domingo, 9 de dezembro de 2012

Tite analisa: 'Se fosse o Barcelona, seria difícil enfrentar. Há equilíbrio...'

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 09/12/2012 - 13:16 Enviados especiais a Nagoya (JAP)

Tite em coletiva no Japão (Foto:Toshifumi Kitamura/AFP)
Tite confia na qualidade do Corinthians no Mundial (Foto:Toshifumi Kitamura/AFP)

O Corinthians não é favorito ao título do Mundial de Clubes, mas tem obrigação de passar pelo Al Ahly e terá as mesmas chances de ser campeão contra Chelsea (ING) ou Monterrey (MEX). É isso que o técnico Tite pensa em relação à competição internacional que, para a sua equipe, começará nesta quarta-feira, dia 12, contra os egípcios.

Em entrevista coletiva na noite deste domingo (manhã no Brasil), o treinador falou sobre a estreia, das qualidades do rival que acabara de acompanhar in loco no estádio de Toyota e ainda projetou o que poderá vir pela frente. E usou da sinceridade para comentar:

- Vejo que tem que encarar a realidade. Tenho não ser falso humilde e nem ter soberta. Encarar o que é verdadeiro. Se fosse o Barcelona, no estágio que estava contra o Santos, seria muito difícil enfrentar. Não estou diminuindo o fato do Santos ter perdido, mas tinha de fazer um jogo extraordinário, fora do normal. Agora chegam com equilíbrio maior de forças. Hoje vi Hiroshima jogar de maneira muito igual, tendo volume que poderia ter vencido. Esse equilíbrio de forças é o real do momento - afirmou.

- A responsabilidade, esse favoritismo maior (de ser campeão), é verdade que é de Corinthians e Chelsea. Daí a traduzir em título é outra coisa, é trabalhar em cima disso, não dá para fazer o segundo passo sem fazer o primeiro, é preciso traduzir isso em campo - completou.

E MAIS:
Ralf 'estreia' na neve, destaca velocidade e força do rival Al Ahly
Em treino tático, Tite escala time titular para a estreia no Mundial
Técnico do Al Ahly elogia Corinthians, mas diz não ter feito 'lição de casa'
Corintiano que deu 'Bambi' a Ceni está no Japão e pode aprontar no Mundial

Tite foi um dos que foram ao estádio de Toyota para acompanhar in loco a partida Al Ahly 2 x 1 Sanfrecce Hirochima, que foi disputada sob uma temperatura de 0 grau, com sensação térmica de -2. O treinador lembrou de sua terra natal ao ver a neve cair durante todo o jogo.

- Lembre de Caxias, da minha infância. Olhando floco de neve, jogando na região da Serra. Tive oportunidade. Mas fazia tempo. Com o frio, perde a sensibilidade dos pés, o controle da bola fica mais difícil. Qualidade técnica, do passe arrastado. Jogar em dois três tempos. Dominar, passar porque o erro pode ser maior. O frio tira isso. Mas é para os dois também - afirmou.

Questionado sobre as qualidades e defeitos do Al Ahly, adversário da próxima quarta-feira, o comandante do Timão preferiu apenas rasgar elogios ao seu próximo rival.

- Imposição física, jogadores fortes, qualidade técnica individual, de passe e antecipação. Linha de quatro bem posicionada. Quatro defensores se posicionam bem, coberturas bem feitas. Time experiente, a bola não queima no pé. Segura, faz dois tempos, o terceiro se necessário. Velocidade pelo lado esquerdo, tem passagem do lateral pelo lado direito. Aboutrika é inteligente, armador...aquele da pelada bota a bola nele que vai saber organizar - lembrou.



Ralf 'estreia' na neve, destaca velocidade e força do rival Al Ahly

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 09/12/2012 - 12:56 Enviados especiais a Nagoya (JAP)

Delegação do Corinthians no estádio de Toyota para acompanhar futuro rival (crédito: Ari Ferreira)
Delegação do Corinthians acompanhou o jogo do Al Ahly (Crédito: Ari Ferreira)

Alguns jogadores e parte da comissão técnica foram ao estádio de Toyota e acompanharam a classificação do Al Ahly diante do Sanfrecce Hirochima, do Japão. Na chegada ao hotel em Nagoya, o volante Ralf foi um dos que comentaram qualidades e defeitos do próximo rival.

- A equipe japonesa teve mais chance, mas nem todas se conclui bem, é assim que é o futebol. É um time rápido e que tem jogadores altos e fortes. Mas avaliar um time em 90 minutos é pouco - afirmou o camisa 5, que brincou quanto à situação inusitada de acompanhar a partida sob intensa neve.

- Até então eu só tinha visto neve em filmes. Nunca tinha acontecido. Mas independentemente se tiver neve ou não, o que importa é o Corinthians jogando bem na quarta-feira e passando à final. Faltam poucos dias e temos que nos adaptar o mais rápido possível - afirmou Ralf.

E MAIS:
Tite analisa: 'Se fosse o Barcelona, seria difícil enfrentar. Há equilíbrio...'
Em treino tático, Tite escala time titular para a estreia no Mundial
Técnico do Al Ahly elogia Corinthians, mas diz não ter feito 'lição de casa'
Corintiano que deu 'Bambi' a Ceni está no Japão e pode aprontar no Mundial

Willian Arão, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Polga, Alessandro, Danilo, Chicão, Wallace, Guilherme Andrade, Giovanni, Ralf, Fábio Santos e Edenílson, além do técnico Tite, foram aqueles que aceitaram encarar a temperatura baixíssima para analisar virtudes e defeitos de japoneses e egípcios.

Willian Arão postou foto no Twitter ao lado dos companheiros (Foto: Reprodução)



Mário Gobbi condena veto de corintianos ao verde: 'É muito ridículo'

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 09/12/2012 - 10:20 Enviados especiais a Nagoya (JAP)

Logo verde do Mundial
Timão terá logo verde na camisa durante o Mundial (Divulgação)

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi Filho, falou na tarde deste domingo em Nagoya (madrugada no Brasil) sobre o uso do logotipo verde na camisa durante a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. Ele, porém, aproveitou para criticar o veto que os corintianos têm à cor verde, por ser a mesma do arquirrival Palmeiras.

- Usaremos porque é uma regra da Fifa. Eu respeito a história, cultura, mas essa questão de não uso tal cor, não como tal comida... Meu tataravô passou para o meu bisavô, que passou para o meu avô, que passou para o meu pai, que passou para mim. E nós não sabemos porque fazemos isso. Você acha que eu vou a uma loja e vou deixar de comprar algo verde? Então os outros times não podem usar calça preta, camisa preta, terno preto, gravata preta? Isso é muito ridículo! Está na hora de parar com essa bestialidade. Isso é ridículo, é muito pequeno - afirmou o mandatário alvinegro, durante o treino da equipe no Wave Stadium, em Kariya.

MAIS:
Corinthians tentou barrar o verde no Mundial, mas Fifa proibiu
Gobbi sobre acordo com a Nike: 'É um dos maiores do mundo'
Vídeo oficial revela camisa que o Corinthians vai usar no Mundial

A maior torcida organizada do Corinthians, por exemplo, não permite que ninguém entre em sua quadra trajando qualquer peça verde.

No estádio, corintianos também não deixam que alguém use a cor verde nos jogos do Timão. No Brasileirão deste ano, um senhor com a camisa do Celtic, da Escócia, foi obrigado a deixar o Pacaembu por causa deste problema.

- Eu tenho a minha opiniãoo. Nunca vou colocar verde na camisa do Corinthians, nunca vou usar verde, mas isso é o presidente do Corinthians. O Mário Gobbi tem o direito de dizer o que pensa. E eu acho tudo isso muito medíocre - concluiu.



Vídeo oficial revela camisa que o Corinthians vai usar no Mundial

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 08/12/2012 - 18:19 Enviados especiais a Nagoya (JAP)

Conheça a camisa do Corinthians no Mundial de Clubes

O Corinthians até tentou evitar, mas vai usar mesmo a camisa com um logotipo verde da campanha "Football for Hope" na manga durante o Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. As imagens acima mostram os jogadores do Timão, já com o novo uniforme, gravando a abertura da competição para um canal de televisão japonês. O vídeo da gravação foi publicado neste sábado na página oficial do clube paulista no YouTube.



Imperador no Japão, Sheik está em casa: 'Gostavam de mim. Tenho sorte'

Felipe Bolguese - 09/12/2012 - 12:00 Enviado especial a Nagoya (JAP)

Emerson Sheik Japão (Foto: Arquivo pessoal)
Emerson Sheik começou no Japão pelo Consadole Sapporo (Foto: Arquivo pessoal)

Emerson virou Sheik no Qatar, onde atuou no Al Sadd (2005/07 e 08/09) e no Al-Ain (2009/10). Mas, antes, seu apelido era outro: Imperador. Com passagens pelo Consadole Sapporo (2000), Kawasaki Frontale (2001) e Urawa Reds (2001/05) no início da carreira, virou estrela no país ao brilhar nos Reds, quando foi eleito o melhor jogador da J-League, o Campeonato Japonês. A maioria dos torcedores o reverenciava se curvando, gesto que o povo fazia ao Imperador.

- Quando ainda era nosso adversário, no Sapporo, ele era odiado. Quando se converteu para os Reds, virou o dono do time. “Eme” logo virou ídolo, especialmente para as crianças. Não imaginava que poderíamos vê-lo de perto de novo. Vai ser ótimo e torcerei pelo Timão. Queria ter ganho o campeonato japonês para fazer um duelo contra vocês brasileiros. Assim como o Corinthians no Brasil, somos os maiores do Japão. Seria histórico! - conta Maki Takahashi, torcedor do Urawa Reds que mora na cidade de Saitama (JAP).

INFOGRÁFICO:
As curiosas histórias de Emerson Sheik no Japão

No país, conquistou três títulos: a Segunda Divisão do Japonês, pelo Consadole (2000), além da Copa do Japão (2004) e Copa do Imperador (2005) pelo Reds. Uma época inesquecível para o jogador, que já se encontrou com seu antigo tradutor em Nagoya.

- Foram quase seis anos morando no Japão. Deixei muitos amigos. Eles têm uma cultura que o pessoal vai adorar,
é fantástica, além do povo maravilhoso, educado. Vai ser um momento muito especial voltar para o lugar onde eu praticamente iniciei a minha carreira. Vai ser um grande prazer O pessoal gostava de mim, tenho essa sorte (risos) - comentou.

De acordo com seu irmão, Claudio Passos de Albuquerque, os jogos do Mundial de Clubes terão um significado especial para ele por serem sediados no país.

- Eu tenho certeza absoluta de que vão ser os dois jogos da vida dele. Ele vai fazer de tudo para conquistar esse título. Eu tenho certeza - garante.

Sheik já foi capa em revista no Japão (Foto: Arquivo pessoal)

HERÓI NA LIBERTADORES, SHEIK ADMITIU: 'SOU FODA'

Emerson decidiu a Libertadores para o Corinthians ao fazer os dois gols da vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors (ARG), no Pacaembu. No dia seguinte, o atacante chegou a dizer que não queria o rótulo de herói. Mas a verdade é que ele resumiu como se sentia em breve conversa com Claudio horas depois.

– A gente foi ver o jogo no estádio e, depois do título, fomos para casa dele. Eu estava no quarto, quase dormindo, de repente ele bate na porta. Era quase 2h da madrugada. Eu abri a porta, quando olhei para ele, falei: “Caraca! Você tem noção do que você fez?”. Ele virou e falou: “Pode falar, eu sou foda, né?! (risos)”. Aí, eu fiz igual japonês faz. Eu bati reverência e comecei a me divertir. Eu não tinha a noção exata, nem ele. Ele foi ter a noção só um tempo depois, quando viu toda a repercussão – revelou o irmão.

Claudio esteve no Pacaembu ao lado da família e de alguns amigos de Sheik. Na ocasião, vestia uma camisa com os dizeres “Nova Iguaçu conquistando as Américas”. Para o Mundial, deve surgir outra.
–  Vou fazer uma camisa para o Mundial. Na Libertadores, eu coloquei “Nova Iguaçu conquistando as Américas”. Agora pode ser “Nova Iguaçu conquistando o Mundo, o Planeta” (risos) – contou.



Tradutor reencontra Sheik no Japão e relembra trabalho por um dia

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 08/12/2012 - 21:40 Enviados especiais a Nagoya (JAP)

Tradutor Emerson Sheik (Foto: Felipe Bolguese)
Atualmente, Marcio é tradutor do Nagoya Grampus-JAP (Foto: Felipe Bolguese)

Durante o Mundial de Clubes da Fifa, Marcio Masato Abematsu pôde voltar à sua rotina de sete anos atrás: facilitar a comunicação de Emerson Sheik no Japão e levá-lo às compras pelo país.

Marcio, 30 anos, hoje é tradutor do Nagoya Grampus, principal time de Nagoya, cidade em que o Corinthians está hospedado. O brasileiro trabalhou com Sheik entre 2003 e 2005 quando o atacante defendia o Urawa Reds (JAP). O que o marcou foi a admiração do povo japonês pelo jogador.

- O estádio inteiro começava a gritar "Eme". Ele era como um Deus do time mesmo - lembrou ao LANCE!Net.

Assim que soube que o atacante do Timão estaria na cidade, o tradutor entrou e contato e fez questão de visitá-lo. De quebra, ele aproveitou para acompanhá-lo na coletiva oficial da Fifa na última sexta-feira, já que alguns repórteres japoneses estavam presentes. Logo depois, levou o jogador em seu carro às compras em um shopping da cidade.

- Eu não sentia que trabalhava, eu ficava como amigo. Por mim, eu fazia as coisas como amigo, não pensando que era um trabalho - disse.

Poder participar, de alguma forma, do Mundial o deixou emocionado. Principalmente porque ele é corintiano. Com orgulho, exibe o símbolo do clube no fundo de tela de seu celular.

- Para mim é uma maravilha, nem acredito! Um parceiro jogando pelo time que eu torço, é uma maravilha, não dá nem para falar direito - vibrou.

E MAIS:
Vídeo oficial revela camisa que o Corinthians vai usar no Mundial
Al Ahly procura uniforme em loja e vê até camisa do Palmeiras
Guerrero interrompe choro de torcedora do Timão em hotel
Cássio agradece apoio maciço da torcida em treino no Japão

A presença no jogo da semifinal, no dia 12, me Toyota, já está garantida. Na final - ou decisão do terceiro lugar -, no dia 16, compromissos com o Nagoya Grampus o impedirão de estar presente em Yokohama.

Sua vida no Japão já dura mais de 21 anos. Começou aos oito, quando ele veio passar férias com os pais, que começaram a trabalhar na cidade. Então, o que era para ser um mês acabou virando décadas.

Marcio entrou para o mundo do futebol no fim de 2002, trabalhando como tradutor do ex-atacante Edmundo, que chegou a jogar pelo Tokyo Verdy, em 2001 e 2002, e pelo Urawa Reds, em 2003. Logo que o Animal voltou para o Brasil, Sheik o contratou.

Sheik fez sucesso com a camisa do Urawa Reds (Foto: Arquivo pessoal)

O tradutor teve contato com o craque alvinegro pela segunda vez no ano. Em janeiro, de férias no Brasil, recebeu um convite para conhecer o CT Joaquim Grava. Naquela época, nem imaginava que o veria novamente. Depois que o Timão venceu a Libertadores e classificou para o Mundial, a expectativa aumentou. Até mesmo de torcedores do Urawa Reds, clube onde Sheik foi ídolo.

- O líder da torcida do Urawa me ligou logo que o Corinthians foi campeão. Ele falou que o Emerson ia voltar, que ele iria para ver o Mundial. Vários estarão lá torcendo por ele. O pessoal queria muito vê-lo, talvez tentem em Yokohama, que é mais perto de Tóquio.

- Vai ser igual a Libertadores. Quem vai decidir vai ser o Emerson. Ele vai fazer o gol do título. Ele tem estrela, sempre faz gols do título - completou.



Em busca de reforços, Atlético MG trabalha para manter base

Vice-campeão brasileiro, o Atlético-MG deve manter a base da equipe para a próxima temporada, segurando os principais jogadores. O craque Ronaldinho Gaúcho puxou a fila e foi primeiro atleta a confirmar permanência no Galo para a disputa da Libertadores. O técnico Cuca também renovou o contrato até o fim de 2013.

Além de Ronaldinho e Cuca, a diretoria do Atlético-MG trabalha para garantir Richarlyson na equipe. O jogador tem contrato terminando neste mês e revela que, após o último jogo do Brasileiro, o presidente Alexandre Kalil teria dito que iria trabalhar na renovação.

"Fizemos um bom jogo aquele dia, ganhamos do nosso rival e conseguimos o objetivo. Para coroar, encontrei com o presidente no final da partida e ele me disse para chamar meu empresário que ele quer conversar. Estou muito feliz. Quem sabe as coisas ficam boas para ambas as partes", disse o jogador.

Apesar de ser volante de origem, na última temporada Richarlyson foi mais utilizado na lateral esquerda, como substituto imediato de Júnior César. Triguinho, que é lateral de ofício, não correspondeu e foi liberado pelo Galo após o fim do Brasileiro. Se Richarlyson não renovar, o Atlético-MG terá que contratar um lateral.

O armador argentino Escudero também fica sem contrato e deve ser devolvido ao Boca Juniors, que é dono dos direitos do jogador. O Atlético-MG tentou um novo empréstimo do atleta, mas o Boca queria uma negociação em definitivo. A diretoria alvinegra avaliou que o investimento de cerca de R$ 4 milhões é muito alto para manter Escudero.

O zagueiro Luiz Eduardo e o atacante Juninho, que não mostraram serviço durante a temporada, foram liberados para procurar outros clubes. Até o momento, o Atlético-MG já acertou a contratação do zagueiro e volante Gilberto Silva e do atacante Luan, que estava na Ponte Preta.



Corintianos se dividem entre jogo do Al Ahly e cochilo no hotel

Parte do elenco do Corinthians compareceu ao estádio de Toyota, neste domingo, para acompanhar a vitória do Al Ahly por 2 a 1 sobre o Sanfrecce Hiroshima, pelo Mundial de Clubes. O resultado definiu o time egípcio como o adversário do Timão na estreia do torneio no Japão, mas nem todos acompanharam a partida.

"Tentei até ver, mas o sono não deixou e dormi no segundo tempo. Não vi o final do placar, acabei cochilando. O que vier está de bom tamanho", afirmou o atacante Jorge Henrique, em entrevista à TV Globo. O jogador foi um dos que preferiram ficar no hotel.

Enquanto isso, o técnico Tite e o gerente de futebol Edu Gaspar foram acompanhados ao estádio por jogadores como Alessandro, Willian Arão, Danilo, Júlio César, Danilo Fernandes, Fábio Santos, Chicão, Ralf, Edenílson e Anderson Polga, que sofreram com o intenso frio, inclusive com neve.

No local do jogo, os corintianos viram o Al Ahly levar sustos, mas vencer com gols de Hamdi e Aboutrika. Para o goleiro Cássio, que permaneceu no hotel, o resultado não muda a preparação do Alvinegro para a partida de quarta-feira.

"Eu estava tranquilo, porque há pouca diferença de um time para outro. O Hiroshima é mais rápido, como é normal no futebol japonês, enquanto o Al Ahly é um time mais experiente", avaliou, também em entrevista à emissora.



Projetando Timão na decisão, Rafa Benítez vê Mundial com bons olhos

Preocupadas com a má fase do time do Chelsea, que foi eliminado precocemente da Liga dos Campeões da Europa na última semana e está a sete pontos de distância do Manchester United, líder do Campeonato Inglês, a imprensa inglesa e a torcida não devem levar este Mundial de Clubes a sério. No entanto, para a comissão técnica, a competição é bom teste.

"Talvez na Europa as pessoas não consideram o Mundial importante. Mas fale com brasileiros ou mexicanos e você verá como eles o encaram. Para eles, é uma oportunidade de mostrar o nível aonde estão contra um grande time da europeu", analisou o técnico Rafael Benítez. "Você nunca pode falar que disputar um troféu é ruim. Queremos ganhar", assegurou.

O treinador dos Blues afirmou que a equipe largou atrás das demais, que estão se adaptando ao Japão, local do torneio, há mais tempo. "As outras equipes já estão se adaptando ao Japão há algum tempo e isto torna as coisas mais difíceis para nós", lamentou o comandante, que, no entanto, exaltou o tempo que terá no país. "Será muito positivo ficar um tempo aqui".Benítez também falou sobre os adversários que os seus comandados podem enfrentar no Mundial. Segundo o espanhol, que já projeta o Corinthians na decisão, a semifinal contra o Monterrey, do México, também será difícil. "Nós não podemos olhar para o Corinthians ainda. Temos que passar pela nossa semifinal, que há dois anos atrás surpreendeu", finalizou o técnico do Chelsea.

E a surpresa citada por Rafael Benítez, que participa do seu terceiro Mundial, após o vice-campeonato com o Liverpool, em 2005, e o título com a Internazionale, cinco anos depois, foi a surpreendente eliminação do Internacional para o Mazembe, do Congo, nas semis de 2010. Na ocasião, o time colorado foi derrotado por 2 a 0.



Jogadores do Corinthians exaltam 'entrega' do time e Tite no comando

Preparando-se para o Mundial de Clubes Fifa, os jogadores do Corinthians falaram sobre as qualidades do time. De acordo com os atletas, a vontade de cada um em vencer e o técnico Tite são fatores que explicam os bons resultados na equipe na temporada, como o título da Copa Libertadores da América, conquistado em julho.

"Eu acredito que a doação de todos os jogadores é o nosso diferencial. O foco é imenso, e isto é mérito do nosso treinador", afirmou o atacante Émerson ao site oficial da Fifa. "O que eu acho mais bacana no nosso grupo é que a gente não se acomoda com nada. E é lógico que o Tite tem 90% de mérito nisto. Ele sabe mexer bastante com os atletas", acrescentou o lateral Fábio Santos.

Mas, segundo o comandante do Timão, esta qualidade parte dos próprios jogadores. "Esta é uma força própria da equipe; a vaidade é o primeiro passo para o insucesso. Os jogadores têm que compreender que a solidariedade faz a equipe vencer. E sendo assim não significa que a individualidade não vá aparecer", analisou Tite.

Contratado pelo clube de Parque São Jorge no início deste ano, o goleiro Cássio revelou que ficou até surpreso com o espírito de todos quando chegou. "Fiquei até surpreso. Via nos treinamentos um time que briga pela bola e que se defende lá na frente. Mas todos voltam. Para isto acontecer, todos têm que acreditar no treinador", destacou o arqueiro.

‘Unido’, o time do Corinthians estreia no Mundial, já nas semifinais, nesta quarta-feira, às 8h30 (de Brasília), contra o vencedor do jogo entre Sanfrecce Hiroshima, do Japão, e Al-Ahly, do Egito, marcado para este domingo.



Com quase o dobro do valor, Timão renova com Nike por mais dez anos

Mesmo com o time focado na disputa do Mundial de Clubes Fifa, a diretoria do Corinthians, já pensando nas próximas temporadas, deu mais um importante passo para o planejamento de finanças: o clube renovou contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo, por mais dez anos, indo até 2022.

Firmado em dólar, o novo acordo prevê, aproximadamente, R$ 30 milhões por ano, quase o dobro dos antigos R$ 17 milhões pagos pela empresa dos Estados Unidos. Com isto, o Timão, no Brasil, só fica atrás do Flamengo neste patrocínio, já que o Rubro-Negro recebe R$ 38 milhões anuais da Adidas.

No entanto, se os valores de todas as firmas da camisa corintiana forem somados, o número fica em R$ 52,5 milhões a cada temporada, com R$ 30 milhões da Caixa Econômica Federal, R$ 10 milhões da Fisk e mais R$ 2,5 milhões da Tim.



Sem surpresas, Tite escala titulares da estreia do Timão no Mundial

Na manhã deste domingo, o time do Corinthians, preparando-se para o Mundial de Clubes Fifa, fez o seu terceiro treino no Wave Stadium, em Kariya (Japão). O técnico Tite comandou um coletivo com campo reduzido, assim como fez nos dias anteriores, e sinalizou a equipe da estreia, com o atacante Paolo Guerrero confirmado e sem surpresas nos demais setores.

Com um frio de -2º C, os jogadores do Timão trabalharam só com a metade do campo para compactar as partes da escalação, que foi a seguinte: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Douglas e Danilo; Émerson e Paolo Guerrero.

Em um momento das atividades, Guerrero, que se recuperou de uma lesão no ligamento do joelho direito, deu assistência para gol de Douglas. Em outro, Sheik chegou forte no reserva Jorge Henrique, que ficou caído no gramado sentindo dores no tornozelo esquerdo e precisou de atendimento médico.

Após o treino, que, diferentemente deste sábado, não foi aberto à torcida, a delegação do Parque São Jorge retornou ao hotel onde está hospedada, em Nagoya, e seguiu para o estádio Toyota, de onde sai o seu adversário nas semifinais da competição: Sanfrecce Hiroshima, do Japão, ou Al-Ahly, do Egito.

Mesmo sem poder passar pelos portões do centro de treinamento, cerca de 200 torcedores corintianos acompanharam, a 50 metros de distância do gramado, a chegada do grupo e os toques na bola, estendendo faixas de apoio ao time ao redor do estádio.



Sob os olhares do Corinthians, Al-Ahly vence e se garante na semi

O Corinthians já sabe qual será seu adversário na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, que está sendo realizado no Japão. Presente no estádio de Toyota, o elenco brasileiro acompanhou de perto a vitória do Al Ahly, do Egito, por 2 a 1 sobre os anfitriões do Sanfrecce Hiroshima, na fria manhã deste domingo. O confronto aconteceu debaixo de neve, e a temperatura no momento era de apenas dois graus, com sensação térmica de menos dois.

Os jogadores do Corinthians, que treinaram mais cedo, chegaram com o jogo em andamento. Equipados com gorros, luvas e, é claro, grandes casacos, eles tiveram uma noção de como joga o Al Ahly, que é o maior campeão egípcio, com 35 títulos nacionais.

Mohamed Aboutrika gol Al Ahly (Foto: Getty Images)Mohamed Aboutrika comemora o gol da vitória do Al Ahly no Mundial de Clubes da Fifa (Foto: Getty Images)

A estreia do Timão será no mesmo local, na próxima quarta-feira, às 19h30m (8h30m horário de Brasília). O Chelsea joga no dia seguinte com o Monterrey, do México, que derrotou o Ulsan, da Coreia do Sul, por 3 a 1 nas quartas de final. Ambas partidas terão transmissão ao vivo do SporTV e acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.

Egípcios começam bem, mas acabam dominados

O jogo começou movimentado. Logo aos dois minutos, o Al Ahly quase abriu o placar. Gedo recebeu belo lançamento, dominou dentro da área, mas acabou finalizando para fora. Na jogada, o goleiro Shusaku se machucou e teve que ser substituído por Masuda.

Hisato Sato gol Sanfrecce (Foto: Reuters)Hisato Sato comemora se gol (Foto: Reuters)

De tanto pressionar, os egípcios chegaram ao primeiro gol aos 14. Após uma bela triangulação, Handi recebeu cruzamento pela direita e, sozinho, apenas teve o trabalho de colocar para o fundo das redes. Tocando bem a bola, o Al Ahly parecia que seguia para uma vitória tranquila, mas os japoneses equilibraram o jogo. Apoiado pela torcida, que compareceu em bom número ao estádio, o Sanfrecce Hiroshima assustou aos 24. Depois de uma cobrança de falta, a zaga afastou mal e a bola sobrou para Mizumoto, que chutou forte, mas parou no goleiro Ekramy.

O primeiro tempo mudou de figura definitivamente. O Al Ahly se perdeu e recuou bastante. Assim, acabou levando o empate. Após um escanteio pela esquerda, a zaga afastou para o alto, Mikic subiu e tocou de cabeça para Sato, que, de primeira, chutou forte para igualar tudo. O atual campeão japonês se animou e quase virou aos 37. Takahagi recebeu cruzamento rasteiro de Mikic, mas perdeu na cara do gol.

Sato perde três grandes chances

Assim como no primeiro tempo, o Sanfrecce Hiroshima voltou para a etapa final dominando as iniciativas. Melhor tecnicamente, a equipe japonesa trocava passes e buscava entrar na defesa adversária. Enquanto isso, o Al Ahly buscava os contra-ataques. E o objetivo deu certo aos nove minutos. O experiente Aboutrika, de 34 anos, recebeu na grande área, dominou e tocou na saída do goleiro para marcar o segundo gol. Masouda chegou a tocar na bola, mas não conseguiu a defesa. Silêncio no Estádio Toyota.

Os japoneses só conseguiram uma reação aos 23. Takahagi dominou lançamento longo na esquerda e cruzou na área, mas Sato chegou atrasado e perdeu uma boa chance de empatar. O próprio Sato voltou a deixar de fazer mais um na partida. Aos 35, ele recebeu sozinho entre os zagueiros e finalizou na saída do goleiro, mas a bola saiu.

O Sanfrecce Hiroshima foi para cima. Quatro minutos depois, Sato recebeu no bico da pequena área e chutou forte, mas o goleiro do Al Ahly faz milagre e segurou o resultado. Festa dos jogadores egípcios pela vaga nas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa.



FOTOS: as imagens do treino do Corinthians deste domingo, em Kariya

09/12/2012 09h12 - Atualizado em 09/12/2012 09h12

Faixas de torcidas do Corinthians próximas ao Wave Stadium neste domingo

Marcos Ribolli / Globoesporte.com

  • imprimir
  • entre em contato

Seu voto foi efetuado com sucesso



'Pacaembu é o lugar mais legal para se ver um jogo', diz Chales Gavin

Com seu estádio próprio em construção, o Corinthians deve deixar de mandar suas partidas no Pacaembu nos próximos anos e pelo menos um torcedor vai lamentar a troca: o músico Charles Gavin. O baterista ex-Titãs e apresentador do programa "Som do Vinil", do Canal Brasil, afirma que o ambiente da "atual casa" do Timão é único.

- Quando eu morava em São Paulo e quando eu vou à cidade ainda hoje, sempre assisto a um jogo do Corinthians no Pacaembu. É uma das coisas mais fantásticas. O Pacaembu é o estádio mais legal para se ver o jogo. Você fica perto do campo, escuta o que os jogadores falam, quando eles gritam, escuta o apito do juiz. É uma sensação diferente. Minhas grandes memórias no futebol estão ligadas ao Corinthians no Pacaembu - afirmou o .

O baterista também destacou que, em tantas partidas no Pacaembu, não presenciou nenhuma cena de violência protagonizada pela Fiel.

- Futebol não é esporte, é religião. Isso se aplica a torcer pelo Corinthians. A torcida do Corinthians, historicamente, nunca fui violenta. Já fui a milhares de jogos, até perdi a conta, e nunca vi uma manifestação violenta da torcida do Corinthians.

Em construção para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, a arena do Corinthians, em Itaquera, tem capacidade prevista para 65.803 torcedores. As obras estão programadas para acabar em dezembro de 2013.

André Rizek, Charles Gavin e Xico Sá no 'Redação SporTV' (Foto: Gabriel Benamor/SporTV.com)Charles Gavin participou do 'Redação' ao lado de Xico Sá (Foto: Gabriel Benamor/SporTV.com)



Corintianos do Brasil chegam e invasão começa a ganhar corpo

Começou para valer a invasão corintiana no Japão. Depois de os torcedores da comunidade brasileira no país fazerem valer a força da Fiel e lotarem o primeiro treinamento aberto, em Karyia, aos poucos os cerca de 20 mil fanáticos vindos do Brasil começam a pisar em solo nipônico. Neste domingo, um grupo de 400 desembarcou em Tóquio e começou a decorar o bairro de Shinjuku com camisas e bandeiras do Timão.

Nesta região está localizado o hotel oficial da agência de turismo comandada pelo departamento de marketing do Corinthians. A previsão é de que até quarta-feira, dia da estreia, em Toyota, contra Al-Ahly ou Hiroshima, ainda tenha corintiano pousando no Aeroporto Internacional de Narita. A maior parte do grupo, por sua vez, chega ao Japão segunda-feira: por volta de 1.500. Mais de 800 quartos estão reservados no local para mais de 2 mil corintianos que optaram por pacotes vendidos com a chancela do clube.

Banner destaca invasão de corintianos no Japão (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)Banner destaca invasão de corintianos no Japão (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)

Apesar da ansiedade, a primeira parte do grupo chegou a Tóquio com uma mistura de cansaço e confiança. Sem muito alvoroço, os torcedores recolheram seus kits nos estande da agência e seguiram para seus quartos. Com uma semana repleta de emoções pela frente, a turma esbanjou otimismo.

– A ficha ainda não caiu, só vai cair no estádio. Só lá que vai dar para entender que estamos no Mundial e rumo ao bi. O Japão nunca mais será o mesmo. Temos que respeitar a cultura deles, mas “Vai, Corinthians!”. Nem pensamos em derrota. Se vieram 20 mil para cá, é porque é vitória com certeza – disse o estudante paulista César Escarlate.

Os pacotes vendidos pela agência giraram em torno de R$ 15 mil, incluindo o ingresso, que foi vendido separadamente. Ao lado do irmão César, Cássio Escarlate não escondeu o nervosismo para o jogo de quarta-feira. Entretanto, repetiu o discurso confiante.

Irmãos alvinegros confiam em título mundial no Japão (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)Irmãos alvinegros confiam em título mundial no Japão (Foto: Cahê Mota/Globoesporte.com)

– Acho que isso (chegar muito antes) piora (o nervosismo). Desde o avião a ansiedade já é grande. Tem que ficar parado esperando, em aeroporto esperando, conexão... A expectativa é grande, mas vai valer a pena. Vai ser tranquilo. Vamos ser bicampeões muito fácil.

Ao todo, cerca de 20 mil corintianos são esperados no Japão, de acordo com previsão do consulado japonês.

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians



À espera de reforços para zaga, Corinthians não renovará com Polga

Paulinho Anderson Polga treino Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Polga disputa jogada com Paulinho em treino no
Japão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O Corinthians mantém tudo em sigilo para não atrapalhar o rendimento da equipe no Mundial de Clubes, mas se movimenta no mercado em busca de reforços para a temporada 2013. Um dos setores que sofrerá mudanças é a defesa. O clube não renovará o contrato do zagueiro Anderson Polga, mas espera fechar no retorno ao Brasil com Gil, do Valenciennes da França, e Cleberson, do Atlético-PR.

Polga não agradou nos três meses que permaneceu no clube. O pentacampeão foi contratado para reforçar o elenco após a venda de Leandro Castán para o Roma, mas teve atuações apenas medianas nas poucas oportunidades de atuar. Testado também como volante para ser reserva imediato de Ralf, foi mal contra o Santos, no Pacaembu, pelo Brasileirão, e perdeu ainda mais espaço – o contrato vence em 31 de dezembro.

Sem alarde, a diretoria vem negociando nos últimos meses a chegada de jogadores para compor o setor e brigar diretamente com Chicão e Paulo André pelas vagas. Gil é o preferido do técnico Tite. A chegada do ex-cruzeirense esbarra no bom momento vivido por ele na França. O defensor já demonstrou publicamente interesse em voltar ao Brasil, mas a diretoria do clube europeu não aceita negociá-lo por menos de R$ 9 milhões.

Já Cleberson é uma aposta para o futuro. O zagueiro foi um dos destaques na campanha que reconduziu o Atlético-PR à elite do Campeonato Brasileiro. O Timão não deve gastar nada para contar com ele. Um grupo de investidores tem negociações avançadas para adquirir os direitos dele e emprestá-lo ao clube paulista, prática bastante comum no clube nos últimos anos, como aconteceu com Elias, Paulinho, Willian, Castán e outros.

Não é o momento para falar disso"

Mário Gobbi, ao desconversar sobre reforços

Gil, de 24 anos, e Cleberson, de 20, se encaixam na política de diminuição da média de idade do elenco que a diretoria pretende adotar. Além disso, aumentará a disputa interna. Chicão é titular desde 2008, enquanto Paulo André precisa de cuidados médicos constantemente em virtude de problemas no joelho direito. O reserva Wallace caiu de rendimento nos últimos meses, enquanto Felipe deve ganhar mais oportunidades no início da próxima temporada.

O Corinthians negocia também para reforçar o setor ofensivo. Os grandes objetos de desejo da direção são o meia Renato Augusto, do Bayer Leverkusen, e o atacante Alexandre Pato, do Milan. O primeiro tem mais chances de ser contratado, já que vem tendo poucas oportunidades no clube alemão.

Pato é tratado como um sonho distante, mas não impossível. O clube autorizou o empresário Gilmar Veloz a oferecer um contrato de empréstimo ao Milan, pegando como gancho a tentativa de recuperar o atacante fisicamente e devolvê-lo em alto nível em 2014. O próprio atleta mostrou interesse em voltar ao Brasil para resgatar a carreira por não estar satisfeito na Itália.

Por enquanto, tudo é negado pela diretoria. Neste domingo, durante o treino da equipe em Kariya, no Japão, o presidente Mário Gobbi Filho desconversou.

– Não é o momento para falar disso – disse.

Clique e veja mais vídeos do Corinthians



Sem fazer muito esforço, Monterrey vence o Ulsan e se garante na semi

O jogo não foi dos mais empolgantes, mas o Monterrey, do México, fez o básico e necessário para vencer o Ulsan, da Coreia do Sul, por 3 a 1 no início da manhã deste domingo, na cidade de Toyota. O resultado garantiu a equipe na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa.

Apesar de o duelo deste domingo ter colocado frente a frente o campeão da Liga dos Campeões da Ásia e o vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf, quem deve ter ficado mais empolgado com a partida foi o Chelsea. Os ingleses, que vêm de fase conturbada após a troca de treinador - Rafa Benítez assumiu o comando no lugar de Roberto Di Matteo - e a eliminação na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa, enfrentam agora os mexicanos na semifinal do torneio e não tiveram muitos motivos para preocupação.

Com a vantagem conquistada no primeiro tempo, o Monterrey voltou em ritmo de treino para a segunda etapa. Delgado, no fim, conseguiu marcar duas vezes para aumentar a vantagem no marcador diante de um adversário bastante inferior.

A semifinal entre Chelsea e Monterrey está marcada para a próxima quinta-feira, dia 13, na cidade de Yokohama. O Corinthians entra em campo um dia antes, em Toyota, para encarar o vencedor do duelo entre Al Ahly, do Egito, e Sanfrecce Hiroshima, do Japão, por uma vaga na decisão do Mundial.

Jesus Corona, do Monterrey, Lee Ho, do Ulsan (Foto: Kimimasa Mayama / EFE)Jesus Corona, autor do gol do Monterrey, tenta passar pela marcação de Lee Ho, do Ulsan  (Foto: EFE)

Mexicanos sobram em campo na primeira etapa

Sem dar tempo para o Ulsan se empolgar com o apoio da pequena, mas animada, torcida coreana que compareceu ao estádio, o Monterrey começou no ataque. Aos seis, Delgado recebeu em boa posição dentro da grande área, mas demorou na hora do arremate e facilitou o desarme do defensor. Mas, dois minutos mais tarde, os mexicanos chegaram ao gol.

Em boa triangulação do ataque, Delgado lançou De Nigris na esquerda, que, de primeira bateu cruzado e achou Jesus Corona livre na grande área para empurrar a bola para o fundo da rede.

Atrás no marcador, os coreanos tentaram sair para o ataque. Apesar de ter mais posse de bola, as principais chances continuaram do lado do Monterrey. Aos 11, novamente Delgado pela esquerda cruzou na medida para De Nigris, que cabeceou em cima do goleiro Youngkwang.

Na melhor oportunidade para o Ulsan, aos 23, Shinwook não fez justiça ao uniforme com o número 9 que veste, tradicional entre os principais goleadores. Após cobrança de falta da direita, o jogador apareceu livre na pequena área, mas furou a cabeçada e desperdiçou grande chance de igualar o marcador antes do intervalo.

Mesmo com "sono", Monterrey garante vaga com tranquilidade

Provavelmente até o Monterrey se surpreendeu com a fragilidade técnica do Ulsan. Tanto que voltou para o segundo tempo totalmente desligado. A postura preguiçosa dos mexicanos serviu para recolocar o Ulsan na partida.

Se não tinha qualidade para trabalhar a bola e tentar jogadas pelo meio, os coreanos apostaram nas jogadas pelo alto com Shinwook, grandalhão de 1,96m. Pelas laterais, a equipe abusou dos cruzamentos e deu trabalho ao goleiro Orozco nas saídas do gol.

Arriscando mais chutes de longa distância, principalmente com o argentino Neri Cardozo, o Monterrey teve sua melhor chance da segunda etapa aos nove minutos. Após escanteio cobrado da direita, Darvin Chavez desviou de cabeça para Sergio Perez, que completou sem dar chances ao goleiro coreano. O auxiliar, porém, assinalou impedimento na jogada e estragou a festa mexicana.

Quando o Ulsan tentava se empolgar e pressionar na base dos cruzamentos para a área, o Monterrey conseguiu definir a classificação em duas jogadas individuais de Delgado. Na primeira, De Nigris dividiu com o goleiro e deixou para o atacante completar para o gol vazio, aos 28 minutos. Já perto do fim, novamente Delgado se livrou da marcação dentro da grande área e bateu cruzado, colocado, sem chance para Youngkwang.

Ainda deu tempo para que o Ulsan conseguisse descontar, aos 43, após chute de longa distância e grande colaboração do goleiro Orozco, mas nada que pudesse estragar a classificação mexicana para encarar o poderoso Chelsea na semifinal.



Guerrero se submete à infiltração para poder jogar Mundial de Clubes

Perguntado neste sábado sobre as infiltrações que está recebendo no joelho direito, o atacante do Corinthians, Paolo Guerrero foi sincero:

“Caralho! Dói, dói.”, disse o peruano.

Mesmo sabendo das consequências das infiltrações, Guerrero afirmou que se sacrifica para jogar o Mundial de Clubes pelo Corinthians.


 “Vale tudo. E não é a primeira vez que faço uma infiltração. Dói, mas depois fica tudo bem. Quero ganhar o título com meus companheiros”, ressaltou.

Após os medicamentos, Guerrero melhorou de forma considerável. O prazo inicial de 15 a 20 dias foi superado pelo atacante que já treinou normalmente com os companheiros neste sábado, menos de uma semana da lesão que aconteceu no clássico contra o São Paulo pela última rodada do Brasileirão.

O Corinthians treina no Japão e estreia no Mundial na próxima quarta, 12, contra o vencedor de Sanfrecce Hiroshima e Al Ahly que jogam neste domingo.

A partida entre japoneses e egípcios será transmitida em tempo real pelo Goal.com, às 8h30 (horário de Brasília).



Nike coloca outdoor do Corinthians em Londres e provoca o Chelsea

Fornecedora de material esportivo do Corinthians, a Nike teve uma grande sacada para reforçar a torcida pelo clube no Mundial de Clubes no Japão. A empresa colocou um outdoor em plenas ruas de Londres, cidade do Chelsea, considerado o mais provável adversário dos brasileiros em uma decisão.

Com os dizeres 'The Almighty (O Todo-Poderoso). Aqui é Corinthians', a publicidade foi colocada na esquina da Kensington High Street com a Olimpia Way, a cerca de um quilômetro de Stamford Bridge, a casa dos Blues. Neste sábado, os atuais campeões, e já eliminados da Champions League, encaram o Sunderland fora de casa, no último compromisso antes da estreia em terras nipônicas, na quinta-feira, contra o vencedor de Pachuca x Ulsan Hyiundai.

Se a provocação vai surtir efeito, ainda vai levar pelo menos uma semana para se saber. O Timão encara o adversário de Sanfrecce Hiroshima x Al-Ahly (no domingo, transmissão ao vivo de Goal.com a partir das 8h30m) para tentar alcançar a grande final, marcada para a próxima semana, dia 16 de dezembro.