No dia do julgamento dos 12 torcedores presos em Oruro, membros de torcidas organizadas se mobilizaram para protestar a favor da inocência dos paulistas.
Nesta terça-feira, a justiça boliviana vai julgar a apelação dos 12 corinthianos presos em Oruro, local da tragédia ocorrida na partida contras o San Jose, quando Kevin Beltrán, de 14 anos, morreu após ser atingido por um sinalizador naval no olhou direito.
Em frente ao consulado geral da Bolívia, localizado na Avenida Paulista, um grupo de algumas dezenas de pessoas protestaram com instrumentos, bandeiras, faixas e cartazes a favor da liberação dos torcedores detidos.
Segundo site Espn.com.br, os presentes eram em sua maioria membros das duas torcidas organizadas às quais pertenciam os 12 presos, a Gaviões da Fiel a Pavilhão 9, e entoaram cânticos como “Não é mole, não! Alô, Bolívia, libera os irmãos!” , além do hino do clube e do nome de cada um dos detidos.
Os cartazes e faixas vistos na manifestação citavam valores como "justiça" e "liberdade", e foram estendidos pelo canteiro central da Avenida Paulista. A Polícia Militar acompanhou a movimentação, que transcorreu de maneira pacífica.
Punido pela morte de Kevin, o Corinthians foi obrigado a jogar com portões fechados diante do Millonarios. No entanto, a Connebol cedeu à pressão do clube brasileiro e liberou a presença da torcida nos jogos como mandante. O duelo com o Tijuana, marcado para as 22h desta quarta-feira, no Pacaembu, marca o retorno da Fiel às arquibancadas na Libertadores.
