quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Veja os resultados desta quarta pelas Séries A e D, Sul-Americana e estadual

09/08/2012 00h07 - Atualizado em 09/08/2012 00h07

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Tite lamenta empate do Timão em casa: ‘Partida abaixo do normal’

Muito embora o Corinthians esteja há sete jogos sem perder no Campeonato Brasileiro, com três vitórias e quatro empates, o técnico Tite não gostou da atuação do Timão nesta quarta-feira, no empate por 1 a 1 com o Atlético-GO. Principalmente porque a partida foi dentro de casa.

– Quando você mexe na equipe, é natural que oscile, mas não quero que perca a organização. Fizemos uma partida abaixo do nosso normal – declarou o treinador.

Ao falar em mudanças, Tite se refere em especial à ausência de Danilo, cérebro da equipe durante a Libertadores. O jogador não teve condições de jogo nesta quarta-feira e deu lugar ao peruano Paolo Guerrero, que fez sua estreia como titular do Corinthians. Antes, ele vinha sendo aproveitado no segundo tempo.

– Há um processo natural de entrosamento para que ele tenha a rapidez de pensamento e conheça seus companheiros. Não dá ainda para cobrar fluência dele – acrescentou o comandante alvinegro.

O Corinthians volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 16h, contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense.

Tite Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Tite orienta o time na partida contra o Atlético-GO, nesta quarta-feira (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Cássio admite falha no gol do Atlético-GO: ‘Cheguei atrasado’

Após o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO (veja os melhores momentos no vídeo ao lado), no Pacaembu, o técnico Tite disse que o gol sofrido foi mérito do adversário. Mas o goleiro Cássio admitiu, porém, que falhou ao sair do gol e tentar evitar o cabeceio de Ricardo Bueno.

– Foi falha minha. Cheguei atrasado e o cara cabeceou. São coisas que acontecem no futebol. Agora é trabalhar para o próximo jogo – declarou o goleiro, já projetando a partida de domingo, contra o Coritiba, fora de casa.

Cássio virou ídolo da torcida alvinegra na Libertadores, principalmente depois de fazer grande defesa em chute de Diego Souza, nas quartas de final do torneio sul-americano. Portanto, ele tem crédito com a Fiel. .

- Todo mundo está sujeito a errar. Mas pelos menos o nosso time conseguiu crescer depois do gol sofrido e chegou ao empate – acrescentou Cássio, lembrando o gol marcado pelo volante Paulinho, aos 32 minutos do segundo tempo.

Antes de sofrer o gol no empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, o goleiro corintiano acumulava 376 minutos sem sofrer gols no Campeonato Brasileiro. Agora que foi vazado novamente, ele quer treinar para aumentar esse número.

– Vou trabalhar para ficar mais tempo sem tomar gol – finalizou Cássio. 

Cassio Corinthians x Atlético-GO (Foto: Reinaldo Canato / Futura Press)O goleiro Cássio, do Corinthians, diante do Atlético-GO (Foto: Reinaldo Canato / Futura Press)



Corintianos lamentam tropeço em casa: ‘Não esperávamos isso’

O empate do Corinthians com o Atlético-GO não agradou ninguém no Pacaembu. Ao término da partida, que terminou em 1 a 1, os jogadores do Timão lamentaram o resultado que manteve a equipe alvinegra distante das primeiras colocações: os paulistas somam apenas 18 pontos e ocupam a 10ª posição, 16 pontos atrás do líder Vasco.

Ainda na saída do gramado, o zagueiro Chicão lamentou o terceiro empate seguido do Timão na competição. Antes da igualdade com os goianos, o atual campeão brasileiro já havia ficado no 0 a 0 com Bahia e Vasco.

- Um resultado que a gente não esperava, com todo respeito ao time do Atlético. Eles vieram defendendo o tempo todo, jogaram numa bola e conseguiram - disse o defensor.

Com o ponto conquistado no Pacaembu, o Atlético-GO se manteve na vice-lanterna da competição nacional, com apenas dez pontos. Para o atacante Romarinho, o desempenho do Corinthians na primeira etapa deixou a desejar.

- A gente não foi tão bem (na primeira etapa), mas no segundo tempo colocamos a bola no chão e conseguimos reagir. Só faltou o resultado positivo - lamentou.

Na próxima rodada, o Corinthians vai até o Paraná para enfrentar o Coritiba, no domingo, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Couto Pereira.



Com gol no fim, Timão empata e evita zebra diante do Atlético-GO

  • lance capital

    32 do 2º tempo


    Apagado durante a maior parte do jogo, Paulinho reapareceu na etapa final para salvar o Corinthians. Foi dele o salvador gol de empate.

  • decepção

    Guerrero


    Em sua primeira chance como titular do Timão, o peruano lutou muito, tentou ajudar, mas falhou quando teve a bola nos seus pés.

  • estatísticas

    bola aérea


    O Timão abusou das bolas levantadas na área: foram 24, contra seis do time goiano. Ironicamente, foi o Dragão quem marcou assim.

O Atlético-GO não faz um bom Brasileirão. Muito longe disso. Mas o time de Goiânia tem se especializado em complicar a vida dos paulistas. Há algumas rodadas, o Dragão venceu o São Paulo e, nesta quarta-feira, a equipe rubro-negra caminhava para outro triunfo. Dessa vez sobre o Corinthians, no Pacaembu. Só que o Timão conta com um jogador muito decisivo, daqueles que todos os times sonham ter. E mesmo apagado na partida, Paulinho decidiu. Foi dele o gol do empate por 1 a 1. O público foi de 24.372 pagantes, e a renda de R$ 692.024,54. 

Apesar do empate em casa, o Corinthians continua ostentando sequência invicta no Campeonato Brasileiro. Agora com 18 pontos, ainda em zona intermediária da tabela, o Alvinegro soma sete jogos sem perder na competição. São três vitórias e quatro empates. Ainda é pouco para quem é campeão da Libertadores, mas ao menos o técnico Tite mantém a meta de se distanciar da zona de rebaixamento.

Bem diferente do Atlético-GO. Com apenas dez pontos em 15 jogos, a equipe goiana continua agonizando na área do descenso. Até aqui, a pífia campanha do Dragão conta com duas vitórias, quatro empates e nove derrotas. Situação bem complicado, principalmente se lembrarmos que o primeiro turno está chegando ao fim. Faltam quatro rodadas. 

O Atlético-GO tem agora pela frente novo compromisso diante de um time paulista: pega o Santos, sábado, às 18h30, novamente no Pacaembu. Já o Corinthians joga no domingo, às 16h, contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira.

Guerrero, Corinthians x Atlético-GO (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)Guerrero fez seu primeiro jogo como titular do Corinthians  (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)

Festa e desespero

A inédita conquista da Libertadores elevou ao máximo o nível de paciência da torcida do Corinthians. Não há problemas para a Fiel. Tudo é festa. Situação bem diferente da vivida pelo Atlético-GO. Desesperado para sair da zona do rebaixamento, o Dragão adotou postura perigosa nos primeiros minutos do duelo com o Timão e foi pra cima.

Mas aí entrou em ação o vilão do primeiro tempo: o gramado. Muito embora não tivesse sido molhado antes da partida, como de costume, o piso estava escorregadio. Tanto que derrubou o árbitro e jogadores das duas equipes. No caso dos alvinegros, risadas. Para os rubro-negros, chance perdida.

A ousadia do Atlético-GO durou pouco. Com o passar dos minutos, o Timão encaixou o jogo pelas laterais e pressionou o adversário no campo de defesa. Faltou, porém, na maioria dos lances, a finalização precisa, o arremate decisivo. A melhor chance alvinegra, então, ficou por conta de uma falta de Douglas, aos 10.

Oportunidade de ouro teve mesmo o Dragão. Aos 27 minutos, Eron recebeu na esquerda, avançou em velocidade e bateu cruzado... para fora! Foi o único momento mais tenso para o goleiro Cássio, que fora isso pouco trabalhou na etapa inicial. Bem diferente do peruano Guerrero, estreante como titular.

Empolgado com a chance, o atacante mostrou personalidade. Apareceu em várias oportunidades, brigou pela bola, deu opção aos armadores... Mas na hora que teve a bola nos pés para fazer seu primeiro gol pelo Timão, o chute saiu mascado. Mas como agora tudo é festa para os corintianos, os aplausos vieram da arquibancada. 

Paulinho gol Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Paulinho marca para o Corinthians já no fim do jogo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Paulinho salvador

Se a etapa inicial terminou com aplausos, o segundo tempo começou da mesma maneira. Depois de os jogadores do Corinthians terem deixado o gramado insatisfeitos com o rendimento da equipe nos primeiros 45 minutos, eles começaram desde cedo a pressão sobre o Atlético-GO.

Fraco tecnicamente e sem organização, o Dragão não teve muito o que fazer, a não ser torcer para encaixar um contra-ataque e pegar a zaga do Corinthians desprevenida. Nas vezes em que isso aconteceu, porém, o ataque do time goiano era mais lento do que a retomada da defesa alvinegra.

Só que o futebol muitas vezes é surpreendente. E aos dez minutos, em jogada de bola parada, o Atlético-GO abriu o marcador. Após falta batida para área por Marcos, a defesa do Corinthians parou, Cássio saiu mal do gol e Ricardo Bueno, de cabeça, fez o gol da equipe de Goiânia.

A reação alvinegra foi rápida, mas anulada. Dois minutos depois, após cruzamento de Romarinho, Jorge Henrique marcou de cabeça. Só que o árbitro marcou falta do atacante em Marcos. Corretamente. O Corinthians, então, resolveu ousar. Tite sacou Alessandro e promoveu a estreia do argentino Martinez.

O jogador, porém, começou mal. Levou cartão amarelo em seu primeiro lance, com poucos segundos em campo. Em vantagem, o Dragão apertou a marcação e se aproveitou do nervosismo adversário. Percebendo isso, a Fiel deixou um pouco de lado o clima de festa e começou a reclamar um pouco.

Mais forte e mais técnico, o Corinthians iniciou uma intensa pressão em busca do empate. E deu certo. Aos 32 minutos, Romarinho fez boa jogada pela direita e rolou para Paulinho, sempre ele, completar para o gol. O volante estava apagado no jogo, mas voltou a ser decisivo e assegurou o empate ao Timão. 



As imagens de Corinthians 1 x 1 Atlético-GO


  • As imagens de Corinthians 1 x 1 Atlético-GO (Foto: Tom Dib)

    As imagens de Corinthians 1 x 1 Atlético-GO

  • Luiz Alberto de Araújo somou 4.117 pontos e terminou o dia em 14º lugar no decatlo (Foto: Franck Fife/AFP)

    As imagens da quarta-feira em Londres

  • Brasil fez jogo duro contra a Noruega, mas perdeu no fim e caiu para as atuais campeãs olímpicas (Foto: Javier Soriano/AFP)

    As imagens da terça-feira em Londres

  • Imagens do lançamento do livro do goleiro Marcos (Foto: Jorge Aguiar)

    Imagens do lançamento do livro do goleiro Marcos

  • As imagens de Brasil 3 x 0 Coreia do Sul (Foto: Paul Ellis/AFP)

    As imagens de Brasil 3 x 0 Coreia do Sul

  • Obras do futuro estádio do Corinthians em Itaquera, que tem quase 50% de conclusão - (Foto: Odebrecht/Divulgação)

    Obras do futuro estádio do Corinthians em Itaquera, que tem quase 50% de conclusão

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    Veja o como foi a segunda-feira na Londres/2012

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  • Coritiba x Fluminense - (Foto: Felipe Gabriel)

    Veja as imagens de Coritiba x Fluminense

  • Veja as imagens de Vasco x Corinthians (Foto: Alexandre Loureiro)

    Veja as imagens de Vasco x Corinthians

  • São Paulo x Sport (Foto: Idário Café/VIPCOMM)

    Veja as imagens de São Paulo x Sport

  • Veja as imagens de Palmeiras x Internacional (Foto: Tom Dib)

    Veja as imagens de Palmeiras x Internacional

  • Resumo - VÔLEI DE PRAIA: Alison e Emanuel venceram dupla alemã e se classificaram para as quartas de final (Foto: Marcelo del Pozo/Reuters)

    As imagens do sábado na Olimpíada

  • Veja as imagens de Atlético GO x Botafogo - (Foto: Francisco Stuckert)

    Veja as imagens de Atlético GO x Botafogo

  • Veja as imagens da jogadora de vôlei Slukova (Foto: Daniel Garcia/AFP)

    Veja belas imagens da jogadora de vôlei Marketa Slukova

  • Veja as imagens de Brasil 3 x 2 Honduras (Foto: David Moir/Reuters)

    Veja as imagens de Brasil 3 x 2 Honduras

  • Rafael Silva conquistou a medalha de bronze ao vencer o sul-coreano Sung-Min Kim (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters)

    As imagens da sexta-feira em Londres



Corintianos lamentam empate dentro de casa

LANCEPRESS!
Publicada em 08/08/2012 às 22:52
São Paulo (SP)

O empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, nesta quarta-feira, no Pacaembu, deixou o Corinthians ainda mais longe da briga pelas primeiras posições do Brasileirão. E o resultado foi lamentado pelos jogadores após a partida.

Um deles foi o zagueiro Chicão, que espera melhora do time nos próximos jogos.

- Tem dia que o gol não sai, ficamos tristes pelo resultado, sabemos que temos de melhorar para subir na tabela - disse ele.

O lateral Fábio Santos seguiu o discurso do companheiro e elogiou a postura do adversário.

- Gostaríamos de ganhar porque era dentro de casa, mas eles ficaram bem posicionados o jogo todo, o campo estava bem molhado e atrapalhou um pouco também, mas tentamos buscar. Infelizmente foi empate - declarou.

Com o resultado, o Timão chegou ao sétimo jogo seguido sem derrota. Por outro lado, foi o terceiro sem vitória.



Tite crê Guerrero entrosado em três ou quatro jogos

LANCEPRESS!
Publicada em 08/08/2012 às 23:55
São Paulo (SP)

Foi apenas o quarto jogo de Paolo Guerrero pelo Corinthians, o primeiro colo titular. Brigador, o camisa 9 se movimentou e buscou a bola, mas ainda não teve uma chance de finalizar a gol. Paciente após o terceiro empate seguido, o técnico Tite afirmou que a instabilidade da equipe é natural neste momento:

- É um processo natural de entrosamento. Vai dando para o Paolo e o Martínez conhecerem seus companheiros. Para eles terem rapidez de pensamento. Nós estamos sem quatro ou cinco jogadores que terminaram como titulares a Libertadores, não dá para ter a fluência ainda. No segundo tempo adiantei o Paolo para agredir a marcação. Mas tomamos o gol de bola parada. Tivemos agressividade - explicou, citando também Burrito Martínez, que fez sua estreia na etapa final.

Apesar de o futebol não permitir projeções exatas, o treinador acredita que o peruano estará mais à vontade com a sequência de jogos, podendo estar mais solto no início do segundo turno.

- É difícil colocar um tempo nisso. Por isso intensifico os treinos táticos, para que ele venha dentro do campo com ritmo. Acredito que mais três, quatro jogos para ele ter isso. Para quebrar a expectativa. A gente vive o bastidor. Conversando com ele, vemos a gana - completou.



Guerrero: 'Companheiros já me procuraram mais'

LANCEPRESS!
Publicada em 08/08/2012 às 23:46
São Paulo (SP)

O empate por 1 a 1, contra o Atlético-GO, no Pacaembu, marcou a primeira partida de Paolo Guerrero como titular no Corinthians. Ao término do duelo, o peruano lamentou o tropeço, mas, por outro lado, mostrou-se feliz em ter sido mais acionado pelos companheiros de time.

Principalmente no primeiro tempo, quando participou mais das jogadas de ataque, o novo camisa 9 do Timão mostrou serviço. Na segunda etapa, já desgastado, sumiu um pouco do jogo e deu lugar para Adilson.

- Falta um pouco mais de ritmo. Mas já me procuraram mais em campo. Acredito que, com o tempo, isso vai melhorando - afirmou o centroavante.

Para Guererro a insistência do Corinthians no ataque fez com que a equipe merecesse sair com os três pontos do Pacaembu.

- Creio que mereciamos mais do que o empate. Atacamos muito durante a partida e dava para ter ganho. O resultado não foi bom para nós - concluiu.

Resta a dúvida se o peruano seguirá entre os 11. Contra o Dragão ele substituiu Danilo, que sentiu uma lesão na panturrilha direita na última terça-feira. Caso o camisa 20 volte a ter condições de jogo, o camisa 9 terá que brigar por posição para pegar o Curitiba, no domingo, no Couto Pereira.



Com 64 anos, Givanildo terá a sua 11ª passagem no futebol paraense

Givanildo acumula conquistas no futebol brasileiro (Foto: Ary Souza/Arquivo)Givanildo acumula conquistas no futebol
brasileiro (Foto: Ary Souza/Arquivo)

É hoje o dia. O pernambucano Givanildo Oliveira completa 64 anos nesta quarta-feira. Destes, 25 anos são dedicados ao futebol paraense. Talvez por isso que o Paysandu não pensou duas vezes e anunciou o ex-volante para ser o novo treinador do clube no restante da Série C do Campeonato Brasileiro. No seu retorno ao Pará, onde conquistou seus maiores títulos, Giva vai ter a sua 11ª oportunidade no cenário futebolístico local.

Segundo a coluna do jornalista Carlos Ferreira, do Jornal O Liberal de hoje, Givanildo Oliveira já passou pelo Clube do Remo em quatro oportunidades e vai comandar o Paysandu pela sétima vez. Aliás, foi no Papão que o também considerado “Rei de Pernambuco” iniciou a sua caminhada no futebol paraense. No Parazão de 1987, foi campeão invicto, treinando um time de respeito na época, formado por Paulo Goulart; Paulinho, Nad, Marajó e Pedrinho; Alfredo, Oberdan e Luizinho das Arábias; Edil, Cabinho e Miguelzinho.

Além desses, também conquistou o Estadual de 2001 e 2003 pelo Papão, além do de 1993 pelo Leão. Acumula, também, suas maiores conquistas no bicolor: a Série B de 2001 e as Copas Norte e dos Campeões, ambas em 2002. Por isso, não é à toa que Givanildo Oliveira é o primeiro nome eternamente lembrado pelos dirigentes da dupla Re-Pa nos momentos de crise, ganhando o título de “salvador da pátria”, que o próprio Giva faz questão de dizer que não se considera o tal.

Além de falar dos 19 clubes diferentes que treinou, desde quando iniciou a carreira de treinador, também é importante lembrar do Givanildo ex-jogador. Foi pentacampeão pernambucano pelo Santa Cruz, campeão carioca com o Fluminense, mas talvez o que pouca gente se lembra é que Giva fazia parte do elenco do Corinthians que conquistou o Paulistão de 1977, encerrando um jejum corinthiano que durava 23 anos sem títulos.
 



Lembra dele? Leonardo, ex-Vasco, Timão e Sport, rememora carreira

 “Na minha vida, só existe espaço para felicidade”. A frase não deixa dúvidas: o atacante Leonardo é, de fato, a personificação da palavra realização. Da infância pobre em Picos, interior do Piauí, restam apenas as promessas, cumpridas, que fez a si mesmo: ser jogador profissional, tirar a família da pobreza e ouvir seu nome ecoar nas arquibancadas dos grandes estádios. Nessa perspectiva, o jogador olha para o passado com a sensação de dever cumprido.

Contudo, aos 38 anos, Leonardo chega ao fim de carreira ostentando no currículo números e camisas que lhe fazem ter a certeza de que poderia ter alçado voos mais altos. Terceiro maior artilheiro da história do Sport, com 133 gols em 367 partidas, o atacante ganhou notoriedade nacional no dia 1 de novembro de 1994 quando, ao lado de Juninho Pernambucano e Chiquinho, ajudou o Leão a trucidar o poderoso São Paulo, de Telê Santana, na vitória rubro-negra por 5 a 2, na Ilha do Retiro. A atuação fez o “mestre” solicitar sua contratação imediata.

- Quando acabou o jogo o Telê cumprimentou a gente e depois fiquei sabendo que ele pediu para que contratassem os três: eu, Chiquinho e Juninho. Porém a diretoria do Sport não fez o negócio. Tenho certeza de que, se a gente tivesse isso para lá, teria brilhado na Seleção porque ele iria lapidar a gente. Sabíamos jogar e tínhamos potencial para sermos muito melhores, mas infelizmente não fomos.

Leonardo - Afogadanse (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)Leonardo garante que não tem o que reclamar da vida (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)

A história contada por Leonardo não combina com a recente saída do Afogadense, clube que representa a cidade de Afogados da Ingazeira, município do Sertão pernambucano, na Série A2 do Estadual. O clube investiu na trajetória do atacante para conquistar o primeiro acesso à elite do futebol pernambucano, mas a parceria não se concretizou.

- Quando eu decidi acertar com o Afogadense me falaram que o prefeito investiria na contratação de outros atletas de nome. Além disso, as viagens eram muito longas. Com isso, percebi que não dava mais para continuar e decidi sair de lá. Não foi pelo fato do clube disputar a segunda divisão do Estadual. Agora, estou encerrando definitivamente minha carreira, mas pretendo seguir no futebol.

O calote, o destino e o Reizinho

Mirandinha - Afogadense (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)Mirandinha, ex-Timão, era o treinador de Leonardo
(Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)

A não negociação com o São Paulo foi a primeira de várias situações que atrapalharam a caminhada do jogador. Em 1995, após ser o grande destaque da Seleção Sub-21, no torneio de Toulon, na França, o Sport decidiu negociar o atleta. Dessa vez, para o Vasco. Na ocasião, a equipe carioca resolveu investir na aquisição das principais promessas leoninas, Juninho Pernambucano e Leonardo, com o segundo chegando com status de grande contratação.

Logo na estreia a dupla mostrou que a aposta daria frutos. Vitória sobre o Santos por 5 a 3, de virada, com dois gols de Leonardo, dois de Valdir e um de Juninho em plena Vila Belmiro. Para infelicidade do atacante, o Vasco não efetuou o pagamento da compra e ficou acertado que um dos atletas seria obrigado a retornar ao Sport. Mais novo, Juninho colocou-se à disposição para retornar, hipótese prontamente negada pelo então presidente do Sport, Wanderson Lacerda.

- Fui bem pelo Vasco. Não fiz um ano brilhante, mas fiz uns sete gols no Brasileiro e estava bem lá. Porém o Eurico não pagou parte da transação e Wanderson disse que um dos dois teria que voltar. Lembro que Eurico falou que iria pagar e se fosse para liberar seria Juninho. No dia, ele até me falou: “Leonardo, deixa que eu vou, você fica”. Mas Wanderson falou que ele ficaria porque já tinha me negociado com uma empresa que me colocaria no Corinthians. Foi uma situação chata, porque queria ter ficando junto com Juninho, mas são coisas da vida. O destino fez Juninho ficar lá e hoje ele é o maior ídolo do Vasco. Com todo merecimento, diga-se, porque lutou para caramba até chegar aonde chegou. Sempre foi craque e sempre foi disciplinado.

Leonardo - Afogadanse (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)Aos 38 anos, Leonardo tentou jogar Série A2 do Pernambucano pelo Afogadense, mas desistiu
(Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)

Libertadores e preconceito

Após uma rápida negociação, Leonardo foi parar no Parque São Jorge, logo no início de 1996. Ao vestir a camisa do Corinthians, ele tinha a certeza de que o clube poderia lhe levar à Seleção. Pensando nisso, foi o destaque do Timão na Libertadores, onde chegou a marcar quatro gols, até a eliminação do clube nas quartas de final. A chegada do técnico Valdir Espinosa, no entanto, ao clube acabou encerrando suas chances na equipe principal.

Não penso que dei errado. Sai do Piauí desacreditado, pobre e sem nada. Hoje minha família possui alguns bens e isso saiu do futebol"

Leonardo

- No Corinthians eu cheguei a ser o artilheiro do clube na Libertadores. Ainda estava me adaptando quando contrataram Valdir Espinosa. Logo na chegada ele pediu para contratar Alcindo, Tiba e ainda queria Renato Gaúcho. Aí ele me disse que eu ficaria no banco, porque não era conhecido. Tinha acabado de me destacar jogando uma competição difícil, mas ele falou que nunca tinha me visto jogar e que eu ficaria no banco. Aí, pedi para sair.

Sem espaço no Timão, o atacante resolveu atender um chamado de Vanderlei Luxemburgo para vestir a camisa do Palmeiras. No Alviverde, não foi páreo para o ataque formado por Rivaldo, Luizão e Muller.

- No Palmeiras realmente não fiz muitos gols até porque o ataque era muito bom. Mesmo assim, eles queriam renovar meu empréstimo, mas o Sport só aceitava vender. Aí, acabei não ficando lá.

O terror da Ilha
 

Leonardo com a camisa do Sport (Foto: (Arquivo Pessoal/Leonardo))Leonardo com a camisa do Sport
(Foto: (Arquivo Pessoal/Leonardo))

Sem conseguir se firmar nos grandes centros, Leonardo acabou regressando ao Sport em 1997. De cara, o atacante levou o clube ao título estadual e se sagrou artilheiro da competição com 14 gols. Com dribles desconcertantes e atuações decisivas, ganhou o apelido de “Terror da Ilha” e ainda conquistaria o Campeonato Pernambucano nos três anos seguintes (98, 99 e 2000) e o Nordestão em 2000. O atleta transformou-se no maior ídolo da história recente do clube.

O Valdir Espinosa me disse que eu ficaria no banco, porque não era conhecido. Tinha acabado de me destacar jogando a Libertadores, mas ele falou que nunca tinha me visto jogar e que eu ficaria no banco"

Leonardo

- Sou torcedor número 1 do Sport. Já vesti várias camisas e joguei muitos jogos importantes e com estádios lotados, mas nenhuma torcida me emocionou tanto como a do Sport. Sem dúvidas, foi o clube que mais me marcou. Foram oito anos e vários títulos. Dos torcedores e do clube não tenho o que falar, mas gostaria de ter ajudado mais. Porém não me deram chance. Posso dizer que a camisa do Sport caía bem. Toda vez que vesti não decepcionei.
Após se destacar novamente pelo Sport, Leonardo ganhou uma nova oportunidade para mostrar que poderia se destacar fora do Nordeste.

- Não fui bem jogando pelo Cruzeiro. Não me adaptei ao clube. Às vezes, as coisas não acontecem e lá não consegui mostrar um bom futebol. Essa é a verdade.

Após a saída da Raposa, o atacante iniciou uma vida de cigano. Ao todo, foram 14 clubes e uma sequência de insucessos. Trajetória interrompida em 2007, devido à morte do pai, seu Francisco.

- Joguei em vários clubes, e jogo para me divertir. Mas em 2007 decidi parar. O falecimento do meu pai mexeu muito comigo e preferi abandonar. Não foi porque não tinha mais qualidade ou porque ninguém queria me contratar. Só não tinha mais alegria.

O adeus

Leonardo - Afogadanse (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)Torcida modesta presenciou os últimos passos
como atleta (Foto:Elton de Castro/Globoesporte)

A aposentadoria durou pouco. Atendendo aos pedidos dos amigos, Leonardo decidiu voltar a atuar e voltou a sonhar em um futuro brilhante após conquistar o título de campeão paraense pelo Cametá. O trinfo lhe encheu de esperanças e, após ser convidado pelo amigo Mirandinha, o atacante aceitou o desafio de se mudar para Afogados da Ingazeira e ajudar a levar o Afogadense para a inédita participação na primeira divisão do Estadual.

- Ainda queria jogar mais dois anos. Recebi o convide de Mirandinha e aceitei pelo prazer de jogar futebol. Também gostaria de sentir a emoção de jogar mais um Pernambucano. Digamos que eu sempre me dei bem no Estadual, mas infelizmente não deu.

Mesmo vendo uninho Pernambucano se destacar como ídolo no Vasco, Leonardo não se arrepende de ter retornado ao Sport.

- Não penso que dei errado. Sai do Piauí desacreditado, pobre e sem nada. Hoje minha família possui alguns bens e isso saiu do futebol. Também não olho o sucesso que Juninho tem com qualquer tipo de inveja ou pensando que poderia ser eu. Ele fez a história dele e lutou muito para ser o que é. Ninguém pode falar que eu viraria ídolo do Vasco se tivesse ficado. Não carrego frustrações na minha vida, só felicidade. A única coisa que ainda penso em realizar é vestir a camisa do Sport pela última vez. Gostaria de jogar mais uma partida com aquela camisa e ver a torcida gritando meu nome. É o único desejo que ainda preciso realizar. O resto, a vida já me deu.

A decisão de abandonar a vida de jogador de futebol não tirou de Leonardo a vontade de viver no mundo do futebol. Para isso, ele decidiu investir em cursos preparatórios para tentar seguir carreira como auxiliar técnico.

- Acho que chegou o momento de abandonar definitivamente e pensar o que farei no futuro. Penso em fazer um curso de treinador, para procurar uma vaga como auxiliar técnico. Tenho alguns amigos que podem me ajudar e acho que seguirei esse caminho. Como jogador, creio que já fiz tudo o que poderia ter feito. Gostaria de seguir jogando, mas o corpo não aguenta. A cabeça quer fazer algo, mas não dá mais.

Leonardo - Afogadanse (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)Leonardo garante que encerra carreira de jogador com cabeça erguida (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)


 



Futebol Run vai reunir torcedores de futebol em corridas temáticas

CorinthiansxSantos pacaembu (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu, vai 
virar pista de corrida (Foto: Marcos Ribolli)

A corrida de rua é a segunda prática esportiva com mais adeptos do Brasil, ficando atrás somente do futebol. Com a intenção de unir estes dois esportes, a Geo Eventos está lançando o projeto Futebol Run. Trata-se de uma série de corridas dedicadas a torcedores de um clube específico. A princípio, as corridas serão realizadas em São Paulo, para torcedores de Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo, mas a ideia é expandir para todo o Brasil, abrangendo os principais times de futebol do País.

A primeira corrida será para torcedores do Corinthians. A Timão Run será realizada no dia 9 de setembro e percorrerá 8 km, num trajeto circular em torno da Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu. Os organizadores esperam reunir três mil corintianos.

 - Estamos começando com o Corinthians, mas em breve vamos lançar as corridas do Palmeiras, Santos e São Paulo. E essa é apenas a primeira fase do projeto, vamos transformar o Futebol Run em uma plataforma nacional com a participação dos principais times o futebol brasileiro - afirma Leandro Valentim, diretor-executivo de Esportes da Geo.

O gerente de marketing do Corinthians, Caio Campos, aposta no sucesso Timão Run.

- O Corinthians é o primeiro time a promover essa competição, e a Fiel mostrará mais uma vez a sua força, se reunindo para mais uma grande ação - explica Caio Campos.

Os interessados em participar da corrida devem se inscrever no site www.futebolrun.com.br. Os cinco primeiros colocados das corridas masculina e feminina receberão um troféu personalizado.

Serviço:

Timão Run
Data: 09 de setembro de 2012
Largada: 8h
Local: Praça de Charles Miller
Como se inscrever: pelo site www.futebolrun.com.br
Valor de inscrição: Adultos pagam R$ 80; crianças, R$ 40, até 23 de agosto. De 24 a 31 de agosto, adultos pagam R$ 90.



Tite traça perfil de Martínez, que pode estrear pelo Timão nesta quarta

Martinez Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Versátil, Martínez não gosta de definir como atua
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

O técnico Tite ganhou mais uma opção para compor o setor ofensivo do Corinthians. Pela primeira vez, Juan Manuel Martínez entrou na lista de relacionados para um jogo, contra o Atlético-GO, nesta quarta-feira, às 20h30m, no Pacaembu, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de três semanas no Timão, o argentino terá a chance de se apresentar à Fiel.

Na “briga” com Paolo Guerreiro, Jorge Henrique e Romarinho – Emerson Sheik está no departamento médico –, o atacante argentino aposta na versatilidade. Ele não gosta de definir como atua. O técnico Tite, porém, dá uma prévia do que o torcedor verá e traça um perfil de Martínez.

– Ele jogou três anos no 4-2-3-1 na Argentina, fazendo a ponta esquerda, mas joga também pelo lado direito e pelo centro. Como a equipe começou a perder os jogos, o técnico reajustou a formação para duas linhas de quatro e dois atacantes, que foi o Vélez Sarsfield desta Libertadores. O Martínez fez o atacante central. Vou usá-lo preferencialmente pela esquerda, mas ele pode jogar também nas outras posições – cona Tite.

O treinador do Corinthians deseja retomar a formação com três jogadores no setor ofensivo. O peruano Paolo Guerrero será o homem de referência na grande área, enquanto Martínez tentará se firmar como titular na ponta esquerda. Desde que iniciou seus treinos no CT Joaquim Grava, o argentino vem atuando neste posto.

Nesta quarta, a posição tem grandes chances ser ocupada por Romarinho no time titular, já que Tite preza pela continuidade. Martínez deve ficar no banco de reservas.

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