quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vai, Corinthians! Sheik decide contra o Boca e a Libertadores é alvinegra

  • momento decisivo

    8 min


    O Boca tentava cozinhar o jogo no segundo tempo, mas Danilo deu toque genial de calcanhar para Sheik, livre, fuzilar Sosa e deixar Timão perto do título.

  • nome do jogo

    Emerson


    Ousado, o atacante causou o choque que tirou o goleiro Orion da partida e estava no lugar certo para abrir o placar e aproveitar erro do rival no segundo tempo.

  • a decepção

    Riquelme


    Camisa 10, craque do Boca, não foi sombra do grande jogador que todos esperavam. Arrastou-se pelo campo e só catimbou. Não fez uma grande jogada sequer.

Vai, Corinthians! Vai para as ruas, vai para o abraço do torcedor que te ama, vai para o pódio, vai levantar a taça que você tanto sonhou... Vai atravessar o mundo. Vai para o Japão!

Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não estarão em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana.

A vitória por 2 a 0 sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil, de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians. Uma certeza que tomou conta da cidade de São Paulo desde o amanhecer. Cada minuto no relógio significava que estava mais próximo o momento de tirar do peito as tristezas e agonias de um passado recente.

Triunfo que selou campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.

De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. Bem diferente de 2000, quando bateu o Vasco na final, no Maracanã. Um mundial para ninguém botar defeito. Monterrey (MEX), Auckland City, da Nova Zelândia, e o poderoso Chelsea (ING) já estão classificados para a competição no fim do ano.

Emerson, Corinthians x Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Emerson chuta e abre o placar contra o Boca Juniors (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Mais luta do que futebol

O Corinthians entrou em campo invicto na Libertadores. O Boca Juniors foi ao Pacaembu sem ter perdido nenhum jogo fora de casa. Jogaço? Lutaço! Os primeiros minutos fizeram inveja a Anderson Silva e Chael Sonnen. Soco de Chicão em Mouche, empurrão de troco, tapa de Erviti em Paulinho... Mais tarde, ainda haveria exibição de "El Tanque" Santiago Silva, com cotovelada em Castán e tentativa de imobilização em Ralf.

Futebol mesmo apareceu pelos pés de Sheik. Com velocidade, ousadia e toques rápidos, o camisa 11 era quem menos tinha medo da decisão. Ousadia que provocou o maior drama do primeiro tempo: um choque entre Somoza e o goleiro Orion.

O camisa 1 do Boca caiu por três vezes no chão e não suportou a dor. Saiu aos prantos, consolado pelo técnico, o ex-goleiro Julio César Falcioni. E por ironia do destino, o reserva Sosa, pouco mais de um ano depois, voltou ao Pacaembu. Era ele o goleiro do Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.

Alex não confiou nem em Orion nem em Sosa. Tentou quatro finalizações de fora da área, sem sucesso. Do outro lado, Riquelme, que antes do jogo tomava água e gargalhava, foi só rascunho do grande jogador que entrou para a história. Era constrangedor seu esforço, em vão, para correr e achar os companheiros, limitados tecnicamente. Fim de primeiro tempo com a certeza de que o segundo não poderia ser pior.

Sheik para a história

O empate levaria o jogo para a prorrogação e Riquelme, que mal conseguia jogar 90 minutos, parecia querer disputar 120. Rolou no chão, demorou para cobrar escanteio, mexeu com o equipamento dos fotógrafos e fez falta digna de jogador juvenil. Na cobrança, a bola esperou por um toque consciente, que veio do calcanhar de Danilo. Sheik, no lugar certo, na hora certa, fuzilou Sosa e deixou o Pacaembu em êxtase.

A vantagem expôs ainda mais a limitação do Boca. Riquelme, em atuação de dar pena, não criou nada. O único recurso, mesmo depois que Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, eram os cruzamentos. Os argentinos abriram o meio e se cansaram, cenário dos sonhos para o Corinthians garantir o título invicto (oito vitórias e seis empates).

Mouche, sozinho, teve a única boa chance dos visitantes durante o jogo. Cabeceou nas mãos de Cássio. Uma caridade do atacante para que o goleiro, brilhante no mata-mata, pudesse aparecer na decisão. Riquelme, de 34 anos, não era o único "velhinho" cambaleante em campo. Schiavi, aos 39, errou passe fácil no campo de defesa. Deu nos pés de quem não poderia dar. Daquele que nasceu para ser vencedor. Tricampeão brasileiro nos últimos três anos, Emerson arrancou para a glória definitiva. Deixou Caruzzo para trás como se o rival nem existisse e tocou com categoria. Não parou de correr nem na comemoração, quando foi perseguido pelo preparador físico Fábio Mahseredjian, outro craque desse título.

Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer e os "antis" já nem secavam mais. A torcida orgulhosa por ter sido fiel e Fiel na Libertadores, viajou por alguns segundos. Lembrou-se do vacilo de Guinei, da cobrança de pênalti de Marcelinho Carioca, do "pega, pega" do Morumbi, do gol de Vágner Love e de ter descoberto quem era o Tolima. Exemplos que invertem a letra do hino. Teu passado é uma lição. Teu presente uma bandeira.

Enquanto os adversários terão de pensar em novas brincadeiras a partir de agora, a torcida grita "É campeão!". Duas palavras que valem mais do que todas escritas acima.



Spider vibra: 'Corinthians campeão em SP, Brasil campeão em Las Vegas'

Mini header anderson silva e Chael sonnen luta do século 2 (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Anderson Silva se prepara para a luta do próximo sábado, contra Chael Sonnen, mas não deixou sua paixão de lado. Em Las Vegas, o campeão dos pesos-médios do Ultimate assiste a final da Taça Libertadores da América, onde o Corinthians luta pelo título inédito diante do Boca Juniors, no Pacaembu e postou uma foto em sua conta no Twitter, onde comemora o primeiro gol do time paulista, marcado por Emerson Sheik.

- Vaiiiiiii Corinthiansssssssssss - postou o lutador.

Anderson Silva comemora o primeiro gol do Corinthians na final da Libertadores (Foto: Reprodução/Twitter)Anderson Silva comemora o primeiro gol do Corinthians na final da Libertadores (Foto: Reprodução/Twitter)

Anderson Silva representa o Corinthians desde 2011. Sua primeira luta como atleta do clube paulista foi em agosto do ano passado, quando venceu Yushin Okami na primeira edição do UFC Rio.

Anderson Silva e Chael Sonnen se enfrentam pela segunda vez neste sábado, em Las Vegas, na atração principal do UFC 148. O evento terá transmissão do canal Combate e da TV Globo. O SPORTV.COM vai acompanhar em Tempo Real, na íntegra. Na primeira, vitória do brasileiro, por finalização no fim do quinto round, em agosto de 2010.

CARD PRINCIPAL
Anderson Silva x Chael Sonnen
Forrest Griffin x Tito Ortiz
Cung Le x Patrick Côté
Dong Hyun Kim x Demian Maia
Chad Mendes x Cody McKenzie
Ivan Menjivar x Mike Easton

CARD PRELIMINAR
Gleison Tibau x Khabib Nurmagomedov
Melvin Guillard x Fabrício "Morango" Camões
Costa Philippou x Riki Fukuda
John Alessio x Shane Roller
Rafaello Oliveira x Yoislandy Izquierdo



Galeria de Fotos: Corinthians x Boca

04/07/2012 23h03 - Atualizado em 04/07/2012 23h03

Jogo no Pacaembu definiu o campeão da Taça Libertadores de 2012

Torcida corintiana faz a festa na entrada do Pacaembu

Marcos Ribolli / Globoesporte.com

  • imprimir
  • entre em contato

Seu voto foi efetuado com sucesso



Corintianos acompanham decisão da Libertadores em clube de São Vicente

Corintianos acompanham decisão da Libertadores em clube de São Vicente, SP (Foto: Cristiane Amaral / Globoesporte.com)Corintianos acompanham decisão em São Vicente
(Foto: Cristiane Amaral / Globoesporte.com)

Milhares de torcedores do Corinthians acompanham a decisão da Taça Libertadores da América contra o Boca Juniors em São Vicente, no litoral de São Paulo. Com direito a faixas e muita festa, o ponto escolhido para os torcedores foi o ginásio do Clube de Regatas Tumiaru, no centro da cidade.

Segundo os organizadores, cerca de 3000 ingressos foram vendidos para acompanhar a partida nas dependências do clube. Na primeira partida da final, cerca de 5000 corintianos acompanharam a partida em três telões próximo ao Mercado Municipal e a uma igreja.



Corintianos em MS assistem final da Libertadores em telão em praça

Torcedores do Corinthians reunidos para assistir final da Libertadores em Campo Grande MS (Foto: Hélder Rafael/GLOBOESPORTE.COM MS)Torcedores reunidos em praça de Campo Grande (Foto: Hélder Rafael/GLOBOESPORTE.COM MS)

Por meio de um telão instalado em uma praça no centro de Campo Grande, três mil corintianos assistem à decisão da Taça Libertadores da América entre o Timão e o Boca Juniors na noite desta quarta-feira.

- Se o Corinthians for jogar no inferno eu vendo minha alma, porque Deus é meu fiador – afirmou ao GLOBOESPORTE.COM o torcedor Sullivan Gonçalves de Oliveira, 35 anos.

Aldo Jorge Carrilho, 21 anos, e a mulher Yasmin Andrade Souza, 18 anos, levaram o filho Joaquim, de nove meses, para assistir à disputa. Os três vestiam camisetas do time.

- Ele já nasceu corintiano e vai conosco até o fim – disse o pai. O casal garante que o menino vai aguentar até o fim da partida.

Torcedores do Corinthians reunidos para assistir final da Libertadores em Campo Grande MS (Foto: Hélder Rafael/GLOBOESPORTE.COM MS)Imagem de São Jorge e velas para dar força ao Timão (Foto: Hélder Rafael/GLOBOESPORTE.COM MS)

Superstições havia aos montes e entre medalhas, tatuagens e outros objetos com a figura de São Jorge, padroeiro do time, estava Ton de Almeida, presidente da organizada Pavilhão Nove, com três velas e uma imagem do santo.

- Acendi uma para cada gol que o time vai marcar - relata.

A entrada para assistir o jogo do telão era de graça. Além disso, houve show de pagode antes da partida e sorteio de dez camisetas do time. Cada torcedor recebeu um tíquete na entrada que dava direito a concorrer aos prêmios. A segurança no local está sendo feita por 70 policiais.

Veja os vídeos do Globo Esporte MS



Para corintianos nos EUA, 4 de julho não será o mesmo

Rodrigo Vessoni
Publicada em 04/07/2012 às 09:54
São Paulo (SP)

Nos EUA, o dia 4 de julho é sagrado, é feriado nacional, é o dia mais importante do país, é o dia da Independência. Para os torcedores corintianos que moram lá, porém, o dia 4 de julho ganhará um outro significado em caso de título hoje à noite. O Dia da Independência dos Estados Unidos da América, para os alvinegros de lá, será transformado no Dia da Libertação da América...

A ansiedade, apesar da distância, é tão grande quanto a dos torcedores que moram no Brasil. Foi o que se percebeu com os recados que chegaram ao perfil do Núcleo Corinthians no Twitter (@LANCE_Timao).

Imagine, então, quando se tem de subir ao altar na véspera da decisão? É o caso de Paulo Oliveira, que mora há 15 anos nos EUA e vive na cidade de Aberdeen, estado de Nova Jersey.

– Esta semana está sendo muito especial para mim, porque vou ver o meu Corinthians ser campeão em cima do Boca Juniors e estou me casando nesta terça-feira. É a semana perfeita e que ficará marcada para sempre na minha vida. Vai, Corinthians! – escreveu o corintiano, que se comunicou com a reportagem do LANCE! via email.

O amor pelo Timão foi consequência do amor do seu pai, que também se chama Paulo. A viagem definitiva para os EUA aconteceu quando ele tinha 14 anos, com seus pais e irmãos. O sofrimento para acompanhar os jogos do Corinthians era grande. Antes da chegada da Globo Internacional, ver jogos do clube do coração era possível apenas em alguns bares, sempre lotados e que nem sempre eram certos de transmitirem os jogos.

Nesta quarta-feira, afinal, é Dia da Independência dos Estados Unidos ou será Dia da Libertação da América?

COM A PALAVRA

Paulo Oliveira, corintiano que mora nos EUA e se casou na noite de terça-feira

"Eu assistia a jogos aqui nos EUA por fitas"

"Eu nasci em São Paulo e vim para os EUA quando tinha 14 anos. Minha paixão pelo Corinthians começou cedo, com meu pai, que também se chama Paulo. Quando garoto, joguei dois anos na escolinha do Marcelinho Carioca e isso me dava o privilégio de visitar o Parque São Jorge. Mesmo morando tão longe, não consigo ficar sem acompanhar o Timão. Quando chegamos aqui foi difícil porque ainda não existia a Globo Internacional. Para assistirmos aos jogos, tínhamos de alugar fitas VHS em lojas brasileiras. Não me esqueço das finais dos Brasileiros de 98 e 99, quando assistimos em um restaurante, foi uma loucura, todo mundo apertado. Minha vida nos EUA se divide em trabalhar na empresa Audi como vendedor e ser baterista de uma igreja americana.  Minha noiva é americana e também já se apaixonou pelo Timão. Um dos sonhos dela é ir ao Pacaembu, algo que faremos em outubro, se Deus quiser..."



É hoje? Timão está perto de encerrar angústia de 35 anos

Bruno Andrade
Publicada em 04/07/2012 às 08:35
São Paulo (SP)

Nesta quarta-feira à noite, no Pacaembu, diante do Boca Juniors (ARG), o Corinthians vive a expectativa de, enfim, levantar a taça de campeão da Copa Santander Libertadores. Mas o caminho até a decisão deste ano foi longo e repleto de obstáculos.

A história do Timão na competição sul-americana começou de forma discreta e distante dos holofotes. Em 1977, a equipe comandada por Oswaldo Brandão só pensava no título do Campeonato Paulista e, consequentemente, no fim do jejum de 23 anos sem conquistas.

Na estreia diante do Internacional, no Morumbi, o Corinthians ficou no empate em 1 a 1 (confira a ficha completa ao lado). Com três derrotas na fase de grupos para Internacional, Nacional (EQU) e Deportivo Cuenca (EQU), o time deu adeus à Libertadores.

Decepção com a eliminação? Que nada! A própria diretoria fazia questão de ressaltar a importância de garantir o título estadual.

– A diretoria se satisfazia em vencer o Palmeiras, o São Paulo e o Santos, que eram nossos rivais diretos. Queriam saber mesmo do Paulistão. Nem o Campeonato Brasileiro era valorizado como o Paulistão – lembra o ex-lateral Wladimir, ao LANCENET!.

De 1977 até 2012, a pressão pelo título sul-americano aumentou e a conquista tornou-se obsessão dos torcedores corintianos. Ao todo, foram nove eliminações, uma mais traumática e sofrida do que a outra. Porém, o jogo de número 86 na Libertadores pode ser histórico. E a vitória de número 44 é o resultado mais esperado nos 101 anos do clube.

Depois de mais de três décadas de espera, os comandados de Tite podem tornar real o sonho que teve início nos pés de Jairo, Zé Maria, Moisés, Zé Eduardo e Wladimir; Givanildo (Ruço), Basílio (Lance) e Palhinha; Vaguinho, Geraldão e Edu.

Chegou a hora de soltar o grito?

TIMÃO NA LIBERTADORES

Participações:
10 (1977, 1991, 1996, 1999, 2000, 2003, 2006, 2010, 2011 e 2012)

Campanha geral:
85 jogos, 43 vitórias, 14 empates e 21 derrotas; 148 marcados e 94 gols sofridos

Em 2012:
13 jogos, 7 vitórias e 6 empates; 20 gols marcados e 4 gols sofridos

TORCIDA ESPECIAL

Zé Eduardo (ex-zagueiro)
“Gostaria muito de estar nesse time de hoje. Toda conquista precisa de um início. Em 1977, nós demos o primeiro passo neste processo. Essa decisão contra o Boca me lembra a final do Paulistão de 1977, contra a Ponte Preta. É agora ou nunca. Estou confiante. Chegou o momento do Corinthians. Espero que os jogadores tenham confiança e continuem correndo um pelo outro. Um dia o aluno vai se formar. Acho que a formatura chegou”

Wladimir (ex-lateral)
“Tem de ganhar, tem de ganhar. A nação corintiana pensa apenas na vitória, no título. Os jogadores têm de firmar um pacto de que toda dividida é nossa. Quem errar vai levar dura, esporro. Toda atenção é pouca. Eles precisam deste compromisso. Não levamos o título em 1977, infelizmente. Com juros e correção, vamos conquistar o título em cima do Boca Juniors”

Edu (ex-atacante)
“A expectativa é muito grande, o torcedor corintiano espera por isso. Essa é uma grande oportunidade para levantar a sonhada taça da Libertadores. Está nas mãos destes jogadores. Eu sou brasileiro, não vou torcer para os argentinos”

TODOS OS ELENCOS DO CORINTHIANS NA HISTÓRIA DA LIBERTADORES

1977

Jairo (G)
Zé Maria (LD)
Moisés (Z)
Zé Eduardo (Z)
Wladimir (LE)
Givanildo (V)
Basílio (M)
Geraldão (M)
Vaguinho (A)
Palhinha (A)
Edu (A)
Ademir (LE)
Romeu (M)
Luciano (M)
Cláudio Mineiro (V)
Ruço (A)
Lance (A)
Rubens Nicola (A)
T Oswaldo Brandão

1991

Ronaldo (G)
Giba (LD)
Marcelo (Z)
Jacenir (Z)
Guinei (Z)
Wilson Mano (V)
Márcio (V)
Neto (M)
Tupãzinho (M)
Fabinho (A)
Wilson (G)
Fernando (V)
Jairo (V)
Ezequiel (V)
Betinho (M)
Wladimir (M)
Edson (A)
Mirandinha (A)
Mauro (A)
Dinei (A)
Viola (A)
Alexandre (A)
Paulo Sérgio (A)
Felício (G)
T Nelsinho Baptista

1996

Ronaldo (G)
André Santos (LD)
Célio Silva (Z)
Henrique (Z)
Silvinho (LE)
Bernardo (V)
Zé Elias (V)
Marcelinho Carioca (M)
Souza (M)
Edmundo (A)
Robson (A)
Maurício (G)
Edinan (LD)
Carlos Roberto (LE)
Alexandre Lopes (Z)
Cris (Z)
Marcelinho Paulista (V)
Júlio César (V)
Tupãzinho (M)
Lindomar (M)
João Paulo (A)
Leônidas (A)
Leonardo (A)
Antônio Marcos (A)
Valdinei (G)
T. Eduardo Amorim
T. Valdir Espinosa

1999

Nei (G)
Índio (LD)
Batata (Z)
Gamarra (Z)
Silvinho (LE)
Vampeta (V)
Rincón (V)
Marcelinho Carioca (M)
Ricardinho (M)
Fernando Baiano (A)
Edílson (A)
Maurício (G)
Rodrigo (LD)
André Santos (LD)
Nenê (Z)
Cris (Z)
Márcio Costa (Z)
Kleber (LE)
Amaral (V)
Romeu (V)
Edu (V)
Pingo (V)
Mirandinha (A)
Dinei (A)
Sérgio Lobo (A)
Ewerthon (A)
Renato (G)
T. Evaristo de Macedo
T. Oswaldo de Oliveira

2000

Dida (G)
Índio (LD)
Fábio Luciano (Z)
Adílson (Z)
Kléber (LE)
Vampeta (V)
Edu (V)
Marcelinho (M)
Ricardinho (M)
Luizão (A)
Edílson (A)
Maurício (G)
Daniel (LD)
João Carlos (Z)
Márcio Costa (Z)
Marcelo (Z)
Augusto (LE)
Edson Canhão (LE)
Gilmar (V)
Rodrigo Pontes (V)
Marcos Senna (V)
Andrezinho (M)
Luís Mário (A)
Dinei (A)
Fernando Baiano (A)
Gil (A)
Yamada (G)
T. Oswaldo de Oliveira

2003

Doni (G)
Rogério (LD)
Ânderson (Z)
Fábio Luciano (Z)
Kleber (LE)
Fabinho (V)
Vampeta (V)
Jorge Wagner (M)
Leandro (A)
Liedson (A)
Gil (A)
Rubinho (G)
Coelho (LD)
César (Z)
Betão (Z)
Capone (Z)
Moreno (LE)
Roger Guerreiro (LE)
Fabrício (V)
Cocito (V)
Pingo (V)
Juliano (M)
Renato (M)
Leandro Amaral (A)
Fumagalli (A)
Lucas (A)
Jonatas (G)
T. Geninho

2006

Marcelo (G)
Coelho (LD)
Betão (Z)
Sebá (Z)
Gustavo Nery (LE)
Marcelo Mattos (V)
Mascherano (V)
Roger (M)
Rosinei (M)
Nilmar (A)
Tevez (A)
Johnny Herrera (G)
Eduardo Ratinho (LD)
Marinho (Z)
Wescley (Z)
Marcus Vinícius (Z)
Rubens Júnior (LE)
Wendel (V)
Xavier (V)
Bruno Octávio (V)
Ricardinho (M)
Carlos Alberto (M)
Renato (M)
Rafael Moura (A)
Silvio Luiz (G)
Julio Cesar (G)
T. Antonio Lopes
T. Ademar Braga

2010

Felipe (G)
Alessandro (LD)
Chicão (Z)
William (Z)
Roberto Carlos (LE)
Ralf (V)
Elias (V)
Tcheco (M)
Ronaldo (A)
Dentinho (A)
Jorge Henrique (A)
Julio Cesar (G)
Moacir (LD)
Paulo André (Z)
Dodô (LE)
Leandro Castán (Z)
Marcelo Mattos (V)
Jucilei (V)
Defederico (M)
Morais (M)
Danilo (M)
Souza (A)
Iarley (A)
Rafael Santos (G)
Edu (V)
Escudero (LE)
Boquita (M)
Paulinho (V)
T. Mano Menezes

2011

Julio Cesar (G)
Alessandro (LD)
Chicão (Z)
Leandro Castán (Z)
Roberto Carlos (LE)
Ralf (V)
Jucilei (V)
Bruno César (M)
Jorge Henrique (A)
Ronaldo (A)
Dentinho (A)
Rafael Santos (G)
Moacir (LD)
Fábio Santos (LE)
Wallace (Z)
Diego Sacoman (Z)
Moradei (V)
Paulinho (V)
Marcelo Oliveira (V)
Luis Ramírez (M)
Edno (M)
Danilo (M)
Morais (M)
Willian (A)
Danilo Fernandes (G)

2012

Cássio (G)
Alessandro (LD)
Chicão (Z)
Leandro Castán (Z)
Fábio Santos (LE)
Ralf (V)
Paulinho (V)
Alex (M)
Danilo (M)
Jorge Henrique (A)
Emerson (A)
Julio Cesar (G)
Welder (LD)
Marquinhos (Z)
Wallace (Z)
Ramon (LE)
Douglas (M)
Luis Ramírez (M)
Willian (A)
Liedson (A)
Danilo Fernandes (G)
Paulo André (Z)
Willian Arão (V)
Edenilson (V)
Gilsinho (A)
Élton (A)
Romarinho (A)
Adriano (A)



Com seis mil pessoas, torcida do Boca tenta invadir o Pacaembu

Bruno Andrade
Publicada em 04/07/2012 às 18:19
São Paulo (SP)

A torcida do Boca Juniors veio em peso para São Paulo. Cerca de seis mil pessoas estão na entrada do portão 22 do Pacaembu para tentar entrar e acompanhar a grande final da Libertadores, contra o Corinthians. O excesso de argentinos gerou um princípio de confusão.

O problema é que o Timão cedeu um pouco mais de duas mil entradas para os xeneizes. Segundo a Polícia Militar, o número de pessoas tentando entrar é quase o triplo. A explicação para o caso é o fato de muitos hermanos estarem com ingressos falsos.

Alguns torcedores se exaltaram e tentaram invadir o local à força. Após um breve empurra-empurra, a polícia conseguiu colocar tudo em ordem e agora separa os torcedores com ingressos falsos e verdadeiros. A certeza é que praticamente quatro mil boquenses não conseguirão acesso ao estádio.



Gobbi desabafa, ignora pressão por título e rechaça 'fila' na Libertadores

O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, iniciou a manhã desta quarta-feira decisiva com um longo desabafo. Em entrevista coletiva concedida durante um evento oficial da Conmebol, o mandatário alvinegro disparou contra a pressão - na visão do dirigente, criada pela mídia - pelo título inédito da Taça Libertadores da América e rechaçou a ideia de que o Timão esteja "na fila" desde 1977, quando participou do torneio pela primeira vez.

Pelé e Gobbi (coletiva Liberta) (Foto: Jose Gonzalez / Globoesporte.com)Mário Gobbi rechaça 'fila' na Libertadores: 'Quero tirar o peso' (Foto: Jose Gonzalez / Globoesporte.com)

- O que venho tentando fazer nesses cinco meses (como presidente) é tirar o peso que vocês (jornalistas) colocam em cima da torcida do Corinthians de se ganhar a Libertadores. Hoje (quarta), li que estamos na fila desde 1977. Isso é uma aberração. Naquela época, nem se pensava em Libertadores. Se você perguntar aos diretores daquela época, não se falava nem em Brasileiro. Montava-se time para ser campeão paulista. Luto contra porque isso (pressão) cria um sentimento raivoso no torcedor. Depois acontecem fatos desagradáveis e vocês (jornalistas) mesmos os chamam de vândalos - criticou.

Li que estamos na fila desde 1977. Naquela época, nem se pensava em Libertadores. Não se falava nem em Brasileiro"

Mário Gobbi, presidente do Corinthians

Segundo Gobbi, o Corinthians vem de momentos em que as prioridades do clube eram diferentes. De acordo com o presidente, até os anos 80 o foco do Timão era nas disputas regionais. A partir da década de 90, o Alvinegro abriu os olhos para as competições nacionais. Segundo o dirigente, a fase, agora, é a da "internacionalização" da marca. Até por isso, ratificou a ideia de que caso o título não venha na decisão desta quarta contra o Boca Juniors-ARG, às 21h50m, no Pacaembu, não é motivo para preocupação.

- De uns anos para cá, o clube passou a se dedicar, a focar como meta a classificação ao torneio. É nosso terceiro ano seguido, e para vencer é preciso participar, conhecer os atalhos e as peculiaridades. Ir a uma final frente um rival do quilate de um Boca é uma recompensa muito grande pelo que fizemos até aqui. Não posso condicionar a grandeza do Corinthians a vencer a Libertadores, nem dizer que, se perdermos, está tudo errado.

Gobbi ainda destacou a campanha feita pelo Timão ao longo da Libertadores. A equipe chegou à final invicta e pode repetir o feito de outros cinco clubes - dentre eles o próprio Boca, que é inclusive o último time a ter alcançado tal feito, em 1978. Por fim, relembrou que o trabalho atual teve início há quatro anos, quando o Corinthians teve de disputar a Série B e iniciou a "escalada" até a decisão desta quarta. Na "trajetória", títulos paulista (2009), da Copa do Brasil (2009) e do Campeonato Brasileiro (2011), além da própria Série B, em 2008.

- Estamos há quatro anos disputando e ganhando títulos. É o caminho certo. Chegamos invictos à final da Libertadores, o que já nos honra sobremaneira. Se (o título da Libertadores) não vier hoje (quarta), será em uma próxima. Não sera a última Libertadores da face da Terra, nem o mundo irá acabar na quinta-feira.

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians



Cidade de Romarinho terá telão para acompanhar final da Libertadores

praça - telão - Palestina - cidade Romarinho (Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)Praça onde será montado o telão do jogo
(Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)

Com quase 12 mil habitantes, a pequena cidade de Palestina, próximo a São José do Rio Preto, no interior paulista, caberia inteira no estádio do Pacaembu para acompanhar a final entre Corinthians e Boca Juniors, que pode dar o título inédito ao Timão. Mas se a cidade não pode ir até ao Pacaembu, os moradores deram um jeito de torcer pelo Corinthians e pelo filho mais querido da cidade, o atacante Romarinho.

Segundo Morcy Trindade, um dos organizadores da festa corintiana, a expectativa é receber quase três mil pessoas na praça. Desde o começo da manhã desta quarta-feira, três carros de som andam pelas ruas da cidade divulgando o telão que será montado na principal praça da cidade. Foram montadas tendas em frente à igreja principal para que os moradores acompanhem não só o Corinthians, mas o novo ídolo da Fiel.

- Ele levou o nome da cidade para todo o país. No jogo de hoje não serão apenas corintianos que vão torcer pelo Romarinho, mas também os palmeirenses, são-paulinos e santistas. Nossa torcida é que ele entre no segundo tempo e marque um gol, para que ele e a cidade fiquem marcados na história do Corinthians, afirma Trindade.

torcida do Corinthians na Palestina - cidade do Romarinho (Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)Crianças se reúnem cedo para torcerem pelo Ro(Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)

Em nome da amizade...

Donizete Garcia amigo do Romarinho - Corinthians São Paulo (Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)Amigo de Romarinho vira casaca
(Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)

E realmente não serão só os corintianos que vão torcer pelo Timão e pelo Romarinho nesta noite em Palestina. O representante comercial Idério Donizete Garcia, 39, é torcedor do São Paulo, mas admite que na noite desta quarta-feira abrirá uma exceção.

- É um momento especial para Palestina, ver um garoto nascido aqui disputar uma final de Libertadores. A cidade aqui é mais conhecida pela agricultura e pela festa de peão. Ver o Romarinho chegar em um time grande e se dar bem tão rápido é um orgulho para todos nós, diz o comerciante.

Idério fala bem de Romarinho e do Corinthians, mas com um tom de tristeza no ar. Além de ter de torcer pelo maior rival conquistar o único título que falta, ele lamenta ver o Romarinho atuar no time do Parque São Jorge. - Minha maior tristeza, como são-paulino, não seria ver o Corinthians ganhar a Libertadores, mas sim ver o Romarinho jogar pelo clube. Ainda mais que ele fez testes no São Paulo e hoje poderia estar fazendo dupla de ataque com Luís Fabiano.

Na época em que ainda jogava nas escolinhas de futebol de Palestina, Romarinho foi convidado a fazer testes no São Paulo, mas a saudade de casa, quando ainda tinha 9 anos, fez com que ele voltasse para o interior.

Homenagem musical

Augusto Penna - amigo Romarinho faz música - Palestina (Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)Augusto Penna fez música para Romarinho
(Foto: Marcos Lavezo / Globoesporte.com)

Os moradores de Palestina já imaginavam o sucesso de Romarinho. Tanto que um amigo de infância do jogador, o cantor Augusto Penna, fez uma música para o craque ainda na época em que ele atuava pelo Bragantino. A música, intitulada “Explosão de Romarinho”, parecia que previa o sucesso repentino do garoto, que em dois jogos pelo Corinthians já marcou três gols.

- Fiz a música há uns três meses. Já havia muito tempo que eu queria fazer uma música para ele, daí conversei com o irmão dele e eles gostaram. Uma vez, o Romarinho estava na cidade e nos encontramos em uma lanchonete e ele cobrou a música. Aí depois de um tempo mostrei para ele, que aprovou na hora, afirma o cantor, que jogava bola com Romarinho na infância.

E se as músicas inspiradas no atacante Neymar são na base do funk, a do Romarinho é no sertanejo universitário, ritmo mais tocado no interior paulista, principalmente em Palestina.

- Quis fazer uma melodia para as pessoas dançarem e acho que ficou em um ritmo bem legal. Espero agora que a carreira do Romarinho continue a deslanchar e que minha música vá no embalo dele, torce o cantor, de 21 anos.

Confira a letra da música ‘Explosão do Romarinho’

Ajeitei o meu cabelo, sem medo de ser feliz.

Pus uma roupa de paquitão, do jeito que eu sempre quis.

Dei uma olhada no meu Rolex, deu a hora de sair.

Na primeira boate, vou cair, vou cair.


Que vontade de dançar, meu corpo inteiro requebra.

Na primeira boate, vou parar e vou chamar.

Trazer uma multidão, com fila indiana.

Na dança do trenzinho, Augusto Penna também dança.

Vem, vem, vem , vem, vem, vem dançar comigo.

A dança do trenzinho é fácil de ser seguida.

Vem, vem, vem , vem, vem, vem aqui comigo.

O vagão já tá lotado e o trem já tá partindo.

Piuí, piuí, piuí, piuí.

A dança do Romarinho veio para explodir.



Pelé apoia Timão na final, mas tira onda. 'Me deu tantas alegrias...'

Bicampeão da Taça Libertadores da América pelo Santos, Pelé sabe como poucos os caminhos para o título interclubes mais importante do continente. Até por isso, tem na ponta da língua a "receita" que pode levar o Corinthians à inédita conquista do torneio sul-americano: não mudar a forma com a qual o time atuou durante toda a competição. Para exemplificar, recorre a 1963, quando superou o mesmo rival alvinegro desta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu: o Boca Juniors.

O Rei afirma estar torcendo pelo Timão, mas não deixa de tirar uma casquinha do rival que foi seu "freguês" nos anos 60. Ele admite ter uma certa empatia pelo principal rival santista. Algo que, segundo o próprio Pelé, surgiu ainda na infância, quando residia com o irmão Zoca em Bauru, no interior de São Paulo, e foi presenteado por uma tia com dois times de futebol de botão: Corinthians e Palmeiras.

- O Zoca era palmeirense, então eu fiquei com o Corinthians. Inclusive o meu centroavante era o Baltazar (risos). Começou daí. Depois, foram falar que eu tinha ido fazer teste (no Corinthians), que tinha sido mandado embora e que por isso eu tinha raiva deles. Mas se depois eu fui para o Santos e ganhei tanto do Corinthians, como posso ter raiva? É um time que me deu tantas alegrias (risos) - lembrou o craque, durante evento de apresentação da Taça Libertadores da América, em São Paulo.

- Eu sofria muito! - emendou, às risadas, o presidente do Timão, Mário Gobbi, também presente ao evento.

O mandatário corintiano ainda recordou uma homenagem da Gaviões da Fiel em uma vitória do Corinthians sobre o Santos por 1 a 0 (gol de Rivelino), na ocasião em que Pelé ainda era jogador. Tratava-se de uma faixa, estendida nas arquibancadas do Pacaembu, com os dizeres: "Maior que Pelé, só a Fiel".

- Foi algo fantástico, que me tocou profundamente. Foi a demonstração do reconhecimento da torcida corintiana a grandeza do Pelé - descreveu Gobbi.

DICAS

Pelé aproveitou para dar suas dicas ao Corinthians, que, em sua opinião, tem tudo para conquistar sua primeira Libertadores.

- Se eu tivesse na posição do Corinthians, eu não mudaria minha forma de atuar, independente do adversário. Mudar time em decisão é o que geralmente complica. Por que vencemos o Boca na Bombonera na final da Libertadores de 63? Porque não mudávamos nosso futebol por nada. O Boca já tinha toda a fama quando jogava em casa, mas não mudamos nosso perfil. Fomos para frente e vencemos - defendeu Pelé.



Perto do título, Tite defende invencibilidade contra argentinos

Tite e Cássio no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Tite e o goleiro Cássio, em treino do Corinthians
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

O Boca Juniors pode ter números invejáveis na história da Taça Libertadores, mas o Corinthians contará no banco de reservas com alguém capaz de enfrentar o poder azul e amarelo. Tite, técnico que virou estrela no comando de uma equipe de operários, nunca perdeu para argentinos em duelos de mata-mata nos torneios da América do Sul.

Já contabilizando a primeira partida das finais, na Bombonera, na última semana, o treinador encarou os “hermanos” em 11 partidas de Copa Mercosul, Copa Sul-Americana e Taça Libertadores. O desempenho é para animar a Fiel na partida desta quarta-feira, a partir das 21h50m, no Pacaembu: foram oito vitórias e três empates.

Pelo Grêmio, o primeiro grande clube da carreira, Tite enfrentou os argentinos em 2001, pela Mercosul. Na fase de grupos, obteve vitórias por 4 a 2 e 1 a 0 sobre o River Plate. Já nas quartas de final, encarou o Talleres, com um empate sem gols e um triunfo por 2 a 0 – a eliminação, porém, veio na fase seguinte diante do Flamengo.

Em todas as minhas participações contra argentinos eu venci"

Tite

Os confrontos seguiram na temporada seguinte, mas pelas oitavas da Libertadores. O Tricolor Gaúcho voltou a ter o River pelo caminho e novamente passou: vitória por 2 a 1, em Buenos Aires, e uma classificação em grande estilo com a goleada por 4 a 0, no Olímpico. O título não se perdeu pelo caminho. A equipe foi eliminada nas semifinais pelo Olimpia.

Tite só voltou a duelar contra os argentinos em 2008, pela Copa Sul-Americana, dirigindo o Internacional. Nas quartas de final, encarou o Boca, o bicho-papão das competições na América do Sul. Mas, desta vez, o vizinhos não levaram vantagem. O Colorado venceu por 2 a 0, no Beira-Rio, e sacramentou a vaga com um triunfo por 2 a 1, na Bombonera.

O título, único de um brasileiro no torneio, veio diante de mais um clube da Argentina, agora o Estudiantes. Na primeira partida, vitória colorada por 1 a 0, ficando bem próximo da conquista, que foi confirmada com uma igualdade por 1 a 1, em Porto Alegre.

Tite fala com orgulho do histórico, mas não quer fazer nenhuma ligação com as vitórias anteriores. Aliás, um triunfo por qualquer diferença de gols dá ao Corinthians e ao treinador o inédito título da Libertadores.

– Em todas as minhas participações contra argentinos eu venci. O Estudiantes estava 49 jogos invicto e nós ganhamos com dez jogadores em campo. Mas, agora, Boca e Corinthians vão escrever a história – desconversou.

Clique e assista a vídeos do Corinthians



Palmeirense de 93 anos vai torcer pelo Corinthians na Libertadores

Aparecida Taiano - torcedora do Palmeiras 93 anos vai torcer pelo Corinthians (Foto: Reprodução / TV Tem)Aparecida Taiano vai torcer pelo Corinthians
(Foto: Reprodução / TV Tem)

“O Corinthians é o Brasil na Libertadores”. Os torcedores de todos os outros times do estado de São Paulo não querem nem pensar nisso nesta quarta-feira, quando o Alvinegro entrar em campo para decidir o título da competição diante do Boca Juniors.Torcer para o rival é algo inaceitável para a maioria dos torcedores, mas não para uma palmeirense.

Dona Aparecida Taiano tem 93 anos e é apaixonada pelo Palmeiras. A torcedora, que mora em Bauru, no interior paulista, viaja sempre para a capital para acompanhar de perto o time do coração. Mas, nesta quarta-feira, ela será corintiana.

- Vou torcer para o Corinthians porque ele é brasileiro. Eu sou do Brasil, adoro meu Brasil e não troco meu Brasil por nada - explica.

E a senhorinha garante ser pé quente e tem certeza que o Timão vai faturar o título inédito. Mas ela também já pensa na final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Coritiba. O primeiro jogo será realizado na quinta-feira, em Barueri, e o segundo na próxima quarta-feira, em Curitiba.

- Essa ‘véia’ aqui tem uma boca sagrada: quando eu falo que ele (Corinthians) vai ganhar é porque vai ganhar mesmo. E ele ganhando, tenho certeza que o Palmeiras vai ser campeão. Na quarta eu sou corintiana e na quinta eu sou Palmeiras, e vou gritar: “‘Parmera’, ‘Parmera’! Vamos ‘Parmera!’.
 



Contra catimba e pilha argentina, Tite espera Corinthians tranquilo

Hexacampeão da Libertadores, o Boca Juniors faturou quatro dessas conquistas diante de times brasileiros (Cruzeiro, Palmeiras, Santos e Grêmio), e enfrenta o Corinthians na decisão de 2012. Alguns dos recursos empregados por times argentinos, em especial pelo Boca, diante de brasileiros, são a ‘catimba’ e a ‘pilha’ que irritam os adeptos do futebol mais solto e ofensivo. Comandante do Timão na saga continental deste ano, Tite quer tranquilidade para não cair da pressão, mesmo atuando no Pacaembu.

"Corinthians e Boca fazem uma final extraordinária. Ninguém quer matar ninguém, mas é claro que tem a rivalidade de dois grandes clubes, dois grandes países, além da qualidade técnica individual dos dois lados, um monte de coisa boa", disse Tite, sem esquecer do lado que não considera tão positivo: "São condições de jogo que contribuem para uma estratégia ou outra das equipes, mas temos maturidade suficiente para entender que estamos jogando em casa e precisamos nos armar para vencer".

Nesta quarta-feira, a partir das 21h50 (de Brasília), o Corinthians tentará superar a pilha e a catimba xeneize no estádio do Pacaembu, de olho no inédito título da Copa Libertadores. No grupo "sem estrelas" do técnico Tite, dois jogadores se destacam por disputarem o posto de capitão e a possibilidade de levantarem a taça em caso de título continental: Alessandro e Danilo.

Os dois jogadores concordam com o treinador e já estudam estratégias para se desvencilhar da tática argentina no confronto decisivo. "Analisamos bem o Boca, sabemos os pontos fortes e fracos e é importante ter conhecimento no momento em que a bola rolar. Agora é concentrar muito, porque temos confiança no nosso trabalho", discursou o lateral direito, focado no duelo diante do Boca.

"Tem que ter tranquilidade, o Tite sempre bate nessa tecla. Eles seguram bem a bola, tocam, fecham atrás, tiram os espaços. Nós temos essa vantagem de jogar em casa, de tentar atacar, anular os contra-ataques deles, apertar. Acima de tudo temos que ser inteligentes para ganhar esse jogo", disse o meia Danilo que, ao lado de Alex, é um dos dois integrantes do plantel que já tem título de Libertadores no currículo.



Exaltados desde 2010, humildade e união são trunfos do Corinthians

Quando o técnico Tite assumiu o comando do Corinthians, em outubro de 2010, prometeu que cuidaria para que cada jogador do elenco tivesse a humildade de cumprir uma função tática pré-determinada, inclusive as estrelas Ronaldo e Roberto Carlos, então integrantes do plantel. Menos de dois anos depois, e disputando uma inédita decisão de Libertadores, o elenco faz questão de enaltecer o comandante e a filosofia de trabalho vencedora.

Em um time que se orgulha de ser "sem estrelas", o diferencial é a união e a vontade de vencer. Depois de superar a traumática eliminação na repescagem da Libertadores de 2011, a equipe acabou vencendo o Brasileirão do mesmo ano e iniciando a trajetória que pode culminar no título da Copa Libertadores de 2012, com Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Alex; Jorge Henrique, Emerson e Danilo.

"O grupo não mudou nada, 90% dele vem do ano passado, da conquista do Brasileiro. A mentalidade, o foco, e o trabalho são os mesmos, porque o Tite tenta tirar o melhor de cada um. Nossa trajetória toda até o final e a vontade do grupo sempre foram muito grandes, mesmo que a vitória não viesse. Ambição, desejo e humildade para respeitar momento do companheiro que está jogando melhor também fez parte", discursou o lateral direito Alessandro, que chegou a ser reserva de Edenílson durante a competição continental, mas recuperou o status de titular e pode até ser capitão na final contra o Boca Juniors.Pela primeira vez em sua história, o Corinthians atingiu a decisão da Libertadores para enfrentar o Boca Juniors, que já é hexacampeão continental. Na primeira partida, em La Bombonera, o empate por 1 a 1 veio dos pés de Roncaglia e Romarinho. No Pacaembu, nesta quarta-feira, as equipes entram em campo pelo título de 2012, que pode mudar a história do Timão.

"Em um grupo de muitos jogadores de qualidade, cada um com sua característica, o principal para se fortalecer e conquistar as vitórias é ser humilde para marcar, cumprir sua função tática. Esse é o ponto inicial do amadurecimento. Correr, batalhar e com a bola ter alegria para jogar e vencer", descreveu Alessandro, contratado em 2008 e presente em diversas boas campanhas do Timão nos últimos anos.



Vilão e recordista, Marcelinho acha que título apaga pênalti de 2000

Já era madrugada do dia 7 de junho de 2000 quando Marcelinho Carioca fez seu último jogo pelo Corinthians na Copa Libertadores. No momento em que o goleiro Marcos se atirava no gramado para comemorar a defesa de pênalti e a classificação do Palmeiras, ele era consolado pelos colegas Ricardinho e João Carlos.

"Infelizmente fomos eliminados porque nosso camisa 7 perdeu o pênalti", ri o ex-jogador.

Aquele foi seu 31º jogo na Libertadores. Até hoje, nenhum outro jogador atuou mais do que ele, que, além de 2000, disputou as edições de 1996 e 1999. Ricardinho e Vampeta, da mesma geração, foram os que mais se aproximaram de Marcelinho. Do atual elenco, são Chicão e Ralf, que fazem a 24ª partida na noite desta quarta-feira, diante do Boca Juniors, na primeira final do clube na história da competição.

"Nem sabia disso. Eu fico feliz, porque tentei fazer o melhor para ajudar a conquistar o título. Infelizmente não conseguimos", comenta o eterno ídolo corintiano, cuja passagem pelo Parque São Jorge é marcada por muitas conquistas (Copa do Brasil, Campeonato Paulista, Brasileiro e Mundial), mas também pelo pênalti desperdiçado na histórica semifinal de 12 anos atrás.Uma eventual conquista, na opinião de Marcelinho, seria sua redenção. "O Corinthians vai cravar, vai ser campeão com gol do Chicão ou do Leandro Castán em uma jogada de bola parada. E vão esquecer o meu pênalti e a eliminação de 1999 (também frente ao Palmeiras, nas quartas de final). Não perdemos o título, mas a vaga para a final. Quem garante que ganharíamos do Boca (a equipe de Buenos Aires venceu o Palmeiras na decisão de 2000)?", defende.

JOGADORES QUE MAIS ATUARAM
Nome J
Marcelinho Carioca 31
Ricardinho 27
Vampeta 26
Chicão e Ralf 23
Dinei, Jorge Henrique e Danilo 22
Edílson 20
Fábio Luciano 19
Ronaldo (goleiro), Sylvinho e Liedson 18
Leandro Castán e Paulinho 15
Fábio Santos 14

O otimismo do ex-jogador é resultado da competitiva equipe comandada por Tite. Em 13 jogos nesta edição, são sete vitórias e cinco empates. Além de estar invicta, ela sofreu somente quatro gols.

"É um conjunto, sem individualismos. Mérito do treinador de ter blindado os atletas. Esse time é muito parecido com o nosso de 95. Ganhamos o Paulistão em cima do Palmeiras da Parmalat. O time de 2000 que venceu o Mundial é bem melhor do que o atual, mas são momentos, o acaso. É como as seleções brasileiras de 82 e 94. A de 82 era melhor, mas não foi a campeã da Copa do Mundo", compara.

Apesar de torcer pelo inédito título nesta quarta-feira, Marcelinho entende que a conquista do Mundial - mesmo sem Libertadores - é mais valiosa do que o torneio continental: "É lógico! Queria ter também o título da Libertadores, mas não trocaria essa taça pela do Mundial".



ESPECIAL: corintianos de todo Brasil mandam recados de apoio ao Timão

Renato Rodrigues
Publicada em 04/07/2012 às 06:03
São Paulo (SP)

Quem disse que Timão não é Brasil? De Roraima ao Rio Grande do Sul, o LANCE! ouviu depoimentos apaixonados e promessas pelo inédito título da Libertadores. Na noite desta quarta-feira, contra o Boca Juniors, uma vitória simples é suficiente para soltar o grito entalado na garganta! É hoje, Fiel!

Um dos que tem a grande responsabilidade de trazer essa felicidade para os alvinegros, Alex garante ao LANCENET! que prefere ver sua torcida morrer de alegria com o título, do que de tristeza, em caso de derrota.

- Se formos campeões, o torcedor vai viver um momento de libertação na história do Corinthians. Aquela descrença natural, aquela desconfiança, aquela coisa apertada e difícil, vendo que os rivais têm o título. A autoconfiança e a autoestima do torcedor vão mudar muito e é isso o que a gente quer. Seja a do torcedor que está tentando arrumar algum time, de 2, 3 ou 4 anos, ou do de 90, 100 anos, que não viu isso ainda e está louco. Mesmo que morra alguém, que morra de felicidade, acontecendo alguma coisa desse jeito. Não queremos deixar escapar essa oportunidade - afirmou o camisa 12.

Confira os depoimentos de corintianos, para cada jogador, espalhados pelo Brasil:

ACRE - Clecio Pontes, 20 anos, Rio Branco – Estudante

Recado para Tite: Estou aqui, com muita honra, representando toda a nação corintiana do Acre. Somos muito gratos pelo seu trabalho e esperamos que você continue brilhando, pois o brilho maior está por vir! Essa Libertadores será nossa! Vai, Corinthians!

Se for campeão: Vou raspar minha cabeça e ficar careca, passar a zero. E olha que o meu cabelo é bem bonito!

AMAZONAS - Felipe Ferreira, 18 anos, Manaus (AM) – Estudante

Recado para Julio Cesar: Você foi uma peça fundamental na conquista do Brasileiro. Tenho certeza de que passará por essa fase e ainda vai dar muitas alegrias à nossa nação. Julio, você é um grande goleiro! Contamos com você!

Se for campeão: Vou ver o jogo na sede da Fiel Manaus. Vamos fazer uma carreata por toda a cidade. Depois faremos um festão sem hora para acabar!

RONDÔNIA - Denne Nascimento, 25, Porto Velho – Administrador

Recado para Elton: Represente os mais de 30 milhões com muita garra. Seja titular ou não, o sentimento não pode ser diferente, porque não temos apenas uma ou duas “estrelas”, mas sim uma equipe que quando se une, forma uma constelação que não deixa nada a desejar para nenhum céu.

Se for campeão: Farei camisas com as mensagens: #CHUPASÃOPAULO #CHUPAPALMEIRAS e #CHUPASANTOS.

RORAIMA - Diego Moraga, 23 anos, Boa Vista – Estudante

Recado para Cássio: Você foi uma surpresa para nós e está virando ídolo. Estamos felizes com você representando a Fiel. Nós daqui de Roraima estamos orgulhosos de você. Continue humilde e tranquilo dentro de campo!

Se for campeão: Vou beber como nunca na minha vida. Até entrar em coma alcoólico (risos). Vamos torcer muito, sempre juntamos uns 400 corintianos no nosso bar.

PARÁ - Pefferson Patrick, 18, Belém – Prof. de informática

Recado para Danilo: Que você esteja em noite muito inspirada. O gol do título será seu! Saiba que todos os corintianos do mundo estarão com vocês dentro de campo, não com o corpo, mas sim com toda a alma.

Se for campeão: Vou zoar muito os “antis” e fazer uma tatuagem do Timão. Ainda não sei onde, mas já sei que vou escrever Fiel Norte. Aqui a cidade vai parar!

AMAPÁ - Marcel Amoras, 26, Macapá – Agente de viagens

Recado para Fábio Santos: Tenha esperança, perseverança e fé. Com todas as suas forças e amor, ajude-nos a tornar este sonho realidade. Nunca saí do meu estado e gostaria muito de estar aí no Pacaembu para apoiar!

Se for campeão: Vou fazer uma tatuagem do Timão. Leio a Bíblia e ela diz que nosso corpo tem de ser todo puro. Sei que parece uma afronta ao Senhor, mas ele vai entender!

TOCANTINS - Edivando Bessa, 44 anos, Araguaína – Empresário

Recado para Jorge Henrique: Alô, Jorge! Saiba que aqui em nossa cidade existem milhares de corintianos. Está mais do que na hora de esse título chegar. Confiamos no seu trabalho. Continue esse nosso guerreiro dentro de campo!

Se for campeão: Sempre reunimos muita gente na minha casa para ver o jogo. Se tudo der certo, vamos fazer carreata, muita festa e extravasar. Só Deus sabe o que vai acontecer!

MARANHÃO - Daniel Brito, 23 anos, São Luís – Designer gráfico

Recado para Wallace: É hora da liberdade. Soltar o grito e libertar almas tantas vezes feridas e zombadas! Você faz parte de um grupo que representa uma nação. É um soldado do Exército. Saiba que você pode fazer muita gente feliz!

Se for campeão: São Luís inteira vai acordar, porque eu vou buzinar por essa cidade até acabar o combustível do carro! Além disso a semana vai acabar na quarta. É feriado!

PIAUÍ - Romulo Carvalho, 38 anos, Teresina – Comerciante

Recado para Emerson: Meu grande Sheik, lute por nós a cada minuto dentro de campo hoje! Você é um dos nosso grandes guerreiros. Mesmo aqui de longe, vou estar torcendo e vibrando a cada lance ao lado de vocês!

Se for campeão: Vamos comemorar juntos na cidade. Vou eternizar esse momento na minha pele e fazer uma taça!

CEARÁ - Anderson Cavalcante, 33, Juazeiro– Gest. Comercial

Recado para L. Castán: Que seja sério como de costume e que Deus o acompanhe! O Timão é razão de muitos órfãos, excluídos, gordos, deficientes e pobres. Jogue por esses que querem rir! Agradecemos a sua dedicação zagueirão!

Se for campeão: Vou ficar muito feliz! Até porque, no dia em que eliminamos o Santos, após o jogo perdi minha mãe. Era mistura de dor e tristeza. O Corinthians me deu ânimo...

RIO GRANDE DO NORTE - Jeomácio Silva, 31 anos, Natal – Prof. de Geografia

Recado para Romarinho: Seja de letra, cavadinha ou de drible de corpo... Quero que, ao entrar na partida, jogue com amor e garra, pois você já tem o principal: o apoio de mais de 30 milhões de loucos. Valeu pelo gol salvador na Argentina. Valeu, mano! Torço por você!

Ser for campeão: Vou chorar, gritar, sorrir e comer as orelhas! Ficar rouco e zoar com meus amigos “antis”!

PARAÍBA - Higino Felix, 28, S. S. de Lagoa de Roça – Montador

Recado para Alex: Você será o cara que vai nos dar essa felicidade. Tem potencial para isso e é um escolhido de Deus para dar esse título para nação. O gol do título é seu e quem diz é Jesus. Segure na mão dele e ele nos guie para a glória!

Se for campeão: Vai ser o dia que me ajoelharei e agradecerei muito a Deus por vocês nos darem essa tamanha felicidade esperada há tanto tempo! Aqui é Timão!

PERNAMBUCO - Flaviano R. Lima, 36 anos, Ouricuri – Dedetizador

Recado para Douglas: Estou aqui para dizer que sinto um orgulho grande de ser corintiano. Deixo a você meus parabéns e admiração. Você tem sua parcela neste momento tão especial. Se Deus quiser vocês conseguirão nosso título. Aqui na cidade acreditamos em todos vocês!

Se for campeão: Irei comemorar com muita alegria a madrugada toda sem noção de espaço e tempo!

ALAGOAS - Walaks A. Batista, 26 anos, Maceió – Vendedor

Recado para Alessandro: Desejo boa sorte e felicidade para o time todo. Alessandro, quero que você continue jogando bem. Que jogue com a raça do primeiro jogo e igual quando marcou Neymar. Estamos com você!

Se for campeão: Vou zoar muito e encher o saco dos nossos rivais. Vou soltar rojão e acordar meio mundo... Pegar minha moto velha e buzinar até seis horas da manhã!

SERGIPE - Sérgio Conceição, 29, Aracaju – Administrador

Recado para D. Fernandes: Toda a nação corintiana espera e confia que você esteja pronto para a batalha, caso Tite precise. Esse nosso sonho, que também é seu, mudará para sempre a vida e o rumo desse clube que tanto amamos.

Se for campeão: Junto de todos os corintianos, vamos acordar Aracaju inteira. Fazer carreata até chegarmos na Orla de Atalaia, nosso ponto de comemoração.

BAHIA - Everton de Jesus, 30, Feira de Santana – Armador

Recado para Liedson: Salve, Liedson! A Fiel baiana só tem a agradecer por você fazer parte desse bando de loucos e guerreiros. Pode crer que acreditamos em você, torcemos e jogamos com você quando está em campo com o manto!

Se for campeão: Vai ser muita doideira! Eu nem sei se vou acreditar. Acho que vou decretar feriado a ser comemorado todos os anos. Se eu não enfartar, enlouqueço de vez!

MATO GROSSO - Deivis Mendel, 29 anos, Água Boa – Fisioterapeuta

Recado para Marquinhos: Você é filho do Corinthians e ficará marcado na história. Mesmo de muito longe, desejo sorte e que Deus abençoe vocês! Os 30 milhões estarão rezando, vibrando e apoiando como se estivessem no Paca!

Se for campeão: Vou a Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Também vou sair com um controle de Playstation no pescoço. Falavam que esse título era só no video game, né?

MATO GROSSO DO SUL - Letícia Oliveira, 18, Campo Grande – Desempregada

Recado para Ralf: Que esse 4 de Julho de 2012 seja histórico. Que você, nosso guerreiro, esteja protegido por Deus dentro e fora de campo, que nossa torcida no Pacaembu ajude os 11 vencer. Sua raça será indispensável para nós!

Se for campeão: Meu coração aflito, apaixonado, com fé, com raça e que ama muito esse Corinthians, independente de qualquer coisa, vai gritar ainda mais!

GOIÁS - Vanessa Tasse, 24, Anápolis – Estudante de Direito

Recado para Welder: Weldinho, se tiver a oportunidade de entrar nesse jogo, lute e jogue como se fosse o último momento da sua vida. Confiamos e estamos com vocês!

Se for campeão:Vai ser um alívio. Um título tão esperado por nós, a tão sonhada Libertadores. Para mim, nenhum campeonato, nenhum título, é mais importante que o Coringão. Não vivemos de títulos, vivemos de Corinthians!

DISTRITO FEDERAL - Aline Lima, 25 anos, Brasília – Gerente Empresarial

Recado para Ramon: Quero, em nome do DF, desejar muita serenidade, pois o mais essencial para nós, torcedores, você já possui: garra, humildade, responsabilidade e talento. Muito obrigado por ajudar nós chegarmos nesta final!

Se for campeão: Aqui em casa será uma semana de roupa do Corinthians. Nada de uniforme de trabalho! Até meu filho de quatro meses, já que tão novinho ganhou a Libertadores.

RIO DE JANEIRO - Luiz R. Neves, 36, Rio de Janeiro – Auxiliar Adm.

Recado para Ramírez: A nação conta com você! Sabemos que tem estrela como no jogo contra o Ceará, no ano passado. Se aparecer a oportunidade, ficaremos tranquilos, pois já sabemos que você dará conta do recado!

Se for campeão: Gostaria muito de estar aí no Pacaembu. Mas vou torcer de longe. Vou fazer uma tatuagem grande com o nome do meu filho e a taça da Libertadores.

MINAS GERAIS - Maria Fernandes, 20, Belo Horizonte – Estudante

Recado para Paulinho: Ao nosso volante, quero primeiro agradecer a brilhante participação até agora. Desejo que São Jorge o ilumine e nos proteja para que quarta-feira possamos realizar mais um sonho. Contamos com você!

Se for campeão: Estou indo para SP sem ingresso, só por estar presente neste dia. Será uma emoção jamais esquecida. Já estou pagando promessas antes do jogo!

ESPÍRITO SANTO - Rômulo Vieira, 25 anos, Muqui – Aux. de cozinha

Recado para Chicão:Particularmente sou um grande fã seu. Continue assim como é. Para esta grande partida, nós, corintianos do ES, desejamos a você e a todo o elenco um ótimo jogo! Você, que é o nosso xerife, desejo que Nossa Senhora de Aparecida lhe proteja sempre! Para cima deles!

Se for campeão:Vou tomar coragem de passar pela dor e, enfim, tatuar o escudo do Corinthians no meu braço!

PARANÁ - Raísa Boing, 19 anos, Foz do Iguaçu – Estudante

Recado para W. Arão: Mesmo sendo garoto, você mostra grande evolução nos jogos. Ser reserva do Timão é muito mais do que ser titular em vários times. Se precisar, entre em campo com 30 milhões de corações na chuteira!

Se for campeão: A ficha vai demorar um pouco para cair. Mas quando vier à tona, acho que chorarei durante dias. Será um total sentimento de alma lavada!

SANTA CATARINA - Emerson Pereira (Kajé), 34, Brusque – Mecânico

Recado para Gilsinho: Que no próximo jogo Deus e o grande Luizinho (o Pequeno Polegar) lhe iluminem com uma grande atuação! Lembre-se que sua altura estará somada a mais de 30 milhões de apaixonados pelo Timão!

Se for campeão: A primeira coisa a fazer é colocar a faixa de campeão da Liberta no túmulo do meu pai! Homenagem ao homem que fez eu e meis sete irmãos todos corintianos!

RIO GRANDE DO SUL - Christian Prado, 39 anos, Porto Alegre – Vendedor

Recado para Willian: Mesmo que não comece a partida como titular, você foi muito importante em toda essa campanha, que inclui o nosso título brasileiro. Mesmo de longe, estarei aqui com todos do Sul, jogando com vocês e dando a força e apoio necessário fora de campo!

Se for campeão: A primeira coisa é dar um abraço no meu pai. Homem que sofre comigo e me ensinou a ser corintiano.



Oswaldo confia no Timão, mas pede atenção ao Boca

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 20:42
Rio de Janeiro (RJ)

Com experiência de duas Libertadores disputadas pelo Corinthians, o técnico Oswaldo de Oliveira, hoje no Botafogo, está confiante no título do Timão na decisão desta quarta-feira, contra o Boca Juniors (ARG). O treinador afirmou que a atuação da equipe brasileira na partida de ida, em Buenos Aires, o deixou otimista.

No entanto, Oswaldo não deixou de alertar sobre o potencial dos Xeneizes. Na opinião do treinador, o Boca tem uma grande capacidade de superação. O técnico também rechaçou a ideia de que os argentinos não tenham mais o mesmo poderio de alguns anos atrás, quando venceram a Libertadores por quatro vezes em uma década.

- Vi o jogo de Buenos Aires e acho que o Corinthians fez um excelente jogo, o que me deixou bastante otimista pela conquista do título. Mas, temos que ver o lado do Boca, é um time que se supera. Vejo muitos dizerem que o Boca já não é mais o mesmo de um tempo atrás, mas eles usam bem o que têm de bom - analisou o técnico.

O ex-treinador corintiano ainda citou a capacidade do Boca em fazer frente mesmo aos adversários considerados melhores tecnicamente, como foi o caso do Fluminense, nas quartas-de-final, e do próprio Corinthians:

- Até por saber usar bem suas opções, o Boca dificilmente perde jogos e sempre faz gols em suas partidas. Embora joguem contra adversários fortes, como foi diante do Fluminense e, agora, contra o Corinthians.



Arena Anhembi tem 10 mil ingressos vendidos para final

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 20:17
São Paulo (SP)

O Corinthians e a Brahma organizarão no Parque Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, a Arena Corinthians para a final da Libertadores, hoje à noite. Painéis de LED de alta definição serão instalados no local, com capacidade para 30 mil pessoas.

O ingresso custa R$ 20 – para o torcedor que comparecer às bilheterias vestindo a camisa do Corinthians. Pode ser comprado hoje, das 11h às 17h, no Parque São Jorge, para o sócio do programa Fiel Torcedor; e a partir das 11h, no Anhembi (Avenida Olavo Fontoura), para os demais torcedores.

Até o fim da tarde desta terça-feira, haviam sido vendidos 10 mil ingressos. As vendas continuam nesta quarta-feira.

Os organizadores do evento alertam que os torcedores não poderão acessar o Parque Anhembi portando objetos cortantes, mastros de bandeiras, fogos de artifício, garrafas de qualquer tipo, isopores com alimentos e bebidas, mesmo para consumo próprio.

Em caso de título do Corinthians, a polícia também orienta os torcedores que estiverem no Pacaembu a se dirigirem ao Anhembi para a festa. E pede que evitem a região da Avenida Paulista, que não será interditada.



No Timão, Chicão, Fábio Santos e Ralf se destacam nos pênaltis

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 19:44
São Paulo (SP)

Na véspera da grande final da Copa Santander Libertadores, alguns jogadores do Corinthians treinaram cobranças de pênaltis após o treino tático, no CT. No Pacaembu, na quarta-feira, um novo empate contra o Boca Juniors (ARG), leva a decisão para a prorrogação e, persistindo a igualdade, para os pênaltis.

Alessandro, Paulinho, Emerson Sheik, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf e Chicão foram alguns dos que cobraram nos goleiros Cássio, Julio Cesar e Danilo Fernandes. Os destaques ficaram por conta de Chicão, que não errou nenhum dos cinco que bateu, além de Ralf (100% em três cobranças) e Fábio Santos, com cinco acertos e apenas um erro. Os demais atletas tiveram algumas falhas.

- Esse treino a gente vem fazendo há um bom tempo. Se tiver que ir, vamos para os pênaltis. E, se for, vamos ter de vencer- garantiu Danilo, que cobrou apenas um pênalti e marcou o gol.

Além de ter ido bem nas cobranças de pênalti, Chicão foi eficiente também em suas batidas de falta. Ao lado de Alex, bombardeou os goleiros com bolas bem batidas, a maioria delas no ângulo, e mostrou que a sua bola parada poderá ser determinante na final. Os arremates do meia também foram bem perigosos.



Para fazer história: Timão pega Boca por título inédito e fim de sina

Chegou o tão sonhado dia para os corintianos. Depois de décadas de dolorosas derrotas e muita provocação dos rivais, o Timão pode finalmente conquistar a Libertadores pela primeira vez em sua história. A taça pode vir nesta quarta-feira, a partir das 21h50m, em grande estilo. A equipe de operários comandada por Tite só sairá do Pacaembu campeã se for de forma invicta e contra ninguém menos que o Boca Juniors, bicho-papão da competição nos últimos anos.

O gol de Romarinho que empatou o primeiro jogo por 1 a 1, na Bombonera, encheu os alvinegros de esperança, mas não deixou ninguém em vantagem para o decisivo duelo. Para levantar o troféu, Corinthians e Boca precisam vencer. Como a regra do gol fora de casa não vale para as finais, uma nova igualdade por qualquer contagem leva o confronto para 30 minutos de prorrogação. Se ela persistir, haverá cobranças de pênaltis.

A seu favor, o Corinthians conta com os mais de 35 mil torcedores que transformarão o tradicional estádio paulistano em um caldeirão de sentimentos. O retrospecto como mandante também é favorável na luta pela taça. Em seis partidas em São Paulo nesta edição do torneio, o Timão venceu cinco e empatou uma, sofrendo apenas um gol.

Mais do que o inédito troféu, o Timão pode atingir uma marca histórica. Desde 1978, com o mesmo Boca, nenhum clube consegue ser campeão sem perder um jogo sequer. Até agora, o Alvinegro acumulou sete vitórias e seis empates em 13 partidas. Os outros que conseguiram foram Peñarol-URU (1960), Santos (1963), Independiente-ARG (1964) e Estudiantes-ARG (1969 e 1970).

gol do Pacaembu jogo Corinthians x Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Pacaembu será o palco da grande decisão da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Do outro lado, o Boca Juniors parece não se abalar com o tropeço em Buenos Aires e confia em seu poderoso histórico de nove finais e seis títulos, alguns deles contra brasileiros. Em quatro decisões como visitante, a equipe ficou com a taça em três: 2000 contra o Palmeiras, 2003 diante do Santos e 2007 frente ao Grêmio – em 77, bateu o Cruzeiro no terceiro jogo, disputado em campo neutro. Em 2004, perdeu para o Once Caldas, na Colômbia.

O trio de arbitragem é todo colombiano. Wilmar Roldan apita a partida, tendo como auxiliares Abraham González e Humberto Clavijo. A Rede Globo transmite a partida para a todo o Brasil. No GLOBOESPORTE.COM, você acompanha, a partir das 18h, em Tempo Real,toda a movimentação no Pacaembu, além de um programa especial com flashes ao vivo direto do estádio a partir das 21h.
 

header as escalações 2

Corinthians: o técnico Tite colocará em campo a mesma formação que empatou na Bombonera. O atacante Jorge Henrique, substituído no intervalo em virtude de dores na coxa direita, conseguiu se recuperar e está confirmado. Caso ele apresente um problema de última hora, o treinador já revelou que Romarinho ficará com a vaga. A formação é a seguinte: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex; Jorge Henrique e Emerson.

Boca Juniors: o técnico Julio César Falcioni pretendia repetir a equipe que empatou na Bombonera, mas a recusa de Roncaglia em entrar em campo, por já estar negociado com a Fiorentina-ITA, mudou os planos. O lateral-direito viajou para o Brasil, mas deve ficar fora da partida. Nesta terça-feira, o Boca treinou com Sosa em seu lugar. O restante do time é o mesmo. Caruzzo segue na vaga de Insaurralde, que rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo. Os argentinos tentarão o heptacampeonato com Orion, Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Somoza, Ledesma e Erviti; Riquelme; Mouche e Silva

quem esta fora (Foto: arte esporte)

Corinthians: Nnnguém.

Boca Juniors: Roncaglia (sem acordo para prorrogar o contrato) e Insaurralde (machucado)

header fique de olho 2
Corinthians:
Danilo não chega a ser um ídolo da torcida, mas provou na Taça Libertadores o quanto é importante para a equipe. Em seis partidas no Pacaembu, o armador fez quatro gols e ajudou a colocar o Timão na decisão. Frio e decisivo, desponta como uma das grandes apostas para levar o título ao Parque São Jorge.

Boca Juniors: “El Tanque” Santiago Silva passou pelo Corinthians em 2002 e entrou em campo só uma vez. Ficou rotulado como grosso. Agora, titular do Boca e queridinho de Falcioni, sonha decidir o título a favor do time argentino justamente contra seu ex-clube. No empate por 1 a 1 na Bombonera, ele quase fez um gol, mas o zagueiro Chicão impediu com a mão - na sequência, Roncaglia marcou no rebote. Agora, o centroavante promete dar a vida para levantar a taça.

header o que eles disseram

Tite, técnico do Corinthians: “Tudo vai depender do que produzirmos nesse último jogo. Do outro lado tem uma grande equipe que também tem o seu merecimento. Podemos ser campeões invictos. Eu posso ser campeão invicto da Sul-Americana e da Libertadores. Mas não dá para falar porque a adrenalina fica a milhão. Temos de ganhar sendo melhores em campo”.

Orion, goleiro do Boca: "O brasileiro se sente incomodado contra o argentino. As estatísticas do Boca pesam. Espero que possamos continuar alimentando isso Temos uma grande equipe e jogamos com a vantagem de ter quatro ou cinco jogadores que já ganharam a Libertadores. Vamos ganhar e trazer a Copa".

header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia

* O Corinthians pode ser a nona equipe brasileira a conquistar a Taça Libertadores. Caso seja campeão, o Timão entrará neste seleto grupo. Com três títulos, São Paulo (92/93/2005) e Santos (62/63/2011) lideram esse ranking seguidos por Cruzeiro (76/97), Grêmio (83/95) e Internacional (2006/10) com dois títulos, Flamengo (81), Vasco (98) e Palmeiras (99), uma vez cada.

* O Boca Juniors luta pelo sétimo título da Libertadores e nesta caso igualaria o Independiente na condição de maior vencedor da competição. Seis vezes campeão (77/78/2000/01/03/07) e três vezes vice (63/79/04), o Boca decide a Libertadores pela décima vez em sua história, igualando a marca do Peñarol como as duas equipes que mais chegaram à decisão. Independiente (sete finais), Olímpia, Nacional-URU e São Paulo (seis vezes) aparecem a seguir entre os times que mais decidiram a Libertadores.

* Nas últimas oito vezes que a Libertadores foi decidida entre um time brasileiro e um de outro país, o troféu foi para o exterior em seis oportunidades. Isso aconteceu em 2000 (Boca x Palmeiras); 2002 (Olímpia x São Caetano); 2003 (Boca x Santos); 2007 (Boca x Grêmio); 2008 (LDU x Fluminense) e 2009 (Estudiantes x Cruzeiro). Esta série negativa foi interrompida nos dois últimos anos com Internacional e Santos, que derrotaram Chivas-MEX e Peñarol nas finais.

* Decidir a Libertadores em casa não é garantia de sucesso. Na história da competição, 21 equipes foram campeãs em suas casas, 17 festejaram o título na casa do adversário e houve 14 decisões em uma terceira partida, sempre realizada em campo neutro. Nos últimos 10 anos, foram cinco conquistas das equipes locais e cinco das visitantes.

* Nas últimas cinco vezes que a Libertadores teve uma decisão entre brasileiros e argentinos, os times da Argentina levaram o troféu. A última vez que uma final Brasil-Argentina na Libertadores teve vantagem brasileira foi há 20 anos quando o São Paulo derrotou o Newell´s Old Boys em 1992.

* Maiores rivais no futebol sul-americano, brasileiros e argentinos já se enfrentaram 148 vezes em jogos de Libertadores da América com pequena vantagem argentina. As equipes argentinas tiveram 61 vitórias, contra 59 vitórias dos times brasileiros e 28 empates. No Brasil, foram 72 os confrontos entre brasileiros e argentinos na história da Libertadores, com grande vantagem para as equipes brasileiras que venceram 45 vezes, empataram 12 jogos e perderam em 15 oportunidades.

header último confronto v2

Corinthians e Boca Juniors se enfrentaram pela última vez no dia 27 de junho, na Bombonera. Depois de um primeiro tempo equilibrado, Roncaglia abriu o placar para os argentinos na etapa final. Entretanto, aos 40 minutos, Romarinho empatou logo no primeiro toque dele na bola e deixou o Timão a uma simples vitória do inédito título.



Mesmo protegido, hotel do Boca em São Paulo não escapa de foguetório

O torcedor corintiano que quiser incomodar o sono dos jogadores do Boca Juniors nesta madrugada de quarta-feira vai ter de usar a criatividade para chegar perto do hote onde a equipe argentina está hospedada em São Paulo. O local fica dentro de um estabelecimento comercial que ocupa uma área do tamanho de um quarteirão na zona sul da capital paulista, sendo que a fachada fica de frente para a Marginal Pinheiros - e as janelas contam com isolamento acústico.

Os torcedores corintianos também não vão ter como repetir a "tática" usada na véspera do jogo contra o Vasco pelas quartas de final, quando passaram de carro em frente ao hotel soltando rojões e disparando em velocidade na sequência. Isso porque a porta do saguão do hotel do Boca fica a pelo menos 100 metros da rua mais próxima, a Avenida Luis Carlos Berrini.

A decisão da Libertadores entre Corinthians e Boca está marcada para as 21h50m desta quarta-feira, no Pacaembu. A Rede Globo exibe o jogo para todo o país. O GLOBOESPORTE.COM acompanha toda a movimentação no estádio, em Tempo Real, a partir das 18h.

Hotel do Boca Juniors em São Paulo (Foto: Felipe Zito / globoesporte.com)Torcedores argentinos, em frente ao hotel do Boca em São Paulo (Foto: Felipe Zito / globoesporte.com)



Final inédita: confira a campanha do Corinthians na Libertadores

A obsessão pela conquista da Copa Libertadores pode terminar nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no estádio do Pacaembu: já chegou o dia mais importante da história do Corinthians, o único dos grandes clubes paulistas a nunca ter vencido a competição continental. Diante do hexacampeão Boca Juniors, o "time sem estrelas" comandado por Tite tentará, pela primeira vez, conquistar a América.

"Essa campanha toda vai depender do que o Corinthians produzir nesse último jogo, porque do outro lado tem uma grande equipe que também teve merecimento de chegar. É melhor nem comentar antes da hora, porque senão o estômago ferve, a adrenalinha vai a milhão. São duas equipes que merecem chegar a esse estágio e vai ganhar quem for melhor dentro de campo", discursou o treinador corintiano, que mantém uma campanha invicta na Libertadores.

Primeira fase
15 de fevereiro de 2012 - Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, Venezuela
Deportivo Táchira 1 x 1 Corinthians

O Corinthians não teve boa atuação em sua estreia na fase de grupos da Copa Libertadores, mas saiu de campo comemorando. Um gol de cabeça marcado por Ralf aos 48 minutos do segundo tempo garantiu aos brasileiros um saboroso empate por 1 a 1 com o venezuelano Deportivo Táchira. A vitória do time que abriu o placar com o artilheiro Herrera em trapalhada de Chicão e Julio César parecia consumada até que Fábio Santos foi derrubado por Chacón à esquerda da grande área. Na cobrança, Alex colocou a bola na cabeça de Ralf, que testou firme, balançou as redes e garantiu o empate.

7 de março de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 2 x 0 Nacional

Não foi do modo como o torcedor alvinegro se habituou. Foi sem o sofrimento da estreia, quando arrancou empate do Deportivo Táchira no minuto final, que o Corinthians derrotou o Nacional, do Paraguai, em duelo da segunda rodada da Copa Libertadores e que marcou a estreia da equipe no Pacaembu. O placar também não foi o de costume nos últimos tempos: em vez da diferença mínima, um 2 a 0, com gols de Danilo e Jorge Henrique. Resultado que nem traduziu fielmente o poderio corintiano diante do fraco oponente do Paraguai.

14 de março de 2012 - Estádio Azul, na Cidade do México
Cruz Azul 0 x 0 Corinthians

O Corinthians até criou oportunidades para vencer, mas ficou no 0 a 0 com o Cruz Azul, na Cidade do México. O jogo, disputado a 2.400 metros do nível do mar, marcou o início da disputa direta pela liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores. Os 2.400 metros de altitude da Cidade do México proporcionaram altos e baixos do Corinthians durante o primeiro tempo. Os dez minutos iniciais e finais foram dominados pelo time brasileiro, que criou suas melhores chances justamente nos momentos em que usou o fôlego para pressionar a saída de bola adversária.

21 de março de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 1 x 0 Cruz Azul

O Corinthians passou o jogo todo praticamente sem dar chances ao Cruz Azul, mas o sofrimento que a Fiel tanto exalta não poderia ficar ausente. Embora tenha sido amplamente superior e terminado a partida com um homem a mais, o Alvinegro bateu os mexicanos pelo placar mínimo, 1 a 0, graças a mais um gol decisivo de Danilo no Pacaembu e com direito a uma bola na trave de Julio Cesar aos 43 do segundo tempo. O resultado colocava os brasileiros na liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores.

11 de abril de 2012 - estádio Nicolaz Leoz, em Ciudad del Este, Paraguai
Nacional 1 x 3 Corinthians

Com maioria da torcida a favor e gols de Jorge Henrique, Emerson e Elton, o Corinthians bateu o fraco Nacional por 3 a 1, e confirmou classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores. A uma rodada do fim da fase de grupos, o resultado em Ciudad del Este também eliminou os paraguaios e classificou o mexicano Cruz Azul. Esse foi o primeiro triunfo dos comandados de Tite fora de casa nesta edição do torneio. Nem tão fora de casa, já que o jogo, vendido pelo mandante a uma empresa, foi transferido para a fronteira com o Brasil. Os corintianos então foram em peso ao Estádio 3 de Febrero ver o time chegar a 11 pontos e reassumir a liderança do grupo.

18 de abril de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 6 x 0 Deportivo Táchira

A primeira posição do Grupo 6 da Copa Libertadores era finalmente do Corinthians. Com sobras, a equipe venceu o lanterna Deportivo Táchira-VEN por 6 a 0, no Pacaembu, e terminou a primeira fase na liderança, à frente do Cruz Azul-MEX, que simultaneamente também bateu o Nacional-PAR. Dois gols, anotados por Danilo e Paulinho, saíram no primeiro tempo. Na etapa final, com um jogador a mais, Jorge Henrique, Emerson, Liedson e Douglas balançaram a rede e fecharam a conta.

Oitavas de final
2 de maio de 2012- estádio George Capwell, em Guaiquil, Equador
Emelec 0 x 0 Corinthians

O Corinthians jogou com um homem a menos desde os sete minutos do segundo tempo, quando Jorge Henrique foi expulso, mas conseguiu segurar um empate por 0 a 0 com o Emelec, no Estádio George Capwell, em Guaiaquil, no jogo de ida pelas oitavas de final da Libertadores. O primeiro tempo foi morno como o Corinthians gostaria que fosse, mas o jogo esquentou depois do intervalo, especificamente após a expulsão do atacante. A equipe de Tite teve momentos de instabilidade, acumulou cartões amarelos (seis no total) e até sofreu com as insistentes bolas alçadas do oponente, mas a segurança do grandalhão Cássio ajudou a evitar uma grande pressão.

9 de maio de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 3 x 0 Emelec

Qualquer apreensão do torcedor corintiano quanto ao placar do jogo desta quarta-feira contra o Emelec se desfez sete minutos após a bola rolar no Pacaembu, quando o lateral esquerdo Fábio Santos abriu a vitória por 3 a 0. O empate com gols era favorável ao rival, contudo a equipe em momento algum viu a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores ser ameaçada de fato e até ampliou na etapa final, com Paulinho e Alex. O resultado derruba tabu de 12 anos, pois desde 2000 o Corinthians não avançava em mata-mata no torneio sul-americano - depois de eliminar o Atlético-MG nas quartas de final daquela edição e cair em seguida para o Palmeiras, saiu três vezes nas oitavas (duas para o River Plate, em 2003 e 2006, e uma para o Flamengo, em 2010) e uma na repescagem (para o Tolima, em 2011).

Quartas de final
16 de maio de 2012 - São Januário, no Rio de Janeiro, Brasil
Vasco 0 x 0 Corinthians

O primeiro confronto entre Vasco e Corinthians, pelas quartas de final da Copa Libertadores, foi duro e não saiu do zero. As duas equipes travaram uma chuvosa batalha, em São Januário. O primeiro tempo foi marcado pela marcação forte das duas equipes e poucas chances de gol. Com isso, o confronto foi para o intervalo com o empate. Na etapa final, o Vasco teve as melhores chances e um gol anulado de Alecsandro, que aproveitou cruzamento de Thiago Feltri. No restante, os dois times ficaram mais focados na parte defensiva.

23 de maio de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 1 x 0 Vasco

Doze anos depois, mais de 35 mil pagantes viram no Pacaembu o Corinthians voltar a uma semifinal de Copa Libertadores - a até então única classificação para essa fase havia sido em 2000, ao eliminar o Atlético-MG e cair para o Palmeiras na sequência. Após 0 a 0 no jogo de ida, em São Januário, a equipe paulista derrotou o Vasco por 1 a 0, com gol de cabeça do volante Paulinho aos 42 minutos da etapa final. O treinador corintiano se irritou, reclamou acintosamente com o árbitro e foi expulso ainda aos dez minutos do segundo tempo. Quando ele já se encontrava na numerada, o Vasco desperdiçou clara oportunidade de marcar aos 17 minutos. Último homem da defesa, Alessandro pegou sobra de falta e tentou levantar a bola novamente para a área, mas acertou em Diego Souza. Em poucos segundos, o vascaíno disparou do meio-campo até a área, sem nenhuma marcação à sua frente, e chutou no canto esquerdo baixo de Cássio, que esticou o braço e colocou a bola pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Nilton cabeceou e carimbou o travessão.

Semifinais
13 de junho de 2012 - Vila Belmiro, em Santos, Brasil
Santos 0 x 1 Corinthians

O Corinthians saiu na frente do Santos na briga por uma vaga na grande final da Copa Libertadores, conseguindo dominar o Peixe no primeiro tempo e sabendo administrar a vantagem com um jogador a menos no segundo para sair da Vila Belmiro com uma vitória por 1 a 0 na bagagem. O gol que definiu o placar da partida foi marcado pelo corintiano Emerson, aos 27 minutos do primeiro tempo. O atacante recebeu passe pela esquerda após boa jogada individual de Paulinho e colocou a bola no ângulo do goleiro Rafael, sem qualquer chance de defesa para o camisa 01 do Peixe . A partida ainda seria marcada por alguns incidentes entre torcedores e policiais e pela expulsão de Emerson durante a etapa complementar. Uma queda de energia na Vila Belmiro ainda atrasaria o jogo em 17 minutos, mas não atrapalharia o rendimento do Corinthians nos instantes finais.

20 de junho de 2012 - Pacaembu, em São Paulo, Brasil
Corinthians 1 x1 Santos

Criticado após o primeiro jogo, Neymar respondeu e fez o Corinthians ser vazado pela primeira vez no Pacaembu nesta edição da Copa Libertadores. Mas não foi suficiente: com gol de Danilo na etapa final, o time da casa empatou por 1 a 1 e se valeu da vantagem obtida com o 1 a 0 no jogo de ida para eliminar o Santos e obter classificação inédita à final da Copa Libertadores. O último obstáculo do Corinthians na tentativa de conseguir seu primeiro título sul-americano será o vencedor do duelo entre Universidad de Chile e Boca Juniors-ARG, a ser definido nesta quinta-feira - o time argentino é favorito por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 0, em casa. Mesmo sem ainda nem conhecer o oponente da decisão, cujo primeiro confronto será na quarta-feira que vem, o clube do Parque São Jorge já atinge sua melhor campanha em dez participações na história da Libertadores. O máximo que havia alcançado era a semifinal, em 2000, ano em que o time alvinegro foi eliminado pelo Palmeiras, nos pênaltis.

Final
27 de junho de 2012 - La Bombonera, em Buenos Aires, Argentina
Boca Juniors 1 x 1 Corinthians

A estrela de Romarinho brilhou novamente. Decisivo no clássico contra o Palmeiras, no último fim de semana, o atacante voltou a salvar o Corinthians nesta quarta-feira e marcou o gol que sacramentou o suado empate por 1 a 1 com o Boca Juniors, em La Bombonera, no primeiro jogo da final da Copa Libertadores. O placar foi inaugurado aos 27 minutos do segundo tempo, após escanteio cobrado por Riquelme. Santiago Silva cabeceou em cima de Chicão e Roncaglia aproveitou a sobra para balançar as redes. Sofrido do jeito que o torcedor corintiano gosta, Romarinho recebeu grande passe de Emerson e tocou por cima de Orión para empatar o duelo aos 40 minutos. Com o resultado obtido em Buenos Aires, o Corinthians leva para São Paulo a chance de decidir o título com uma vitória simples. Como os gols marcados fora de casa não contam vantagem na final do torneio, qualquer empate levará a partida para a prorrogação e, posteriormente, pênaltis. O duelo que definirá o título será disputado na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no Pacaembu.