terça-feira, 3 de julho de 2012

Juntos, Danilo e Alessandro deixam decisão de quem terá a tarja na final para Tite

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 18:56
São Paulo (SP)

Na véspera da final, Danilo e Alessandro foram escolhidos a dedo pela assessoria de imprensa do Corinthians para falar sobre a partida que definirá o campeão da Copa Santander Libertadores, nesta quarta-feira, às 21h50, contra o Boca Juniors, no Pacaembu.

Ponderados e tranquilos, os dois não costumam polemizar em suas declarações. Nem quando foram questionados sobre a tarja de capitão, que deverá ficar entre um dos dois na finalíssima. Preferiram passar a bola para Tite...

Danilo e Alessandro não fazem questão da faixa de capitão

- Na minha opinião, não (influencia em nada). O professor vem fazendo um rodízio. É lógico que é bom ser, mas independente de quem seja, o objetivo é vencer. O que ele decidir vamos acatar. Nosso grupo é inteligente, a faixa é ele quem decide, mas o primeiro objetivo é vencer - disse Danilo.

- Meu pensamento é o mesmo. O Danilo já foi, eu também, é indiferente quem colocar a faixa. A ambição é maior que qualquer faixa, todos tem sua importância e liderança, deixamos o treinador muito à vontade - completou o lateral-direito, que esteve sentado ao lado do companheiro.

Em enquete promovida pelo LANCENET!, os internautas apontaram Chicão como o preferido para levantar a taça, caso a equipe garanta seu primeiro título continental. O próprio camisa 3 fez questão de agradecer os corintianos pela preferência. 

Questionado se, assim como na festa de premiação do Brasileirão, ele chamaria Chicão para dividir o histórico momento com ele, Alessandro disse que ainda não teve tempo de pensar na possibilidade:

- Não cheguei a pensar em nada. A gente mentaliza tanto o jogo nos 90 minutos, o que fazer taticamente, essa coisas que são prioridade... O gesto é muito mais coletivo do que individual. Seja quem for, se formos campeões, todo mundo estará próximo ali, porque a importância é para todos - finalizou o camisa 2.



CBF nega pedido de adiamento e Timão encara Sport no domingo

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 15:56
São Paulo (SP)

O Corinthians terá que enfrentar o Sport, domingo, às 18h30, na Ilha do Retiro. A Confederação Brasileira de Futebol negou o pedido de adiamento do jogo em Recife, como pretendia a diretoria alvinegra.

A ideia, independentemente de conquistar o título da Libertadores nesta quarta-feira ou não, era dar descanso aos jogadores no fim de semana, além de garantir um tempo a mais para reorganizar o elenco, já que alguns jogadores sairão, como Ramirez, Ramon, Gilsinho, Willian e Leandro Castán.

Com o pedido de Recife negado, o único jogo do representante brasileiro na final da Libertadores que acabou adiado pela CBF foi o confronto com o Botafogo, que aconteceria no último domingo, no Pacaembu.

A equipe corintiana que viajará à capital pernambucana, neste momento, é uma grande incógnita. Neste momento, o Timão ocupa o 19º lugar na competição nacional, com quatro pontos em seis jogos.



'Alvo' de bombas, Boca faz treino de reconhecimento no Pacaembu

O elenco do Boca Juniors fez o tradicional reconhecimento do gramado do estádio do Pacaembu, palco da decisão da Taça Libertadores da América, na noite desta terça-feira. A delegação xeneize, que desembarcou na cidade de São Paulo no início da tarde, fez sua última atividade antes da partida contra o Corinthians, que será disputada nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília).

Em clima bem descontraído, os argentinos se dividiram em alguns grupos pelo gramado. Enquanto alguns participaram do tradicional "bobinho", outros atletas correram ao redor do campo antes do início do treino. A tranquilidade da delegação só foi interrompida quando quatro rojões foram atirados de fora para dentro do estádio, no setor da arquibancada laranja.

Após o susto, os atletas voltaram suas atenções para a atividade. O goleiro Orion trabalhou normalmente um trabalho específico para os goleiros. Já o restante do elenco foi comandado pelo técnico Julio César Falcioni em um treino de posse de bola, em apenas metade do campo.

A principal novidade foi a presença do lateral-direito Roncaglia, que só correu em volta do gramado. Negociado com o Fiorentina-ITA, o atleta não aceitou o seguro proposto pela direção do Boca Juniors e não foi relacionado para a decisão. Porém, foi convencido pelos companheiros a acompanhar a delegação xeneize no Brasil.


 



Tite relaciona todos os jogadores inscritos para a final da Libertadores

Tite treino Corinthians (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)Tite comanda treino do Timão nesta terça-feira,
no CT (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)

O técnico Tite decidiu levar todos os jogadores do Corinthians inscritos na Taça Libertadores da América para a decisão contra o Boca Juniors, que será disputada nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. Após o treino desta terça, no CT Joaquim Grava, o treinador relacionou 25 atletas para o duelo que vai decidir quem será o campeão do mais importante torneio das Américas.

Esta é a primeira vez que a relação completa é mantida para uma partida. Nos outros confrontos, o comandante sempre fazia cortes depois da última atividade preparatória.

O lateral-esquerdo Ramon e o meia peruano Ramírez, que não viajaram para a Argentina na semana passada, estão na lista. O primeiro, por causa de um problema no joelho esquerdo, enquanto o segundo permaneceu em São Paulo por opção do treinador.

Tite ainda precisará montar o banco de reservas. Com os 11 titulares confirmados, ele necessita de mais sete suplentes. Os demais assistirão à final nas tribunas do Pacaembu. Na semana passada, a grande surpresa foi o corte de Willian. Romarinho ficou com a vaga, entrou no segundo tempo e marcou o gol que garantiu o empate.

Confira a lista de jogadores para a final:

Goleiros: Cássio, Julio Cesar e Danilo Fernandes
Lateral: Alessandro, Fábio Santos, Weldinho e Ramon
Zagueiros: Chicão, Leandro Castán, Wallace e Marquinhos
Volantes: Ralf, Paulinho e Willian Arão
Meias: Alex, Danilo, Douglas e Ramírez
Atacantes: Jorge Henrique, Emerson, Romarinho, Liedson, Elton, Willian e Gilsinho

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Alessandro e Danilo minimizam papel do capitão na final da Libertadores

A faixa de capitão não chama a atenção de ninguém no Corinthians. Pelo menos é o que pregam os dois favoritos para terem a responsabilidade na final da Taça Libertadores da América, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. O técnico do Timão, Tite, ainda não confirmou quem será o escolhido, mas a disputa está entre Alessandro e Danilo. Os dois jogadores garantem que isso é indiferente.

Desde o início deste ano, o treinador vem realizando um rodízio para definir o capitão. Além da dupla, Chicão, Liedson, Paulinho, Leandro Castán e outros jogadores ficaram com a faixa.

Danilo e Alessandro em entrevista no Corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)Danilo e Alessandro disputam faixa de capitão na final (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)

– Já vem um tempo com esse rodízio. Lógico que é bom, mas independente de quem seja, o importante é que a gente vença. Todo mundo vai acatar o nome de quem ele definir como capitão. Nosso grupo é inteligente para saber que a faixa é ele que decide. Mas o nosso primeiro objetivo é vencer – disse Danilo, capitão na partida contra o Boca na Bombonera, que foi seguido por Alessandro.

– O pensamento é o mesmo. Eu já fui, ele também. Todos os outros também. Vai ser indiferente quem colocar a faixa. A ambição de ganhar é maior que qualquer faixa. Todos têm importância e liderança dentro do grupo. Deixamos o treinador à vontade – ressaltou Alessandro.

Além de líderes dentro do grupo, Alessandro e Danilo estão entre os mais experientes do elenco. O lateral-direito está no clube desde a queda no Campeonato Brasileiro, em 2007.

Já o meia divide com Alex o peso de ser um dos dois jogadores do elenco que já venceu a Libertadores. Em 2005, quando jogava pelo São Paulo, ele conquistou o título.

– O importante é ganhar, independente do peso. Não é fácil ganhar a Libertadores e por isso que se torna pesada. Não é fácil ganhar. Não temos mudar o que estamos fazendo até agora. Fomos um time humilde e com a bola agredir o adversário – lembrou Danilo.

No título brasileiro do ano passado, quando Chicão estava com a faixa de capitão e Alessandro havia tido a responsabilidade em alguns jogos, o zagueiro chamou o lateral para levantar o troféu na festa do título.

– Não cheguei a pensar em nada. A gente mentaliza tanto o jogo. O gesto é mais coletivo do que individual. Se for eu, Danilo ou outro o capitão, se conquistar o tão sonhado titulo, todo mundo vai estar próximo ali – destacou Alessandro.

Por conta do empate em 1 a 1 na primeira partida da final, a decisão poderá acabar nos pênaltis caso haja nova igualdade. Quem vencer o jogo acaba fica com o título.

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Na véspera da final, corintianos acertam 82,5% dos pênaltis

Alex - Corinthians (Foto: Agência Estado)Alex cobrou sete penalidades: acertou seis
(Foto: Agência Estado)

Se o jogo entre Corinthians e Boca Juniors nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu, pela decisão da Taça Libertadores da América, terminar empatado, o campeão sairá nas cobranças de penalidades. Pensando nisso, os jogadores alvinegros treinaram as cobranças nesta terça-feira, no último trabalho antes da final. O aproveitamento dos atletas foi de 82,5%. Ou seja, a cada cinco cobranças, quatro acabaram nas redes e uma não entrou. Foram 33 gols e sete erros.

O jogador que obteve melhor aproveitamento foi o Chicão. Ele guardou todas as seis tentativas. Ralf, Danilo e Leandro Castán também conseguiu acertar todos os chutes. Os três, porém, cobraram menos do que o zagueiro. O pior nas cobranças foi Paulinho. O volante acertou apenas um dos três chutes que deu. Jorge Henrique, que começou a semana como dúvida por conta de um edema na coxa direita, não participou da atividade para não correr riscos de agravar o problema.

Os jogadores vem fazendo esse treinamento com frequência. Antes dos jogos contra o Vasco da Gama, pelas quartas de final, e diante do Santos, na semifinal, também trabalharam pênaltis. Em nenhum dos dois jogos, porém, a decisão acabou nas penalidades.

Chicão, que demonstrou boa pontaria nos pênaltis, repetiu a qualidade nas cobranças faltas. A maioria dos seus chutes acabou no gol, alguns na trave e apenas dois foram pela linha de fundo. Alex também foi bem.

O primeiro jogo, em Buenos Aires, acabou empatado por 1 a 1. Como o gol fora não é critério de desempate na decisão, qualquer resultado igual leva a decisão para a prorrogação e, se persistir o placar, pênaltis. Quem vencer no tempo normal fica com o título.

OS PENÂLTIS DO TIMÃO
JOGADOR GOLS ERROS
Emerson 3 1
F. Santos 5 2
Chicão 6 0
Paulinho 1 2
Alessandro 3 1
Ralf 3 0
Danilo 3 0
L. Castán 3 0
Alex 6 1
TOTAL 33 7


Dodô, ex-Bahia e ex-Corinthians, assina contrato com o Roma até 2017

Após a liberação do Corinthians, o lateral-esquerdo Dodô, ex-Bahia e ex-Timão, assinou contrato com o Roma, nesta terça-feira, até 30 de junho de 2017. Como o jogador havia rompido os ligamentos do joelho em novembro do ano passado, teve de passar por exames médicos na segunda e foi oficialmente confirmado pelo clube italiano.

- AS Roma anuncia que assinou um contrato desportivo com José Rodolfo Pires Ribeiro [Dodô] por um período de cinco anos, com efeitos a partir de hoje [03 de julho] até 30 de junho de 2017 - dizia um comunicado no site oficial do clube.

Dodo, Roma (Foto: Reprodução)Dodô faz exercícios físicos no Roma, onde assinou contrato até junho de 2017 (Foto: Reprodução)

Dodô, que tem 20 anos, fez parte da equipe do Brasil que conquistou o Campeonato Sul-Americano em 2009, terá a companhia do zagueiro Juan na equipe romana. Em breve, deve receber a companhia do zagueiro do Corinthians Leandro Castán, que será anunciado após o término da Libertadores.



OFICIAL: Dodô é o novo reforço da Roma

O lateral-esquerdo Dodô é o novo reforço da Roma. Nessa terça-feira, um comunicado oficial do clube da capital italiana confirmou a contratação do jogador, que teve seu contrato rescindido com o Corinthians antes de assinar com os giallorossi. O vínculo do ala vai até 2017.

O jogador de 20 anos começou no próprio Corinthians, sendo promovido ao time principal com 17, em 2009. Na última temporada, defendeu o Bahia, quando sofreu um dos piores traumas da carreira: em jogo contra o Internacional, em novembro, sofreu uma entrada muito forte do zagueiro Bolívar, rompeu os ligamentos do joelho e só voltou a treinar recentemente.

Dodô terá a companhia do zagueiro Juan na equipe romana, e em breve deve receber também o corintiano Leandro Castán, que deve ser anunciado após o término da Libertadores.

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"Será o de maior importância da história", diz Zé Elias sobre Libertadores

O ex-jogador do Corinthians, Zé Elias, afirmou que o título da Libertadores nesta quarta será a maior emoção da história corintiana. Ele comparou com o momento da final do Paulistão de 1977 e diz que a conquista sul-americana será mais importante que o Mundial de Clubes da Fifa em 2000.

"Nas devidas proporções será maior sim. O Mundial de 2000 era um campeonato experimental e que só depois foi oficializado. Já a Libertadores não. O Corinthians já tem uma história na competição, disputou várias vezes. Acho que esse campeonato será o de maior importância da história. Esse você pode comparar com o Paulista de 77, pela comoção das pessoas, o envolvimento e a expectativa”, analisou o ídolo em entrevista ao site ESPN.com.br.

Entretanto, Zé Elias acredita que o título no Mundial de Clubes em dezembro dará mais projeção ao Corinthians no planeta.

“Acho que para o clube só vai ter uma projeção internacional caso vença o Mundial. Na América do Sul, o Corinthians já é conhecido pela torcida, pelos resultados que vem conseguindo. Também por ter jogadores como o Tevez, que levaram a camisa do Corinthians para outros países”, comentou.

Sobre o duelo no Pacaembu, o ex-jogador afirma que o Timão deve manter o que tem sido feito até aqui.

“O Corinthians leva o favoritismo pelo que vem fazendo dentro do Pacaembu, mas o jogo está igual. Vai pegar um time experiente, que sabe jogar fora de casa. Fora, eles jogam sem pressão e da forma que gostam. O time tem se demonstrado maduro. Jogou contra o Vasco da mesma forma, jogou contra o Santos da mesma forma. Só não pode ficar muito atrás porque aí você faz faltas e tem o Riquelme, que bate bem na bola, e o Schiavi, que é alto. Tem que fazer o jogo que vem fazendo”, concluiu.



Tite garante que Corinthians não partirá pra cima do Boca Jrs

O técnico Tite afirmou que o Corinthians não vai partir para cima do Boca no Pacaembu na decisão da Libertadores nesta quarta, apesar de que uma vitória dá o título ao Timão.

"Não vou mudar o jeito da equipe atuar. Vamos procurar ter a mesma postura que tivemos nos outros jogos. Agredir de forma equilibrada o adversário, mas procurando vencer. Vamos procurar ser agressivos. Se às vezes não puder, é porque do outro lado tem um time que também procura agredir", disse o técnico.


"É essencial, fundamental, nos momentos de maior mídia, de holofote, manter a naturalidade. Fazer o que sempre fez. O que nos trouxe até aqui? Repete. Não tem formula mágica para nada. Tem trabalho, equilibrio mental, ser superior tecnicamente ao adversário, se impor", acrescentou.

Tite espera que a torcida corintiana tenha paciência no Pacaembu, pois o jogo será muito equilibrado.

"Falo para o torcedor que vamos ter dificuldade em alguns momentos do jogo porque são duas grandes equipes. O que peço é o apoio do torcedor nesses momentos. Não pensar na grandeza do jogo, que esse pode ser o maior titulo da história. Temos que ficar focados no jogo. Se sair na frente, seguir construindo, se for para a prorrogacao, estar preparado, para os pênaltis também. Quem criticar na quarta eu vou virar parar trás e mandar cala a boca e apoiar. Dai para cima", brincou.

 



Roncaglia não jogará a partida do Pacaembu

Pode-se dizer que o Corinthians ganhou um 'reforço' para a segunda partida da final da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors. Isso porque o lateral-direito Facundo Roncaglia, autor do gol xeneize na Bombonera, recusou-se a assinar o seguro contra lesões nessa segunda-feira e não poderá atuar no Pacaembu, diz a ZH.

O argentino já está negociado com a Fiorentina, mas o clube de Buenos Aires havia chegado a um acordo para estender o contrato do jogador por mais alguns dias para que ele pudesse estar à disposição. Isso se o seguro contra lesões fosse pago.

O presidente Daniel Angelici não gostou da atitude do jogador.

"Estou muito decepcionado porque trabalhamos muito, até o último momento para ter tudo o que pedia, mas parece que não foi suficiente. Uma pena para todos do clube que trabalhavam mais e mais cada vez que chegava um novo requerimento por ele", afirmou o mandatário do Boca.

Goal.com transmite Corinthians x Boca em tempo real nessa quarta-feira, a partir das 21h20m.

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Castán acerta com a Roma e deixa o Corinthians após a Libertadores

O zagueiro Leandro Castán fará sua última partida no Corinthians nesta quarta-feira, justamente a decisão da Copa Libertadores, diante do Boca Juniors. De acordo com diversas fontes, como o Globoesporte, o defensor foi negociado com a Roma por € 5,5 milhões (R$ 13,7 milhões) e deixará o clube logo após a final. Ele assina contrato até 2016.

O interesse italiano existe há algum tempo, embora nenhuma das partes tenha se manifestado abertamente sobre o assunto. A negociação terminou há duas semanas, no empate em 1 a 1 contra o Santos, com um acordo entre os dois clubes. O Corinthians deve fazer o anúncio apenas após o duelo contra os argentinos, para não desviar o foco da decisão.

Castán chegou ao Corinthians em 2010, vindo do Barueri, e logo se firmou na zaga corintiana, sendo um dos principais jogadores dessa Copa Libertadores. O Timão não deve buscar peças de reposição, já que conta com alternativas para a posição, como Wallace, Paulo André e Marquinhos.

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No Timão, Danilo quer mundial para igualar trinca histórica tricolor

O meio-campista Danilo é o tipo do jogador que passa longe de ações de marketing. Seu sotaque do interior e o tom de voz baixo é o reflexo de uma personalidade tranquila fora das quatro linhas, sem qualquer histórico de polêmicas ou confusões. Mas, dentro de campo, mais uma vez ele mostrou ser um atleta de decisão, como havia feito no São Paulo.

"Ganhar a Libertadores pelo Corinthians é a consagração da carreira do Danilo", avisa o ex-atacante Luizão, companheiro do meia no São Paulo na temporada 2005. "Ele é o tipo do cara que resolve e ganha títulos", emenda.

No São Paulo, Danilo ganhou a trinca Copa Libertadores da América, Campeonato Mundial e Campeonato Brasileiro entre 2005 e 2006. No Corinthians, o caminho foi o inverso, já que o título nacional veio antes da conquista sul-americana. Agora, é a hora de concentrar na disputa do fim do ano contra os representantes dos outros continentes e fincar o nome na história do mesmo jeito que fez no Tricolor.

Curiosamente, a caminhada de Danilo nos rivais paulistas foi semelhante. No São Paulo, o meia foi contratado em 2004 e só conseguiu dar frutos em 2005. No Corinthians, ele também necessitou de um período de paciência e adaptação até ganhar a posição de titular incontestável.

"Eu gosto muito do Danilo, temos bom relacionamento, é um cara maravilhoso, boa pessoa, bom pai, dentro de campo joga para equipe, é determinado, ajuda na marcação e ainda faz gols decisivos", reforça Luizão.

Os elogios a Danilo também partem de um ex-dirigente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, atual vereador da capital paulista. "Acho que ele é frio como uma decisão de Libertadores precisa, aos olhos dos outros não têm carisma, mas é fundamental, todos nos São Paulo sabiam do seu potencial. Só aqueles que não entendem de futebol acham que ele não é importante", diz.

A propósito, o Corinthians buscou o perfil de outros jogadores com experiência em título de Libertadores para formar o atual elenco. O lateral esquerdo Fábio Santos era reserva do São Paulo em 2005, enquanto o meia Alex foi um dos comandantes da festa do Internacional no torneio de 2006.

"Eu vejo, por exemplo, o Fábio Santos muito maduro, foi campeão da Libertadores pelo São Paulo, é um menino que evoluiu demais. Um time campeão necessita desses atletas que já passaram por dificuldades em outras ocasiões", explica Marco Aurélio Cunha.



Chicão responde críticas de Rincón: 'O melhor é ser campeão da Libertadores'

Felipe Bolguese
Publicada em 03/07/2012 às 16:31
São Paulo (SP)

O ex-volante e capitão do Corinthians, Rincón, detonou a equipe de Tite. Para ele, é muito defensiva, lembrando o Once Caldas campeão da Libertadores de 2004, símbolo de retranca no futebol sul-americano.

O zagueiro Chicão discorda. Para ele, ser eficiente e ter a chance de conquistar o inédito título da Libertadores é mais importante do que qualquer forma de jogo.

- Cada um tem sua opinião. Respeito a opinião dele, ele foi o capitão do Corinthians por muito tempo. Eu prefiro estar jogando do jeito que a gente está e ser campeão, do que ter um time com vários astros e não conquistar o título. O time que faz história é o que conquista título. Um exemplo: A Seleção Brasileira de 1982, que falam muito, a melhor Seleção que existiu, não conquistou nada. Nem sempre ter grandes jogadores na equipe é sinônimo de títulos. A Espanha tem grandes jogadores, mas não tem um Messi, por exemplo. Todos são bons, jogam simples, e estão fazendo por onde, merecendo tudo o que estão ganhando - afirmou o camisa 3 alvinegro, ao LANCENET!.

Chicão é um dos líderes do Corinthians e sonha em ser o capitão na decisão desta quarta-feira, diante do Boca Juniors (ARG), no Pacaembu, para ter a chance de levantar a tão sonhada taça. Para ele, apesar da postura defensiva na Bombonera, o Timão deve ter mais atitude no próximo duelo.

- O Corinthians tem de jogar como sempre jogou. Em casa tem de agredir, procurar marcar em cima, procurar jogar futebol. Claro que a gente vai agredir mais do que na Argentina. Na ida, o Boca jogava em casa, com a torcida empurrando, é natural e automático eles saírem mais do que a gente. Mas também não podemos entrar na euforia, querer atacar de qualquer jeito. Temos o nosso sistema de jogo e vamos colocá-lo em prática. Não tenho dúvida de que fazendo isso vamos conquistar o título. Ninguém ganha jogo dando entrevista, vamos ganhar lá no campo - ressaltou.



Chicão agradece apoio da Fiel para ser o capitão da decisão contra o Boca

Felipe Bolguese
Publicada em 03/07/2012 às 15:12
São Paulo (SP)

No Corinthians desde 2008, Chicão é o titular mais antigo da equipe, ao lado de Alessandro. Após participar da reconstrução do clube, na Série B, sonha em poder levantar a taça da Copa Santander Libertadores.

Tite ainda não decidiu que será o dono da tarja. Na temporada, tem feito um revezamento entre os atletas. A tendência é que a escolha fique entre o lateral-direito Alessandro e o meia Danilo. No entanto, Chicão é o preferido da Fiel. Em enquete realizada pelo LANCENET! na última segunda, com todos os titulares participando, ele ficou com mais da metade dos votos: 52,3%.

- Fiquei muito feliz com esse reconhecimento do torcedor. Ele reconhece tudo que fiz pelo clube, e sempre vou querer estar fazendo mais. É um clube que me deu tudo que tenho hoje, o carinho que tenho é enorme. Quem vai decidir é o Tite, independentemente de quem for, estará bem representado - disse Chicão, ao LNET!.

Chicão herdou a faixa de capitão após as saídas de Ronaldo e Roberto Carlos, no início do ano passado. Em setembro, no entanto, teve uma virada negativa na carreira. Foi barrado do time titular e, às vésperas de um clássico contra o São Paulo, decidiu deixar a concentração, por questões emocionais. Desde então deixou a condição de capitão.

Neste ano, com as lesões de Paulo André e Wallace, ele retomou a condição de titular e não saiu mais. Em grande fase, ao lado de Leandro Castán, tem ajudado o setor defensivo a ser um dos melhores da história da Libertadores, com apenas quatro gols sofridos em 13 partidas.

- Eu ficaria muito feliz de poder levantar a taça, ser o capitão. Mas mais feliz de ajudar o grupo, estar do lado de todos. Dentro de campo são vários capitães, cada um com um jeito de cobrar, falar, ajudar. Eu ficaria muito feliz, mas o treinador vai escolher e a faixa estará muito bem representada, não importa quem seja - finalizou.



Tite ignora histórico na final: 'Se fosse pela mística, estaríamos fora'

O Boca Juniors se apega à sua história na Taça Libertadores para acreditar na conquista de mais um título. Em nove decisões do maior torneio sul-americano, os argentinos saíram de campo campeões seis vezes. Mas, para o técnico Tite, todo o histórico, favorável ou contra, não pode ser levado em conta pelo Corinthians.

– Se fosse pela mística, nós estaríamos fora. Todo mundo fala que o Corinthians não vai bem em Libertadores. Desde o primeiro jogo estou ouvindo isso. Mística e experiência são feitas mais pelas pessoas, pela mentalidade dos atletas, pela equipe, pelo técnico, do que pela camisa. Se fosse pela camiseta, o Corinthians nunca teria caído ou o Boca nunca correria risco de descenso.

Os números, aliás, são favoráveis ao Boca. Enquanto o Timão passou décadas convivendo com as provocações dos adversários por não ter um título sul-americano, os argentinos possuem um histórico impressionante, principalmente quando do outro lado do campo está um time brasileiro.

Tite no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)Tite, em treino do Corinthians no CT Joaquim Grava (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Em quatro decisões fora de casa, a equipe de Buenos Aires ficou com a taça em três: 2000 contra o Palmeiras, 2003 diante do Santos e 2007 frente ao Grêmio – em 77, bateu o Cruzeiro no terceiro jogo, disputado em campo neutro. Em 2004, porém, acabou em segundo ao ser batido pelo Once Caldas, na Colômbia.

Assim como aconteceu diante do Tricolor gaúcho, a grande aposta dos argentinos para levar mais uma taça para a Bombonera é Riquelme. O meio-campista é o “dono” do time e a grande esperança do técnico Julio César Falcioni de estragar a tão sonhada festa dos corintianos. Tite, contudo, quer atenção com todos.

– Precisamos ter cuidado com o Riquelme, sim. Ele tem qualidade, é o cérebro, o jogador da assistência, da bola parada. Mas o Boca chega por um conjunto bom e não por um jogador. A equipe tem de estar preparada para o Boca e não para um jogador só. Assim como aconteceu contra o Neymar. O time tem que ser solidário e abraçar a causa junto.

Depois do empate por 1 a 1 na Bombonera, Corinthians e Boca Juniors precisam vencer para decidir quem ficará com o título, nesta quarta-feira, a partir das 21h50m, no Pacaembu. Em caso de uma nova igualdade, seja por qualquer contagem, a decisão irá para 30 minutos de prorrogação. Persistindo, a disputa será nos pênaltis. A Rede Globo transmite a partida ao vivo para todo Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

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Entre veteranos, Tcheco aparece nas primeiras posições do Armandão

Tcheco comemora gol do Coritiba (Foto: Divulgação / Coritiba)Após bom jogo, Tcheco figura no top 5 do Armandão
(Foto: Divulgação / Coritiba)

A classificação do Coritiba para a decisão na Copa do Brasil adiou a aposentadoria do meia Tcheco, antes prevista para abril. Sorte dos torcedores coxa-branca, que continuam a ver o veterano de 36 anos em campo, desfilando toda sua categoria. Se o resultado da partida de domingo (derrota para o Sport no Couto Pereira por 3 a 2, de virada) gerou vaias das arquibancadas, o mesmo não se pode dizer da atuação do meia alviverde. Com passes precisos, ele participou dos dois gols do time paranaense, dando passe para o primeiro e marcando o segundo. Assim, ele alcançou nota 7,5, entrou para a seleção da sétima rodada e atingiu a segunda melhor média geral no Troféu Armando Nogueira (com base nas avaliações dos comentaristas do SporTV e jornalistas do GLOBOESPORTE.COM).

A liderança do "Armandão" continua nas mãos - ou nos pés - de outro meia veterano. Deco, do Fluminense, teve mais uma boa atuação e recebeu nota 7 ao dar uma assistência para um dos gols de Samuel na vitória do Fluminense sobre o Náutico por 2 a 0. O camisa 20 tricolor ainda abriu um pouco mais a vantagem sobre os rivais. Juninho Pernambucano, que vinha na cola do Mago, teve atuação discreta na vitória sobre a Ponte Preta e, com isso, teve a média reduzida, se mantendo na vice-liderança pelo número de partidas disputadas no Campeonato Brasileiro. Outros integrantes dos top 5, Werley e Dátolo se beneficiaram, de certa forma, de não terem atuado na rodada. O zagueiro do Grêmio ficou fora da derrota para o Atlético-MG e manteve a boa média. Lesionado sem previsão de volta, o meia argentino do Internacional pode deixar o ranking do Troféu Armando Nogueira caso não atue no próximo fim de semana. Isso porque, tendo entrado em campo apenas três vezes, ele não terá o limite mínimo de jogos, que é de 40%.

Com atuação brilhante no sábado, Diego Cavalieri foi o primeiro goleiro a ser eleito o craque da rodada no Troféu Armando Nogueira 2012. Com nota 9, o guarda-meta tricolor teve participação decisiva no resultado fora de casa, que colocou o Fluminense em terceiro lugar, a um ponto do líder do Brasileirão. Com tudo isso, sua média subiu para 6,63, colocando-o em franca disputa pela posição com Jefferson, do Botafogo, que esteve de folga na rodada graças ao adiamento da partida contra o Corinthians, que está na final da Libertadores. Correndo por fora está Paulo Victor, do Flamengo. Apesar dos dois gols sofridos pelo Atlético-GO, o goleiro teve boa atuação e se mantém na briga pela liderança do setor.

Na lateral-direita, destaque para Luís Ricardo, da Portuguesa, que já figura na terceira posição. O jogador da Lusa tem mantido a regularidade de suas atuações e já encosta nos líderes Ayrton, do Coritiba, e Lucas, do Botafogo, que não estiveram em campo no último fim de semana. Pelo lado esquerdo, Guilherme Santos, do Figueirense, fez um belo cruzamento para o golaço de bicicleta de Julio Cesar diante do Palmeiras. Com isso, não só figurou na seleção da rodada, como assumiu a liderança de sua posição na parcial do Armandão. João Paulo, da Ponte Preta, é outro que mantém a média de atuções e está próximo do primeiro colocado, com diferença de menos do que um décimo.

O confronto entre Grêmio e Atlético-MG tinha tudo para marcar o duelo entre os zagueiros titulares do Troféu Armando Nogueira. No entanto, Werley e Réver foram desfalques de suas equipes e mantiveram as médias, que garantiu ambos nas primeiras colocações do setor. Já a atuação de Rafael Donato, do Cruzeiro, que marcou os dois gols do time celeste na derrota por 3 a 2 para o São Paulo, o levou não só a seleção da rodada, como também ao terceiro lugar da parcial do Armandão, empatado com Edu Dracena, do Santos. A dupla de volantes é formada por Souza, do Grêmio, e Casemiro, do São Paulo. O primeiro manteve a regularidade das atuações para garantir a liderança, com 6,55. Já o jogador do time paulista ficou no banco e manteve a média de 6,5.

A experiência parece ser o diferencial para os jogadores de meio-campo que tem se destacado no Brasileirão 2012. Com média de 7,55, Deco é líder absoluto não só da posição como também de todo o campeonato. Depois, aparecem Tcheco e Juninho que, com média 7, tem feito gols e passes decisivos para suas equipes. No ataque, Wellington Nem assumiu o primeiro lugar após ter boa atuação contra o Náutico. Julio Cesar, do Figueirense, que marcou um golaço de bicicleta na partida contra o Palmeiras, recebeu boa nota dos avaliadores na sétima rodada e completa o setor, com média 6,67.

Parcial do Armandão 02/07 (Foto: Editoria de arte / Globoesporte.com)

É importante ressaltar que cada craque da rodada recebe um bônus de 0,05 somado à sua média geral. Para um jogador entrar na seleção parcial do campeonato é preciso que tenha disputado, ao menos, 40% das partidas da sua equipe no Brasileirão. A seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores da Série A. O Troféu Armando Nogueira não tem nenhuma relação com a pontuação dos atletas no Cartola FC.



Brasil Afora: adversário do Timão na Libertadores tem xará em Sergipe

Quem não é corintiano corneta: 'o Boca é o Brasil na final da Libertadores'! A frase representa muito mais o anti-corintianismo dos rivais do que propriamente simpatia pelo futebol argentino. Mas isso não significa que o time do craque Riquelme não tenha seus admiradores em solo brasileiro. Em Sergipe, o apreço pelo Boca Juniors fez com que um grupo de amigos criasse o Boca Júnior, versão aportuguesada para homenagear a tradicional equipe argentina.

Um dos fundadores, Gilson Behar, hoje presidente do time, é tão apaixonado pelo Boca que acabou batizando o filho com o nome do maior ídolo do clube na atualidade. Riquelme Miguel da Silva Santos tem nove anos e dá os primeiros toques na bola. O garoto sonha ser um jogador e futebol e seguir os passos do xará famoso.

Presidente batizou o filho com o nome de Riquelme (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)Presidente batizou o filho com o nome de Riquelme (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)

- Se tiver a habilidade do Riquelme estará de bom tamanho. Espero muito que ele possa realizar esse sonho que é meu e dele. Primeiro defenderia o nosso time, depois partiria para grandes equipes, quem sabe até para o Boca argentino - disse o pai.

O Boca Júnior nasceu em 1993 como escolinha de futebol, na cidade de Cristinápolis, distante 115 km de Aracaju. O currículo recheado de títulos do time argentino, a festa que os apaixonados torcedores faziam na Bombonera e a idolatria por Maradona acabaram motivando a homenagem. O time usa o nome e as mesmas cores do 'hermano rico', porém o escudo é diferente.

- Quando nos profissionalizamos, a CBF nos orientou a mudar pelo menos o escudo do time, pois seria complicado registrar-nos 100% igual ao time argentino. Por isso mudamos só o escudo, no mais seguimos toda a linha do Boca - comentou o mandatário do clube.

Escudo do Boca sergipano é diferente do original (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)Escudo do Boca sergipano é diferente do original
(Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)

A profissionalização veio somente em 2004. Com ela uma ascensão meteórica. Logo no primeiro ano a equipe conquistou o título da Série A-2 do estado. Em 2007, obteve outra conquista da segundona. Mesmo sem títulos, a equipe realizou boas campanhas na elite do Campeonato Sergipano, mas desde a queda em 2008, não conseguiu mais voltar para a 1ª divisão.

Em 2012, o Boca Júnior tentará mais uma vez o acesso. O elenco está sendo formado para a disputa da segundona, prevista para começar no mês de setembro. É desejo da diretoria reforçar o grupo com dois jogadores argentinos: um meia e um atacante, que seriam emprestados pelo Argentino Juniors. Eles estão apalavrados com o time e devem chegar nas próximas semanas.

Zagueiro atuou por genéricos

Um dos grandes reforços do time para a 2ª divisão do Sergipano é o experiente zagueiro Denis Clay. O jogador já defendeu as camisas de Corinthians e Boca. Não as dos finalistas da Libertadores, mas a dos genéricos do Nordeste brasileiro.

Após ter defendido o Boca Júnior por algumas temporadas, Denis retornou para tentar ajudar o time a subir de divisão. Antes disso, em suas andanças pelo mundo da bola, chegou a jogar no Corinthians Alagoano.

- Tive a felicidade de passar pelos dois genéricos dos finalistas da Libertadores. Neste duelo, a minha preferência é o Boca Júnior, pois aqui vivi anos momentos valiosos na minha carreira e pude contar com o carinho dos torcedores e da diretoria. Apesar de gostar do Corinthians Alagoano, meu coração bate mais forte pelo Boca. Mas na final da Libertadores com certeza vou torcer pelo Corinthians. É time brasileiro e a gente tem que apoiar - disse o zagueiro.

Cauê deve ser o novo reforço do Sergipe (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)Cauê foi revelado pelo Corinthians
(Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)

No meio de campo, um outro jogador que vive experiência semelhante. Cauê é paulista e foi formado nas categorias de base do Corinthians. Sem vingar no time profissional, foi para o futebol nordestino. Jogou a 2ª divisão do Campeonato Baiano pelo Galícia e vai defender o Boca na Série A-2.

- Seria um ano perfeito para mim. Ver o time que me revelou campeão da Libertadores e ajudar o Boca de Sergipe a conquistar o título. Vamos trabalhar e torcer para que tudo dê certo - disse Cauê.

Superclássico 'argentino'

Assim como o xará argentino, o Boca Júnior tem um rival chamado River Plate. O adversário nasceu na cidade de Carmópolis e foi criado justamente para formar o clássico com o Boca, porém o embate jamais foi realizado, nem em partidas amistosas. Acontece que as duas equipes nunca se encontraram na mesma divisão. Em um verdadeiro efeito gangorra, quando uma figura na elite, a outra labuta na segundona.

A realidade financeira dos rivais sergipanos não é tão parelha como a dos argentinos. Enquanto o Boca Júnior encontra dificuldades para conseguir patrocinadores e passa por dificuldades financeiras, o River é sustentado pela Prefeitura de Carmópolis, município de pomposos recursos vindos do petróleo que produz.

Confiança e River Plate (Foto: Filippe Araujo / Divulgação)Boca Júnior jamais enfrentou o rival River Plate-SE (Foto: Filippe Araujo / Divulgação)

Desde 2009, quando conquistou a Série A-2, o River Plate foi bicampeão sergipano da 1ª divisão e se tornou uma das principais equipes do futebol do estado. Já o Boca luta ano a ano, sem sucesso, para chegar ao mesmo patamar do rival. Caso consiga subir de divisão neste ano, Sergipe terá em 2013, pela primeira vez na história, o clássico entre River Plate e Boca Júnior.

Boca Itinerante

Boca Júnior caiu para a 2ª divisão em 2008 (Foto: Orlando Lacanna/Jogos Perdidos)Boca Júnior caiu para a 2ª divisão em 2008
(Foto: Orlando Lacanna/Jogos Perdidos)

Para conseguir maior êxito na busca por recursos financeiros, o Boca Júnior adotou a mesma estratégia do Barueri, que mudou para Prudente e depois retornou para Barueri para conseguir novos parceiros. O Boca, que nasceu em Cristinápolis, se transferiu há um ano e oito meses para a cidade de Estância, no sul de Sergipe.

- Foi uma mudança bastante produtiva para nós. Cristinápolis é um município pequeno, com pouco mais de 14 mil habitantes. Não nos oferecia uma estrutura adequada, não tínhamos apoio da prefeitura e do comércio local. Era bem mais complicado para conseguir patrocinadores. Quando mudamos nossa razão social para Estância as coisas começaram a mudar. É um município maior, que tem um comércio forte e também um estádio estruturado para mandarmos nossos jogos - disse Gilson Behar.

O Boca Júnior inicia a caminhada rumo à primeira divisão no próximo mês. A espera do time sergipano é que ele possa voltar a viver dias gloriosos no futebol local. O sonho é mudar de ritmo, saindo da melancolia do tango para se embalar em um alegre forró.

Boca Júnior sonha com dias melhores no futebol sergipano (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)Boca Júnior sonha com dias melhores no futebol sergipano (Foto: Felipe Martins/GLOBOESPORTE.COM)



Pai santista não influencia Fiuk, que elege Cássio 'o cara' do Corinthians

Fiuk cantor (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Fiuk está confiante no título do Corinthians
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)

"Tal pai, tal filho". O ditado é quase perfeitamente aplicado a Fábio Júnior e Fiuk. O filho seguiu o pai cantor e também é idolatrado pelas mulheres. Mas quando o assunto é futebol, os dois são rivais. Só o preto e o branco de Santos e Corinthians unem pai e filho, respectivamente.

Fiuk não foi influenciado por Fábio Júnior a virar santista, já que o pai não é fanático por futebol, assim como ele. Bem próximo de ver o Timão levantar a Libertadores pela primeira vez na sua história, diante do Boca Juniors, depois de eliminar justamente o Santos nas semifinais, o ator elege o goleiro Cássio como "o cara" do time.

- Não sou fissurado por futebol. Meu pai é santista, mas é como eu: não liga tanto. Mas temos de ganhar a primeira Libertadores, é merecido demais - diz Fiuk.

- O Cássio foi uma revelação. Nos últimos jogos o cara fechou com chave de ouro, foi a grande aparição do Corinthians. Se ganharmos, tem total mérito dele. É só rever as partidas para enxergar o tanto que ele já salvou - emenda o ator e cantor, que esteve nos estúdios da TV Tribuna para uma gravação do Criança Esperança, da TV Globo.

Em função da agenda atribulada, Fiuk não poderá ir ao Pacaembu nesta quarta-feira, às 21h50m, para acompanhar a decisão da competição continental, mas já armou uma reunião com os amigos para assistir o jogo que pode ficar marcado como o mais importante da história do Timão. Confiante no título, ele arrisca até um palpite.

- Eu ia falar 1 a 0, mas por pretensão vou dizer: 2 a 0 Coringão. Não importa quem faça, de qualquer jeito está valendo. O importante é o título - diz Fiuk.

Para levantar o troféu inédito, o Timão precisa de uma vitória por qualquer placar. Em caso de empate, a decisão do título vai para prorrogação. Persistindo a igualdade, o campeão da Libertadores de 2012 será conhecido na disputa de pênaltis. Tanto Fiuk como os milhões de bando de loucos esperam que o sofrimento não chegue a esse ponto.
 



Prestes a perder Castán, Tite diz que prioridade é manter elenco

leandro castan corinthians (Foto: Daniel Augusto JR / Agência Corinthians)Leandro Castán está de saída do Corinthians
(Foto: Daniel Augusto JR / Agência Corinthians)

Muito perto da decisão da Taça Libertadores, contra o Boca Juniors, quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu, o técnico Tite quer evitar entrar em detalhes sobre a saída de alguns jogadores após a partida. Apesar de o zagueiro Leandro Castan ter fechado com o Roma, o treinador diz que o foco está na final do torneio sul-americano e em manter os principais atletas no segundo semestre.

– Tem coisa muito mais importante para se falar, mas também não pauto ninguém. O que tenho, por parte da direção e dos atletas, é o pensamento no jogo. Nós queremos a manutenção do elenco com acréscimo de qualidade – disse.

O pedido do comandante, porém, não será atendido. O Timão tem problemas para segurar alguns jogadores. Castán, por exemplo, se apresentará dia 14 de julho ao clube italiano para fazer exames médicos. A saída dele deve render cerca de R$ 13,7 milhões aos cofres do clube paulista, dono de 100% dos direitos.

Castán não deve ser o único a sair. O volante Paulinho também vem sendo muito assediado por clubes europeus, mas a direção ainda tentará adquirir parte dos direitos dele junto ao Banco BMG e ao Audax-SP. O os atacantes Willian, Gilsinho e Liedson, o lateral-esquerdo Ramon e o meia Ramírez são outros próximos de deixarem o Alvinegro já no segundo semestre.

– Tenho a palavra da direção quanto à manutenção do grupo. Uma hora é Castán, em outra o Willian, o Tite, depois Antônio, aí vai todo o mundo embora. Nós estamos focados no nosso trabalho, sempre foi assim. Eu devo ter perdido uns cinco ou seis jogadores em cada vez que me perguntam sobre a saída de alguém – acrescentou o treinador.

A diretoria do Corinthians corre atrás de reforços para o Brasileirão. A prioridade do departamento de futebol é a contratação de um centroavante.

Clique e assista a vídeos do Corinthians



Ex de principal goleador do Boca, corintiana pede Romarinho titular

O maior artilheiro da história do Boca Juniors tem um passado de simpatia pelo Corinthians. Autor de 236 gols com a camisa azul e ouro, Martín Palermo foi casado durante cinco anos com uma corintiana, a modelo Jaqueline Dutra. A brasileira também passou a admirar o clube de Buenos Aires no período em que o ex-atacante atuou por lá, porém seu coração jamais deixou de ser preto e branco.

Fanática pela equipe paulista desde os nove anos, idade em que deixou Minas Gerais para morar em São Paulo, ela inclusive se candidatou a musa do clube, em 2009, mas não pôde seguir adiante no concurso por residir em La Plata. "Tinha que morar no Brasil", lamenta à GE.Net a modelo de 39 anos, que se mudou para a Argentina em 1995, depois de engravidar de Palermo - o filho Ryduan, de 15 anos, segue os passos do pai famoso e atua como atacante nas divisões de base do Estudiantes.

Na quinta-feira, um dia depois da primeira final da Copa Libertadores entre Boca e Corinthians, Jaqueline foi em vão com a filha (Alline Lucena, de 20 anos, fruto de relacionamento anterior, mas que é tratada por Palermo como filha) ao Aeroporto de Ezeiza. Elas pretendiam se aproximar de Romarinho, dono do gol do empate por 1 a 1 em La Bombonera, contudo pegaram trânsito no caminho até Buenos Aires e só chegaram ao local com a delegação já no avião, em direção a Guarulhos.

"Iluminado Romarinho! Meus filhos tinham ido à Bombonera com o Palermo e vi o jogo em casa, muito nervosa, com meu sobrinho, que é palmeirense e ficou secando. No dia seguinte, tentei pegar autógrafo do Romarinho, mas não deu", diz a mãe dos xeneizes, que pede pela titularidade do atacante no Pacaembu. "Tomara que ele entre no começo do jogo para ter mais oportunidade, porque está em um excelente momento. Parece que tem um anjo da guarda bem forte".

Apesar do gol que salvou a invencibilidade do Corinthians no torneio sul-americano, Romarinho não deve estar entre os 11 iniciais nesta quarta-feira. O atacante está de sobreaviso, segundo o técnico Tite, caso o titular Jorge Henrique volte a acusar dores na coxa direita. O que não chega a ser um grande problema para a corintiana. Ela vê a equipe muito mais forte coletivamente.

"FOI AQUELE AMOR À PRIMEIRA VISTA"

Jaqueline conheceu Palermo no litoral paulista, em janeiro de 1994. "Ficamos juntos por 15 dias em Pitangueiras, no Guarujá, e foi aquele amor à primeira vista. Em abril, eu viajei a Buenos Aires e ficamos noivos. Ia e voltava para São Paulo direto, até que fiquei grávida dele em 95 e fui morar em Buenos Aires em definitivo", recorda a brasileira, que namorou o ex-atacante (do qual se separou em 2000) na época em que ele ainda estava na reserva do Estudiantes.

"Não vi ainda um jogador que se destaque mais do que outro nesse time. É um conjunto, não tem um destaque, como tem o Boca. O destaque do Boca é o Riquelme, que leva a bola para todos os lados. No Corinthians, o que tenho visto é um grande time", comenta a modelo, que não foi a principal razão para Palermo simpatizar com o Corinthians, agora rival, no passado.

"O Palermo nunca torceu pelo Corinthians, mas quando o Tevez foi jogar lá, ele passou a ter simpatia, assim como o meu filho, Ryduan. Mas agora esqueça. Com Boca e Corinthians em uma final, esqueça", brinca a brasileira, segunda colocada em uma edição do Gran Hermano VIP, versão argentina do reality show Big Brother.

"Foi uma experiência fantástica. Quando entrei no programa, as pessoas aqui tinham uma imagem minha e passaram a ter outra. Viram como realmente sou, como gosto dos meus filhos, minha forma de ser. Foi muito positivo participar do Gran Hermano. Durou 83 dias, foi divertido. Também tentei entrar várias vezes no Big Brother Brasil, mas quando souberam que eu havia sido esposa do Palermo, disseram que eu não poderia participar por ser conhecida", lembra.

Acostumada a acompanhar futebol desde a infância na capital paulista até os camarotes de La Bombonera, Jaqueline espera, é claro, que o Corinthians seja campeão. Só não conta com o título antes da hora. "Já pensou que consagração ser campeão em cima do Boca? Justo o Boca, seis vezes campeão, perder para o Corinthians... Mas não se pode esquecer que é um rival muito forte", alerta aquela que fala não só como corintiana sofredora, mas também na condição de grande conhecedora do Boca, clube para o qual o pai de seu filho deu muitas alegrias.



Capitão do Mundial, Rincón critica Timão e compara a Once Caldas de 2004

Bruno Andrade
Felipe Bolguese

Publicada em 03/07/2012 às 06:30
São Paulo (SP)

Do sofá de sua casa em Cali, na Colômbia, o ex-volante Freddy Rincón acompanhou o duelo entre Corinthians e Boca Juniors (ARG) na última quarta-feira. Resmungou. E resmungou mais um pouquinho.

Há 12 anos, o colombiano era líder da máquina campeã mundial de 2000, com medalhões como Marcelinho Carioca, Vampeta, Edílson... Apesar do porte físico e da cara de bravo, era jogador de técnica. Capitão do time, teve a honra de levantar a taça mais importante da história do clube. Mas hoje...

Rincón resmunga quando fala do Corinthians de Tite. Para ele, é tão feio e defensivo como o Once Caldas campeão da Libertadores de 2004. E sobre o homem que deve levantar a taça, em caso de conquista de título na próxima quarta? Confira a entrevista abaixo:

O que achou da final na Bombonera?
O Corinthians sempre é o mesmo. Todo mundo sabe. Teve poucas oportunidades. Dentro de casa tem que ser mais agressivo. O que interessa é o resultado para muitos, estão conseguindo. A verdade é que muitos criticaram o Once Caldas que foi campeão da Libertadores (2004), o Corinthians está fazendo a mesma coisa.

Acha muito defensivo?
Muito. Pela qualidade dos jogadores que tem, acho muito defensivo.

Quem deve ser o campeão?
Pela forma como se impõe, há muitos anos, no Pacaembu, e não só esse Corinthians, a possibilidade de ser campeão é muito grande mesmo.

O que acha da rotação da faixa de capitão que o Tite tem feito?
Acho que é uma forma de ficar bem com Deus e com o diabo né? Capitão é capitão, pronto e acabou. Agora, ele quer dar uma de bom moço, então fica todo mundo contente. Com certeza, isso pode dar uma instabilidade nessa equipe por não ter uma grande referência no campo.

Quem tem de ser o capitão?
Ele tinha como capitão o Chicão, não é? Ele que escolha um. Dessa forma cria-se uma referência. Agora o Corinthians vai ser campeão, quem vai levantar a taça? Chicão e Alessandro? Não tem cabimento isso.

Nota de Redação: Alessandro e Chicão foram os capitães na maior parte da campanha do Penta. Na festa de premiação da CBF, os dois atletas levantaram juntos a taça entregue pela entidade.

Você levantou a taça mais importante da história do clube. O que esse fato representa para você?
Para mim foi um orgulho muito grande. Levantar uma taça, no Corinthians, um Mundial, é algo muito grande mesmo. Até hoje sou visto como uma referência. Era o capitão.

Acha que se alguém puder levantar a taça da Libertadores ficará mais marcado do que você?
(Silêncio) Tomara que aconteça isso. Pelo bem do Corinthians, é um título muito esperado. Quem levantar, sinceramente não vai ser a referência. Não tem um capitão, como se fala de mim, do Gamarra... Não tem. Tomara que possa algum, um só, não dois, levantar a taça. Mas não acho que haverá qualquer comparação.

Essa Libertadores pode ser mais importante do que o Mundial?
Título é título, independentemente da importância. Está faltando a Libertadores. Antes era o Mundial que queriam muito, agora é a Libertadores. O importante é o Corinthians e o seu torcedor. O torcedor vai ficar mais tranquilo, está esperando muito essa taça chegar.

O time de 2000 era uma máquina e tinha diversos medalhões, mas acabou eliminado na semifinal da Libertadores para o Palmeiras. Era a melhor campanha até esse time atual. Qual é o melhor Corinthians?
Para mim, é um futebol mesquinho. Pelos jogadores que tem, poderia estar apresentando um futebol melhor, um jeito diferente de jogar e encarar o jogo. Se faz esse jeito para ser campeão, todo mundo vai ficar feliz com esse futebol feio...

Por que aquele time falhou?
Foram os pequenos detalhes. O time do Palmeiras conseguiu, não tem o que explicar, faz muito tempo já. Agora não acho que tem de jogar feio para ganhar. Se ganha, vão achar que tem de jogar assim. E não pode, o país está prestes a receber uma Copa do Mundo, ninguém vai querer ver a Seleção jogando desse jeito.

A vitória sobre o Santos de Neymar pode servir de conceito?
O Santos já foi campeão com esse futebol. Não quer dizer que já ficou para trás. O Corinthians aproveitou as chances. Fez 1 a 0 na Vila e no Pacaembu empatou. Mas fica nesse 1 a 0, 1 a 1... Quem gosta de futebol, não pode querer isso para o futebol brasileiro. Senão, assim, o futebol brasileiro vai cair aos pedaços.

Acha que o Riquelme teve muita liberdade na Bombonera?
Quais foram as chances que o Corinthians teve? “Ah, mas está conseguindo os resultados”. Posso fazer uma pesquisa com 500 torcedores, e ninguém gosta de como o time joga. Não é o futebol que o corintiano está acostumado a ver.

Você está torcendo pelo Corinthians nessa final? Importa-se com esse título?
Me importo, quero que o Corinthians ganhe. Não importa como estão jogando, eu quero que ganhe. O Corinthians é a instituição, e eu faço parte. Os jogadores vão embora uma hora.



Chicão é o preferido da Fiel para ser o capitão na decisão contra o Boca Juniors

LANCEPRESS!
Publicada em 03/07/2012 às 07:05
São Paulo (SP)

Qual jogador terá a honra de usar a braçadeira de capitão do Corinthians na partida que pode garantir o título inédito da Copa Santander Libertadores?

Em enquete realizada nesta segunda-feira no LANCENET!, os torcedores escolheram Chicão, com 52,3% dos votos. Vantagem considerável sobre Danilo, com 9,5%, e Alessandro, com 8,4%, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

Mas a decisão final é de Tite. O treinador ainda não confirmou o escolhido, que deverá ser conhecido internamente nesta terça-feira à noite ou quarta, durante a preleção, antes do almoço.

Na última segunda-feira, em entrevista coletiva, o comandante disse que ainda não decidiu quem usará a tarja e poderá levantar a taça, em caso de título.

– Todos serão campeões ou vice. Todos têm responsabilidade. Falei bonito porque não sei ainda quem vai ser (o capitão) – declarou.

No fim da coletiva, o corintiano foi novamente abordado sobre o capitão. Ao ser indagado se a faixa ficaria entre Alessandro e Danilo, ele só respondeu: “Provavelmente”.

Desde o começo de abril, quando o então capitão Alessandro se machucou, foi implementado um rodízio para escolher o dono da braçadeira. Quase todos já tiveram a honra, com exceção de Ralf, que diz não se sentir confortável.

Nos dois duelos da semifinal contra o Santos, o lateral Alessandro usou a tarja. Na primeira decisão diante do Boca Juniors, na Bombonera, Danilo foi escolhido.

Antigo capitão, Chicão perdeu o posto em setembro, após virar reserva e deixar a concentração na véspera do clássico contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. Ano novo, vida nova? Em 2012, o camisa 3 recuperou a vaga e tem se destacado ao lado de Leandro Castán. Chegou a hora de redenção?



Torcida do Timão exibirá mosaico na final da Liberta: 'Vai, Corinthians"

Marcelo Braga
Publicada em 03/07/2012 às 00:01
Santo André (SP)

Como Tite não tem o hábito de fazer mistério em relação a escalação do time, o torcedor presente no Pacaembu não teve surpresas quando os titulares entraram em campo contra Vasco, nas quartas, e Santos, na semifinal da Copa Santander Libertadores.

Não dentro das quatro linhas...

Porque, no setor das cadeiras laranjas, a torcida deu show com inéditos mosaicos: o primeiro com a palavra “Timão”, e o segundo com um coração alvinegro pulsante.

A ideia partiu de Rogério “Bandeira”, que há 20 anos produz bandeiras para as torcidas organizadas. Após convencer o marketing do clube a apoiar financeiramente o projeto – os valores não foram revelados –, iniciou-se a produção de algo que era visto como ousado:

– Havíamos tentado fazer um mosaico só uma vez, em 2009, no setor amarelo. Mas não deu certo... – lembra ele, sobre a homenagem feita pelo aniversário de 99 anos do clube, em clássico contra o Santos.

Veja como será o mosaico do Timão na final da Liberta!

O problema, na ocasião, foi que o setor das organizadas aperta os torcedores em pequenos espaços, o que causa desorganização. A opção foi fazer o mosaico em setor com cadeiras, onde há espaços definidos.

À mão, sem usar de programas de computador, Bandeira fez os desenhos após contar, pessoalmente, o número de acentos e entradas. Com 40 jovens, que se reúnem em Santo André em ponto de encontro chamado “Saudoso Cafofo”, ele deu vida ao seu sonho.

Para o jogo desta quarta-feira, às 21h50, contra o Boca Juniors (ARG), serão 7.200 retalhos de pano TNT nas cores preta e branca que formarão a palavra “Corinthians.” Ao mesmo tempo, da arquibancada, será erguida bandeira com o verbo “Vai.”

– Vai chamar o time para jogar sério contra o Boca. Esse “Vai, Corinthians” virou jargão do torcedor, que se cumprimenta assim nas ruas. É um grito preso que temos por não ter esse título – explica.

Assim como nos outros jogos, o mosaico será erguido duas vezes: na entrada do time e, depois, durante a execução do hino nacional – quando uma ação surpresa será feita pelos organizadores do mosaico.

– A torcida do Boca faz uma festa fantástica, mas repetitiva. Nossa ideia é mostrar criatividade – diz.

Os primeiros mosaicos do Timão nessa Libertadores

Corinthians  1x0   Vasco
23/5 Minutos antes de o mosaico subir, Rogério Bandeira estava com medo de que algum erro ocorresse. O telão do estádio pedia que os torcedores erguessem seu pano quando o time entrasse em campo. E deu certo.  “Ficou autônomo. Deixamos os tecidos nas cadeiras, mas a coisa fugiu do nosso controle. Os torcedores entenderam, subiram pela primeira vez, desmancharam tudo para rodá-los, mas depois reapareceu no hino. Foi natural, passou a ter duas etapas.”

Corinthians  1x1   Santos
20/6 Após a experiência contra o Vasco, Bandeira resolveu ousar, projetando um coração com batimentos cardíacos. Nem a chuva, presente durante todo aquele dia, atrapalhou a execução. “Íamos enfrentar o Santos de Neymar, atual campeão da Libertadores, e tínhamos de fazer algo para que os jogadores entendessem que teria de estar em campo não só a qualidade, mas algo além: o coração. A pulsação expressou que mais de 30 milhões dependiam deles.”



Próximo a deixar o Timão: Willian acerta com o Metalist

Caio Carrieri
Felipe Bolguese

Publicada em 02/07/2012 às 16:20
São Paulo (SP)

Depois de Leandro Castán, que acertou a transferência para a Roma (ITA), o atacante Willian é mais um a deixar o Corinthians após a decisão da Copa Santander Libertadores, na próxima quarta-feira.

Nos últimos dias, seu representante, Eduardo Uram, entrou em acordo com o clube ucraniano e os dirigentes do Timão. A negociação sairá por cerca de 5 milhões de euros (R$ 12,5 milhões). A proposta do Metalist chegou há cerca de 20 dias e mexeu com a cabeça do atacante. Sem espaço, ainda mais com a ascensão de Romarinho, ele viu com bons olhos a saída para o exterior. A proposta financeira era irrecusável, e a diretoria alvinegra deu o aval.

Tudo já está apalavrado, mas será concretizado apenas após quarta-feira. Este foi um pedido de Willian, que não quer perder a concentração na final contra o Boca Juniors.

Vale lembrar que mais quatro jogadores já têm as saídas definidas após a competição sul-americana: o zagueiro Felipe, o lateral-esquerdo Ramon, o meia Ramírez e o atacante Gilsinho.



Roncaglia diz não a seguro e fica fora do duelo final da Libertadores

O treinador Julio César Falcioni, do Boca Juniors, teve confirmado um desfalque para o embate final da Libertadores, quarta-feira, entre Corinthians e o time argentino, no Pacaembu. Nesta segunda, Facundo Roncaglia rejeitou a ideia de atuar com um seguro e decidiu não viajar para a decisão da maior competição continental.

Decepcionado com a atitude do jogador, autor do gol do quadro xeneize no empate por 1 a 1, na Bombonera, o presidente desabafou, ressaltando todos os esforços feitos para contar com o defensor.

- Na verdade, eu estou nervoso, muito desapontado porque nós estávamos trabalhando até o último minuto para dar tudo o que ele queria, mas se vê que não era suficiente. Uma pena para as pessoas do clube que tanto se dedicaram em cada exigência feita – frisou Angelici em entrevista ao "Diário Ole".

Negociado com o Fiorentina, Roncaglia teve expirado o compromisso com o Boca no último dia 30. Tentando contar com o lateral, a diretoria do clube argentino acenou com um seguro, mas jogador de 25 anos não aceitou.