terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mãe de peruano nascido no Natal quer Guerrero como padrinho

O povo peruano dá provas contínuas de sua idolatria por Paolo Guerrero. No Natal, o centroavante que marcou os gols do Corinthians no último Mundial de Clubes foi convocado até para virar padrinho de uma criança.

Noemí Chávez Javier deu à luz ao seu filho um minuto após a meia-noite deste 25 de dezembro, no Instituto Materno Perinatal de Lima. Diante das câmeras de televisão, a jovem de 23 anos não titubeou ao revelar um desejo: "Quero que o padrinho seja Paolo Guerrero. Sou sua fã. Espero que ele aceite o convite".

O filho de Normí recebeu o nome de Alexis Jesus, em lembrança ao Natal, e nasceu com 3,6 kg e 50 cm.

Também no Instituto Materno Perinatal, outro bebê que veio ao mundo nesta terça-feira terá o seu batismo influenciado pelo futebol. Denzel Zinedine ganhou o nome porque a mãe Alina Carhuaz Espejo, de 29 anos, quis homenagear o ator norte-americano Denzel Washington e o ex-jogador francês Zinedine Zidane.



Corinthians e Coritiba estariam na briga por Alan Kardec

O atacante Alan Kardec quer voltar para o Brasil, após tentativa frustrada de brilhar no futebol português com o Benfica. Duas equipes brigam pelo jogador, o Coritiba e o Corinthians. Kardec fez um bom primeiro semestre, quando estava emprestado para o Santos.

O responsável pelas negociações é o empresário do jogador, Reinaldo Pitta. “Conversei com mais de um clube, pois há vários interessados, entre eles o Corinthians e o Coritiba. Acredito que as coisas ficarão um pouco mais sérias em breve e poderei ir a Lisboa falar com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Kardec deve acertar sua saída do Benfica até 5 de janeiro."


No Coritiba, o jogador atuaria ao lado de Deivid e Alex, dois jogadores com nome e que promete um ano de conquista para o time paranaense.

Enquanto isso, no Corinthians, um reserva de Guerrero é procurado. O peruano é o único atacante de ofício, porém com mais qualidade como pivô do que como finalizador. Os outros clubes interessado não foram conhecidos.



Guerrero afirma que fica no Timão em 2013

Os gols diante de Al Ahly e Chelsea, que levaram o Corinthians à conquista do último Mundial de Clubes, colocaram o peruano Paolo Guerrero em evidência no futebol mundial, atraindo o interesse de vários clubes de fora do país. Nada, porém, que coloquem em risco sua permanência no Timão: em entrevista ao Globoesporte, ele mesmo garante estar bem no clube, e aproveitou para mandar uma mensagem de fim de ano à toda a torcida alvinegra.

"Vou ficar, tenho contrato. Estou muito feliz jogando no Timão. Um forte abraço para toda a nação corintiana. Feliz Natal e um Ano Novo melhor do que esse para todo torcedor corintiano, que está comemorando até agora o título Mundial", declarou o goleador.

Passando as férias em Lima, Guerrero foi celebrado como herói nacional no Peru. Ele marcou oito gols em seus 17 jogos como jogador corintiano, em 2012.



Galliani adia nova reunião com Fla e põe Robinho na mira de rival do Peixe

O presente esperado pela torcida do Flamengo não pintou no Natal e pode ter outros interessados. Pelo menos é o que garante o vice-presidente do Milan, da Itália. Após almoçar em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Galliani falou com os jornalistas presentes no local.

- Até dia 2 de janeiro, o Flamengo não vai ter sua diretoria nova. Então até lá nada vai ser resolvido. Antes disso, pode ser que alguma coisa seja vista com algum clube de São Paulo. Não estou dizendo que é com o santos - despistou.



Corinthians sobe em ranking da Conmebol e é o terceiro colocado

corinthians campeão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Campeão mundial, Timão é o terceiro da lista
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O título mundial ajudou o Corinthians a ganhar cinco posições no ranking da Conmebol, atualizado nessa segunda-feira. O clube pulou do oitavo lugar, na lista divulgada em novembro, para o terceiro, com 421,6 pontos. Está atrás apenas do líder Universidad de Chile (482,95) e do Santos (449,6), que mantiveram seus lugares.

Os brasileiros são maioria no top 10. Além de Santos e Corinthians, o ranking tem o Internacional na quarta posição e o São Paulo na oitava. Chile e Argentina têm dois representantes cada - com La U e Universidad Católica representando o primeiro, e Vélez Sarsfield e Estudiantes, o segundo. Equador (com LDU) e Paraguai (Libertad) têm um clube cada entre os dez melhores.

Os outros clubes brasileiros no ranking são Fluminense (em 14º lugar), Cruzeiro (15º), Grêmio (19º), Palmeiras (21º), Flamengo (22º), Vasco (23º), Botafogo (41º), Goiás (44º), Atlético-MG (65º), Atlético-GO (73º), Sport (76º), Avaí (79º), Coritiba (83º), Vitória (88º), Atlético-PR (99º), Figueirense (102º), Ceará (105º), Bahia (113º) e Grêmio Barueri (122º).

Entenda o ranking

Em 2011 a Conmebol adotou um novo sistema de pontuação, que engloba a participação dos clubes nos últimos cinco anos na Libertadores, no Mundial de Clubes da Fifa, na Copa Sul-Americana, na Recopa e a na Copa Suruga Bank (encontro em jogo único do campeão da Copa Sul-Americana com o vencedor da Copa da Liga Japonesa). Os times recebem pontos pelas vitórias e pelos empates conquistados nessas competições e também por cada avanço nas fases de cada torneio. Há ainda um coeficiente de importância de cada competição. Libertadores e Mundial estão no topo, a Sul-Americana é a segunda nesse quesito, enquanto a Recopa e a Suruga Bank têm os coeficientes de importância mais baixo.

Ranking da Conmebol (Foto: Reprodução)



Copa 2014: Mané Garrincha será o segundo maior estádio do Brasil

Obras Maracanã (Foto: Carlos Eduardo Cardoso / Ag. Estado)Maracanã, em obras para a Copa 2014, reabre em
2013 (Foto: Carlos Eduardo Cardoso/Ag. Estado)

Há alguns anos o Maracanã perdeu o título de maior estádio do mundo - hoje não está nem no top 20 -, mas continuou soberano em território nacional. E, apesar de ter a sua capacidade diminuída para 79 mil torcedores na Copa de 2014, seguirá como o gigante do Brasil. A previsão do governo é que a reforma seja concluída em fevereiro de 2013 para a Copa das Confederações. Se o topo da lista está garantido para os cariocas, haverá mudança na vice-liderança.

O Morumbi, tradicionalmente o segundo maior do país, vai cair uma posição após o encerramento de todas as obras para o Mundial. A honra caberá já em 2013 ao Mané Garrincha, em Brasília, com capacidade máxima de 70 mil pessoas contra os atuais 66.795 do campo do São Paulo. O estádio tricolor, porém, seguirá como o maior do estado, acima da Arena Corinthians (65 mil em 4º lugar), Arena Palestra (45 mil em 15º), Prudentão (44.414 em 16º), Pacaembu (37.952 em 24º), Teixeirão (32.168 em 27º) e Arena Barueri (31.452 em 29º). Vale ressaltar que, no estádio corintiano, terão 17 mil lugares retráteis, segundo dados do Portal da Copa, site ofical do Governo sobre 2014.

A lista dos dez maiores segue com Mineirão e Castelão, do Ceará, que também receberão jogos da Copa. A recém-inaugurada Arena do Grêmio, que garante lugar a 60.540 espectadores, fica em sétimo, três posições acima do Beira-Rio, do rival Internacional. Fechando o top 10 o tradicional Arruda, de Pernambuco, e a surpresa da lista: o Parque do Sabiá, em Uberlândia. O estádio no Triângulo Mineiro comemorou 30 anos em 2012 e, mesmo sem um clube da cidade na Primeira Divisão do Estadual, pode se orgulhar de ser o nono maior do Brasil.

info maiores estádios (Foto: arte esporte)

Para 2014, caso outros estádios não finalizem reformas de aumento de capacidade, serão 32 palcos esportivos que poderã receber 30 mil ou mais torcedores em suas arquibancadas. A maior parte deles, sete, ficam no estado de São Paulo, quatro no Paraná, três no Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco, dois no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também com praças esportivas de tal magnitude: Ceará, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Amazonas, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Pará e Piauí.

Apenas dois têm capacidade igual ou superior a 70 mil (Maracanã e Mané Garrincha), seis entre 70 e 60 mil (Morumbi, Arena Corinthians, Mineirão, Castelão-CE, Arena do Grêmio e Arruda), três entre 60 e 50 mil (Parque do Sabiá, Beira-Rio e Fonte Nova), 12 entre 50 e 40 mil (Engenhão, Arena Pernambuco, Mangueirão, Arena Palestra, Prudentão, Albertão, Arena da Amazônia, Arena Pantanal, Arena das Dunas, Serra Dourada, Arena da Baixada e Castelão-MA) e nove entre 40 e 30 mil (Pacaembu, Couto Pereira, Barradão, Teixeirão, Pituaçu, Arena Barueri, Café, Centenário e Ilha do Retiro).



De saída do Benfica, Kardec é alvo de Corinthians e Coritiba, afirma agente

Alan Kardec Santos (Foto: divulgação/Santos FC)Alan Kardec deverá voltar ao Brasil em janeiro
(Foto: divulgação/Santos FC)

No que depender das palavras do agente Reinaldo Pitta, Alan Kardec voltará ao Brasil em breve. Mais precisamente até o dia 5 de janeiro, data estipulada pelo empresário para entrar em acordo com o Benfica. Aos 23 anos, o atacante do Benfica interessa a Corinthias e Coritiba, entre outros clubes.

- Estou conversando e a discutindo as coisas com mais do que um clube, pois há vários interessados, como Corinthians e Coritiba. Mas há mais. Para já, apenas oficiosamente, mas julgo que em breve as coisas ficarão mais sérias e então poderei ir a Lisboa falar com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Kardec deve acertar a sua saída até ao dia 5 de janeiro - disse Reinaldo Pitta ao jornal "A Bola".

Para Pitta, o essencial é que Kardec entre em campo mais vezes. No Benfica, por conta da forte concorrência com Óscar Cardozo, Rodrigo Moreno e Lima, o ex-jogador do Santos chegou até a ser enviado para a segunda equipe.

- Temos o máximo respeito pelo Benfica, mas Kardec precisa jogar e o Benfica não precisando de gente no ataque. O treinador (Jorge Jesus) tem dado moral ao jogador, mas esta é uma situação difícil e por isso estamos tentando encontrar uma boa solução para o futuro dele. Penso que o Benfica não vai dificultar as coisas, até porque acredito que vamos encontrar uma saída boa para todas as partes.

Na última segunda, o próprio Reinaldo Pitta falou especificamente sobre o Coritiba, embora tenha ressaltado que a prioridade é definir a sua situação em Portugal. O Coxa, através do superintendente de futebol, Felipe Ximenes, também não comenta sobre o interesse. Novidades serão apresentadas apenas no próximo dia 4 de janeiro, data da reapresentação do elenco alviverde.



Investimento: empresa auxilia atletas a cuidar melhor de seu patrimônio

A cena é famosa, de tantas vezes que já foi repetida. No auge, foi um craque. Passados alguns anos de aposentadoria, perdeu tudo o que tinha. Agora o ex-clube e alguns ex-colegas fazem um jogo de despedida para angariar fundos a esse ex-atleta. Quando era conhecido, viveu o hoje como se não houvesse amanhã. Milionário, não se importava em gastar tudo o que ganhava, às vezes de maneira indiscriminada. Sem poupar. O resultado desse jogo é a falência.

Para evitar que casos como o descrito acima volte a ocorrer, é cada vez mais comum os jogadores contratarem os serviços de empresas de consultoria, com analistas financeiros.

Para o volante Muralha, do Flamengo, a vigilância é maior. Quando chega em casa, o pai, Jorge Luís de Oliveira, segue de perto seus passos.

- A gente decidiu investir para garantir uma aposentadoria independentemente do que ele fizesse na carreira. Para que ele tenha uma vida boa dentro de campo e fora também - explicou Jorge Luís.

A ajuda profissional influencia tanto na hora de poupar, quanto na hora de gastar, mesmo quando necessário e serve para mostrar um pouco mais de realidade para os atletas.

- Se dependesse de mim, ia comprar um carrão. Comprei um carro médio. Estou andando do mesmo jeito que (estaria em) um carro grande, mas com um custo menor. A gente vê muitos jogadores que jogaram muita bola, mas não souberam administrar o dinheiro - falou Muralha.

Uma pesquisa europeia mostra que metade dos atletas perde todo o seu patrimônio acumulado depois que para de atuar. Para o analista financeiro Max Gehringer, essa é uma questão simples de resolver.

- Quando a gente tem 16 anos, nossa cabeça é meio virada. Se ganhamos muito, achamos que vamos ganhar pelo menos aquilo pelo resto da vida. E gastamos muito mais do que ganhamos. Alguém tem que chegar e dizer “invista seu dinheiro” - aconselha Max.

Outras dicas preciosas são poupar 30% do seu salário todos os meses e gastar menos do que ganha. Mas a resistência entre os atletas ainda é grande, como explica o analista Ricardo Wilmersdorf.

- Eles estão sempre na mídia, então a todo mundo chega alguém para oferecer um negócio da China. E quando falamos de investimento, eles ficam com o pé atrás.

Mas a cabeça de alguns já está mudando.

- A vida de atleta não dura por muito tempo. Sou consumista. Adoro ir para o shopping, comprar, mas deixei de comprar em nome do futuro – explicou a pentacampeã mundial de jiu-jitsu, Kyra Gracie.

Kyra Gracie entrevista (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)Kyra Gracie (Foto: Nelson Veiga / Globoesporte.com)


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Guerrero manda mensagem de Natal à Fiel e garante: fica no clube em 2013

HEADER SANTO GUERRERO (Foto: arte esporte)

 Chelsea? Juventus? Não. É Corinthians! Muitos foram os clubes citados como possíveis destinos de Paolo Guerrero desde que o atacante peruano foi decisivo na conquista do bicampeonato mundial de clubes do Timão. No entanto, o próprio jogador trata de tranquilizar a Fiel e garante que ficará no clube, com o qual tem contrato até julho de 2015. Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, em Lima, no Peru, onde passa férias, ele aproveitou ainda para desejar um feliz Natal e bom 2013 aos torcedores (assista ao vídeo).

- Vou ficar, tenho contrato. Estou muito feliz jogando no Timão. Um forte abraço para toda a nação corintiana. Feliz Natal e um Ano Novo melhor do que esse para todo torcedor corintiano, que está comemorando até agora o título Mundial - afirmou, durante passeio por Lima, no último domingo, para entregar presentes a crianças.
 

Sem ter festejado o título com a torcida do Timão, pois ainda não voltou ao Brasil depois da conquista, Guerrero admite que ainda não tem a dimensão do tamanho de seu feito. Mas faz questão de elogiar a torcida do Corinthians.

- É incrível. É louca como eu. Por isso, gosto muito (risos) - ressaltou.

Mesmo sem ir ao Brasil, Guerrero teve uma pequena mostra do que se tornou com seu desempenho no Mundial ao chegar no Peru. Milhares de fãs o aguardavam no aeroporto Jorge Chavez e o tumulto foi inevitável. Depois, no Jockey Club de Lima e também nas ruas distribuindo presentes, o jogador novamente arrastou multidões.

Paolo Guerrero especial (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Paolo Guerrero é uma celebridade no Peru (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

Carismático, com a imagem usada em publicidades, e identificado com os torcedores, ele começa a desfrutar de algo parecido com o que Neymar, do Santos, já conhece no Brasil. A diferença é que a carência por ídolos no Peru é maior e a tradição do país no futebol é muito menor. Neste contexto, Guerrero é praticamente uma unanimidade.

- Parecia que o Peru tinha ganhado algo - diz a mãe do atacante, Petronila Gonzales, que o acompanhou na chegada da Alemanha ao Peru e se surpreendeu com a multidão.

No Corinthians, Guerrero fez oito gols em 17 partidas. São pouco mais de cinco meses de clube. Parece pouco, mas já foram suficientes para ele marcar para sempre seu nome na história.



Título mundial faz Timão ganhar cinco posições no ranking da Conmebol

LANCEPRESS! - 25/12/2012 - 10:59 São Paulo (SP)

As imagens da vitória e da festa do Corinthians bicampeão mundial - (Foto: Ari Ferreira)
Corinthians, bicampeão mundial da Fifa - (Foto: Ari Ferreira)

A Confederação Sul-Americana de Futebol, entidade responsável por gerir o futebol sul-americano e suas competições, divulgou a atualização do seu ranking de clubes filiados. E o Corinthians foi quem mais subiu de posição em relação à última parcial, pulando da oitava para a terceira colocação, com 421,6 pontos.

A subida do Timão é consequência da conquista do Mundial de Clubes da Fifa que, no critério da Conmebol, acrescenta 140 pontos na tabela de classificação. Agora, apenas o Santos, atual campeão da Recopa, com 449,6 pontos, e a Universidad de Chile, vice do mesmo torneio este ano, com 482,95 pontos, estão à frente do Alvinegro de Parque São Jorge. Os chilenos são líderes do ranking há algum tempo.

Além de Corinthians e Santos, outros brasileiros figuram no ‘top 10’ do ranking, são os casos de Internacional (4º, com 420,98) e São Paulo (8º, com 315,96), que melhorou sua condição com o título da Copa Sul-Americana. Já outros brasileiros estão algumas posições abaixo que os seus rivais. Fluminense, em 14º, Cruzeiro, em 15º, e Grêmio, em 19º, são os melhores na sequência.

Como funciona o ranking:

O ranking da Conmebol contabiliza a participação dos clubes nas últimas cinco edições dos torneios internacionais considerados oficiais pela entidade: Libertadores, Sul-Americana, Recopa Sul-Americana, Copa Suruga e Mundial de Clubes.



Tite: 'Se eu quero contar com Alexandre Pato? Claro!'

LANCEPRESS! - 22/12/2012 - 14:53 São Paulo (SP)

Corinthians x Chelsea - Tite (Foto: Ricardo Nogueira)
Tite durante a comemoração no estádio de Yokohama (Foto: Ricardo Nogueira)

O aval do técnico Tite para a contratação de Alexandre Pato foi dado há muito tempo, quando ainda o clube pensava em iniciar a busca pelo atacante do Milan (ITA). Agora, com todas as tratativas em andamento e sem ninguém mais negar a possibilidade de um final feliz, o comandante do Corinthians quebrou o silêncio e falou da possível chegada do jogador.

Em entrevista ao jornal "O Pioneiro", de Caxias do Sul (RS), cidade natal e local onde passa suas férias, o treinador rasgou elogios a Pato. A declaração foi em meio à resposta sobre a importância do título mundial e a postura tática da sua equipe.

- O grande desafio foi a Libertadores. Era uma obsessão, um título que o Corinthians não tinha. O Mundial de 2000 veio depois de o clube ser convidado, não se credenciou com a Libertadores. Agora, a dimensão foi bem maior. Nós conseguimos montar uma equipe equilibrada, um time com força atrás e velocidade e qualidade na frente. A base está montada, serão contratações pontuais. Se eu quero Alexandre Pato? Claro, eu e a maioria dos técnicos do mundo - avisou.

Tite, que negou ser o maior treinador da história do Corinthians e se colocou apenas entre os melhores, falou também sobre a invasão da Fiel às terras japoneses. E revelou ainda uma reunião com alguns torcedores antes da decisão do Mundial de Clubes.

- Acho que tinha 50 mil corintianos em Yokohama, quase não dá para imaginar. Claro que tinha muita gente morando no Japão e outras na Europa. Fiz uma reunião com alguns torcedores e eles falaram que não exigiam o título, só queriam que a gente fosse o Corinthians, que lutasse, para premiar um monte de gente que veio, que deixou sua casa. Tem cara que foi com perna quebrada, tem uma senhora de 93 anos que nem sabia como tinha conseguido ir, um outro que deixou a mulher grávida de oito meses, vários que abriram mão do emprego. Respondi que não prometia o título, mas prometi que o Corinthians seria uma equipe competitiva - afirmou.

Por fim, o comandante do Corinthians falou sobre o futuro e, questionado sobre uma possível ida para a Seleção Brasileira, contou que a direção teve uma conversa com ele após a queda de Mano Menezes.

- Já pensei um dia em trabalhar na Europa, mas confesso que voltei atrás um pouco. A língua é algo muito importante. Eu não domino o inglês. O espanhol eu tenho, o italiano sou descendente, mas é preciso se expressar muito bem para passar as coisas sem dúvidas, a linguagem é uma ferramenta muito forte. Talvez em Portugal, como fez o Felipão, tenha uma facilidade maior. Mas não tenho tanta vontade como um dia tive. Sobre Seleção, quando o Mano Menezes saiu, a direção do Corinthians me chamou e disse que não me liberaria de jeito nenhum. Foquei no Corinthians e não pensei mais no assunto. Quem sabe um dia...- afirmou.



Pai confia em Guerrero para decidir futuro, mas quer conhecer Timão

Pouco tempo separou o apito final do árbitro Cüneyt Çakir em Yokohama das primeiras notícias sobre o interesse de clubes europeus em Guerrero. O Corinthians nega ter recebido qualquer proposta, mas até o próprio Chelsea, castigado pelo peruano, é mencionado como possível destino.

De Lima, José Guerrero acompanha com orgulho o sucesso do filho. Ele prefere não apontar o caminho a seguir, mas vê o centroavante feliz no time de Parque São Jorge e espera um chamado para ver de perto o campeão mundial.

Guerrero é Paolo como Rossi, mas respeita o Brasil
Pai ensinou o ídolo a cabecear "como Valeriano"

"No dia em que o Paolo me convidar, vou a São Paulo conhecer o clube. Ainda não tive essa satisfação, mas, seguramente, o Paolo vai me convidar. Caso contrário, vou conhecer pelo mapa", sorriu Don José, em entrevista por telefone à GE.net, concedida enquanto esperava a chegada do atacante ao Peru.

Separado da mãe do jogador, Petronila Gonzáles, o pai de Guerrero não falou com o filho nos dias subsequentes à conquista do Mundial. Por isso, preferiu não opinar sobre seu futuro, conduta que adota desde a época em que o garoto despontava no Alianza Lima.Ao lado de Petronila, José resolveu esperar que Paolo completasse 18 anos antes de assinar qualquer contrato profissional. Com essa idade, o centroavante teve a liberdade de decidir sua ida ao Bayern de Munique, ponto de partida para uma década no futebol alemão.

Perto dos 29 anos, o herói do Timão tem agora ainda mais tranquilidade para resolver sua vida sem a influência direta dos pais. Ficando no Corinthians ou retornando à Europa, ele não diminuirá o orgulho de José e Petronila e a adoração de um país inteiro.

"Ele vai tomar a decisão. Precisa ver se convém ao clube e ao jogador melhorar seu salário. Teria que pensar com muita tranquilidade e frieza para ver a possibilidade de ficar no Corinthians. Não há pressa. Ele deve pensar 20 vezes", comentou Don José.

Ele citou um ditado em espanhol que não tem tradução adequada para o português - "Por mi mejoría, mi casa dejaría" - para lembrar que "a carreira no futebol é muito curta". Seja como for, o pai de Guerrero quer ganhar uma camisa do Timão em que Paolo fez história. "Ainda não tive essa satisfação."



Cabeçadas de Guerrero são inspiradas em peruano que fumava dólares

Pouco antes de marcar o gol que deu o título mundial ao Corinthians, Paolo Guerrero recebeu passe longo pelo alto, amaciou a bola no peito e rolou para boa chance de Paulinho, ampliando a pressão para cima do Chelsea. Na sequência, o centroavante usou sua cabeça inconfundível para ficar definitivamente marcado na história do Timão. Exatamente como teria feito um dos seus mais famosos compatriotas: Valeriano López, o jogador que fumava dólares.

De acordo com o pai de Paolo, José Guerrero, os lances que decidiram o Mundial para o Corinthians começaram a ser construídos há mais de 20 anos, à beira do Oceano Pacífico, com inspiração em Valeriano. O futuro centroavante do Corinthians ainda era um menino e não tinha duas folhas tatuadas no pescoço quando aprendeu alguns macetes do futebol com Don José, nas areias de Lima.

Guerrero é Paolo como Rossi, mas respeita o Brasil
Em meio à indefinição, pai quer conhecer o Timão

"Vivíamos perto da praia, e eu o levava lá para ensiná-lo a cabecear. Eu ficava no gol e jogava a bola para ele cabecear, matar no peito e chutar com as duas pernas. É fundamental o jogador saber bater com os dois pés. Caso contrário, é manco", comentou José Guerrero, em entrevista por telefone à GE.net.

No Japão, mais do que os arremates de direita e de esquerda, foi a finalização com a testa treinada em Lima que acabou fazendo a diferença para o Corinthians. Duas décadas antes, enquanto a bola era atirada para cima, à espera do cabeceio do garoto, vinha à mente de José a imagem de um ídolo."O Valeriano López, é claro!", recordou Don José, citando o jogador peruano que teve uma média superior a um gol por jogo nas décadas de 1940 e 1950 (apenas ele, o brasileiro Friedenreich e o argentino Bernabé Ferreyra alcançaram o feito na América do Sul). "Tem que cabecear forte, colocar a bola onde você quer. O jogador deve saber colocar a bola. Também ensinei o Paolo a matar no peito como Perico León (atacante do Peru na Copa de 1970)."

Em sua época, Valeriano López despertava tanta admiração quanto Guerrero. Foi contemporâneo de Baltazar (ambos nasceram em 1926), o Cabecinha de Ouro, e tinha um arremate pelo alto tão dourado quanto o do ídolo corintiano. Em uma goleada do Peru por 7 a 1 (placar sugestivo para a torcida do Corinthians) sobre o Panamá, em 1952, ele anotou cinco gols para a sua equipe: todos de cabeça.

A cabeça de Valeriano também era geniosa - talvez mais do que a do intempestivo Guerrero. Ele chegou a fugir de uma concentração do Peru dias antes do Sul-americano de 1949. Punido por isso, o jogador migrou para a chamada Liga Pirata colombiana, que reuniu grandes estrelas do futebol mundial naquele tempo e desafiou a Fifa contra a lei do passe.Com a sua cabecinha de ouro, Valeriano logo conquistou os colombianos do Deportivo Cali - assim como fez Guerrero com os brasileiros do Corinthians. Ele se tornou o primeiro grande ídolo da história do clube. E tinha a personalidade forte típica dos astros. Gostava de enrolar os dólares que recebia de dirigentes e até de torcedores, transformando-os em cigarros para fumar.

A fumaça que Valeriano fazia na Colômbia foi sentida na Espanha. Então presidente do Real Madrid, Santiago Bernabéu (o mesmo que dá nome ao estádio) viajou à América do Sul apenas para observar o peruano que seria o exemplo de Guerrero. "Fui buscar Valeriano porque jamais havia visto um cabeceador tão extraordinário, mas tive que ficar com Alfredo (Di Stéfano). Não me queixo, pois me deu cinco títulos europeus", havia dito, na época.

Valeriano López não quis tragar o dinheiro do Real Madrid. Optou por ficar mais perto de sua família, de onde gostava de morar - tal qual Guerrero poderá fazer se recusar os euros dos clubes que o cobiçam. O peruano que fumava dólares morreu pobre em 1994, aos 68 anos (Baltazar faleceu aos 71, também com problemas financeiros), porém fez a cabeça de muitos de seus compatriotas.

Don José é um dos grandes fãs de Valeriano. Jogador de futebol amador e membro da seleção de sua universidade de economia, o pai de Guerrero fala com autoridade das cabeçadas do ídolo e aponta o filho como um bom aprendiz. As aulas não terminaram quando o Bayern de Munique levou embora Paolo, um promissor atacante do Alianza Lima que gostava mais de imitar as pedaladas de Ronaldo (centroavante que nunca foi bom para cabecear) nas praias de Lima.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Guerrero faz a cabeça de Don José

A cabeça de Guerrero não chama atenção apenas pelos gols que é capaz de marcar. Sempre com corte de cabelos exóticos, o ídolo peruano chama a atenção de jovens torcedores e até de seu pai, José Guerrero.

"Ele está na moda, como todos os jovens. O cabelo, as tatuagens, essas coisas. Se ele gosta, o que podemos fazer?", aceitou Don José, risonho.

No Brasil e no Peru, muitos torcedores passaram a imitar o visual de Guerrero, que já fez tranças, alisamento e até deixou o bigode crescer. Atualmente, o centroavante aposta em um penteado desgrenhado, com as laterais da cabeça raspadas.

"Quando jogava na Alemanha, ele me convidava e eu ia aos treinamentos. O garoto precisa ser corrigido. Não é uma pessoa completa, sempre tem erros. O jogador tem defeitos e precisa ver quais são para corrigi-los. Deve-se ensinar sempre", afirmou Don José, como se o herói do Corinthians ainda fosse o menino que corria para a praia para aprender a cabecear.

Hoje, os garotos que batem bola em Lima não imitam Valeriano, Perico León nem Cubillas, o peruano que chegou a ser apontado por Pelé como seu substituto. É Guerrero o grande ídolo do país - uma idolatria que já existia e tomou proporções inacreditáveis após a conquista do Mundial, encarada no Peru como um triunfo do próprio país.

De misses a intelectuais, só se fala em Paolo Guerrero. Cerca de mil pessoas se acotovelaram no aeroporto de Lima na última sexta-feira, na chegada do artilheiro alvinegro, uma multidão cheia de camisas do Corinthians - certamente, um dos times estrangeiros mais queridos por lá no momento.

"Ele é uma referência, um ídolo peruano. Ele é admirado pela condição técnica e pela garra, pela entrega total, pela simplicidade que coloca nas partidas. O que ele busca é a vitória e nada mais. Eu me sinto muito orgulhoso pelo que ele está fazendo graças a seu esforço", emocionou-se Don José, feliz como quem tinha a ousadia de queimar dinheiro.



Paolo por causa de Rossi, Guerrero tem respeito ao Brasil no sangue

Em 1982, enquanto o Brasil sangrava sua segunda derrota mais dolorosa, José Guerrero vibrava com o futebol de Paolo Rossi. Os três gols do italiano em Sarriá não foram uma tragédia para o peruano, que se lembrou da partida quando Petronila Gonzáles ficou grávida, no ano seguinte.

"Antes que a criança nascesse, disse para a mãe: ‘Ele vai se chamar Paolo porque sou fã do Paolo Rossi’. Tenho um pouco de sangue italiano pelo lado da minha mãe e por isso quis chamá-lo assim. Era um centroavante goleador", disse o pai do atacante, em entrevista por telefone à GE.net.

Guerrero aprendeu a cabecear "como Valeriano"
Em meio à indefinição, pai quer conhecer Timão

No respeito a Rossi, não havia despeito ao Brasil. Além do carrasco da equipe verde-amarela há 30 anos e de peruanos como Valeriano López e Perico León, Don José tem vários representantes do País onde hoje atua seu filho na lista de atletas que admira.

"O Brasil sempre teve muitos bons jogadores. Eu vi Julinho Botelho, Garrincha, Pelé, Didi, Djalma Santos, Zizinho, Ademir, goleiros como Castilho, Manga... Atletas extraordinários que vieram jogar amistosos no Peru", comentou José, que transmitiu ao filho o sentimento.Paolo chegou ao Corinthians dizendo que tinha Ronaldo como ídolo: "E mais ninguém". Parecia um esforço do atleta para ganhar uma torcida que ainda não o conhecia tão bem, mas era uma resposta honesta de alguém que tinha 13 anos quando o Fenômeno ganhou sua primeira Bola de Ouro.

Entre uma e outra visita às praias de Lima, nas quais recebia aulas do pai sobre cabeceios e finalizações, Guerrero imitava o jogador de quem acabaria herdando a camisa 9 do Timão. Com ela, marcou os dois gols da campanha que deu ao clube o bicampeonato mundial.

Gazeta Press e AFP
Gazeta Press e AFP
Copa de 1982 nomeou outros atletas

Estrela maior da Copa do Mundo de 1982, Paolo Rossi não foi o único que serviu de inspiração para pais homenagearem seus filhos três décadas atrás. Além do peruano Paolo Guerrero, outros famosos atacantes do presente ganharam os mesmos nomes de jogadores envolvidos na Tragédia do Sarriá.

Até famílias do Brasil homenagearam os algozes italianos. Diego Tardelli, por exemplo, foi nomeado com o sobrenome de Marco Tardelli, companheiro de Paolo Rossi na seleção da Itália de 1982 e atual assistente técnico da Irlanda. O centroavante brasileiro seguiu a mesma carreira do ídolo do pai (José Tadeu, que também era jogador) e hoje defende o Al-Gharafa, do Catar.

Mesmo derrotado, no entanto, o esquadrão brasileiro de 1982  contribuiu com o batismo de alguns futuros atletas. O colombiano Falcao García, do espanhol Atlético de Madri, é um dos que ostentam o nome de Paulo Roberto Falcão.

"Ele está muito contente no Brasil. Sempre quis jogar no Brasil e sempre foi muito admirador do Ronaldo. Recordo uma vez em que ele tentou imitar a bicicleta do Ronaldo e me chamou para ver: ‘Papai, estou fazendo como o Ronaldo’", contou José, referindo-se às famosas pedaladas do brasileiro.

Os laços do artilheiro com o País pentacampeão mundial estão também marcados em sua barriga. Entre as várias tatuagens do excêntrico jogador, figura em seu abdômen o rosto de Diego Henrique, de oito anos, o filho que teve com uma brasileira em sua época de Bayern de Munique.

Do Peru, Don José mantém uma distância grande do neto, que cresce no Rio de Janeiro, mas sonha levá-lo à praia para repetir as aulas que deu a Paolo nas areias de Lima. "Tomara que seja jogador. Ele já está grandinho, tem que aprender os segredos do futebol."

A polêmica de 1978
Apesar de ter se inspirado em uma tragédia brasileira em Copa do Mundo para batizar Paolo, Don José não gosta de falar muito sobre outra tristeza do País onde mora o seu filho. No Mundial de 1978, a goleada por 6 a 0 da Argentina sobre o Peru eliminou o Brasil, que ficou com a terceiro lugar do torneio mesmo com uma campanha invicta. Os compatriotas de Guerrero teriam entregado a partida.

"Há muitas versões sobre isso. Mas, na verdade, não conheço a realidade. Não existem provas contundentes para afirmar que foi assim ou assado", desconversou Don José, já satisfeitou porque o seu filho pagou a dívida dos peruanos - pelo menos com a torcida do Corinthians - ao ser campeão de outro Mundial.

*Colaborou Helder Júnior



Sheik tenta liberação da Fifa e revela maior sonho: 'Título pela Seleção'

Emerson Sheik, atacante do Corinthians (Foto: Reprodução SporTV)Sheik ainda quer defender a seleção brasileira
(Foto: Reprodução SporTV)

Emerson Sheik já vestiu a camisa de duas seleções em sua carreira. Ainda jovem, atuou por equipes de base do Brasil. Em 2008, ídolo no Qatar, foi convocado para defender o país. O fato gerou uma grande dúvida sobre sua carreira. Ele pode voltar a jogar pela seleção brasileira?

O jogador torce para que sim. Aos 34 anos, conquistar um título com a camisa amarela é seu maior sonho. Tanto que o escritório de seu empresário, Reinaldo Pitta, já busca informações na Fifa a respeito de sua situação. Em 2008, após entrar em campo pelo Qatar contra o Iraque, a entidade notificou o atleta e disse que ele estava proibido de atuar pelo time nacional, justamente por já ter defendido o Brasil quando jovem.

Na relação de atletas do Mundial de Clubes, entretanto, a Fifa classificou o jogador como qatari (nascido ou de cidadania do Qatar), e voltou a suscitar dúvida sobre sua condição. Na torcida para que seja liberado, Emerson espera ter a primeira oportunidade na seleção principal aos 34 anos. Ele admite que é difícil estrear a essa altura, mas nem pensa em ter apenas uma oportunidade. Sheik quer disputar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Quer fazer história.

- Não quero ter a chance de fazer só um jogo por estar num bom momento, sendo campeão aqui, ali. Isso, de coração, não quero. Tenho o sonho de marcar também na Seleção, conquistar um título, isso não tem preço. Fui campeão em todos os clubes por onde passei, se estou no lugar tenho que ganhar. Na Seleção também seria assim. Já tenho 34 anos, mas não acho impossível. Queria ter um título na Seleção para mostrar aos meus filhos daqui a dez anos.

A chegada de Luiz Felipe Scolari, em substituição a Mano Menezes, foi o combustível que faltava para Sheik voltar a ficar otimista por uma convocação. Em suas primeiras entrevistas como técnico da seleção brasileira, ele deu a entender que jogadores mais experientes voltariam a ganhar espaço no grupo, formado em sua maioria por jovens sob o comando de Mano. Imediatamente, nomes como os de Ronaldinho, Julio Cesar e Lúcio, todos titulares do Brasil em Copas do Mundo anteriores, foram citados. Mas Sheik, mesmo sem história na equipe, acha que pode ser lembrado.

A boa fase do Corinthians é outro fator essencial para que suas chances cresçam. Desde que chegou, em 2011, o jogador já foi campeão brasileiro (pela terceira vez consecutiva, já que antes havia vencido por Flamengo e Fluminense), da Libertadores e mundial. Prato cheio para reivindicar uma oportunidade.

- Pela experiência dele (Felipão) na Seleção, acho que foi uma ótima escolha. Tinha aquela coisa da Copa estar se aproximando e o torcedor não saber quem são os onze jogadores. Antigamente a gente sabia, né? Acho que a chegada dele vai dar uma cara nova e acredito que jogadores de sua confiança devam retornar. Ele disse que vai contar com jogadores experientes, então isso abre as portas e deixa todo mundo feliz.

Emerson garante que sua experiência no futebol, e na vida, pode dar mais maturidade e vivência ao time brasileiro, hoje formado por garotos como Neymar, Lucas, Oscar e Leandro Damião.

- São jogadores de muito talento, mas que talvez não tenham esses aspectos. O fato é que o treinador da Seleção terá um leque enorme de grandes jogadores.

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