Nem tudo foi festa para a torcida do Corinthians na noite desta quarta-feira. Após o empate com o Boca Juniors, na Bombonera, um torcedor do Timão foi esfaqueado em frente à sede da torcida Gaviões da Fiel, no Centro da capital paulista.
O agressor não foi identificado e fugiu em um veículo após a confusão. O torcedor ferido foi encaminhado para a Santa Casa de Misericórdia.
Riquelme "apitou" o empate por 1 a 1 entre Boca Juniors e Corinthians, em La Bombonera, pela primeira final da Libertadores, reclamando bastante com o árbitro chileno Enrique Osses durante boa parte do jogo. A postura do ídolo argentino até lhe rendeu um cartão amarelo, em função das seguidas reclamações. Após o apito final, o camisa 10 do Boca disse que a arbitragem não foi bem na decisão. A declaração do "maestro" dos xeneizes e a atitude de Riquelme em campo geraram dura resposta do atacante Emerson Sheik.
Sincero e conhecido pelas palavras fortes, o jogador do Timão ironizou Riquelme pelas palavras e respondeu o meia argentino sem medir as frases.
- Ele (árbitro) errou para os dois lados e não influenciou no resultado. Quem vive de boca e fala muito é cantor. Eu vivo e jogo com meus pés. (Riquelme) é um craque, mas precisa jogar. Deixa o cara apitar. Agora, vai ter o jogo de volta. Não terá cobrança. Vamos jogar e deixá-lo trabalhar - disparou Sheik.
Com a bola rolando, o camisa 11 do Corinthians deu bela assistência para o gol de Romarinho, o de empate do Timão. Esta, aliás, não é a primeira vez que o jogador decide no mata-mata da Libertadores. Contra o Santos, na partida de ida das semifinais da competição continental, Sheik fez o gol da vitória por 1 a 0 na Vila Belmiro.
- Fico extremamente feliz, porque posso ajudar ainda. Isso me deixa feliz e motivado a continuar trabalhando - completa o jogador.
Após o empate em La Bombonera, o Timão precisa de uma viória simples no Pacaembu, na próxima quarta-feira, às 21h50m, para conquistar a inédita Libertadores. Em caso de empate por qualquer placar, a partida vai para a prorrogação. Persistindo a igualdade, o título da competição continental será decidido nos pênaltis.
Emerson, bem marcado, ainda deu passe para o gol de empate do Corinthians (Foto: AP)
O escanteio é sempre uma arma ofensiva poderosa. Mas os adversários do Corinthians não vinham dando sorte nesta jogada na Libertadores. Na hora mais importante, porém, o alvinegro acabou sofrendo o tento contra o Boca Juniors. Menos mal que Romarinho mostrou que tem estrela e fez o gol do empate em 1 a 1 na Bombonera, na primeira partida da decisão da Taça Libertadores da América.
A jogada de bola aérea defensiva é a mais treinada por Tite. O técnico tem verdadeira obsessão em armar seu time para não ser vazado dessa forma. A preocupação vinha dando certo. Este ano, o Corinthians sofreu gol de escanteio só quando atuou com reservas: diante do Fluminense, na estreia no Brasileirão, e contra o Comercial, quando já havia garantido classificação à fase de mata-mata no Paulistão.
Sistema defensivo voltou a mostrar segurança (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O gol na Bombonera saiu aos 28 minutos do segundo tempo. Após cobrança de Mouche e bate e rebate dentro da área, Roncaglia mandou para o fundo das redes - Chicão ainda tentou cortar com a mão. Nos 73 minutos anteriores, a zaga do Timão foi perfeita. Nos acréscimos, porém, a bola aérea tornou a ser um tormento: Viatri cabeceou a bola na trave e, no rebote, Cvitanich mandou para fora.
Boca domina, mas Corinthians segura
A posse de bola na partida entre Boca e Corinthians deixou evidente a superioridade do time da casa: 60% contra 40%. Os xeneizes se arriscaram muito mais nas jogadas ofensivas e deram trabalho para o Timão. Isto evidenciou ainda mais qual é o melhor setor alvinegro atualmente: a defesa. Por mais que a equipe argentina tenha dado trabalho, o esquema armado por Tite conseguiu ser superior.
No primeiro tempo Riquelme não ficou um minuto sequer sem alguém na cola. As vezes, até, três jogadores do Corinthians o pressionaram. Quando ele estava mais recuado, Paulinho dava o primeiro combate. Quando se aproximava da área, era a vez de Ralf se incumbir da missão. Caindo mais pela esquerda, Alessandro também teve de ajudar na função. No segundo ele teve um pouco mais de liberdade.
Alessandro conseguiu três desarmes. Os zagueiros Leandro Castán e Chicão conseguiram cinco e Fábio Santos dois. Ralf também tirou uma bola do adversário.
28/06/2012 00h58 - Atualizado em 28/06/2012 01h04
Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires
Seu voto foi efetuado com sucesso
A avaliação do Ervit é ridicula. O cara que deu as notas não sabe NADA, é um estúpido., sem mais.
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Dizer que o Erviti Jogou mal é brincadeira viu!!!
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Só quem já enfrentou a La Bombonera lotada em uma partida decisiva sabe o que é a pressão do estádio do Boca Juniors. Estreante em finais de Libertadores, o Corinthians se mostrou maduro mesmo com quase 50 mil torcedores contra e arrancou o empate por 1 a 1 diante do time argentino, aos 40 minutos do segundo tempo, com gol de Romarinho (Roncaglia marcou para o Boca).
De forma sincera, como de costume, o atacante Emerson Sheik admitiu a força da pressão dos fanáticos argentinos vinda das arquibancadas. O autor da assistência para o gol corintiano citou a vantagem do Boca a partir dos 28 minutos do segundo tempo como fator ainda mais prejudicial, mas comemorou o empate.
- É difícil jogar aqui. Não tem como não sentir a pressão. Eles construíram uma vantagem, o que deixou o jogo ainda mais difícil. Não era o que queríamos, mas conseguimos um bom resultado - reconheceu Sheik, em entrevista à FOX Sports.
Decisivo nas semifinais contra o Santos, quando fez o gol da vitória por 1 a 0 na Vila Belmiro, no jogo de ida, o camisa 11 do Timão voltou a fazer a diferença para o Corinthians.
Para conquistar a inédita Libertadores, o Timão agora precisa de uma vitória simples no Pacaembu, na próxima quarta-feira, às 21h50m, na finalíssima. Em caso de empate por qualquer placar, a partida vai para a prorrogação. Persistindo a igualdade, o título da competição continental será decidido nos pênaltis.
Emerson em disputa acirrada com marcador do Boca Juniors, na Argentina (Foto: AP)
O atacante Romarinho definitivamente caiu nas graças do torcedor corintiano. Protagonista na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no último domingo, e autor do gol que selou o empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, nesta quarta-feira, o jogador mostrou estar em casa e exaltou o ambiente encontrado no Parque São Jorge.
"O Corinthians é a minha cara. É um time de guerreiro, que não tem estrela. Todo mundo aqui é muito humilde", destacou o jogador, que também procurou compartilhar os méritos com o restante do time. "Não fui o cara, não. Tive a chance de fazer e consegui. Agora, eu imagino que a gente vai conseguir o resultado e manter essa determinação para ser campeão."
Romarinho soube que ia para o jogo somente quando o Corinthians chegou ao estádio La Bombonera. O jogador entrou na vaga de Willian no banco de reservas e passou a se aquecer já no primeiro tempo de jogo. Com a lesão de Jorge Henrique, o atleta viu Liedson ser o escolhido de Tite para entrar em campo e teve sua chance apenas nos derradeiros minutos do confronto.
Ao ser chamado pelo treinador na lateral do campo, Romarinho ouviu os conselhos de seu comandante e substituiu Danilo para tentar buscar o empate antes do término da partida. Quando o marcador apontava 40 minutos, Emerson encontrou o jovem atleta invadindo a área e acertou belo passe para que o atacante tocasse com categoria na saída de Orión.
O tento marcado pelo jogador, de apenas 21 anos, tirou a vantagem que o Boca Juniors levaria para o Pacaembu. A equipe argentina poderia jogar pelo empate se tivesse vencido o confronto desta quarta-feira e viu o inesperado gol corintiano frustrar os seus planos. Agora, uma nova igualdade levará o duelo para a prorrogação, enquanto um triunfo simples garante o título ao time vitorioso.
Para Edu Gaspar, o Corinthians, do técnico Tite, jogará contra o Boca da maneira que vem atuando
Foto: Marcelo Pereira/Terra
O técnico Tite poderia optar por fazer mistério em relação ao modo como o Corinthians se portará em campo contra o Boca Juniors, mas o gerente de futebol, Edu Gaspar, já admitiu que nenhuma surpresa será presenciada pela torcida. O dirigente declarou que o estilo de jogo demonstrado pela equipe durante toda a Libertadores não sofrerá qualquer influência diante da importância da partida desta quarta-feira.
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"Eu converso bastante com o Tite e nós sabemos que o time criou uma característica. Não é porque vamos jogar fora de casa, em La Bombonera, ou em qualquer lugar, que o nosso estilo vai ser mudado. Marcamos para frente, damos o combate no campo deles e nós vamos assim para o jogo", explicou Edu, em entrevista ao canal Fox Sports.
O dirigente também comentou sobre os benefícios gerados com o retorno do atacante Emerson ao time principal. Expulso no primeiro duelo contra o Santos nas semifinais, o atleta desfalcou o Corinthians na partida realizada na última quarta-feira e obrigou Tite a optar pela entrada de Willian, no primeiro tempo, e Liedson, no segundo.
"O Emerson tem uma característica muito importante para esta equipe. Nós dizemos que ele rompe linhas. Ele vai para cima dos zagueiros no mano a mano e dá um bom desafogo para o nosso time. Mas temos que ressaltar também a força que todo o grupo corintiano tem. Essa sempre será a nossa principal característica", emendou.
Edu Gaspar ainda elogiou os responsáveis pela organização da partida desta quarta-feira e minimizou alguns problemas encontrados na chegada do time a La Bombonera. O ônibus corintiano precisou atravessar o temido corredor cercado pelos torcedores do Boca Juniors e foi recebido com pequenas pedras que foram arremessadas por alguns argentinos.
"A organização foi excepcional. Tivemos algumas pedrinhas no ônibus, mas isso é normal. Faz parte ser recebido assim nesse corredor ocupado pela torcida do Boca. Nós pudemos ver também vários torcedores corintianos nas ruas, incentivando o time e mostrando a bandeira. Isso é muito bom para a gente e mostra a grandeza desta equipe também", finalizou o dirigente.
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Saído do banco no segundo tempo, quando a equipe sofria a derrota de 1 a 0, o jovem atleta não sofreu com a pressão da partida e no seu primeiro toque na bola colocou a igualade no placar. Ao final do jogo, Romarinho exaltou a sua oportunidade: "Brilhou minha estrela e pude dar essa felicidade a todos. Foi meu primeiro toque na bola. Vi que ele estava caindo, consegui finalizar e toquei por cima dele", resumiu o jogador.
O meia corinthiano Alex falou sobre o jogo após a primeira partida das finais da Libertadores entre Boca Juniors e Corinthians. O brasileiro mostrou confiança na equipe para o jogo de volta:
"O que mais me deixa feliz é que mesmo jogando mal a gente sai daqui com um empate. O Riquelme jogou demais e demos espaço demais para ele. Ele é um jogador fantástico e você não pode dar espaço para ele, mas no jogo de volta vamos tentar corrigir isso", falou Alex sobre o resultado conquistado.
Além disso, o camisa 12 ainda falou sobre a sensação que toma conta do vestirário corinthiano: "Temos um feeling muito positivo. Caso não aconteça vamos ficar muito tristes. Vamos fazer de tudo para não deixar esse momento passar. Temos tudo para ser campeões", concluiu Alex.
O Timão não se intimida com a Bombonera
Não demorou muito após o apito inicial para que o Boca impusesse a tradicional marcação sob pressão que adota na Bombonera. Nervoso, o Corinthians cometia deslizes defensivos e cedia espaços para o adversário, organizado por Riquelme.
Contudo, os comandados de Tite acalmaram o ímpeto dos argentinos e logo equilibraram as ações. Foi aí que surgiu a primeira chance de perigo dos paulistas: Paulinho dividiu na intermediária, avançou e chutou com força à média distância, forçando Orión a fazer boa intervenção. Mais tranquilo, o Timão devolveu a pressão no campo adversário e conseguia trocar passes no campo de ataque. Em mais um lance de Paulinho, Danilo recebeu bom passe em condições de finalização, mas acabou se atrapalhando.
O melhor momento do Timão, contudo, não durou muito tempo. A partir da metade da primeira etapa, os Xeneizes voltaram a ocupar o campo da equipe brasileira, mantendo a posse de bola e dificultando a saída de jogo. Bem posicionada, a defesa corintiana tirava todas as bolas lançadas na área, à exceção de uma. Em triangulação, Ledesma cruzou e Santiago Silva mandou uma bicicleta, que explodiu na zaga.
Os xeneizes crescem e abrem o placar, mas um novato brilha
O Boca voltou ainda mais disposto no segundo tempo, apostando na movimentação e troca de passes para furar a defesa corintiana. Logo aos 5 minutos, Riquelme bateu de primeira após bola recuada e levou perigo. O camisa 10 repetiu a dose em seguida, mostrando que estava ligado na partida.
Melhorando com o passar do tempo, os argentinos, enfim, fizeram Cássio trabalhar. Mouche tabelou com Riquelme pelo lado esquerdo da área e chutou em cima do arqueiro, que só encaixou. Acuado, o Timão ainda teve uma boa conclusão, quando Paulinho desceu pela direita e cruzou para Danilo, que cabeceou por cima.
Ainda assim, o gol acabou vindo a partir de uma cobrança de escanteio. Riquelme cobrou no segundo pau, a bola foi desviada para o meio e Silva mandou na trave. Na volta, Roncaglia encheu o pé e acertou o fundo das redes.
O Corinthians poderia ter se desestabilizado com o gol sofrido, mas não foi isso que aconteceu. Com todas as dificuldades que se apresentavam, Tite ousou e sacou Danilo, um dos principais jogadores da campanha, para colocar Romarinho. Brilhou a estrela do treinador, e do garoto: em ataque rápido após erro de Riquelme, Emerson deixou o camisa 21 na cara do gol. Ele encobriu Orión e empatou a partida.
Na próxima semana, os dois times decidem o título no Pacaembu. Como o critério do gol qualificado não vale para a final, uma vitória de qualquer um dos times decide o título, enquanto o empate leva à prorrogação.
Nelson Coelho/Bragantino FC
Corinthians e Boca Juniors se enfrentarão hoje, quarta-feira, às 21:50, pela ida da final da Libertadores, em La Bombonera (Argentina).
Maurício Oliveira
Publicada em 27/06/2012 às 13:54
Enviado especial a Buenos Aires (ARG)
Milhares de integrantes de sindicatos de caminhoneiros espalhados por toda a Argentina já deram início à mobilização programada para a tarde desta quarta-feira na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do Governo Federal, em Buenos Aires. Vários núcleos de diferentes regiões do país passam com frequência em frente ao hotel onde está hospedada a delegação do Corinthians.
Mais de 50 sindicatos da central operária argentina (CGT) apoiaram a mobilização. Eles exigem reajuste salarial e benefícios tributários, entre outras coisas. Nos últimos dois dias, uma paralisação da classe impediu a distribuição de gasolina nos postos e provocou falta de gás em algumas regiões do país.
Para analistas políticos locais, os protestos têm fortes razões políticas. Principalmente porque Hugo Moyano, um dos líderes da CGT, virou oposicionista, depois de ser por alguns anos aliado do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), morto há dois anos, e de sua mulher, a presidente Cristina Kirchner (2007-2011), reeleita até 2015.
Argentinos e corintianos juntos (Foto: Eduardo Viana)
A situação preocupa tanto o Governo que a presidente Cristina Kirchner antecipou sua volta à capital, depois de participar da cúpula do G-20 (das 20 maiores economias do mundo), no México, e da Rio+20, no Rio.
Com bandeiras, faixas e gritos de apoio ao protesto, os caminhoneiros caminham pelas ruas de Buenos Aires. Quando encontram os corintianos, cantam e se abraçam aos brasileiros (se forem torcedores rivais do Boca Juniors, como os do River Plate e do Racing, por exemplo) ou provocam com gritos impublicáveis (caso dos fãs do Boca).
Um dos sindicatos que apoiam a mobilização, o de Tucuman, por exemplo, tem a cor verde como uniforme. Corintianos não gostaram de ver camisas e bandeiras desfilando em frente ao hotel. Disseram que pode dar azar...
A polícia fechou ruas e o trânsito no Centro de Buenos Aires está caótico.
Restam algumas horas para o início do jogo Boca x Corinthians, às 22h desta quarta-feira, na Bombonera, e ônibus de torcedores do Timão ainda são aguardados na capital argentina.
LANCEPRESS!
Publicada em 27/06/2012 às 22:37
Buenos Aires (ARG)
Milhares de integrantes de sindicatos, liderados pelos caminhoneiros, protestaram nesta quarta em Buenos Aires contra o governo. Vários núcleos de diferentes regiões do país passaram com frequência em frente ao hotel onde está hospedada a delegação do Corinthians, e a aglomeração de pessoas terminou em conflito com torcedores, principalmente porque alguns manifestantes usavam verde, a cor do arquirrival Palmeiras.
Mais de 50 sindicatos da central operária argentina (CGT) apoiaram a mobilização. Eles exigem reajuste salarial e benefícios tributários, entre outras coisas. Nos últimos dois dias, uma paralisação da classe impediu a distribuição de gasolina nos postos e provocou falta de gás em algumas regiões do país.
Na Avenida 9 de Julio, uma das principais da capital, o trânsito ficou travado. Outro foco de manifestação foi a Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada, residência da presidenta Cristina Kirchner, além de outros monumentos.
Inicialmente, quando encontravam os corintianos, alguns trabalhadores argentinos cantavam e se abraçavam aos brasileiros. Quando eram torcedores rivais do Boca Juniors, como os do River Plate e do Racing, por exemplo, se uniam para provocar os xeneizes.
Porém, o clima esquentou depois que os grupos dispersaram próximos às avenidas Perú e Independencia, na região central. Após troca de insultos entre manifestantes e torcedores do Timão, os grupos entraram em conflito, pedras voaram e algumas vitrines de comerciantes foram estilhaçadas. A polícia foi chamada e abordou os corintianos no local para prestarem esclarecimentos.
Mauricio Oliveira
Rodrigo Vessoni
Publicada em 27/06/2012 às 21:44
Enviados especiais a Buenos Aires (ARG)
Na tarde desta quarta-feira, representantes das organizadas do Corinthians que estão em Buenos Aires (ARG), se reuniram com o ex-presidente do clube Andrés Sanches em frente ao hotel em que está hospedada a delegação alvinegra na Argentina. Os corintianos pediram à diretoria que um telão com a transmissão do jogo fosse instalado Obelisco, ponto turístico da cidade, onde ficariam os “sem ingressos”.
Os cartolas prometeram se mobilizar para atender as solicitações, mas, até momentos antes da final, não havia uma definição.
O pedido dos torcedores ocorro pois eles não querem assistir ao jogo nos bares frequentados por torcedores do River Plate, rival xeneize. Os corintianos temem que isso possa acarretar tumulto e brigas.
A diretoria do Corinthians fez uma última tentativa para aumentar a quantidade de ingressos para a Fiel no estádio da Bombonera na noite de terça. Representantes dos dois clubes jantaram em Buenos Aires e o pedido foi um dos assuntos da confraternização promovida pelo Boca, porém, os brasileiros não foram atendidos.
LANCEPRESS!
Publicada em 27/06/2012 às 17:24
São Paulo (SP)
Enquanto o time principal do Corinthians enfrenta o Boca Juniors (ARG) na final da Copa Santander Libertadores, o time sub-20 tenta escrever uma história vitoriosa na mesma competição. Classificados para a semifinal, enfrentam o River Plate (ARG) nesta quinta-feira.
A vaga foi conquistada na noite de terça-feira, quando o time do técnico Narciso venceu os paraguaios do Cerro Porteño por 4 a 1, na disputa de pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar. O jogo foi realizado em Lima, no Peru.
Denner, Jean Natal, Nick e Cris converteram as cobranças, mas o destaque do Timão foi o goleiro Matheus Caldeira, que defendeu dois pênaltis batidos pela equipe de Assunção. A base da equipe é formada pelos campeões da Copa São Paulo deste ano.
- Dominamos a maior parte do jogo e poderíamos ter garantido a classificação já nos 90 minutos. Mas o importante é que estamos na semifinal e vamos seguir lutando para conquistar mais esse título para o Corinthians - declarou Narciso.
Para chegar à semifinal o River Plate eliminou o América Mineiro, o outro representante brasileiro, vencendo nos pênaltis por 6 a 5, após 90 minutos sem gols.
O confronto acontece na noite desta quinta-feira no Estádio Monumental de Lima. A outra vaga na decisão, marcada para o próximo domingo, também na capital peruana, sairá da partida entre Union Española, do Chile, e Defensor Sporting, do Uruguai.
Nos pênlatis, Corinthians vence por 4 a 1
o Cerro Porteño (Foto: Divulgação/Corinthians)
O Corinthians venceu o Cerro Porteño-PAR pelas quartas de final da Libertadores da América Sub-20, competição realizada em Lima, no Peru. Após o empate em 0 a 0, a classificação foi decidida nos pênaltis, com vitória do Corinthians por 4 a 1. Na semifinal, o Timão vai enfrentar o River Plate, rival histórico do Boca Juniors, que é o adversário da equipe principal na final da competição continental.
O destaque da equipe foi o goleiro Matheus, que defendeu duas cobranças do time paraguaio. Denner, Jean Natal, Nick e Cris marcaram para o Corinthians. Para o técnico Narciso, o resultado foi justo.
- O time está de parabéns pela classificação. No tempo normal, fomos superiores, mas não conseguimos converter as chances em gols. Nos pênaltis, os jogadores do Corinthians mostraram muita qualidade, e conseguimos a vaga para a semifinal. Mas foi um jogo bem duro, o Cerro Porteño tem qualidade e valorizou muito essa classificação - disse Narciso.
A semifinal contra os argentinos do River Plate será nessa quinta-feira, às 22h (horário de Brasília). As equipes já se enfrentaram na primeira fase, e ficaram no empate por 1 a 1.
Ambulantes aproveitam para faturar com o Boca
Foto:Fúlvio Feola / Globoesporte.com)
Corinthians e Boca Juniors-ARG começam a decidir nesta quarta-feira, às 21h50m, em Buenos Aires, o título da Taça Libertadores da América. Na Baixada Santista, os torcedores já estão mobilizados. Mas não se fala aqui dos corintianos, e sim dos "secadores" de plantão — santistas, palmeirenses e são-paulinos. E quem aproveita são os vendedores ambulantes, que fazem sucesso com camisas do time argentino.
Em São Vicente, por exemplo, um ambulante que comercializava artigos de diversos clubes — dentre eles Corinthians e Boca — revelou ter colocado à venda 30 camisas do Timão e 25 do rival alvinegro desta quarta. E surpresa: após três horas, foram vendidas nove camisas do Boca, contra apenas três do time brasileiro. A maior parte da "clientela", como de se esperar, é de torcedores do Santos — o Peixe foi superado pela equipe do Parque São Jorge nas semifinais da Libertadores.
A partida de volta entre Corinthians e Boca está marcada para a próxima quarta-feira, também às 21h50m, no Pacaembu.
Tite: 'Responsabilidade é dos dois' (Foto: AFP)
Tite preferiu não usar o jogo psicológico antes da primeira partida da decisão da Taça Libertadores, contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, às 21h50m, na Bombonera. Com campanhas e maneiras de jogar semelhantes, o treinador não acredita que exista um favorito.
- Não tem essa de passar o favoritismo para o Boca ou para o Corinthians. Vejo uma experiência a mais para o grupo passar por situações importantes. A responsabilidade é dos dois – afirmou.
Em 12 partidas até o momento, o Corinthians obteve sete vitórias, cinco empates e nenhuma derrota, aproveitamento de 72,2% dos pontos. Já os argentinos perderam uma vez, mas venceram oito vezes e também empataram cinco. O aproveitamento é de 80,5% da pontuação em jogo.
- Qualquer equipe que for campeã vai ter sido um título muito bem conquistado. Claro que queremos que sejamos nós, mas dentro da lei do jogo, em sermos melhores. Queremos ser os melhores – ressaltou.
Parecidos nas campanhas, Boca Juniors e Corinthians atuam de forma parecida, priorizando uma forte marcação e sem tanto poder ofensivo. O Timão marcou 19 gols e sofreu apenas três. Já os argentinos anotaram 18, mas foram vazados sete vezes.
- São características próprias e parecidas. É bastante diferente em relação ao Universidad de Chile, por exemplo. Mas o Boca é uma equipe de qualidade. Os dois clubes mostraram que mereciam chegar à final.
Pelé diz que santistas sofreram na Bombonera em 63
(Foto: Anna Gabriela Ribeiro/G1)
Decisão da Taça Libertadores da América de 1963. Partida de volta entre Boca Juniors e Santos, no mítico estádio de La Bombonera, em Buenos Aires. Os "xeneizes" saem na frente logo no começo do segundo tempo, mas Coutinho empata pouco depois e, a oito minutos do fim, Pelé coloca o Peixe em vantagem e garante o bicampeonato continental ao Alvinegro Praiano.
Mas não é só a lembrança do título que ocupa as memórias do Rei do Futebol sobre o temido "caldeirão" argentino, que nesta quarta-feira, às 21h50m, receberá o primeiro duelo entre Corinthians e Boca, pela final da competição continental deste ano. Em evento na manhã desta quarta, no Museu do Futebol, em São Paulo, Pelé relembrou detalhes de como é jogar na Bombonera e a pressão exercida pela torcida no estádio.
- Jogar lá (Bombonera) é muito complicado. Não havia registros da imprensa, e (vocês) não fazem ideia do que passávamos lá dentro. O Santos já era um time experiente, que só faltava jogar na Lua. Mas lá na nossa recepção, a torcida do Boca já começava a gritar "los macaquitos de Brasil", para desestabilizar. Lembro como se fosse hoje - recordou o ex-jogador.
Pelé também reafirmou sua torcida para que o Corinthians fique com o título da Libertadores - no Santos, o Atleta do Século tem a opção compartilhada por Neymar e pelo presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro - e pediu que o Timão controle os ânimos em solo argentino.
- Apesar da rivalidade que existe, vou torcer para o Corinthians, pois sou brasileiro. A pressão dentro de campo (na Bombonera) é complicada. Espero que o Corinthians tenha essa tranquilidade - resumiu.
Buenos Aires é a capital do futebol sul-americano e também dos grevistas nesta quarta-feira. Além do esperado duelo entre Boca Juniors e Corinthians, a partir das 21h50m, no estádio La Bombonera, a capital argentina é palco da manifestação de diversos setores. Liderados pelo Sindicato dos Motoristas de Caminhão e pela Confederação Geral do Trabalho, os trabalhadores protestam contra os impostos recolhidos diretamente na fonte dos assalariados.
A existência dos dois eventos provocou alguns conflitos pela manhã, em frente ao hotel Intercontinental, onde a delegação corintiana está hospedada. Na rua, centenas de torcedores se aglomeram e, com frequência, manifestantes passam no meio deles. Com um detalhe: as bandeiras e roupas dos caminhoneiros são verde e branca, cores do arquirrival Palmeiras.
Inicialmente, um grupo de dez grevistas de Salta, uma das províncias de Buenos Aires, foi bem recebido. A ponto de os corintianos usarem seus instrumentos para batucar em frente ao hotel, mesmo com as bandeiras verdes.
- Se fosse um protesto preto e branco a gente ia junto com eles para ajudar - brincou um brasileiro.
Porém, pouco depois, um grupo maior de protestantes passou pela rua e houve confusão. Eles foram “repreendidos” pelos fanáticos corintianos em razão da cor verde e revidaram. Até uma laranja voou em direção à torcida, o que causou uma troca de empurrões em massa. Sem maiores ocorrências, o grupo seguiu em diante.
- Quer protestar, protesta! Mas não de verde, p... - bradou um alvinegro.
No Brasil, a principal torcida uniformizada do Corinthians não aceita a cor em sua sede. No Pacaembu, quando alguém se atreve a entrar de verde no meio da Fiel, é vaiado e sofre pressão até tirar e ser aplaudido.
Nos dias anteriores à greve, a expectativa era de que mais setores fossem atingidos. No entanto, ao menos até o início da tarde, o transporte público e os táxis funcionam normalmente, o que deverá facilitar a vida de torcedores, tanto do Boca quanto do Corinthians, na hora de irem à Bombonera.
Os bancos também estão abertos. Mas na Avenida 9 de Julio, uma das principais da capital, cerca de cinco mil pessoas se aglomeram para protestar e o trânsito ficou completamente travado. Outro foco de manifestação é a Plaza de Mayo, onde fica a Casa Rosada, residência da presidenta Cristina Kirchner, além de outros monumentos importantes de Buenos Aires.
A cidade está suja. Os coletores de lixo aderiram à greve, assim como os distribuidores de jornais. As bancas estão abertas, mas só com revistas. A distribuição de combustível também está parada e a greve deve afetar, por algumas horas, o tráfego aéreo, ao menos na expectativa das autoridades responsáveis.
Em doze confrontos na história (um deles, em 1956, não é levado em conta em algumas estatísticas), o Corinthians venceu quatro vezes, empatou outras três e foi derrotado em cinco oportunidades pelo Boca Juniors, que é conhecido como grande algoz de equipes brasileiras no continente. O hexacampeão da Libertadores entra em campo nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), diante do Corinthians, que nunca havia atingido uma decisão e confia no time de 2012 para apagar esse histórico negativo.
Entre essas doze partidas, apenas quatro foram disputadas por competições oficiais, na primeira fase da Copa Mercosul de 2000 e nas oitavas de final da Libertadores de 1991, competição que o time argentino já ostentava duas conquistas naquele momento. Na principal competição continental, embora tivesse sido campeão brasileiro do ano anterior, o Timão não suportou o Boca e contou com falhas do zagueiro Guinei para ser derrotado por 3 a 1 em La Bombonera, empatar em 1 a 1 na capital paulista e acabar eliminado.
Já em 2000, sob o comando do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, o Corinthians enfrentou os xeneizes na primeira fase da Copa Mercosul e, mesmo contando com jogadores como Ricardinho, Marcelinho Carioca e Luizão, perdeu por 3 a 0 em La Bombonera e empatou por 2 a 2 no Brasil, completando mais uma campanha frustrada diante do rival argentino.
Dois embates ganham destaque, nesse histórico, por conta de desistências do Boca Juniors. Em 1935, data do primeiro confronto, o Timão abriu 2 a 0 no Parque São Jorge e teve um pênalti marcado a favor já no segundo tempo. Entretanto, os jogadores argentinos protestaram contra a arbitragem e abandonaram o campo de jogo. Já em 1956, na decisão da Copa do Atlântico (primórdios da Libertadores), o Corinthians fez 3 a 2 no primeiro jogo, no Brasil, mas o regulamento da competição previa três jogos, sendo o segundo na Argentina e o terceiro novamente em São Paulo. O Boca não aceitou as regras e desistiu do torneio após o primeiro embate.
Confira o histórico de confrontos entre Corinthians e Boca Juniors:
1935 - Corinthians 2 x 0 Boca Juniors (amistoso)
1947 - Corinthians 2 x 6 Boca Juniors (amistoso)
1948 - Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (amistoso)
1956 - Corinthians 4 x 1 Boca Juniors (fase internacional da Taça Roberto Gomes Pedrosa)
1956 - Corinthians 3 x 2 Boca Juniors (primeiro jogo da final da Copa do Atlântico)
1961 - Boca Juniors 3 x 4 Corinthians (Torneio Octogonal)
1961 - Boca Juniors 5 x 0 Corinthians (amistoso)
1991 - Boca Juniors 3 x 1 Corinthians (oitavas de final da Libertadores)
1991 - Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (oitavas de final da Libertadores)
1999 - Boca Juniors 2 x 0 Corinthians (Torneio Teresa Herrera)
2000 - Boca Juniors 3 x 0 Corinthians (Copa Mercosul)
2000 - Corinthians 2 x 2 Boca Juniors (Copa Mercosul)
"É tudo que a gente imagimava no início da competição: estar disputando a final da Libertadores e levar para São Paulo o título que o Corinthians não tem com todo sua bela história no futebol. É o momento que toda criança sonha", afirmou.
Boca e Corinthians se enfrentam nesta quarta, em La Bombonera, às 21h45, pela primeira partida da final da Libertadores, com transmissão em tempo real do Goal.com.
POR FERNANDO H. AHUVIA - DIRETO DE SÃO PAULO
Chegou a hora! Boca Juniors e Corinthians começam nesta quarta-feira, às 21h50, no estádio La Bombonera, a disputa pelo título da Copa Libertadores da América de 2012. Goal.com traz um guia de regras para o Timão conquistar pela primeira vez em sua história a competição continental.
| Aposta na força do conjunto para não deixar o Boca ditar o ritmo |
Com características de jogo muito parecidas com a do rival argentino, o Corinthians aposta na força de todos os jogadores para não deixar o Boca ditar o ritmo de jogo.
A função tática dos atletas, que atacam e defendem com muito empenho, é o grande segredo do Timão. Como já fez em outros confrontos, Tite deverá colocar o time para marcar no campo de defesa do adversário.
O treinador alvinegro manterá a formação com Emerson dando combate pela esquerda e Jorge Henrique pela direita, já que o Boca Juniors conta com atletas fortes no apoio pelos lados do campo.
| Homem de confiança debaixo das traves |
Para segurar o Boca Juniors, o Corinthians confia não só na sua marcação eficiente, mas também no grandalhão Cássio.
Com seis partidas disputadas na competição continental, todas na fase eliminatória, Cássio foi um dos grandes heróis do Timão até aqui. Tranquilo e seguro, o camisa 24 será muito importante nos dois confrontos contra o time Xeneize.
| Defesa eficiente para suportar a pressão da Bombonera |
O setor defensivo do Corinthians é a grande arma para suportar a pressão do Boca Juniors no temido estádio La Bombonera. Com apenas três gols sofridos em 12 partidas, o Timão conta com a melhor defesa do torneio.
A principal preocupação do setor deverá ser Riquelme. O meia segue sendo a grande arma Xeneize. El diez, como é chamado, é o grande responsável por levar o Boca a mais uma decisão de Libertadores, a décima da equipe na história.
Um dos destaques da campanha invicta do Corinthians até aqui na competição sul-americana, o volante Ralf deverá ser o principal responsável pela marcação ao argentino.
| Chegadas perigosas de Paulinho ao campo de ataque |
Paulinho é o jogador mais importante no esquema tático utilizado por Tite. As chegadas do volante ao campo de ataque tem sido determinantes para a equipe em diversas partidas.
Por conta da postura ofensiva que a equipe de Falcioni adotará na Bombonera, Paulinho deverá encontrar alguns espaços no meio de campo para aparecer como homem surpresa na frente. Neste ano, o camisa 8 já marcou seis gols (três no Campeonato Paulista e três na Libertadores).
| Velocidade e precisão nos contra-ataques |
A saída rápida para os contra-ataques poderá incomodar bastante a defesa do Boca Juniors. Para conseguir marcar gols na casa do adversário, Tite manterá Emerson e Jorge Henrique abertos pelos lados, com Alex e Danilo mais centralizados.
Aproveitar as jogadas de bola parada é outra arma do Corinthians para balançar as redes do goleiro Orion. Seis dos 19 gols marcados pelo Timão na Libertadores nasceram de cobranças de falta ou escanteio.
Se, por um lado, o time brasileiro busca o primeiro título de sua história na competição - nunca antes tendo disputado esta decisão -, experiência não falta à equipe argentina. O número de finais jogadas pelo Boca é equivalente ao total de participações do Timão: 9, sendo esta a décima. Com 6 conquistas, os "hermanos" tentam levantar o hepta e se igualar ao Independiente, maior vencedor da Libertadores.
| ESCALAÇÕES PROVÁVEIS |
| BOCA JUNIORS | CORINTHIANS |
ndidatos ao protagonismo na final de hoje pelo lado do Boca Juniors são Santiago Silva e Riquelme. O primeiro é atacante e vem em boa fase. Marcou o gol da vitória contra o Fluminense no Engenhão (quartas-de-final) e converteu diante da Universidad de Chile no jogo de ida. Já o segundo é o maestro da equipe, responsável por dar o último passe, apesar de ter boa finalização e também balançar as redes. 
No Timão, o grande destaque é o retorno de Emerson Sheik. De fora da última partida contra o Santos por conta de uma expulsão, o atacante está de volta e poderá contribuir com sua experiência. Ele é parte fundamental do esquema de Tite, contribuindo no ataque e voltando para marcar quando o time não está com a bola. Paulinho é outra peça que merece atenção.
