sexta-feira, 29 de junho de 2012

Corinthians vence Rio Branco-ES/Projecta na estreia da Liga FUT 7

Thiago Silvino, futebol 7 society do Corinthians (Foto: Davi Pereira/Portal FUT 7)Thi Silvino, jogador de futebol 7 society do
Corinthians (Foto: Davi Pereira/Portal FUT 7)
O Corinthians venceu o Rio Branco-ES/Projecta pelo placar de 2 a 0, em sua primeira partida na Liga FUT 7, competição que reúne equipes tradicionais do nosso futebol, que acontece na Arena Guarapiranga, em São Paulo. Os gols da partida foram marcados por Thi Silvino e Vitão, em duas jogadas de escanteio na área capixaba.
Com o resultado, o Timão assume a liderança do grupo D da competição nacional, com três pontos ganhos e dois gols de saldo, à frente do Flamengo, que na partida anterior derrotou o Avaí por 3 a 2 e ficou com três pontos e saldo um.
Na segunda rodada, que acontece neste sábado, o Corinthians enfrenta o Flamengo, às 13h30. Já o Rio Branco/Projecta encara o Avaí, às 14h45. As duas partidas acontecem na Arena Guarapiranga, em São Paulo.
Primeiro tempo equilibrado

Fazia um sol forte na Arena Guarapiranga, em São Paulo, mas bastou as equipes entrarem em campo para que as nuvens aparecessem no céu e dar uma ar mais ameno à disputa dentro de campo.
O jogo começou equilibrado, com as duas equipes trocando posses de bola e chutes sem direção. Com cinco minutos, as duas equipes ainda não tinham dado um chute a gol.
Tinham, porque aos seis, o Corinthians fez uma jogada pela ponta esquerda de ataque e Léo chutou de canhota para bela defesa de Ciro, que de mão trocada jogou para escanteio. No lance seguinte, pane geral na meiúca Capa Preta e Thi Silvino chutou forte, triscando na trave esquerda de Ciro.
O Brancão só reagiu quando Navinha e Leandrinho 'entraram' no jogo. O rápido jogador ajeitou para Leandrinho mandar a bola no travessão do goleiro Luca. Depois disso a partida seguiu equilibrada, mas o Timão era melhor e pressionava o time capixaba. Em mais uma jogada perigosa dos paulistas, Léo dribla e chuta para mais uma defesa de Ciro.
Só com velocidade o Rio Branco/Projecta conseguiria penetrar na defesa adversária. E foi assim, numa jogada rápida de Rafinha, que carregou a bola e tocou para Rincón, que chutou forte para a defesa de Luca. No lance seguinte, Rincón derrubou Cris na entrada da área. Falta perigosa contra o Brancão, que Léo cobrou, mas Ciro cresceu ao lado da barreira e fez a defesa, mantendo o 0 a 0 no placar ao fim da primeira etapa.
Capa Preta muda postura, mas leva gols em mesma jogada

Wédson Pipoca, fixo do Rio Branco-ES/Projecta (Foto: Divulgação/Projecta)Wédson Pipoca, fixo do Rio Branco-ES/Projecta (Foto: Divulgação/Projecta)
Mais ofensivo na segunda etapa, o Rio Branco/Projecta começou frenético. Logo com menos de um minuto, Leandrinho roubou a bola na intermediária paulista e chutou no cantinho ‘tirando tinta’ da trave de Willian, que entrou no lugar de Luca. Na sequência, bela troca de passes entre Rincón e Leandrinho, que encontrou Thiago Paulista livre, que de carrinho, mandou na rede pelo lado de fora.
Com o passar do tempo, o time do Corinthians começava a dominar a partida e Ciro ia garantindo a igualdade no placar. Em chutes de Léo e Thi Silvino, o goleiro capixaba praticava defesas que davam esperança ao Brancão, que buscava abrir o placar com ‘bombas’ de Leandrinho e Thiago Paulista, que paravam no goleiro corinthiano.
Aos 11 minutos, Thiago Paulista levou uma bolada no rosto e, tonto, teve que sair de campo para a entrada de Lecão. No lance seguinte, numa jogada de escanteio, a bola foi raspada de cabeça no primeiro pau e encontrou Thi Silvino, que completou para o gol: 1 a 0 Timão.
O gol acordou os capixabas momentâneamente, pois após a saída de bola, Rincón mandou um chutasso e a bola passou rente à trave. Mas após uma jogada polêmica, em que a bola bateu num jogador do Corinthians e saiu, mas que foi dada posse de bola para os paulistas, escanteio cobrado, aos 18 minutos e Vitão amplia para o Corinthians: 2 a 0.
Depois do gol, o Projecta ainda tentou uma reação, com uma jogada rápida de Rafinha, que tocou em profundidade para Alan Gato, que bateu cruzado, a bola bateu na trave e no rebote Rafinha dividiu com o goleiro Willian e a bola foi para fora. Apito final e vitória paulista na estreia da Liga FUT 7.
Escalações:
Corinthians: Luca, Thi Silvino, André, Farney, Léo, David e Vitão. (reservas: Willian, Piffer, Capela, Salmerão, Cris, Gustavo, Waltinho, Shauan, Véio, Melo, Isaque, Batata, Jorge e Vá).
Técnico: Almir Henrique
Rio Branco/Projecta: Ciro, Jonas Balão, Leandrinho, Lekão, Navinha, Wedson Pipoca e Rafinha. (reservas: Alan, Lecão, Alan Gato, Fred, Junior, Thiago Paulista).
Técnico: Fábio Henrique

Jogadores corintianos se derretem por Tite: 'Ele é a estrela do time'

Tite, técnico do Corinthians (Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)Tite conta com a admiração do elenco corintiano
(Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)

O Corinthians, como os próprios jogadores dizem, não tem nenhum jogador fora de série, mas tem um grupo muito competitivo e que vem dando conta do recado. Sem nenhum destaque individual no elenco, os atletas apontam o técnico Tite como "o homem que faz a diferença".

No banco de reservas, é ele quem vem mudando as partidas a favor do Timão e está segurando os ânimos de todos para não haver salto alto na segunda partida da decisão da Taça Libertadores da América. No primeiro jogo, contra o Boca Juniors, na Bombonera, o time empatou em 1 a 1 após sair perdendo.

– O Tite tem uma parcela muito grande em tudo isso que está acontecendo. Perdemos para o Tolima (eliminação na primeira fase da Libertadores do ano passado) e chegamos sem confiança, mas ele deu um jeito. Montou um time muito bom. Chegamos à final do Campeonato Paulista, vencemos o Brasileiro. Chegaram reforços que o entenderam – diz Fábio Santos.

Tite é essencial. Todo mundo trabalha aqui com uma felicidade incrível"

Leandro Castán

– Ele cobra trabalho. Temos um grupo muito bom por isso. Vemos que quem está no banco torce para quem está jogando. Pode-se dizer que ele é a estrela do time – emenda o lateral-esquerdo.

O treinador ressalta sempre que a condição de titular "se dá por merecimento". No time de Tite, não adianta ter nome para entrar em campo. Um exemplo é Liedson. Destaque no ano passado, o atacante caiu de produção e passou a ficar no banco de reservas. O técnico garante que se ele voltar a jogar o que sabe, poderá retornar ao time titular.

– O Tite é essencial. Todo mundo trabalha aqui com uma felicidade incrível. Normalmente, quem fica fora fica bravo. Aqui não. O Tite contorna. Mostra que quem está bem, vai jogar. Tenho certeza que ele tem grande parcela em tudo isso. É o responsável por este momento – ressaltou Leandro Castán.

Leandro Castán Fabio Santos (Foto: Gustavo Serbonchini / globoesporte.com)Leandro Castán e Fabio Santos: elogios a Tite (Foto: Gustavo Serbonchini / globoesporte.com)

De acordo com os jogadores, o principal mérito de Tite é controlar o grupo fora do campo. Tanto para não deixar nenhuma insatisfação atrapalhar o ambiente e os resultados, quanto para não deixar o time criar salto alto. Os atletas destacam o trabalho feito pelo treinador para que o empate contra o Boca Juniros, na Bombonera, seja muito comemorado, mas que o grupo não perca o foco na finalíssima, quarta-feira, no Pacaembu.

– Conquistamos o Brasileiro e não vi ninguém empolgado. Claro que comemoramos, mas não achamos que tínhamos ganho tudo. Era pouco perto do que queríamos conseguir, que é a Libertadores. Depois do empate com o Vasco, a vitória contra o Santos e o empate contra o Boca, todo mundo ficou concentrado. Ainda não conquistamos nada. Torcedor esta certo de comemorar, mas nós jogadores estamos com os pés no chão. Ainda faltam 90 minutos – lembrou Fábio Santos.

– Sabemos que não tem nada ganho ainda. Se não conseguirmos o título, vai ser mais uma que chegou à decisão e perdeu. Temos consciência . Todo mundo sabe disso – completou o lateral-esquerdo.

A finalíssima entre Boca Juniors e Corinthians será nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. Novo empate leva a decisão para as penalidades. Quem vencer no tempo normal ou na prorrogação fica com o título.

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Castán desafia Riquelme: 'Veremos se eles vêm para cima'

Leandro Castán, do Corinthians (Foto: Gustavo Serbonchini / globoesporte.com)Leandro Castán não gostou das críticas de Riquelme
(Foto: Gustavo Serbonchini / globoesporte.com)

Após o empate por 1 a 1 entre Corinthians e Boca Juniors, na última quarta-feira, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, pela final da Taça Libertadores, o meia Riquelme, da equipe xeneize, reclamou da postura dos jogadores do Timão. Para o argentino, os alvinegros ficaram recuados e praticamente não jogaram. O zagueiro corintiano Leandro Castán não gostou das críticas do adversário e fez um desafio ao camisa 10 do time de Buenos Aires.

- Não consigo lembrar de uma chance clara de gol. O jogo foi muito equilibrado. Ninguém teve muitas oportunidades. Se reclamou que ficamos atrás, vamos ver se eles vêm para cima aqui no Pacaembu - afirmou o jogador.

De acordo Castán, o estilo de jogo do Boca Juniors é semelhante ao do Corinthians. O Timão, que tem uma defesa muito sólida, sofre poucos gols e também marca poucos.

- Eu vi o Boca jogando fora de casa duas vezes. Eles são parecidos com a gente: se defendem bem e têm o contra-ataque rápido. Mas dentro do Pacaembu nós somos fortes.

De fato, o Corinthians pouco criou ao longo da primeira partida. Mas o Boca também não foi tão efetivo. Por mais que tenha ficado com a bola por mais tempo, os argentinos tiveram apenas duas chances claras: a que resultou no gol de Roncaglia e uma bola que explodiu na trave quando o jogo já estava empatado. Essa é a opinão do lateral-esquerdo Fábio Santos.

- É natural. Cada um enxerga o jogo de uma maneira. Ele acha que a gente se defendeu o tempo todo e fizemos o gol na primeira bola que chegamos. Eu acho que fomos eficientes na marcação e fizemos o gol quando a oportunidade apareceu. Não dá para querer só atacar na Bombonera senão volta com três, quatro gols na bagagem - explicou o ala.

A finalíssima entre Boca Juniors e Corinthians será nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. Novo empate leva a decisão a prorrogação. Persistindo a igualdade, pênaltis.

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Cavadinha de Romarinho na Bombonera espanta até os colegas

Treino Corinthians (Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)Gol de Romarinho foi assunto entre os jogadores
(Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)

A frieza com que Romarinho salvou o Corinthians da derrota contra o Boca Juniors deixou todo mundo surpreso, inclusive os companheiros de time. O jogo estava 1 a 0 para os argentinos quando o atacante, em seu primeiro toque na bola, recebeu de Emerson dentro da área e, com uma cavadinha, encobriu o goleiro Orión. E isso num jogo da decisão da Taça Libertadores da América.

– Ele ainda não sabe que está no Corinthians. Falei para ele: "Você deu uma cavadinha!". Eu disse que daria um bico na bola. Isso mostra a qualidade que ele tem. Viu o goleiro caindo e a opção dele foi a perfeita. Foi muita frieza. Realmente é muito bom. Humilde, do bem. Não foi um moleque que chegou cheio de perna (metido na gíria dos jogadores de futebol) – disse Leandro Castán.

Romarinho tem quatro jogos pelo Corinthians e três gols. Além daquele marcado na Bombonera, o atacante já havia feito dois na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, domingo, no Pacaembu, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

– O grupo o acolheu muito bem. Não tem como não acolher, também. Fez dois contra o Palmeiras e um no Boca – brincou o zagueiro, seguido de perto pelo lateral-esquerdo Fábio Santos.

– Em dois jogos o Romarinho deu mais bicho que eu e o Leandro Castán juntos – zombou Fábio Santos, em relação ao prêmio recebido pelos jogadores quando o clube consegue vitórias.

Por mais que Romarinho tenha feito gols importantes e esteja em alta, Castán e Fábio Santos, assim como Tite, conversaram com ele para não subir a cabeça. A preocupação é para que o atacante não se iluda com a importância dos gols para isso não atrapalhar o restante da carreira dele.

– Conversamos com ele. Para não empolgar demais. Falamos que isso é tudo mentira. Se perder, vão quebrar tudo e esquecer do gol. Ele me disse que ainda não sabia o que estava acontecendo. Ele não tem noção que ele foi o primeiro jogador do Corinthians a marcar gol em uma final de Libertadores. Mas precisa se manter focado, não se empolgar. Vamos procurar ajuda-lo nesse sentido – completou Fábio Santos.

O elenco volta a trabalhar neste sábado e domingo. Ambos os treinos serão realizados pela manhã. Visando a preparação para a segunda partida da final da Libertadores, na quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu, o grupo não terá folga.

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Após gol histórico, Romarinho treina com os reservas do Corinthians

Romarinho, Treino Corinthians (Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)Romarinho treina entre os reservas no CT
(Foto: Gustavo Serbonchini / Globoesporte.com)

O técnico Tite, do Corinthians, comandou nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava, o primeiro treino após o retorno de Buenos Aires, onde o time disputou a primeira partida da final da Taça Libertadores da América, contra o Boca Juniors, na última quarta-feira. Romarinho, autor do gol corintiano no empate por 1 a 1, participou de um treino técnico, em campo reduzido, com os reservas.

Mesmo tendo salvado o Corinthians da derrota e virado celebridade da noite para o dia, o atacante é considerado suplente. Entre os titulares, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Paulinho, Ralf e Danilo correram no gramado. Emerson Sheik e Alex ficaram na academia, assim como Jorge Henrique, que se recupera de edema na coxa direita, e Liedson, que entrou em seu lugar ainda no primeiro tempo.

O elenco trabalhará sábado e domingo - o jogo contra o Botafogo, pelo Brasileirão, que seria disputado no domingo, foi adiado. Os treinos serão realizados pela manhã. O jogo de volta contra o Boca será quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. Até lá, nada de folga.

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Corintianos elogiam Romarinho e exaltam seus gols decisivos

LANCEPRESS!
Publicada em 29/06/2012 às 17:55
São Paulo (SP)

O início arrasador de Romarinho no Corinthians (três gols em dois jogos) arrancou elogios de seus companheiros. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, Fábio Santos e Leandro Castán brincaram com o novo companheiro de elenco. Segundo o camisa 6, ele garantiu um belo bicho (valor em dinheiro dado pela diretoria por resultados em campo) para o grupo em duas partidas.

- O Romarinho, em dois jogos, deu mais bicho do que o Castán em dois anos - afirmou o lateral-esquerdo, brincando com o seu companheiro ao lado.

Mais que isso, Fábio Santos ainda fez questão de comentar sobre os conselhos que todo o grupo corintiano tem dado para o jovem de 21 anos.

- A gente conversa. Fala para não se empolgar, que isso tudo é mentira. Amanhã perdeu, começam a quebrar tudo. É natural, ele até falou que não sabe o que está acontecendo, que não tem noção que foi o primeiro em uma final de Libertadores do Corinthians. A gente vai procurar ajudá-lo - disse.

Já Leandro Castán, além de reafirmar o quanto Romarinho está mal acostumado com a nova fase que vive, destacou a frieza que ele teve para fazer um belo gol em plena La Bombonera.

- Ele nem sabe que está no Corinthians. Chegou na cara do goleiro e cavou. Tem muita qualidade e um frieza incrível. É um menino bom, muito humilde, super do bem... Não chegou cheio de perna (marra) e a gente acolheu. E tem de acolher mesmo, dois gols no Palmeiras e um no Boca (risos). Ele só não pode se deixar levar por falsas amizades. Tem de ficar com a família, sofreu muito, tem de aproveitar o momento - completou o camisa 4.



Romário elogia xará mas diz: 'O cara sou eu. O carinha é meu filho'

LANCEPRESS!
Publicada em 29/06/2012 às 18:19
São Paulo (SP)

Com nome de craque, Romarinho tem tido um início para lá de promissor no Corinthians. Seus últimos feitos, fazendo dois gols contra Palmeiras e um contra o Boca Juniors (este pela final da Libertadores) chamaram a atenção até do verdadeiro Romário. Hoje deputado federal, o Baixinho elogiou o seu xará.

- Tenho que parabenizar o garoto por esse brilhante início de carreira, marcando gols contra dois grandes rivais (Boca e Palmeiras). Tem que ver como uma esperança para o futuro do futebol brasileiro - disse, por meio de sua assessoria de imprensa.

 Veja os gols de Romarinho pelo Bragantino e Timão

Questionado se o jovem de 21 anos do Timão também é o cara, o tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira brincou:

- Não, o cara sou eu. E o carinha é o Romarinho, meu filho.

O ex-atacante, acompanhando as finais da Copa Libertadores, também mandou um recado para o novo amuleto corintiano.

- Que ele continue do jeito que vem fazendo. Aproveite as oportunidades, ele é um garoto muito jovem, que ainda tem muito que aprender. Desejo boa sorte. Eu que sou conhecedor do assunto posso dizer, que o gol que ele fez foi fantástico. Se cada gol que ele fizer for como esse será muito bom para o futebol - afirmou.

Por fim, Romário ainda se disse 'ao lado' dos 30 milhões de loucos espalhados para o Brasil e garantiu que  também quer o Corinthians campeão da Libertadores.

- Vou torcer pelo Corinthians por dois motivos: Primeiro porque tenho muito respeito pelo clube e sempre gostei da torcida deles. Segundo porque é contra um time da Argentina e temos de ganhar deles em tudo. Acredito que o Corinthians vai conquistar esse título inédito - concluiu.



Atacante do Braga entrega intimidade de Romarinho: 'Lençol sujo'

Romarinho, Corinthians, Aeroporto (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho é alvo de todos os flashes
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Romarinho está na boca da galera. Autor do gol do Corinthians no empate por 1 a 1 com o Boca Juniors na primeira partida da final da Libertadores, o garoto passou de revelação do Bragantino para herói do Timão rapidamente. Todos os flashes vão à direção dele. Ele foi assediado até mesmo no free shop do aeroporto de Buenos Aires. Romarinho é assunto de todas as rodas de conversa sobre futebol.

O garoto de 21 anos diz que não esperava tanto carinho. Ele, que pode ser o grande responsável por dar ao Corinthians o tão desejado título da Libertadores, parece não entender a dimensão de seu feito. Ainda se acostuma com a nova rotina de celebridade. Fala pouco. Amigos de longa data, porém, contam que essa aparente timidez é só espanto mesmo. O centroavante Giancarlo, parceiro de ataque de Romarinho no Braga, revela intimidades do brincalhão talismã corintiano.

- Nós morávamos no alojamento do clube, e o Romarinho é um garoto muito extrovertido. Estávamos sempre fazendo brincadeiras um com o outro. Ele, às vezes, chegava do treino e deitava na cama sem tomar banho. Eu falava “Romarinho, vai tomar um banho, cara. Vai deixar o lençol sujo” - diverte-se Giancarlo.

Apesar de ficar na bronca com os maus hábitos de higiene de Romarinho, Giancarlo é só elogios ao parceiro quando o assunto é futebol. O centroavante do Massa Bruta conta que jogar ao lado do corintiano era fácil.

- Ele é um atleta diferenciado. Quando você pensava que ele iria fazer algo normal, ele fazia algo surpreendente. Juntos, fizemos quase 20 gols no Campeonato Paulista (Romarinho marcou 6 gols, e Giancarlo fez 12). O Corinthians fez certo em contratá-lo, pois é um jogador humilde e com muito potencial. Pode ajudar muito o Corinthians e até a seleção - diz Giancarlo.

Vira casaca

O jeito extrovertido de Romarinho não conquistou apenas o atacante Giancarlo. A lavadeira do Bragantino, Odete Aparecida, conhecida como Beth, também guarda boas recordações do jogador. A amizade entre os dois, inclusive, fez Beth mudar de time na última quarta-feira.

- Eu sou palmeirense, mas torci pelo Romarinho nesta final. Ele é uma pessoa muito humilde. Era amigo do meu filho e sempre estava em casa - relembra.

O roupeiro do Massa Bruta, Wesley Sardan, é outro que conhece bem o atacante. Tanto que tinha certeza de que Romarinho poderia balançar as redes contra o Boca.

- Quando o Boca fez o gol, eu vibrei. Minha namorada perguntou: "Está torcendo para o Boca?". Eu falei: "Não, estou torcendo para o Boca fazer o gol, aí o Romarinho vai entrar". Quando ele entrou, eu disse: "Agora, o Romarinho vai fazer gol". Ela disse que duvidava. Ele entrou, e no primeiro toque marcou. Comemorei muito.

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Autor do gol contra o Timão depende de coxa e contrato para jogar final

Roncaglia comemora gol do Boca Juniors contra o Corinthians (Foto: AFP)Roncaglia (esquerda) comemora com Santiago Silva
gol contra o Corinthians (Foto: AFP)

Sem que os atacantes do Boca Juniors conseguissem superar a forte defesa do Corinthians, coube ao lateral-direito Facundo Roncaglia fazer o gol do empate por 1 a 1, na primeira partida da decisão da Taça Libertadores, quarta-feira passada, na Bombonera. Porém, a presença do único jogador que furou a muralha alvinegra na final na próxima quarta-feira se tornou uma incógnita.

Nesta sexta-feira, dia da reapresentação do grupo na Casa Amarilla, Roncaglia não participou do treino físico no gramado ao lado dos demais jogadores em razão de um trauma na coxa direita. O departamento médico acredita em sua recuperação, já que não houve lesão.

Mas a coxa não é o único problema do jogador. Caso ele realmente entre em campo na quarta-feira, a partida será sua despedida do Boca Juniors. Ele está emprestado pela Fiorentina (ITA) e seu contrato vence neste sábado. A diretoria do clube argentino tenta um acordo com seu representante para que Roncaglia possa entrar em campo no Pacaembu.

Segundo a imprensa local, o jogador não estava disposto a disputar a partida porque não viu esforço dos dirigentes do Boca em mantê-lo no clube. Ele teria até sido discreto na comemoração do gol marcado sobre o Corinthians em razão dos problemas contratuais.

Porém, uma conversa entre cartolas e Roncaglia acalmou o lateral-direito, que passou a ver no título uma maneira de chegar ainda mais valorizado ao futebol europeu, sem falar que a decisão de não entrar em campo lhe fecharia as portas na Bombonera para sempre. Segundo José Requejo, do departamento de futebol do Boca, o atleta está disposto a entrar em campo e isso facilita muito o acordo.

A expectativa é de que Roncaglia possa voltar a treinar no gramado até domingo e seja escalado por Julio César Falcioni para marcar novamente Emerson e, se possível, voltar a fazer o papel de atacante na luta pelo heptacampeonato da Libertadores.



Boca não toca na bola em primeiro treino após empate com o Timão

Os jogadores do Boca Juniors que enfrentaram o Corinthians na última quarta-feira continuam sem tocar na bola. Depois de ganharem folga no dia seguinte à primeira partida da decisão, eles se reapresentaram na manhã desta sexta-feira, na Casa Amarilla, centro de treinamento da equipe. Em metade do gramado, fizeram apenas exercícios físicos para reabilitação após o empate por 1 a 1.

Riquelme no treino do Boca Juniors (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com)Clemente Rodríguez e Riquelme: 'preguiçosos' (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com)

Um dos campos foi dividido em dois. De um dos lados, quem não entrou em campo na Bombonera fez uma atividade técnica, de passes e finalizações. Eram 13 jogadores sob orientação dos auxiliares técnicos. Do outro lado, Riquelme e companhia se alongaram, deram piques curtos entre cones, alternaram tipos de corridas e terminaram deitados em colchões.

O camisa 10, aos 34 anos, honrou a fama de mais “preguiçoso” nos treinos. Era o último da fila e com movimentos bem menos bruscos do que os dos parceiros. Ao seu lado, o amigo Clemente Rodríguez, de 31, repetia seu ritmo.

Quem pegou mais pesado foi o goleiro Orión. Com treinos específicos, ele foi bastante exigido pelo goleiro reserva, Sosa, e pelo preparador da posição. Depois se juntou aos reservas. Como o Boca Juniors não vai jogar no fim de semana, já que o Campeonato Argentino terminou no último domingo, a preparação toda visa a decisão contra o Corinthians, no Pacaembu.

O técnico Julio César Falcioni, quase sempre com as mãos para trás e passos curtos, transitou entre as duas metades do gramado. Pouco falou com os jogadores. Sua cabeça certamente já pensa em como conseguir vencer o invicto Timão fora da Bombonera. O Boca precisa de uma vitória para conquistar o heptacampeonato da Libertadores. Um empate leva a partida para a prorrogação. Persistindo a igualdade, pênaltis.

A tendência é que Falcioni repita a formação escalada na Bombonera, sem o zagueiro Insaurralde, que segue tratamento de uma ruptura de ligamentos do tornozelo esquerdo.



Romarinho, Joel, Zinho, Juvenal ou alemães? Eleja a Frase da Semana

Um técnico garante o título, mas o dirigente não sabe se fica. Outro cartola detona o ex-treinador. Na Alemanha, dois ídolos, um antigo e outro atual, estavam confiantes demais antes da derrota para a Itália. São seis declarações polêmicas em busca do título da Frase da Semana do "Redação SporTV". Na segunda-feira, às 10h (de Brasília), será divulgado o resultado final.

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O primeiro candidato é o técnico do Flamengo, Joel Santana, que está otimista na campanha de sua equipe no Campeonato Brasileiro. Mesmo com a derrota para o Grêmio, por 2 a 0, no Olímpico, o treinador rubro-negro acha que seu time será um dos melhores da competição.

- Nós vamos chegar. Quando chegar dezembro, você me cobra. Vamos chegar - disse Joel.

No entanto, o segundo concorrente não está tão seguro. O diretor de futebol do clube da Gávea, Zinho, não garante nem mesmo a permanência do técnico até o final do ano.

- O Joel é o nosso treinador. Garantir a permanência de um profissional nem a minha eu garanto - afirmou Zinho.

Juvenal Juvêncio São Paulo (Foto: divulgação / vipcomm)Juvenal Juvêncio: todo mundo 'odeia' Emerson Leão
(Foto: divulgação / vipcomm)

No São Paulo, a troca de treinador já aconteceu. O presidente do clube do Morumbi, Juvenal Juvêncio, acredita que a mudança foi um consenso de todos.

- A mídia fala que ele não está bem, a torcida fala que ele não está bem, as pesquisas dizem que ele não está bem, nós dizemos que ele não está bem. Então precisa mudar - detonou o dirigente.

Outro concorrente é o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer, capitão da Alemanha no título de 1974 e treinador em 1990. Antes do derrota para a Itália, na semifinal da Eurocopa, o ídolo germânico via sua seleção como favorita.

- Acho que os alemães estão mais bem preparados. Os italianos passaram por uma grande bagunça nos preparativos para a Eurocopa, com a prisão de jogadores e outras coisas.

Também da Alemanha, o meia Bastian Schweinsteiger  era outro que não escondia o otimismo e imaginava que acabaria o jejum de vitórias contra a Azzurra em jogos oficiais.

- Eu tenho um sentimento de que chegou a hora de vencer. E vamos vencer. Nós ganhamos da Argentina, da Inglaterra, da Holanda, do Brasil. A próxima será a Itália. Nós acreditamos nisso.

O último concorrente é o atacante Romarinho, do Corinthians. O novo talismã fez o gol de empate do Timão contra o Boca Juniors, em La Bombonera.

- Romarinho, né? Graças a Deus brilhou uma estrela. Saí do banco e pude dar felicidade a todos.

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Romarinho marca gol do Corinthians contra o Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho: 'estrela' do Corinthians brilhou contra o Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Clubes de maior torcida penam para obter patrocínio: entenda por quê

Uma exposição de marca que atinge diretamente 39% da população brasileira está disponível no mercado. E ninguém quer. Nos últimos cinco meses, empresas vêm recusando propostas de patrocínio master para Corinthians, Flamengo e São Paulo, que juntos somam quase 76 milhões de torcedores no país, segundo pesquisa de 2010 do Ibope. Além do trio, somente o Náutico está na mesma situação entre os 20 participantes da Série A.

No início, os altos valores pedidos travavam as negociações. Agora, com o primeiro semestre passado em branco, os clubes têm dificuldade para negociar com empresas, que já planejaram o orçamento para o resto do ano. O tempo passou. Copa do Brasil e estaduais também. E a camisa continua limpa, com exceção de patrocínios pontuais, de menor valor.

- Houve uma valorização (do espaço nas camisas), que tende a permanecer até a Copa de 2014. É natural, mas não se pode pedir loucura - explicou o vice-presidente da BMG, Márcio Alaor, que tem no orçamento atual o patrocínio a 28 clubes (contra 39 de 2011), a um custo de cerca de R$ 40 milhões, uma queda de 43% em relação ao ano passado.

Info Valores - 22-06-12 (Foto: infoesporte)

Uma explicação complementar dada por executivos de empresas é a crise econômica mundial. Instituições com capital estrangeiro estão estrangulando seus orçamentos de marketing para controlar as perdas em vendas. Com isso, as grandes marcas estão esperando pelo próximo ano, véspera da Copa do Mundo, pelo menos, para voltar a investir no futebol brasileiro.

Clubes enfrentam mercado em baixa

O Corinthians não fala em números oficialmente. No entanto, o GLOBOESPORTE.COM apurou que a diretoria está pedindo R$ 30 milhões para estampar frente e verso da camisa. O objetivo maior seria um pacote incluindo ombros e a área próxima às axilas ao custo de R$ 52 milhões. É mais do que o dobro do que a Hypermarcas - patrocinador que detinha esses espaços até o fim do Paulistão (maio) - quer pagar para fazer outro contrato. A empresa, que antes dava R$ 38 milhões ao Timão, agora quer diminuir para R$ 25 milhões, influenciada pela saída da 9ine, agência de marketing esportivo que tem como sócio Ronaldo Fenômeno e era a ponte na negociação.

- Não acho que os custos atuais sejam altos. O valor que se pagava antigamente pelas propriedades é que era muito baixo. Há um patamar mínimo que está sendo apresentado no mercado e que condiz com a nossa entrega. Estamos negociando - afirmou o diretor de marketing do Corinthians, Caio Campos.

O Flamengo tenta não repetir a história da última temporada. Em 2011, foram sete meses com a camisa limpa até assinar com a Procter & Gamble por um período de cinco meses, por R$ 5,6 milhões. A parceria com a Traffic, que pagava parte do salário de Ronaldinho Gaúcho e exigia prioridade em negociações de patrocínio master, terminou em fevereiro e atrasou o cronograma também para 2012, segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro, Marcus Duarte.

Valores de patrocínios no eixo Rio-São Paulo
Fluminense R$ 90 milhões/ano (Unimed)*
Palmeiras R$ 75 milhões/três anos (Kia)
Santos R$ 20 milhões/ano (BMG)
Botafogo R$ 16 milhões/ano (Guaraviton)
Vasco R$ 16 milhões/ano (Eletrobras)
* é o valor (aproximado) destinado pelo orçamento da empresa para pagar direitos de imagem e aquisição de direitos de jogadores. O dinheiro não vai diretamente para os cofres do Fluminense. Por contrato, a Unimed deve gastar no mínimo R$ 15 milhões por ano

- Agora estamos trabalhando com dois cenários em relação a patrocínios. Um deles é com uma empresa lá de fora, que seria um contrato mais longo, de um ano e meio, até o fim de 2013. O outro é com duas empresas nacionais, que assinariam até o fim do Brasileiro. Estamos trabalhando com agências e tentando vender para essas empresas agora em junho ou julho. As conversas estão evoluindo - garantiu o dirigente.

Duarte confirmou que o clube quer R$ 20 milhões pelo patrocínio master, deixando abertura para propostas que chegarem perto deste número. A melhor até o momento foi de R$ 15 milhões - e recusada. A verba do novo patrocinador seria somada aos R$ 8 milhões do banco BMG (mangas), R$ 5 milhões da Cosan (barra traseira da camisa e parte traseira do calção), R$ 3 milhões da Triunfo Logística (ombros) e R$ 2 milhões da Tim (interior do número da camisa), já presentes no uniforme do Flamengo.

O São Paulo também pede R$ 20 milhões, apesar de não confirmar oficialmente. A marca da BMG foi estampada até o fim do Brasileiro de 2011, mas a empresa alegou questões de reposicionamento e não renovou o contrato. Até o momento, a melhor proposta foi de R$ 12 milhões.

- Temos sondagens de empresas que nos consultam, mas não houve um acordo que chegasse ao nível pedido. Temos um dilema atualmente. Se vendermos por um valor que entendemos que é menor do que vale, jogamos o preço lá para baixo. Para readquirir o patamar depois ficará muito difícil. Se não conseguirmos para este ano, temos um fôlego com a receita que gera o nosso estádio. Ela dá condição de negociarmos com um certo equilíbrio - lembrou Julio Casares, vice de marketing do São Paulo.

Info Patrocinios - 22-06-12 (Foto: infoesporte)

'Estamos indo ao mercado no tempo errado', diz diretor

Embora os números das propostas assustem as empresas, os clubes acreditam que o maior empecilho para fechar patrocínios neste momento é o "timing" errado. Os executivos confirmam que o orçamento de 2012 já está comprometido. Com isso, os dirigentes precisam pensar mais para frente.

- Estamos indo ao mercado no tempo errado. Era para ter aberto em julho ou agosto (de 2011), para ter uma decisão em novembro e apresentar a parceria em janeiro, no início do estadual. Devido à exclusividade que tínhamos com a Traffic, só conseguiremos fechar de forma rápida com uma empresa nacional se tivermos muita sorte. O ano já começou, os orçamentos estão definidos - afirmou Duarte.

Mesmo com problemas de "timing", o diretor do Flamengo apresenta números favoráveis a quem investe em patrocínio. Segundo Duarte, a Batavo teve em 2010 um retorno de visibilidade entre R$ 76 e 77 milhões, o que, de acordo com informações do dirigente, é 3,5 vezes maior do que o valor investido. Para ele, nem mesmo as notícias de imbróglios judiciais, principalmente após a saída de Ronaldinho Gaúcho, podem sujar a imagem do clube no mercado.

- A força da marca não diminuiu. É como se o Flamengo fosse um planeta, e as estrelas ficassem passando na sua órbita. Não atingem. Claro que houve uma perda grande nos negócios com a saída do Ronaldo. Licenciamentos tiveram que parar porque ele não é mais nosso atleta, e houve uma queda na venda de camisas com todos os questionamentos e escândalos que foram para a rua. Mas o mercado já entende que o Flamengo não é apenas um atleta.

Retorno do patrocinador do Tricolor chega a dez vezes

Márcio Alaor, da BMG, concorda com a visão de Duarte e também cita números positivos da relação com o São Paulo. O contrato foi encerrado apenas porque a empresa mudou de estratégia. Com a meta de ser mais conhecida pelo público já alcançada, ela agora diminuiu o número de clubes patrocinados.

- O retorno é espetacular. A cada R$ 1 que investi no São Paulo, tive um retorno de oito, dez vezes. Eu recomendo, sem dúvida. Saímos apenas por uma questão de reposicionamento - afirmou, acrescentando que uma pesquisa feita pela empresa Sport+Market mostrou que a empresa subiu mais de 100 posições e chegou ao top 3 no ranking de conhecimento de marcas ligadas ao futebol.

O reconhecimento passa pela exposição na mídia. Até a última semana, o Corinthians teve 30 jogos transmitidos pela TV Globo. O Flamengo somou 14, e o São Paulo, nove.

'Tem que mostrar o cálculo no papel', diz diretor

Fora do eixo Rio-São Paulo, a parceria do Banrisul com Grêmio e Internacional já dura 11 anos, tornando-se o segundo patrocínio mais longo, atrás apenas de Fluminense e Unimed (14 anos). São cerca de R$ 15 milhões anuais para cada clube. Para o diretor de marketing da empresa, Guilherme Cassel, independentemente de não ser o melhor momento para a negociação, os clubes precisam mostrar que valem quanto pedem.

- Em uma mesa sempre é preciso adequar o pedido à necessidade do interlocutor. O clube pode até valer o que pedem, mas tem que mostrar o cálculo no papel. Hoje as empresas têm instrumentos, já sentam para negociar com consciência sobre a relação custo-benefício. Se a proposta não for assim, nem começam a negociar - afirmou.

O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%)"

Márcio Alaor, vice-presidente da BMG

O pensamento do Banrisul não é uma exceção no cenário brasileiro atual. Segundo Ivan Martinho, diretor comercial da empresa de marketing esportivo Traffic, houve uma mudança de perspectiva nas relações entre marcas e clubes com o avanço do uso de ferramentas de medição de retorno.

- Antes a decisão era quase 90% emocional. O patrocinador tinha uma relação pessoal com o clube, era torcedor. À medida que os valores aumentaram muito nos últimos anos, os executivos precisavam de uma justificativa técnica para reportar o investimento aos acionistas, mais focada em aumento de vendas, relacionamento com os clientes, não apenas visibilidade. Houve uma conscientização maior - afirmou.

As empresas também estão indo além do patrocínio, como é o caso da BMG. O vice-presidente da empresa conta que atualmente faz práticas mais ligadas ao relacionamento com o clube e também com o mercado.

- O resultado fantástico que tivemos com o patrocínio trouxe oportunidades. Hoje, temos um fundo de participação nos direitos de jogadores como Montillo (10%), Paulinho (20%) e Ralf (20%). No ano passado, vendi nove atletas e tive um lucro de 72% sobre o valor investido. Além disso, melhoramos a relação com as diretorias ao possibilitar o adiantamento do pagamento de cotas da TV, quando necessário - lembrou Márcio Alaor.



De Palestina para a América! Conheça a incrível história de vida de Romarinho

Bruno Andrade
Marcelo Braga
Renato Rodrigues

Publicada em 29/06/2012 às 07:30
São Paulo (SP)

Paulinho rouba a bola de Riquelme e toca para Emerson, que gira e enfia para Romarinho. O jovem atacante, de 21 anos, recebe em velocidade e, com a frieza de um verdadeiro veterano, dá um toque sutil por cima do goleiro Orión para silenciar a temida Bombonera.

O emblemático lance que gerou o gol de empate do Corinthians com o Boca Juniors (ARG) na primeira final da Copa Santander Libertadores está na ponta de língua de todo corintiano. Mas e a história do frio Romarinho? Os torcedores estão curiosos para conhecer.

Natural de Palestina, a 500km de São Paulo, Romário Ricardo da Silva, assim como a grande maioria dos jogadores brasileiros, foi descoberto por um olheiro em um campinho de terra batida.

Enquanto os pais trabalhavam na lavoura, o garoto dava os primeiros chutes na bola. Aos sete anos, chamou a atenção do Vitória e mudou-se, sozinho, para Salvador. Mas a saudade da família bateu mais forte e, duas semanas depois, ele já estava de volta a Palestina.

Após um período de três anos treinando nas categorias de base do Rio Preto (SP), Romarinho, aos 10 anos, passou em um teste do São Paulo.

A timidez e humildade foram características marcantes na infância do atacante. Mas a passagem de dois anos pelo Tricolor trouxe à tona um sério problema com os estudos.

– Ele era muito humilde, tímido e não gostava de estudar. O São Paulo ajudou muito ele, mas o clube não teve muita paciência para lidar com essa questão dos estudos e acabou dispensando ele – lembra Herico Lima, funcionário público e primeiro treinador de Romarinho em Palestina, ao LANCENET!.

A dispensa não abalou o jogador, que seguiu em busca do sonho de tornar-se profissional. Antes de destacar-se no Bragantino e ganhar o título de revelação do último Paulistão, ele passou por outras três equipes paulistas: Rio Branco, Desportivo Brasil e São Bernardo.

Santista declarado, o atacante por pouco não foi contratado pelo Peixe. O presidente Luis Alvaro queria o empréstimo de graça, mas o Braga recusou. Foi aí, então, que o Corinthians entrou no caminho de Romarinho. E Romarinho entrou no caminho do Corinthians, Ou melhor dizendo, na história do clube.

CURIOSIDADES

Família
Após ser contratado pelo Corinthians, Romarinho trouxe os pais para morar em São Paulo. O pai Ronaldo, no entanto, não se adaptou à capital e já pretende retornar ao interior.

Irmãos no batente
Os irmãos de Romarinho seguem trabalhando em Palestina. Um trabalha com frentista e o outro é funcionário na Usina Colombo.

Apelidos
Romarinho se chama Romário Ricardo da Silva, mas o primeiro nome nada tem a ver com o Baixinho. O nome surgiu a junção dos nomes do pai Ronaldo e do avô Mário. No Desportivo Brasil (SP), ele também recebeu o apelido de Djavan (cantor).

CAUSOS DO GOL LIBERTADOR

Cornetada
Ontem, antes de voltar ao Brasil, Tite revelou o diálogo entre o auxiliar-técnico Mauro da Silva e Romarinho: Antes dele entrar, o Mauro disse para ele: "O cara vai te colocar no jogo". E ele respondeu: "Estou cansado de tomar porrada na Série B, que é duro pra caramba, aqui é mais fácil, tem mais espaço."

O precoce
O clima de alegria no vestiário do Corinthians não contagiou Romarinho. Além dos cumprimentos pelo gol feito na Bombonera, alguns jogadores brincaram com ele: “A gente se mata 90 minutos, você entra em campo e já faz gol em um minutos. Aí não dá...”, contou um atleta ao LANCENET!.

"Seu senti, coisa de momento"
Romarinho revelou na coletiva pós-jogo que, ao ser chamado por Tite, um companheiro falou que ele faria um gol. E o goleiro Julio Cesar confirmou ao LANCENET! que foi ele: "Foi uma coisa do momento, eu senti. Ele tinha feito dois gols contra o Palmeiras e senti que ele faria de novo."

Com a palavra - Herico Cardoso (Funcionário público e olheiro que descobriu Romarinho em Palestina)

"A Palestina explodiu com o gol de empate do Romarinho. Parecia que era jogo de Copa do Mundo, ninguém dormiu. A cidade estava mobilizada por ele. Todos adoram o garoto.

Apostei no Romarinho quando vi ele jogando em um campinho perto de casa. Ele tinha cinco anos e me chamou a atenção.

Com o tempo, lapidei o Romarinho e percebi que ele seria um grande jogador. Ele pode ser tímido e frio, mas é atrevido dentro de campo. Os craques são assim. O moleque é predestinado mesmo."

Bate-bola - Zé Sérgio (Ex-treinador das categorias de base do São Paulo)

LANCENET!: Se recorda da passagem do Romarinho pela base do São Paulo?
Zé Sérgio: Ele passou pelo sub-15. O Romarinho chegou a treinar com meu filho lá no CT de Barueri. Fiquei na dúvida se era ele mesmo. Reconheci quando estava no Bragantino.

LNET!: Por que ele não ficou no clube?
ZS: Acho que saiu por comportamento ou tamanho. Ele era bem pequeno. Mas ouvi muito que ele era um menino bem complicado. Todo mundo falava que não tinha jeito.

LNET!: Mas que tipo de coisas ele aprontava para ser taxado assim?
ZS: Era meio malandro no jeito de ser. Não queria saber de estudar. Na concentração, fazia muita bagunça. Se juntava com uma turminha e aprontava. Até arrumava confusão com os mais velhos.

LNET!: No campo se destacava?
ZS: Vi pouco jogando. Mas ele não tinha essa dinâmica de agora. Era bem preguiçoso para fazer as coisas e era mais armador, cadenciava o jogo. Hoje ele é atacante e tem mais velocidade. Ele também era meio gordinho, pesado em campo. Hoje dá para ver que ele amadureceu muito. Acompanho seus jogos.



No Bragantino, Romarinho 'pediu' carro de R$ 75 mil

Marcelo Braga
Publicada em 28/06/2012 às 20:25
São Paulo (SP)

Presidente do Bragantino, Marquinho Chedid fala com orgulho de Romarinho, que vive dias de herói no Corinthians. Afinal, fã de seu futebol desde 2009, quando tentou contratá-lo pela primeira vez, foi ele quem o tirou do desemprego em 2011:

– Em 2010, fiz uma parceria com o Bragantino para tentar trazê-lo, mas não deu certo. Aí a Traffic o comprou, mas ele ficou sem contrato em abril. Soube e, em julho, fui buscá-lo. Com 15 dias de treino, o Marcelo Veiga (técnico) cravou: “É o melhor jogador que já passou por aqui.” – conta.

Na Série B do ano passado, o clube quase subiu para a elite, terminando a competição na sexta colocação. E se subisse...

– Ele chegou em mim e me pediu um Veloster como prêmio. É um garotão...O ajudei a tirar sua carteira de motorista – lembra, com bom-humor, citando um carro da Hyundai que custa cerca de R$ 75 mil.

Sobre a frieza do jogador, que foi o herói do Timão no Dérbi e também no empate por 1 a 1 contra o Boca Juniors, Chedid concorda com as análises:

– Para ele, é a mesma coisa jogar na Bombonera ou no Nabizão. Ele é tranquilo. Quando o vendi, ele nem quis saber quanto ia ganhar. E ainda me perguntou se não tinha como ficar até o fim da Série B para sermos campeões. Eu disse que não, quer seria melhor para ele ir. Ele disse: "Se o senhor está falando, eu vou" - diverte-se.


Na opinião do presidente do Massa Bruta, Romarinho tem tudo para ser o próximo ídolo do Timão. Com infância humilde e carisma, já caiu nas graças da Fiel.

- O Corinthians precisa de um ídolo e acho que ele tem tudo para ser. Aquele cabelinho dele...As pessoas gostam, tem carisma.



Predestinados no Timão, jogadores opinam sobre Romarinho

Gabriela Chabatura
Publicada em 29/06/2012 às 07:00
São Paulo (SP)

Depois de assitir Romarinho marcar o gol de empate com o Boca Juniors, por 1 a 1, na Bombonera, na primeira decisão da Copa Santander Libertadores, o LANCENET! ouviu jogadores que já passaram pelo Corinthians e foram prestinados ao marcar o gol do título. Na próxima semana, Romarinho pode ser um deles e entrar para a história do Timão.

Autor do gol do título do Brasileirão de 1999, contra o São Paulo, Tupãzinho acredita que o Romarinho é o novo talismã do Timão.

- É o talismã do Timão. Tem personalidade. Ele está fazendo a história dele no Corinthians. Vai buscar o título com a moral dos torcedores.

Veja os gols de Romarinho pelo Bragantino e Timão

Outro corintiano que também está feliz com o desempenho do jogador é Viola, que marcou o gol do título do Paulistão de 1988 contra o Guarani.

- Ele está fazendo jus ao nome. Fez o gol com uma frieza que atletas mais experientes não teriam. Já tem o nome respeitado pela torcida.

Outro otimista é Basílio, que pôs fim ao jejum de títulos de 23 anos do Corinthians, ao fzer o gol do título do Paulistão de 1999.

- Ele tem estrela. Não se ofuscou em jogar em um clube grande. Com a humildade que ele tem, vai construindo o caminho para ser ídolo.

Luizão, que marcou dois gols contra o São Paulo e garantiu o título do Brasileirão em 1998, apesar de manter a cautela, se rendeu ao talento de Romarinho.

- O menino está fazendo história. Falta muita coisa para ele se tornar ídolo, mas tem tudo para ser um. A sorte está ao lado dele.

Além da Fiel, ídolos do Corinthians se renderam ao talento de Romarinho. Será que na próxima semana, ele repete o feito e carimba o nome da história do clube? Os corintianos estão ansiosos...



Demitido por Kia em 2005, Tite cumpre promessa

Maurício Oliveira
Publicada em 29/06/2012 às 07:14
Enviado especial a Buenos Aires (ARG)

- Um dia eu volto para terminar o que não deixaram.

A frase é de Tite, em fevereiro de 2005, depois de ter sido demitido por Kia Joorabchian e Alberto Dualib, então presidentes do MSI e do Corinthians. Sete anos e quatro meses depois, o técnico está prestes a cumprir a promessa lançada.

E, curiosamente, às vistas do mesmo Kia, que na ocasião decidiu contratar o badalado argentino Daniel Passarella, com o projeto de conquistar a Copa do Brasil daquele ano e, em 2006, a tão sonhada Copa Libertadores. E que fracassou.

Por ironia, o treinador gaúcho pode ser ainda mais vencedor do que seu ex-chefe almejara. Ganhou o Campeonato Brasileiro (como Antonio Lopes, sucessor de Passarella e Márcio Bittencourt, em 2005), e pode levar Libertadores e Mundial de Clubes, no fim do ano.

Tite não gosta de lembrar desses momentos. Foi demitido depois de uma derrota para o São Paulo, pelo Paulistão. Não aceitou o fato de Kia invadir o vestiário do Morumbi para questioná-lo por que o lateral-direito Coelho, e não Tevez, havia batido (e perdido) o pênalti a favor do Corinthians no fim do clássico. Peitou e bateu boca com o então “todo-poderoso” do futebol corintiano.

E, nesta quinta-feira, reagiu mal ao ser questionado pela reportagem do LANCENET! sobre o iraniano, que estava presente na quarta-feira à noite, na Bombonera, ao lado de Adrian Ruocco, porta-voz de Carlitos Tevez, de quem ele é agente.

– Você viu quem? – retrucou, fazendo sumir o sorriso com o qual havia encerrado a entrevista coletiva, no saguão do hotel onde a delegação estava hospedada, em Buenos Aires, a tarde desta quinta-feira.

– Kia. O que falaria para ele, se o encontrasse? – foi questionado.

– Nada! – limitou-se a dizer.

A um jogo do título inédito, amissão de Tite, agora, é não deixar que a euforia da torcida corintiana contagie e atrapalhe os seus jogadores. Para terminar o trabalho que não deixaram, em 2005.

Tite no Timão em 2004/2005

Bom trabalho no Brasileiro
Tite chegou ao Corinthians em 28 de maio de 2004 após a saída do técnico Oswaldo de Oliveira. Na ocasião, o time era 18 no Brasileirão. Com o gaúcho, terminou na 5 posição. Com a chegada da MSI, teve alguns problemas com Kia e foi demitido no Paulistão de 2005. Ao todo, foram 51 jogos, com 24 vitórias, 15 empates e 12 derrotas. Nenhum título.



Kia diz torcer pelo Timão, mas evita ir ao Brasil na segunda final

Maurício Oliveira
Publicada em 28/06/2012 às 09:00
Enviado especial a Bueno Aires (ARG)

Um dos protagonistas do pior momento da história do Corinthians também estava lá, na Bombonera, no melhor momento da história recente do mesmo Corinthians.

O iraniano Kia Joorabchian, presidente da MSI, parceira do clube entre o fim de 2004 e meados de 2006, ano anterior ao rebaixamento do clube no Campeonato Brasileiro, disse que viajou de Londres a Buenos Aires só para ver o primeiro jogo da final da Copa Santander Libertadores. E que voltaria para o país onde fixou residência já nesta quinta-feira.

Morando na Inglaterra, ele deu entrevista à reportagem do LANCENET! minutos antes de o jogo começar, e afirmou que fez a maratona para ver o Corinthians, enfim, campeão da Libertadores.

– Tem de ser campeão, finalmente, não? A torcida merece! – afirmou, com discurso de quem quer agradar.

Ainda agente de Carlitos Tevez, do Manchester City (ING), Kia estava acompanhado do assessor e porta-voz do atacante, Adrian Ruocco. O argentino Ruocco não quis falar. Fez cara feia e desapareceu, quando a reportagem fez a primeira pergunta para Kia.

– Ele não gosta – disse o iraniano, sobre a pessoa que deveria falar por Tevez, que tem ojeriza à imprensa.

Mas Kia queria falar, tanto que apareceu no setor de imprensa. Talvez não exatamente sobre negócios com o Corinthians. Porque, depois que a parceria, que deveria durar dez anos, foi interrompida sob acusações do Ministério Público Federal de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre outras, o agente foi embora do Brasil e só apareceu em eventos e jogos esporádicos na Europa. Vez ou outra, circula a informação de que ele participou diretamente de negociação de jogador brasileiro para algum clube europeu ou de lá para algum clube brasileiro.

Mas nenhum dirigente ou outro agente tem coragem de falar abertamente sobre isso.

Kia ri quando é questionado sobre as acusações que lhe foram feitas na Justiça brasileira. Diz que nunca teve problema no país. Mas continua evitando visitar o Brasil. Tanto que não pretende ir a São Paulo para o segundo jogo da final, apesar de ter feito uma viagem relâmpago da Europa à Argentina para ver o primeiro.

L!NET – Está dividido, Kia?
Porque dividido, sou Corinthians nesta final.

L!NET – Por causa de Tevez, ele é Boca, não?
Tevez pode ser Boca ou pode estar dividido, mas eu não, sou Corinthians, não tem divisão.

L!NET – E onde ele está? No camarote?
Não, está de férias, viajando.

L!NET – É? Não veio ver o Boca na final da Libertadores?
Não, quis viajar.

L!NET – E você, vai a São Paulo para ver o segundo jogo?
Eu quero muito, mas tenho um compromisso na Europa... Não sei se vou conseguir.

L!NET – Mas há algum receio de ir ao Brasil?
Nunca tive problemas no Brasil. Mas faço negócios na Europa, agora.

L!NET – Está morando na Inglaterra...
Sim, em Londres.

L!NET – Você é um dos grandes agentes do futebol mundial. Tem mantido contato com amigos ou dirigentes brasileiros?
Não, não mais.

L!NET – Nem quando Tevez pede para voltar para a América do Sul?
Não, ele está bem.

L!NET – Algum jogador desta final tem mercado na Europa? Paulinho, por exemplo?
Paulinho? (Risos) Quero só falar que o Corinthians vai ganhar hoje. Tem de ser campeão!

Kia pede licença, pega o celular no bolso, sorri e se despede...

– Desculpe, vamos ver o jogo. Tchau!