domingo, 23 de dezembro de 2012

Time da moda, Corinthians vira alvo de jogadores e da cobiça

Rodrigo Vessoni e Felipe Bolguese - 23/12/2012 - 07:00 São Paulo (SP)

As imagens da vitória e da festa do Corinthians bicampeão mundial - (Foto: Ari Ferreira)
Corinthians, bicampeão mundial e time da moda no futebol brasileiro - (Foto: Ari Ferreira)

Após os títulos brasileiro, da Libertadores e do Mundial, a diretoria do Corinthians convive com o que tem de melhor e pior diante do status de ser, atualmente, o clube da moda no país do futebol.

O momento glorioso, de títulos, glórias e dinheiro, faz com que inúmeros jogadores tenham o desejo de trocar de clube. Não há dificuldade de convencer atletas para treinar no CT Joaquim Grava e vestir a camisa do Timão. Pelo contrário!

Ao mesmo tempo, a diretoria está sendo obrigada a ouvir pedidos inusitados e incompatíveis com a realidade financeira do nosso país. Jogadores que viriam para ganhar um “x” num momento normal, agora passaram a pedir “3x”. Ninguém esconde o desconforto com a situação de ser um rico cobiçado.

– Não posso negar que tem jogadores com uma vontade enorme de fazer parte do elenco, é um time vencedor, elenco forte, com o clube crescendo a cada dia. Mas não é porque o Corinthians tem uma situação melhor do que a dos outros clubes que vamos pagar mais por um jogador – afirmou o diretor de futebol Roberto de Andrade, em entrevista à rádio Bandeirantes.

– Isso é mais barulho de quem fala que o Corinthians está milionário. Ao invés de pedir R$ 3, o cara pede R$ 5. As negociações se tornam mais difícil por isso...– completou.

Vale lembrar que, recentemente, o zagueiro Chicão fez questão de lembrar daqueles que não aceitaram vir para o Corinthians após o rebaixamento. Na véspera de disputar o Mundial de Clubes, ponto máximo para um jogador, o camisa 3 lembrou que muitos viraram as costas para o clube em janeiro de 2008, quando ainda iniciaria a caminhada para sair do “inferno”.

– Hoje eu olho para trás e dou risada de quem não quis vir – afirmou Chicão, que já conquistou nada menos do que seis títulos.

CORINTHIANS ATRAI JOGADORES PORQUE...

Estrutura
No moderno CT Joaquim Grava, os jogadores do Corinthians têm bons campos para treinar, hotel com privacidade e várias mordomias, como piscina, sala de jogos e churrasqueiras, além de todos os aparelhos necessários para musculação, fisioterapia, testes físicos e ainda recuperação de lesões.

Profissionais
Preparadores físicos, nutricionistas, médicos, fisioterapeutas, fisiologistas, enfim, todos os profissionais que um jogador de futebol necessita, de alto nível, à disposição no CT alvinegro.

Salário em dia
O mês no Corinthians tem apenas 30 dias. O salário não atrasa há muitos anos, assim como as premiações em caso de vitória (pagamento é por meta alcançada) ou título. Pontualidade e... valores altos. Paga-se bem, mesmo para quem está chegando, no Pq. São Jorge.  

Ambiente
Não há relatos de confusões internas há muito tempo no clube, bem diferente do que acontecia antes da queda. Os jogadores, mesmo aqueles que ficam no banco, se enquadram nesse ambiente, já que nos menores focos de problema, a intervenção da diretoria. O caso de Adriano é emblemático. Ao perceberem que o atacante começa a “contaminar” o vestiário, optou-se pela rescisão.

Diretoria
Dirigentes não usam o microfone para  reclamar publicamente dos jogadores. Tal blindagem é elogiada pelos boleiros.

ÚLTIMOS INVESTIMENTOS PESADOS

Paolo Guerrero
Peruano foi o último a ser trazido pelo Timão com cifras incomuns. Parar contratá-lo junto ao Hamburgo (ALE), a diretoria alvinegra teve que pagar cerca de 3,5 milhões de euros (R$ 10 milhões), já que o clube europeu batia o pé em não liberá-lo. Aos 28 anos, centroavante virou referência e heroi no Mundial.

Juan Martínez
O Corinthians tinha a concorrência do Santos para contratar o atacante argentino, mas ao colocar US$ 3 milhões (cerca de R$ 6 mi) em cima da mesa dos dirigentes do Vélez, o negócio foi sacramentado – Timão adquiriu 50% dos direitos que eram do clube e, por mais uma cifra não revelada, 25% dos 50% que eram do pai.  

Walter Montillo
O camisa 10 do Cruzeiro não veio, mas não faltou esforço financeiro por parte do Corinthians, que chegou a oferecer nada menos do que 10 milhões de euros (cerca de R4 24 milhões) para tirá-lo de Minas Gerais. O valor, considerado absurdo para os parâmetros brasileiros, não seduziu o recém-chegado presidente azul.

Carlitos Tevez
O argentino foi tentado com valor que espantou o mundo. Para tentar contratá-lo junto ao Manchester City (ING), o Corinthians ofereceu nada menos do que 40 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões), que seriam pagos ao longo de quatro anos, com parte dos direitos de TV. Ingleses não aceitaram.



Criticado por vestir camisa do rival, Jorge Henrique rebate torcedores

LANCEPRESS! - 23/12/2012 - 14:51 São Paulo (SP)

Denilson e Jorge Henrique (Foto: Divulgação)
Denilson e Jorge Henrique posam para fotos após a pelada (Foto: Divulgação)

O atacante Jorge Henrique foi alvo de críticas de diversos torcedores - corintianos e são-paulinos - no Twitter, depois de ter vestido a camisa do São Paulo em uma pelada de fim de ano promovida pelo volante tricolor Denilson.

Depois de ler as mensagens e se irritar, o atacante do Timão começou a se explicar através da rede social.

"Quero dizer para alguns torcedores corintianos que nós acabamos de ser campeões do mundo e vocês estão preocupados com um pano. Se eu não respeitasse a camisa do Corinthians, eu não teria preservado o escudo do São Paulo. E tem mais: Honrar a camisa do Corinthians é dentro de campo, dando carrinho, brigando e lutando pelo Timão como sempre fiz. Não foi à toa que conquistei de títulos estaduais ao Mundial com esta camisa", ressaltou o camisa 23 alvinegro.

Na sequência, ele explicou porque aceitou vestir a camisa rival e voltou a dizer que não achou nada demais.

"Não viajei três horas de carro para chegar na pelada de um amigo e colega de profissão e não brincar por causa da camisa. Para quem não estava lá vale dizer que fiz um gol e fui abraçar uma turma de corintianos que foram lá prestigiar. Ninguém foi embora por causa da camisa. E também não tenho nada contra o torcedor do São Paulo. Respeito como todos os outros, mas sou corintiano de coração. E não vai ser um pano que vai mudar meu sentimento", afirmou.

Quase dez horas depois da primeira mensagem, Jorge aproveitou para reclamar novamente das manifestações e tratou de encerrar o assunto.

"Estão dando importância a uma bobeira! Sou feliz e sei onde eu jogo! Tenham um ótimo Natal e um ótimo 2013! Abraços", finalizou.



Boca Juniors pode negociar Viatri com o Timão para ter Martínez

A negociação entre Boca Juniors, Corinthians e Juan Martínez ainda vai render muita história. Neste domingo, a imprensa argentina afirmou que o clube argentino pode oferecer Viatri para ter o camisa sete corintiano na próxima temporada.

Com essa oferta, o Boca tenta se aproximar de uma proposta mais agradável para o Timão, que se nega a emprestar Martínez e só pensa em vendê-lo.


Com menos de um ano no Brasil, Martínez não conseguiu uma vaga de titular, porém já mostrou que é um atacante habilidoso e fez boas partidas. O Corinthians planeja manter o jogador, que já mostrou o desejo de sair.

Além do Boca Juniors, outros clubes argentino estão interessados no atacante. O presidente do Independiente, Javier Cantero, falou sobre o jogador. "O Juan Manuel Martínez é o ‘plano A’. As negociações seguem em pé, e há chance de trazê-lo. Mas não será fácil. E, se as negociações se perderem, nós vamos atrás de outro atacante. Mas mantemos as esperanças."



Por Martínez, Boca pode envolver Viatri em proposta ao Corinthians

A possível insatisfação do atacante Juan Martínez, que quer mais chances no time do Corinthians em 2013, despertou o interesse do Boca Juniors pela sua contratação. De acordo com informações da imprensa local, o clube argentino pode envolver o avançado Lucas Viatri, juntamente com uma soma em dinheiro, em uma proposta ao Timão, já nesta semana.

Segundo o Olé, os xeneizes têm "vários atacantes que jogam pelo meio, mas poucos que atuam pelas laterais", algo visto com carência pelo técnico Carlos Bianchi, anunciado na semana passada. A publicação argentina ainda ressalta que o Boca procura a "dupla Guillermo e Palermo", que fizeram sucesso em Buenos aires entre os anos de 2007 e 2010, da próxima temporada.

Mas o Boca Juniors não deve ser o único a tentar a contratação do "Burrito", apelido de Martínez na Argentina. Isto porque o presidente do Independiente, Javier Cantero, vê o atacante como "opção A" para a sua equipe de 2013. A ideia da diretoria do clube argentino é a de tentar o empréstimo de Martínez, por seis meses. E, de acordo com Cantero, a chance de trazê-lo existe.

"O Juan Manuel Martínez é o ‘plano A’. As negociações seguem em pé, e há chance de trazê-lo. Mas não será fácil. E, se as negociações se perderem, nós vamos atrás de outro atacante. Mas mantemos as esperanças", afirmou o mandatário do Independiente, que tem boa relação com o pai e empresário do atleta de 27 anos, Carlos Martínez.

"Eu me reuni três vezes com o Cantero. Ele me tratou muito bem, é um homem de palavra e sempre fez o que eu pedi", elogiou Carlos Martínez, que também revelou outros interessados na contratação do seu filho. "River Plate, Racing e San Lorenzo também se manifestaram. Mas não há ninguém que esteja um passo à frente", garantiu.

Relembre-se: e Martínez não é o único corintiano que desperta o interesse do Boca Juniors. O meia Luís Ramírez, que já trabalhou com o auxiliar de Bianchi, Marcelo "Popeye" Herrera, foi indicado pelo ex-colega do Universitario, do Peru. Com contrato até dezembro de 2014, o peruano deve ser mesmo emprestado na temporada que segue.



Após gafes no Japão, Romarinho falta a jogo beneficente e vira piada

Personagem importante das conquistas da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes de 2012, o meia-atacante Romarinho foi um dos jogadores a confirmar presença no jogo beneficente promovido pelo volante Guilherme, neste sábado, na cidade de São Caetano do Sul. Apesar das expectativas de que fosse aparecer mesmo atrasado, como o volante Ralf, ele "deu o cano" no time de "Amigos do Guilherme".

Passando férias na cidade paulista de Palestina após o retorno do Japão, Romarinho virou alvo das brincadeiras dos companheiros em função das gafes cometidas durante a viagem. Ausente da partida beneficente que contou com cerca de 150 torcedores em um clube da cidade do ABC paulista, o jogador do Timão só aumentou a fama de ‘furão’ que carrega.

"O Romarinho é meio desligado para essas coisas. Ele é capaz de marcar dez coisas com dez pessoas no mesmo dia e horário, só ele consegue essa façanha. Eu até tentei falar para vir ao jogo, mas não consegui falar com ele, porque não pega celular de rádio na cidade dele. Com essa chuva tenho certeza que ele não vem", brincou o volante Ralf, único corintiano a aparecer no jogo de Guilherme - o goleiro Júlio César também se ausentou do compromisso.

No dia anterior, Romarinho já havia demonstrado que é mesmo desligado para compromissos. Convidado para um jogo beneficente em sua cidade natal, chegou uma hora atrasado porque dormiu demais após participar de um churrasco. No Japão, chamou a atenção dos companheiros por um leve engano. "Ele deu um pouco de gafe e o pessoal gosta de brincar. Caiu um talher no chão, no restaurante, e o garçom foi pegar. Aí ele falou: ‘não se preocupa não, eu pego’. Como se o japonês fosse entender. Ele tem dessas, mas é uma pessoa que dispensa comentários".



Ralf projeta Corinthians 'egoísta' para o ano que vem: 'Conquistar tudo'

O volante Ralf admite: depois e um ano tão vitorioso para o Corinthians, fica difícil pedir algum presente no Natal. Com férias estendidas até o dia 14 de janeiro depois do título mundial, o jogador alvinegro compareceu à partida beneficente do companheiro de clube Guilherme, neste sábado, em São Caetano do Sul. Para ele, só há uma maneira de fazer o ano de 2013 ainda melhor que o atual: conquistar todas as competições que o Timão disputar.

– Espero que 2013 seja um ano com mais títulos, que possamos conquistar tudo. Que tenhamos essa ambição, esse egoísmo. Espero que seja um melhor ano nessa questão, mas se for igual a 2012, vai ser maravilhoso também – declarou o volante.

ralf jogo dos amigos corinthians (Foto: Daniel Romeu/Globoesporte.com)Ralf prestigiou o jogo beneficente do volante Guilherme (Foto: Daniel Romeu/Globoesporte.com)


A seleção brasileira também faz parte dos planos de Ralf para a próxima temporada. Convocado para a disputa do Superclássico das Américas, contra a Argentina, o volante era nome constante nas listas de Mano Menezes. Com Luiz Felipe Scolari, ele admite que o trabalho recomeça do zero, mas acredita ter ainda mais chances de ser lembrado.

– Aumenta a chance, mas vai depender do meu desempenho no ano que vem. Tenho que fazer melhor ou igual a esse ano. Ajuda um pouco a chegada do Felipão, ele gosta de jogadores com a minha característica. Espero poder retornar com ele também – disse.

Ralf também abre as portas do Timão para reforços. Além do meia Renato Augusto, contratado do Bayer Leverkusen, da Alemanha, o zagueiro Dedé e o atacante Alexandre Pato estão na mira do clube. Na última sexta-feira, o presidente Mário Gobbi confirmou o interesse no jogador do Milan, mas garantiu que as conversas estão muito no início – como um namoro, segundo ele.

– Não só o Pato, mas o Renato Augusto, o Dedé (seriam bem-vindos). São jogadores de alto nível, podem nos ajudar muito. Espero que essas peças novas possam nos ajudar – afirmou Ralf.

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians



Jorge Henrique rebate críticas de corintianos após usar camisa tricolor

Uma semana após ter sido um dos destaques da decisão do mundial de clubes da Fifa, contra o Chelsea (ING), no Japão, o atacante Jorge Henrique, do Corinthians, foi criticado por vários torcedores alvinegros. Tudo porque colocou uma camisa do São Paulo e uma pelada festiva realizada em Campina Grande (PB) e organizada pelo volante Denilson, do Tricolor. Com o uniforme da equipe do Morumbi, o jogador fez questão de tapar o símbolo do rival com uma fita isolante. Mesmo assim, foi ofendido por alguns alvinegros no twitter.

Jorge Henrique com a camisa do São Paulo (Foto: Fair Play Assessoria / Divulgação)Jorge Henrique (à esq.) com a camisa do São Paulo (Foto: Fair Play Assessoria / Divulgação)

Através da mesma ferramenta de comunicação, o atacante resolveu se explicar.

- Quero dizer para alguns torcedores do Corinthians que nós acabamos de ser campeões mundiais e vocês estão preocupados com um pano. Se eu não me preocupasse com isso, não teria coberto o escudo do São Paulo. E tem mais. Tenho de honrar a camisa do Corinthians dentro de campo, lutando e dando carrinho como sempre fiz pelo Timão. Não foi à toa que conquistei títulos com essa camisa – afirmou o jogador.

Jorge Henrique disse que, mesmo jogando com o uniforme rival, fez questão de abraçar os corintianos quando marcou um gol na partida.

- Não viajei três horas de carro para chegar na pelada de um amigo e colega de profissão e não jogar por causa de uma camisa. Para quem não estava lá, quando fiz um gol, fui abraçar um grupo de corintianos e não aconteceu nada. Ninguém que estava lá foi embora por causa disso – ressaltou.

Para fechar, o atacante também mandou um recado para os tricolores.

- Quero deixar claro também que não tenho nada contra o torcedor do São Paulo, clube que eu respeito muito. Esconder o escudo foi uma maneira de respeitar a eles e ao Corinthians. Agora chega que vou comemorar o título mundial, como tenho feito todos os dias – finalizou.



Campeão mundial, Giovanni ainda é anônimo em sua própria cidade

Diz o ditado que "santo de casa não faz milagre". No caso do caçula do Corinthians na conquista do Mundial de Clubes, por enquanto é pura verdade: o meia Giovanni ainda consegue passear tranquilamente com seus pais e a irmã no shopping center mais movimentado da cidade, às vésperas do Natal, sem acusar transtornos e nem precisar dar autógrafos

Giovanni almoçava tranquilamente num restaurante do shopping quando as equipes da TV TEM e do GLOBOESPORTE.COM o encontraram. Só então, com a presença de câmera e microfone, é que uma funcionária do restaurante percebeu que havia alguém famoso ali. Ao descobrir que era um jogador do Corinthians campeão do mundo, pediu para tirar uma foto - mas continuou sem saber direito de quem se tratava - contentou-se com a informação "joga no Corinthians".

Depois, mais algumas pessoas o abordaram, mas não houve ninguém que cravasse de cara: "É o Giovanni, do Corinthians". Mesmo assim, ele atendeu a todo mundo que se interessou.

Giovanni, meia do Corinthians, com a família (Foto: Reprodução/TV Tem)Giovanni passeou tranquilamente com os pais e a
irmã no shopping (Foto: Reprodução/TV Tem)

- O carinho do público é sempre bom, pois é resultado do trabalho. Eu atendo a todos, dou atenção, é muito bacana. Mas eu sou mais tranqüilo, na minha. E, por enquanto, é tudo tranquilo, ainda não sou muito reconhecido - admite o jovem jogador, ao ser questionado sobre o assédio dos fãs.

O meia de 18 anos chegou nesta semana à cidade e esperou um pouco para sair com a mãe, Silvana, o pai, Alberto, e a irmã, Caroline - que não perderam a oportunidade de paparicar o jovem e matar a saudade.

Ele não chegou a entrar em nenhum jogo no Mundial, mas fez parte do grupo campeão e também trouxe para casa uma medalha. Mesmo sem jogar, um feito e tanto para quem, há um ano, se preparava para disputar a Copa São Paulo de futebol Júnior pelo Timão.

- Eu aprendi muito participando junto com o clube no campeonato. Foi uma experiência incrível. Tive um ótimo relacionamento com todo o elenco e eles me ensinaram muita coisa. Eles sempre me aconselhavam e me davam toques. Foi bem bacana - comentou Giovanni enquanto mostrava, orgulhoso e tímido, a medalha de campeão.

Giovanni, meia do Corinthians, com a família (Foto: Reprodução/TV Tem)A garçonete quis um autógrafo ao saber que ele
"joga no Corinthians" (Foto: Reprodução/TV Tem)

Giovanni é formado pelas categorias de base do Corinthians e foi promovido ao time principal depois de seri campeão da Copa São Paulo, no começo deste ano. Só jogou 10 partidas durante o ano, e ganhou mais visibilidade ao marcar um gol na vitória contra o Grêmio, em setembro, pelo Campeonato Brasileiro.

Mas, se depender de Giovanni, os passeios tranqüilos com a família no shopping estão com os dias contados. Para 2013, o meia garante foco total nos treinamentos. Com contrato assinado até 2015, o objetivo é um só: conquistar o seu espaço entre os titulares. E ele sabe que terá chances para isso.

- O Paulista vai ser a minha maior vitrine. É a grande oportunidade para eu mostrar o meu futebol, já que o Tite vai aproveitar para testar os jogadores mais novos. Vou me dedicar bastante - promete.

Giovanni, meia do Corinthians, com a medalha de campeão mundial (Foto: Natália de Oliveira/Globoesporte.com)Giovanni cuidou com carinho da medalha no shopping (Foto: Natália de Oliveira/Globoesporte.com)



Com DNA boleiro, Guerrero tem infância humilde na Avenida Brasil

HEADER SANTO GUERRERO (Foto: arte esporte)


 

especial Guerrero placa Rua Avenida Brasil (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Placa na Avenida Brasil de Guerrero
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

"Oi, oi, oi”. Tão logo a música de apresentação de “Avenida Brasil” aparecia na tela da TV Globo, os telespectadores se empolgavam. Tufão, Carminha e Nina, entre tantos outros personagens, formaram o roteiro de uma novela cheia de drama e suspense. A história de Paolo Guererro, herói do Corinthians no Mundial de Clubes, tem traços parecidos. Na Avenida Brasil, mas não na do Rio de Janeiro, e sim no bairro de Chorrillos, em Lima, ele viveu infância humilde e deu os primeiros chutes na bola - hoje, a rua se chama Abrahan Ballenas, mas as placas de algumas casas conservam o nome tradicional.

Assim como Jorginho, filho de criação do renomado jogador Tufão na trama, Guerrero tem na família um ambiente boleiro. Mas duas diferenças fundamentais separam o atacante do Timão do personagem da novela. O corintiano tem raízes ligadas ao futebol por parte da família da mãe, Petronila Gonzales, e este DNA lhe ajudou a obter sucesso no futebol, diferentemente de Jorginho no Divino FC.

Especial Guerrero colégio (Foto: Reprodução)Guerrero com o pai (Foto: Reprodução)

Além do tio José Gonzales “Caico” Ganoza, goleiro falecido em uma tragédia, e de dois tios-avôs de Guerrero, que jogaram no River Plate e no Boca Juniors, os três irmãos também tentaram a sorte na bola. Todos passaram pela base do Alianza Lima, mas só Julio Rivera, o mais velho, com 45 anos, conseguiu destaque. Inicialmente ponta-direita e depois lateral, ele foi vice-campeão da Libertadores com o Sporting Cristal diante do Cruzeiro, em 1997. Com “Coyote” (apelido de Julio pelo vigor físico e velocidade) jogando profissionalmente, as coisas melhoraram para todos.

Mais velho, ele tinha de cozinhar para Pablo, Oscar e Paolo Guerrero, enquanto a mãe Petronila Gonzales trabalhava como secretária no Instituto Nacional de Estatística. Separada do pai de Paolo, José Guerrero - os outros três irmãos têm outro pai -, ela tinha de levar os filhos para o clube, em diferentes horários, de acordo com a categoria de cada um deles. Em resumo: uma guerreira sem o sobrenome do filho ilustre. 

Louco por gols até na infância

Passados os primeiros chutes na Avenida Brasil, Guerrero começou a atuar no campo da “Union de Barranco”, também em Chorrillos. Mas já nas ruas ele havia aprendido a finalizar com as duas pernas, característica usada até hoje. Em partidas entre times de bairros, jogava pelo “Las Aguilas”, antes de finalmente chegar ao Alianza Lima, com sete anos. Antes disso, ainda pequeno, ele já mostrava espírito competitivo.

Especial Guerrero irmãos (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Pablo e Julio, Irmãos de Guerrero, falam sobre infância do herói (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

“Paolo nunca gostou de perder”, é a frase unânime entre familiares. Nem mesmo os chamados da rígida mãe para o almoço interrompiam seu futebol. Nas brincadeiras de bola, ele chegava até a chorar quando não balançava a rede. Assim, os irmãos tinham de deixá-lo marcar, para que ficasse feliz. Hoje, é justamente este empenho que aumenta a admiração dos torcedores por ele.

- Se tivéssemos 11 Guerreros, que não gostam de perder e também se entregam, chegaríamos facilmente à Copa do Mundo - conta o irmão Julio, sobre os comentários dos fãs que chegam a ele.

Especial Guerrero tio Juan (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Tio Juan ainda mora na Avenida Brasil
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Competitivo, Guerrero sempre jogou com garotos mais velhos. Da infância até a adolescência, passou por três colégios diferentes em Lima. No último deles, o “Los Reyes Rojos”, atuou pelo time da escola. Lá, tinha a admiração do diretor Constantino Carvalho, também dirigente e formador de garotos na base do Alianza Lima, falecido em 2008. Além da mãe, fundamental no seu crescimento como homem e jogador, Constantino também teve papel importante na formação de Guerrero. 

Atualmente, a mãe ainda vive em Chorrillos, mas em uma casa bem melhor, comprada pelo próprio Paolo. Enquanto isso, a família mantém ligação com a Avenida Brasil por meio de Juan Gonzales Ganosa, tio do jogador que mora no mesmo local onde ele passou a infância.

Especial Guerrero Rua Avenida Brasil (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)A Avenida Brasil de Guerrero, no Peru (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Travessuras antigas e novas

Especial Guerrero colégio (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Guerrero: travesso desde criança
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Guerrero sempre foi um apaixonado por futebol, a ponto de ultrapassar limites. Aproveitando-se da ausência da mãe trabalhadora, ele enganava a avó Angélica. Com dez anos, guardava uniforme e chuteira em uma mochila, e fingia que iria dormir. Ao perceber o sono da parente, fugia para jogar bola. 

Mas não era só a bola o alvo das loucuras de Guerrero. Quando pequeno, o garotinho gostava de brincar com seu cachorro. Certa vez, enquanto comia, ele cismou de colocar o animal sob duas patas, para dançar com ele passos de lambada brasileira. No meio da brincadeira, o cachorro mordeu seus lábios e o corintiano teve de levar diversos pontos na boca.

A paixão por animais, aliás, ele cultiva até hoje. Fanático por corridas de cavalos, Guerrero dá a eles os nomes de seus cachorros. O que também permanece com o jogador de 28 anos são as travessuras. Há poucos anos, ele esteve em Lima e foi saudado por uma festa na rua onde sua mãe mora atualmente. Para comemorar, Guerrero soltou fogos, mas sem usar uma base sólida antes de acendê-los. Resultado: o objeto voou na direção da multidão, mas felizmente ninguém se feriu gravemente. A consequência foi uma sonora bronca da brava mãe, que lhe pegou pelas orelhas.

Especial Guerrero Alianza criança (Foto: Reprodução)Guerrero começa no futebol na base do Alianza Lima (Foto: Reprodução)

Não se sabe o que a vida reserva para o futuro de Guerrero, mas se o roteiro for parecido com o escrito por João Emanuel Carneiro, em Avenida Brasil, a torcida do Corinthians pode aguardar muito mais emoções.



Em chegada a Lima, Guerrero tem escolta pedida por presidente do Peru

LANCEPRESS! - 22/12/2012 - 15:20 São Paulo (SP)

Assim como o goleiro Cássio atraiu uma multidão na chegada a Veranópolis (RS), sua cidade natal, o atacante peruano Paolo Guerrero foi ovacionado ao desembarcar em Lima, capital do Peru, na noite da última sexta-feira.

Eram tantos fãs (cerca de mil) que o herói do Timão na conquista do bimundial no Japão teve de deixar o aeroporto escoltado por policiais. De acordo com o jornal "Líbero", foi o presidente Ollanta Humala que pediu o contingente policial. Houve tumulto, pois ninguém conseguiu pegar autógrafos ou tirar fotos, e teve até quem perseguisse o carro enviado pelo Palácio do Governo para buscá-lo.

- Vamos, Paolo! Você é o melhor do Peru - gritavam os torcedores.

Guerrero passará as férias com os pais e o irmão no Peru antes de se reapresentar no CT Joaquim Grava, no dia 14 de janeiro. Após deixar o Japão, ele parou na escala em Frankfurt e seguiu direto para Hamburgo, onde foi ver o filho Diego Enrique, que mora com a mãe na cidade alemã.

O jogador é apontado pelos peruanos como o principal ídolo da seleção nacional, à frente hoje de jogadores como Pizarro e Farfán. Ele foi o artilheiro da última Copa América, com cinco gols.

Pelo Timão, ele fez os dois gols do Mundial (na vitória por 1 a 0 sobre o Al Ahly na semifinal e na vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea na decisão) e também já caiu nas graças dos corintianos.



Confira estágio das obras na Arena Corinthians


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