sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Terry, com lesão no joelho, está fora do Mundial de Clubes

LANCEPRESS! - 07/12/2012 - 12:21 Londres (ING)

Chelsea x Liverpool - John Terry - (Foto: Ian Kington/AFP)
Terry não conseguiu se recuperar a tempo de disputar o Mundial - (Foto: Ian Kington/AFP)

O Chelsea anunciou em seu site oficial que o zagueiro Terry não viajará para o Japão e, portanto, está fora do Mundial de Clubes. O defensor se lesionou no joelho durante o duelo contra o Liverpool, no último dia 11 de novembro, e ainda não se recuperou.

- Conversamos bastante com os médicos. A viagem faria mal para a inflamação que ele tem no joelho. Não seria a melhor coisa para ele, então ele não viaja - disse o treinador Rafa Benítez.

No entanto o treinador espanhol poderá comemorar o retorno do meia Lampard, recuperado de lesão na panturrilha direita. Neste sábado, o Chelsea ainda tem um compromisso pelo Campeonato Inglês contra o Sunderland.



Corinthians não é favorito pela eliminação do Chelsea, diz Tite

Rodrigo Vessoni - 07/12/2012 - 06:20 Enviado especial a Nagoya (JAP)

O Chelsea foi eliminado da Liga dos Campeões da Europa ainda na primeira fase. O resultado, inesperado por se tratar do atual campeão da competição, não aumentará a chance de o Corinthians ser bicampeão mundial no Japão em caso de enfrentamento com os ingleses na decisão.

Essa é a visão do técnico Tite, que concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (madrugada no Brasil) durante evento oficial da Fifa. Para o comandante do Timão, os resultados anteriores não serão considerados na competição internacional que será realizada em solo japonês.

- Eu não acredito que resultados anteriores determinem favoritismo. O que determina é a força da equipe, os 90 minutos da semifinal, os 90 minutos da final. A experiência da equipe pesa, a qualidade dos atletas pesa. Temos muita consciência disso. Sabemos da nossa força. Não acredito em favoritismo. Acredito em capacidade dos atletas na preparação para o jogo - afirmou o técnico.

Na entrevista coletiva obrigatória desta sexta-feira, Tite fez questão de elogiar os possíveis adversários da semifinal, inclusive, lembrando da experiência do Al Ahly em edições anteriores do Mundial de Clubes.

- Sabemos da história do Ahly nesta competição, como foi duro o jogo contra o Internacional em 2006, quando eles igualaram o jogo e o Inter só ganhou no fim. É um time que não se abala em jogar dentro ou fora de casa, como fez contra o Esperance (do Marrocos, no campeonato da África) - comentou.



Médico se diz otimista com a recuperação de Guerrero, mas faz ponderação

Rodrigo Vessoni - 07/12/2012 - 02:03 Enviado especial a Nagoya (JAP)

Guerrero treina no Japão (Toshifumi Kitamura/AFP)
Guerrero treina no Japão (Toshifumi Kitamura/AFP)

A recuperação de Paolo Guerrero é surpreendente. O atacante, que teve uma pequena lesão no joelho direito, treinou na manhã desta sexta-feira (madrugada no Brasil) no Wave Stadium, em Kariya, e deu mais um passo para participar da estreia do Corinthians no Mundial de Clubes, dia 12 de dezembro, em Toyota, no Japão.

De acordo com o médico Julio Stancati, que o acompanha de perto, a expectativa quanto à participação no jogo aumenta a cada treinamento.

E MAIS: Jogadores participam de palestra de arbitragem e tiram foto para a Fifa
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- Ele reagiu bem às sessões de fisioterapias e aos medicamentos, muito bem mesmo - explicou o médico, que ponderou quanto à confirmação de sua estreia na competição.

- Agora ele passará por treinamentos e exercícios de intensidades maiores, aí sim, vamos ver como ele irá reagir. Mas está indo superbem sua recuperação - completou.

Caso não reúna condições, Tite tem ainda Jorge Henrique, Romarinho e Martínez para a vaga ao lado de Emerson.



Terremoto faz hotel do Timão tremer no Japão. Jogadores não estavam...

Rodrigo Vessoni - 07/12/2012 - 07:05 Enviado especial a Nagoya (JAP)

O hotel onde a delegação do Corinthians está hospedada em Nagoya, no Japão, tremeu por volta das 17h40 (6h40 horário de Brasília). Os jogadores não estavam em seus quartos, já que a programação da comissão técnica previa um passeio a um shopping da cidade na parte da tarde para evitar que os mesmos dormissem. Jornalistas que estavam em seus quartos sentiram o tremor.

De acordo com as agências internacionais, um terremoto de 7,3 graus na escala Richter atingiu o leste do Japão, com epicentro no mar, a 300 quilômetros da costa da província de Miyagi. Por causa do tremor, ocorrido a 36 quilômetrso de profundidade segundo a agência geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o governo japonês emitiu um alerta de tsunami, confirmado pela rede NHK. A região da província de Miyagi foi devastada pelo tsunami de março de 2011, que atingiu o nordeste do Japão. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, porém, informou que "não está previsto um tsunami capaz de causar destruição generalizada", como o do ano passado.



Antes de ir ao Japão, Ralf encarou lutador de sumô e ouviu conselhos

Marcelo Braga - 07/12/2012 - 08:00 São Paulo (SP)

Um marcador implacável, desarmador nato, temido pelos adversários. Mas que, quando está frente a frente com um, não consegue encará-lo. Só gargalhar!

Pelo menos foi assim no encontro promovido pelo LANCE!Net entre Ralf, volante que promete anular qualquer perigo contra o Corinthians no Mundial de Clubes, e Willian Takahiro, o Taka, campeão brasileiro de sumô na categoria peso pesado, no CT do Timão, antes da viagem ao Japão. A foto da encarada entre os “oponentes” foi demorada. Cadê a cara de mal?

Com a experiência de enfrentar Neymar, Riquelme e outros craques em 2012, o camisa 5 se diz preparado para, quem sabe, cruzar o caminho de Oscar e Fernando Torres na final, caso o Timão e o Chelsea (ING) cheguem lá. Mas não se animou para tirar um “jogo de corpo” com o lutador de 120 quilos.

– Derrubar não é muito comigo, ele é melhor. Procuro deixar o pessoal em pé e, da melhor forma, roubar a bola e antecipar as jogadas – disse ele, que terminou o Brasileirão com média de 1,6 faltas por partida.

Corintiano, Taka tem 29 anos e, em outubro, disputou o Mundial em Hong Kong. Foi junto de outros 12 atletas. Ficou só em 18º lugar (veja detalhes abaixo), mas sua vitória foi outra. Ao lado dos amigos, fez até rifa para levantar o dinheiro necessário para todos os custos da viagem. Da delegação brasileira, quatro atletas ganharam medalhas de bronze.

Com pouco apoio no país, que tem cerca de 500 praticantes da modalidade, o sumô sobrevive na paixão dos competidores, como a de Taka.

– Toda arte marcial é uma guerra de vida ou morte. Então, o guerrero tem de ter três coisas para vencer: Shin Gi Tai. Shin é o coração, Gi é a técnica e Tai é o corpo. A mensagem é lapida seu físico, lapida sua técnica mas, principalmente, lapida teu coração. Para chegar preparado emocionalmente, enfrentar um adversário até maior, mas com coragem e vontade para derrubá-lo. Na guerra não se escolhe adversário – conta.

Focado na conquista, Ralf ouviu a dica e disse ter assimilado a receita:

– É o que já temos e vamos ter lá também. Vamos trazer o título!

GIGANTE ELIMINOU TAKA

No futebol, Mundiais geralmente colocam frente a frente grandes potências do futebol europeu com clubes sul-americanos. No sumô, a disparidade de “poder” também aparece às vezes. Menor lutador da categoria peso pesado (acima de 115 quilos), Taka até venceu a primeira luta do Mundial, mas acabou derrotado depois para um gigante.

Com “singelos“ dois metros de altura e 225 quilos, o russo Alan Karaev faturou o título algumas lutas depois. Já o brasileiro, na repescagem, ganhou a primeira luta, mas acabou perdendo para o mongol Byanba, ex-campeão do mundo. No peso pesado, não há peso máximo, apenas mínimo. Taka opta por não disputar o Brasileiro no médio porque o seu irmão compete nela.

– Já é a terceira vez que perco para o mesmo cara, mas voltei com o sentimento de dever cumprido, de ter ido lá e dado o sangue. É o mesmo sentimento que o Ralf deve ter por defender não só o Corinthians, mas todo um país. É algo legal.

Bate-Bola com Willian Takahiro
Lutador de sumô, durante encontro com Ralf, no CT

Explique um pouco do sumô...
É o esporte principal do Japão, bem antigo e arcaico, com uma regra bem simples: são dois lutadores em cima de um círculo o objetivo é tirar o adversário dele ou derrubá-lo no chão, com essa roupa que você está vendo (aponta para o mawashi), praticamente nu, que é o único lugar que o lutador tem para agarrar. É a simbologia da luta franca, sem armas.

Qual a diferença do Mundial que você disputou e que o Corinthians está prestes a estrear?
O Mundial do Corinthians é um sonho para todos nós corintianos e chama muito mais atenção do que o Mundial de sumô, não é? No nosso, fomos defender as cores do país após vencer o Brasileiro, conseguir a vaga e correr atrás de grana para todos. Foram quatro medalhas de bronze, o que para o Brasil foi um resultado ótimo.

Você acabou perdendo...
Lutei na categoria acima dos 115 quilos e perdi para o campeão, de dois metros e 225 quilos, Um pouquinho maior que eu (risos).

Bate-Bola com Ralf
Em conversa durante o encontro com Taka, no CT do Corinthians

Taka enfrentou um lutador de 225 quilos e disse que não teve medo. É um exemplo para o Timão não temer o Chelsea?
Falar em temer alguém é muito difícil, mas claro que a gente vai respeitando, sabendo da força que tem o Mundial. As pessoas falam muito no Chelsea, mas tem o jogo anterior, temos de respeitar e vamos buscar da melhor forma possível ter boas atuações para chegar à final e conseguir um título para toda a nossa nação.

Está todo mundo em forma no time ou alguém lutaria sumô?
Não, não...está todo mundo no seu peso ideal, uns até abaixo. O pessoal pega bem no pé e cobra muito, mas todos são ótimos profissionais e sabem que tem de estar mesmo no peso. E o clube tem ótimos nutricionistas e fisiologistas que sabem da importância da parte física. Vai estar todo mundo voando, todos no mesmo nível.

No Brasil, quem luta sumô tem dificuldades com patrocínio...
Espero que ajudem esses profissionais, que são pais de família, e que dependem do esporte...



Jogadores do Timão tiram foto e têm palestra de arbitragem no hotel

Rodrigo Vessoni - 07/12/2012 - 01:37 Enviado especial a Nagoya (JAP)

Antes de realizarem o primeiro treinamento em solo japonês, realizado no Wave Stadium, na região de Kariya, os jogadores do Corinthians tiveram palestra do árbitro Jorge Larrionda. O uruguaio foi até o hotel onde a delegação está hospedada em Nagoya (JAP) para explicar determinadas situações de jogo consideradas ruins pela Fifa, além de dar dicas de como se comportar diante do árbitro e também dos adversários.

Vale lembrar que essa é a segunda palestra que os jogadores do Timão tiveram com objetivo de não se complicarem no Mundial de Clubes da Fifa. A primeira foi dada pelo ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, que foi até o CT Joaquim Grava e também explicou como se comportar em jogos organizados pela entidade máxima do futebol. Na ocasião, o técnico Tite agradeceu pela oportunidade e disse que seria importantíssimo para os dois jogos.

Além da palestra de Larrionda, os jogadores do Corinthians tiraram fotografias para a Fifa, que serão utilizadas durante a competição. As imagens aparecerão nos telões do estádios, quando for anunciada a escalação ou durante o próprio jogo.

Na tarde desta sexta-feira, manhã do Brasil, haverá outro evento da Fifa. Tite e Emerson concederão entrevista coletiva num hotel de Nagoya. 



Corintianos vão às compras no Japão para evitar soneca após almoço

07/12/2012 08h44 - Atualizado em 07/12/2012 08h51

Jogadores visitam loja de eletrônicos e de moda masculina em Nagoya

Para se adaptar ao fuso horário japonês, corintianos são 'proibidos' de ir ao hotel após almoço

Marcos Ribolli / Globoesporte.com

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Louca pelo marido: corintiana, mulher de Ramires reforça torcida do Chelsea

Um corintiana louca e fiel... Ao marido. Faltando menos de uma semana para a estreia no Mundial de Clubes, cerca de 30 milhões de torcedores do Timão ao redor do mundo contam as horas para a partida contra Al Ahly ou Sanfrecce Hiroshima, quarta-feira, em Toyota. Islana Nascimento, por sua vez, é exceção. Justamente nas semanas mais importantes da história do clube do coração, ela tirou férias de condição de torcedora para desempenhar com muito orgulho uma outra função: a de esposa de Ramires. Sendo assim, o preto e branco dá lugar ao azul do Chelsea.

Garantindo ser daquelas torcedoras que acompanha tudo que acontece com o Corinthians, mesmo morando fora do país há mais de três anos, primeiro em Lisboa e agora em Londres, Islana guarda na memória até mesmo como começou a relação com o Timão. Com viagem marcada para o Japão, a catarinense de Joinville ainda reforçará a Fiel na semifinal do Mundial, mas caso o esperado encontro com o Chelsea aconteça na decisão, não há dúvidas de por quem o coração baterá mais forte.

- Meu pai me levou a um jogo do Corinthians quando eu tinha 12 anos. Desde aquele momento, não deixei mais de torcer pelo clube. Sou daquelas bem fanáticas mesmo. Acompanho os jogos, sei de tudo... Mas o amor pelo Ramires e pela minha família superam qualquer coisa. Minha torcida por ele vem em primeiro lugar, incondicionalmente. Tomara que as duas equipes se encontrem na final, mas a camisa do Corinthians vai ficar guardada no armário (risos). Vou tirar uma folga de torcedora do Timão por uma causa nobre, depois tudo volta ao normal.

Ramires a esposa Islana (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)Ramires, o filho Davi e a esposa Islana posam em casa (Foto: Fellipe Arnold / Globoesporte.com)

A torcida especial não surpreende Ramires, que já está acostumado a levar a melhor nessa disputa particular desde a época em que ainda atuava no Brasil e tinha o Corinthians como rival mais frequente.

- Minha esposa já foi mais fanática, ficava brava. Hoje, ela é mais tranquila. Mas a situação agora é diferente, já era assim no Brasil, quando eu jogava no Cruzeiro. Ela torce por mim, pelo meu clube. Não vai ser diferente dessa vez.

Ramires apoiou o Timão na Libertadores

Eu torci pelo Corinthians na semi, porque na época todos só falavam que o Santos venceria, ia passar por cima, e lembrei um pouco da nossa partida contra o Barça"

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A relação, inclusive, é uma troca de gentilezas. Torcedor do Flamengo e com um coração mais palpitante pelo Cruzeiro atualmente, Ramires fez parte do Bando de Loucos na campanha do título da Libertadores. Na reta final, o volante acompanhou de perto da trajetória do Timão e encontrou até mesmo semelhanças com o Chelsea na Champions League.

- Eu torci pelo Corinthians na semifinal, porque na época todo mundo só falava que o Santos ia vencer, ia passar por cima, e lembrei um pouco da nossa partida contra o Barcelona. Depois, na final, eu não ia torcer para um time argentino, né? Fui brasileiro e Corinthians.

A troca de gentilezas não permitirá nem mesmo que Ramires se divirta provocando a amada em caso de conquista azul no Japão. Lembrando um passado de brincadeiras no início do relacionamento, o camisa 7 dos Blues diz que o momento é de compartilhar as emoções e apoio mútuo.

- Não sei se vai ter provocação (risos). Ela não fica me provocando tanto, de ficar falando as coisas toda hora. Era mais quando eu torcia mais pelo Flamengo e ela pelo Corinthians. Rolava uma provocação maior, mas hoje não tem mais isso. Até por eu ser mais cruzeirense atualmente.

Ramires, David Luiz e Oscar no Chelsea (Foto: AFP)Ramires, David Luiz e Oscar comemoram gol do Chelsea (Foto: AFP)

Se tem uma corintiana especial ao seu lado, Ramires sabe que uma multidão está contra ele. Usuário de redes sociais, ele revelou que bastou o clube vencer o Boca e garantir o título da Libertadores para que os corintianos dessem início às provocações aos brasileiros do Chelsea – na época eram apenas três: ele, David Luiz e Piazon, sem Oscar. Internamente, o quarteto acostumou-se a conversar sobre a importância da vitória diante do Timão, até mesmo para que não fiquem marcados.

- Seja em redes sociais ou nas ruas, sempre chega um corintiano e provoca, fala “Vai, Corinthians”. Então, estamos vivendo isso desde quando eles ganharam a Libertadores. Não tem como não viver. A relação conosco é diferente. Por isso, sempre conversamos que temos que ganhar, que queremos ganhar. Se antes, a torcida já está assim, imagina depois. Ou vamos ficar marcados como os carrascos para o resto da vida, ou seremos zoados para sempre (risos). Até a minha família mesmo cobra: “Olha, tem que ganhar do Corinthians”. A maioria lá em casa é Flamengo.

Mundial de 2006: recordação mais forte e lição

ramires chelsea (Foto: Fellipe Arnold / Divulgação)Ramires lembra do Mundial em que o Internacional
superou o Barça (Foto: Fellipe Arnold / Divulgação)

Como todo brasileiro, Ramires tem uma relação intima com o Mundial desde a infância. A edição mais marcante, porém, não foi acompanhada em Barra do Piraí, interior do Rio, onde nasceu. O volante já estava no futebol de Santa Catarina quando viu Adriano Gabiru balançar as redes do poderoso Barcelona e sonhou em um dia pisar no mesmo Estádio Internacional de Yokohama.

- Nós queremos vencer. Sempre foi o meu sonho, desde molequinho. Quando vi o Inter ganhando do Barcelona, jogava no Joinville, e fiquei pensando se um dia teria essa oportunidade. Hoje eu tenho. Lembro bem de 2006, fiquei bem ligado. O Barcelona tinha o Ronaldinho, era o grande time do momento, ele era o rei do mundo. Parei para assistir e quando o Internacional ganhou foi uma coisa que impressionou, me marcou.

Vice-campeão da Libertadores em 2008, com o Cruzeiro, Ramires citou a força da competição sul-americana para pregar respeito ao Corinthians, e lembrou a própria decisão de 2006 para dizer que espera um compromisso equilibrado em uma hipotética final.

- Sei o quão difícil é a Libertadores. Eu joguei e perdi em casa com o Cruzeiro. O Corinthians é muito forte e não dá para ir pensando: “Ah, vamos chegar lá e ganhar”. É complicado mesmo. Temos que respeitá-los bastante. Muitos diziam que o Barcelona ia atropelar o Inter, e não foi o que aconteceu. É preciso encarar o time deles de igual para igual.

Por fim, o camisa 7 do time inglês apontou os pontos fortes do Timão e mais uma vez comparou o momento dos paulistas com o do Chelsea na trajetória do título europeu.

- O Paulinho é o melhor volante atuando no Brasil. Sempre o admirei. O vejo em campo e lembro um pouco minha época de Cruzeiro. É um jogador muito perigoso, assim como o Emerson é rodado, malandro. É preciso ter cuidado com os contra-ataques. Jogamos dessa forma contra o Barcelona. Esperando e matamos no contragolpe. E esse é um ponto forte deles, essa saída rápida para o ataque.

Caso vençam suas semifinais, Chelsea e Corinthians se enfrentam no dia 16, às 8h45m (de Brasília), em Yokohama. Antes, os brasileiros pegam Al Ahly, do Egito, ou Hiroshima, do Japão, dia 12, enquanto os ingleses fazem no dia seguinte confronto com o vencedor de Ulsan, da Coreia do Sul, e Monterrey, do México.



DNA 'louco': Bisavô, netos e bisneto acompanham Timão no Mundial

Milton Helio Pontes, 81 anos, torcedor do Corinthians (Foto: Arthur Costa/ Globoesporte.com)Milton, 81 anos, segura sua oração ao Corinthians
(Foto: Arthur Costa/ Globoesporte.com)

Na família Pontes, de Atibaia, no interior de São Paulo, o amor pelo Corinthians passa de geração a geração. O patriarca Milton Hélio, 81 anos, é aposentado, ex-executivo de uma empresa de energia e segue os passos do Timão desde a década de 50, quando se mudou para São Paulo e trabalhava no bairro de Perdizes, zona oeste. É tão corintiano que afirmar usar verde, cor do arquirival Palmeiras, apenas quando está com raiva de si próprio.

Setenta e três anos o separam de Bruninho, seu bisneto, também corintiano, que não gosta de Neymar e que está com as malas prontas para embarcar para o Japão a convite do bisavô. Além dos dois, mais três netos de Milton farão parte da aventura de ver de perto a caminhada do Corinthians no Mundial de Clubes.

- Acompanhei a vida deles (netos) até matriculá-los na faculdade. Agora, cada um tem sua vida, então essa viagem é uma aproximação - conta Milton, que viu sua paixão pelo alvinegro ficar mais forte com a conquista do IV Centenário em 1954 e com o lendário "ataque dos 100 gols", formado por Cláudio, Luzinho, Baltazar, Carbone e Mário, nomes que ainda estão na ponta da língua do aposentado.

Entre seus ídolos estão o goleiro Gilmar dos Santos Neves (que conheceu na fila da bilheteria do estádio Ulrico Mursa, em Santos), o atacante Cláudio e, mais recentemente, os volantes Paulinho e Ralf.

Família Pontes acompanha Corinthians no Mundial (Foto: Arthur Costa/ Globoesporte.com)Família Pontes irá acompanhar o Corinthians no Mundial (Foto: Arthur Costa/ Globoesporte.com)

A viagem ao Japão já estava programada há algum tempo, mas um certo time colombiano estragou os planos da família Pontes.

- Minha mulher foi viajar com minhas netas para os Estados Unidos e aí surgiu a ideia de levar só os netos para uma viagem. Decidimos ir ao Japão caso o Corinthians vencesse a Libertadores, mas isso foi antes do Tolima - recorda-se Milton, referindo-se à eliminação da equipe da competição continental de 2011.

Essa invasão vai ser maior do que aquela do Macaranã"

Milton Hélio Pontes

Com a vitória sobre o Boca Juniors, na final deste ano, o plano pôde, enfim, ser colocado em prática. O grupo parte no domingo, 9, para Brasília, onde Milton, seu neto Bruno e o bisneto Bruninho se unem a Lucas e Guilherme, os outros netos, para iniciar a saga de 30 horas de viagem.

- Essa invasão vai ser maior do que aquela do Macaranã (contra o Fluminense na semifinal do Brasileiro de 1976). Maior e muito mais significativa, comentada em todo o mundo -  conta o bisavô, que esteve presente no jogo que acabou com o jejum de títulos do Corinthians no Paulista de 1977, contra a  Ponte Preta, no Morumbi.

A paixão pelo Corinthians é tanta que Milton escreveu uma oração pedindo aos céus uma ajuda extra no Mundial de Clubes. Entitulada 'Oração de um Corintiano Octogenário', a prece termina da seguinte maneira: "(...) aqui na Terra, ninguém diria; eu, nem em sonho, ousaria. Pai, Senhor do céu de da Terra, em sua infindável generosidade, depois de tanta recompensa e consideração, se não for pedir muito, dê uma força para o meu Timão".

Influência

A família Pontes nem sempre foi alvinegra. Milton foi a ovelha desgarrada da linhagem de são-paulinos.

- Meu pai, que é meu grande ídolo e meu exemplo, era são-paulino. Ele criou cinco filhos e eu fui o único corintiano. Ele nunca se opôs, mas me desafiava muito por isso, não tinha o que fazer - lembra-se Milton, que jura não forçar a paixão alvinegra na família. Seu neto Bruno, pai de Bruninho, confirma.

- Não sei exatamente quando virei corintiano. O ambiente todo sempre foi corintiano e antes de gostar do esporte já gostava do time. É contagiante - afirma.

Bruninho, de 8 anos, é uma criança de poucas palavras, mas sinceras. Questionado sobre como havia se tornado corintiano, ele sentenciou: "nascendo".

E a expectativa da família Pontes é grande. Milton é só elogios ao time do técnico Tite.

- Esse time atual tem muito a ver com o que penso da vida. Não basta ter grandes talentos. Talentos são importantes, mas há de se ter um sistema harmônico. Esse time leva isso a campo - completa.



Para 'acertar' fuso horário, Timão faz passeios em shoppings de Nagoya

Chicão e Jorge Henrique em Nagoya (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Chicão e Jorge Henrique observam celulares
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Depois do treinamento desta sexta-feira em Kariya, nada de estudos sobre os adversários que o Timão terá pela frente no Mundial de Clubes da Fifa, aulas de táticas comandadas pelo técnico Tite ou palestras motivacionais. A programação da delegação do Corinthians foi bem de turista: passeio em shoppings na cidade de Nagoya e muitas compras.

A justificativa da comissão técnica por tal roteiro é bem simples. Para evitar que os atletas dormissem após o almoço, todos foram “convocados” para a atividade fora do hotel. A intenção dos profissionais do clube alvinegro é que, evitando qualquer cochilo durante o dia, os corintianos consigam se adaptar ao fuso horário japonês com mais facilidade.

Durante o passeio, os jogadores do Timão foram bastante assediados por torcedores japoneses com pedidos de autógrafos e fotos. Mas nada foi capaz de tirar a descontração e o momento de tranquilidade do elenco entre uma loja e outra. Nem mesmo um terremoto, que deixou o Japão em alerta, foi sentido pelos alvinegros.

Corintianos em loja em Nagoya (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Corintianos observam vendedora em shopping (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O primeiro "alvo" do Corinthians foi um shopping de eletrônicos. No local, atletas fizeram a festa com diversas compras de máquinas fotográficas, tablets, computadores e telefones celulares. Depois, o grupo seguiu para outro comércio, mais especializado em moda masculina, antes de fechar o itinerário com um passeio pelas ruas de Nagoya.

Cansados por causa do dia puxado, alguns atletas pediram para retornar ao hotel antes do previsto, mas a programação rigorosa da comissão técnica nesta sexta-feira segue até o jantar dos jogadores, que está marcado para as 20h no horário local (9h no horário de Brasília). Após a refeição, os corintianos finalmente estarão liberados para descanso em seus quartos.

Clique e veja mais vídeos do Corinthians

Corintianos em loja em Nagoya (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Com muitas sacolas, corintianos passeiam pelas ruas de Nagoya (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Pai e filho destacam DNA corintiano e relembram fatos marcantes do Timão

Paulo Marcelo Vélez João Paulo torcedores Corinthians (Foto: Bruno Gutierrez / Globoesporte.com)Paulo e João Paulo: DNA corintiano na família
(Foto: Bruno Gutierrez / Globoesporte.com)

Está no sangue. É assim que Paulo Marcelo Vélez define a sua paixão pelo Corinthians. Aos 50 anos de idade, o torcedor explicou que o DNA do Timão está enraizada na sua família e que o fato de ter nascido na Penha, bairro de São Paulo, ajudou.

- A paixão já vem no sangue. Está no DNA. Eu sou da Penha, bairro próximo do Corinthians. Sou filho de conselheiro vitalício. Se olhar a parte da família da minha mãe, que são nove irmãos, todos são da Penha e corintianos. A família do meu pai também, tirando uma ovelha perdida, um tio são-paulino. Então, não tinha como ser diferente. Está no sangue mesmo.

Sangue que corre nas veias do filho de Paulo, João Paulo Rocha Vélez, também torcedor do Timão. O adolescente de 16 anos deixou bem claro que a escolha do pai não influenciou na escolha do clube do coração.

- Ele não influenciou. Já nasci corintiano. Veio no sangue. Eu nasci e a primeira roupa que eu vesti foi a do Corinthians. É obrigatório. Já estava no DNA.

Momentos marcantes com o Timão

Pai e filho recordaram momentos marcantes em suas vidas atrelados a história do Corinthians. Acompanhando o clube há bastante tempo, Paulo recordou dos momentos difíceis em que passou sempre ao lado do Timão.

- Acho importante estar presente nos momentos difíceis. Eu costumo sempre falar isso. Do jeito que pude sempre estive nas situações mais complicadas. Na queda de 2007 (jogo contra o Grêmio), eu larguei tudo e fui para o Sul. Outra queda em 1981. Era um jogo muito importante para obter a classificação para a Taça de Ouro e não pegamos. Teve em 77, quando vi meu pai chorar acho que pela terceira vez na vida. Como ele chorou também em um momento muito ruim que foi em 1974 (Campeonato Paulista). Perdemos um título que estávamos na fila e eu o vi chorar. Para se ter noção da importância que tem o Corinthians na nossa vida. Foi a primeira vez que eu o vi chorar.

Paulo Marcelo Vélez João Paulo torcedores Corinthians (Foto: Divulgação / Arquivo pessoal)Pai e filho em viagem à Brasília durante disputa da Série B pelo Timão (Foto: Divulgação / Arquivo pessoal)

Já João Paulo se lembra de um momento mais alegre para os corintianos: o ano de 2005. Não só pelo título brasileiro conquistado pela geração Carlitos Tevez, mas por um jogo especial: Corinthians 7 a 1 no Santos, no Pacaembu.

- Importante, em 2005, foi a goleada. O 7 a 1 no Santos. Foi um jogo bem legal para gente. Marcou bastante e até hoje o pessoal lembra para zoar. Foi um jogo importante para nós.

Aposta em Emerson Sheik e Paulinho no Mundial

Os dois acompanharão o Corinthians no Mundial de Clubes deste ano, no Japão. A viagem começa nesta sexta-feira. Primeiro eles irão até os Estados Unidos para se encontrar com outro grupo de torcedores e de lá seguem para Tóquio.

Na disputa, onde o Timão busca o bicampeonato, João Paulo já escolheu quem deverá ser o destaque do clube brasileiro na competição: o atacante Emerson Sheik.

- Acho que será o (Emerson) Sheik de novo, assim como foi na Libertadores. Ele tem esse jeito de decidir,  já jogou no Oriente. Ele possui espírito de decisão e acho que vai ajudar a gente de novo.

Já Paulo acredita mais em Paulinho como um jogador que pode desiquilibrar. Entretanto, ele espera que todos os jogadores deem o máximo em campo.

- Eu não sei. Acho que o Paulinho está muito bem. Pode ser que faça um gol decisivo para gente. Certo é que quem entrar lá e jogar tem a obrigação é correr e muito. O resto está tudo certo.

Como terceiro destaque eles não esquecem do xodó da torcida na Libertadores: Romarinho. O jogador marcou o gol de empate contra o Boca Juniors, em La Bombonera, na primeira partida decisão da Libertadores. Poderia ele ajudar o Timão novamente em um momento chave?

- Quem sabe o Romarinho de novo? Ele já está no céu com a gente - concluiu Paulo.

João Paulo Vélez camisa Corinthians Ronaldo (Foto: Bruno Gutierrez / Globoesporte.com)João Paulo exibe camisa do Timão com autógrafo de Ronaldo (Foto: Bruno Gutierrez / Globoesporte.com)



Tremor de terra no Japão não assusta delegação corintiana

TV japonesa mostra notícia sobre terremoto (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)TV japonesa mostra área atingida por terremoto
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O relógio marcava 17h18 no Japão quando um tremor de terra foi sentido em boa parte do país. Um terremoto de 7.3 na escala Richter, com epicentro a quase 500 quilômetros de Tóquio, atingiu a costa nordeste, região próxima a do desastre de março de 2011 quando mais de 3,5 mil pessoas morreram.

No momento do sismo, os jogadores do Corinthians, que estão em Nagoya se preparando para o Mundial de Clubes, passeavam pela cidade e faziam compras. Nenhum deles percebeu o tremor, mas jornalistas, torcedores e membros da comissão que estavam no hotel da delegação sentiram.

- Isso foi aqui na cidade? - perguntou atacante Jorge Henrique ao ser informado sobre o terremoto.

- Não senti nada não - completou o meia Douglas.

Pelo Twitter, o zagueiro Paulo André tratou de acalmar torcedores e familiares. O corintiano, que estava ao lado dos demais companheiros nas ruas de Nagoya no momento, comemorou o fato de não ter percebido a terra tremer.

- Bom dia, Brasil. Acabei de chegar ao hotel. Fiquei sabendo do tremor/terremoto aqui no Japão, mas não senti nada... Ainda bem! - postou.

Pouco depois do ocorrido, os canais de televisão do Japão começaram a exibir alertas de tsunami – de ondas de 50 centímetros a dois metros – para os moradores e mostrar imagens de edifícios balançando. Algumas áreas do país chegaram a ordenar evacuações de prédios.

Terremotos são comuns no Japão. Por dia ocorrem diversos, imperceptíveis até. Este, desta sexta-feira, foi profundo – a 36 quilômetros –, e por isso não causou estragos. Na primeira hora pós-tremor, nenhuma ocorrência ou vítima tinham sido registradas. Porém, segundo relatos de brasileiros que vivem no Japão, alertas de tsunami, por menor que sejam as ondas, são mais raros.

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TV japonesa mostra notícia sobre terremoto (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)TV japonesa noticia tremor de terra que atingiu o país nesta sexta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)



Vampeta aposta no Corinthians, mas vê Chelsea forte para o Mundial

Nomes que fizeram história pelo Corinthians se juntam à torcida, mesmo que à distância, pela conquista do Mundial de Clubes no Japão, onde a delegação alvinegra chegou a essa semana para a estreia na próxima quarta-feira. Para o ex-volante Vampeta, por exemplo, o Timão tem mais chances de chegar à decisão do que o Chelsea, outro favorito ao título, em virtude de seu compromisso (encara o vencedor de Sanfrecce x Al Ahly, enquanto os ingleses esperam por Pachuca ou Ulsan Hyiundai).

Mesmo assim, ele pede respeito ao atual campeão europeu, recém-eliminado na fase de grupos da Champions League.

"Pelo que eu vi hoje do time da casa [Sanfrecce Hiroshima], enfrentando o Auckland City, o Corinthians deve ter mais facilidade de passar do que o Chelsea. Porque eles vão enfrentar mexicanos [Pachuca], que não são trouxas, é difícil ganhar dos caras", disse ao ESPN.

"O Chelsea é o Chelsea. Eles foram eliminados, mas fizeram o mesmo número de pontos que o Shakhtar, mas perdeu nos critérios de desempate, estão bem no Inglês e tem grandes jogadores, como Torres, Cech, Ramires..."

"Acho que o Corinthians vai ter mais dificuldade na semifinal, por ter a obrigação de ganhar e seguir em frente."

Vampeta teve a oportunidade de vencer o controverso Mundial de 2000, o primeiro organizado pela FIFA, em competição de oito equipes que teve o Vasco como vice-campeão. O que não o impediu de ter a chance de encarar grandes estrelas do futebol mundial, como no empate em 2 a 2 contra o Real Madrid, fator que pode dar uma motivção extra aos comandados de Tite.

"Caras como Ralf, Paulinho e Chicão estão esperando muito esse jogo contra o Chelsea. Primeiro, pelo último Mundial, em que o Santos tomou aquele vareio [4 a 0 para o Barcelona], pra responder a essa coisa de que o europeu está na frente. Depois, tem a questão de estar encarando jogadores mundialmente conhecidos."

"Tive a chance de encarar jogadores como Raul, Anelka [no Mundial de 2000] e fazer a final contra o Vasco. Jogar contra esses caras te dá mais vontade de vencer", encerrou o ex-atleta.



Léo se desculpa após comentário sobre atitude de corintianos

Depois de provocar uma discussão acalorada com a torcida corintiana, e até com o atacante Émerson, o lateral-esquerdo veio a público se retratar pelos comentários provocativos contra a massa alvinegra. Através de sua conta no Facebook, o jogador santista pediu desculpas pelas frases polêmicas proferidas após os relatos de destruição do Aeroporto de Cumbica, provocado por alguns torcedores.

Na terça, Léo chegou a dizer que a torcida depredação por estar 'acostumada' em frequentar a rodoviária, e não aeroportos.

"Que fique bem claro: jamais tive intenção de ofender a torcida adversária, muito menos de quem vai à Rodoviária. Fiz uma piada, como muitos fazem, e fui infeliz", começou o veterano.

"Tenho muito respeito às organizadas, nunca em minha carreira fiz um comentário sobre elas, uma minoria que não representa nada perante à grande que estava fazendo festa. Mesmo sendo adversário, tenho respeito, que isso fique bem claro. Boa tarde a todos."

Mais de 15.000 corintianos compareceram no aeroporto na noite da segunda-feira para incentivar a delegação alvinegra, que partia em direção ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes 2012. O time estreia no dia 12, contra o vencedor de Sanfrecce Hiroshima x Al-Ahly, que duelam no domingo.



Tite descarta favoritismo corintiano após eliminação do Chelsea

Após o primeiro treino do Corinthians no Japão, onde disputa o Mundial de Clubes da Fifa, o técnico Tite ‘estreou’ na sala de imprensa da entidade máxima do futebol e falou sobre o Chelsea, provável adversário em uma eventual final. De acordo com o treinador, o time inglês, eliminado da Liga dos Campeões da Europa nesta semana, não teve o seu favoritismo diminuído.

"Eu não acredito que resultados anteriores determinem favoritismo. O que determina são a força da equipe e os 90 minutos da semifinal e da final. A experiência da equipe e a qualidade dos atletas pesam. Nós temos muita consciência disso. Sabemos da nossa força. Não acredito em favoritismo. Acredito em capacidade dos atletas na preparação para o jogo", analisou Tite.

Atual campeão da Champions League, título que o fez participar do Mundial, o Chelsea fez campanha irregular na fase de grupos da atual edição e, mesmo goleando o Nordsjaelland, da Dinamarca, por 6 a 1, na última quarta-feira, foi eliminado. Já no Campeonato Inglês, os Blues ocupam a terceira colocação, dez pontos atrás do líder, o Manchester United.

Com estreia marcada para o próximo dia 12 de dezembro, o Timão enfrenta o vencedor do jogo entre Sanfrecce Hiroshima, do Japão, e Al-Ahly, do Egito. E, quando indagado sobre estes adversários, o comandante alvinegro se lembrou do Mundial de 2006, quando os egípcios perderam para o Internacional, por 2 a 1, também nas semifinais do torneio.

"Nós sabemos da história do Al-Ahly nesta competição. O jogo contra o Internacional em 2006 foi duro. Eles igualaram o jogo e o Inter só ganhou no fim. É um time que não se abala em jogar dentro ou fora de casa, como fez contra o Espérance", destacou o comandante, referindo-se ao adversário da Tunísia que o Al-Ahly despachou na fase anterior.

E a equipe de Parque São Jorge conhecerá o seu primeiro adversário no Mundial de Clubes da Fifa neste domingo, quando Sanfrecce e Al-Ahly se enfrentam, também em Toyota, às 8h30 (de Brasília).



Corinthians planeja reeditar uniforme da década de 70 no ano da Copa

Após inovar e apostar no roxo, no grená e no cinza para o seu terceiro uniforme, o Corinthians deverá voltar a investir no tradicional alvinegro em 2014. Em entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva.net, o presidente Mário Gobbi revelou o seu desejo pessoal de ver a equipe jogar com camisas predominantemente brancas com listras pretas, calção escuro e meias zebradas no ano da Copa do Mundo do Brasil.

Relembre o que Riva disse sobre 1974

"É o meu sonho. Já consultei o nosso departamento de marketing e a Nike para prestarmos essa homenagem a Rivellino e Tião, que formaram um meio-campo marcante para a minha juventude. Na década de 70, eles vestiam camisas listradas, mas com o branco em destaque. Quero que seja novamente assim, com a gola redonda, o calção preto e as meias zebradas. É um uniforme que ficou marcado nas retinas de muitos corintianos", comentou Gobbi.

Rivellino foi o primeiro ídolo do atual mandatário do Corinthians. "Ele jogava muito bem com aquela camisa, principalmente no Pacaembu. Lembro até que o cordão branco do calção dele ficava aparecendo", sorriu Gobbi, que guardava em segredo a sua intenção de reeditar o traje dos anos 1970. "Como torcedor, faz tempo que sonho em ver o Corinthians jogando novamente daquele jeito. Será o nosso terceiro uniforme. Manteremos a camisa branca para o primeiro e a preta para o segundo."Apesar de reverenciar Rivellino, Mário Gobbi teve mais alegrias ao idolatrar Sócrates - "melhor do que Pelé", segundo ele, e opositor da gestão de Andrés Sanchez quando estava vivo. Enquanto o Doutor se consagrou com os títulos estaduais de 1979, 1982 e 1983, o Reizinho ficou estigmatizado por deixar o Parque escorraçado após a derrota na final do Campeonato Paulista de 1974, para o rival Palmeiras.

"Eu estava no Morumbi naquele jogo", recordou Gobbi. "E, se fosse o presidente do Corinthians na época, não teria vendido o Rivellino. O futebol é um esporte coletivo. Você não pode jogar a culpa pela perda de uma competição em cima de um só atleta. Um ano atrás, conversei com o Rivellino, e ele me explicou que a ansiedade atrapalhou muito contra o Palmeiras, que jogou tranquilo. O gramado do Morumbi também estava fofo", lamentou, 38 anos depois.

Como presidente, Gobbi tem a chance de minimizar a "injustiça" feita com Rivellino no passado. A solução que encontrou foi com a instituição do novo terceiro uniforme em 2014. Os torcedores organizados do Corinthians, que repudiaram as camisas roxa e grená (sucesso de vendas), certamente ficarão mais contentes com a volta do alvinegro.

"A camisa servirá só para homenagear Rivellino e Tião, um meio-campo inesquecível. Acho que eles merecem. Espero que ninguém se magoe com isso. Nesta entrevista, estou revelando a ideia pela primeira vez. Se eu sentir que ela não foi tão bem aceita...", ressalvou Mário Gobbi.



Bola do Mundial e torcida barrada marcam primeiro treino do Timão

Na madrugada desta sexta-feira, o time do Corinthians iniciou a sua preparação para a estreia no Mundial de Clubes da Fifa, marcada para o próximo dia 12 de dezembro, contra adversário ainda não definido, em Toyota (Japão). A novidade ficou por conta da bola: a Cafusa, que será utilizada na competição, foi conhecida pelos jogadores do Timão.

Os atletas alvinegros já haviam treinado com a bola, mas não em solo japonês. Na primeira oportunidade de usar a bola do Mundial, ainda no Brasil, o goleiro Cássio destacou as diferenças. "A bola é mais rápida, diferente. Quanto mais de longe for o chute, pior, porque ela balança e é mais leve. Mas nós vamos nos adaptar", analisou o arqueiro.

Comandado pelo técnico Tite, o treino foi técnico e físico e também contou com o atacante Paolo Guerrero, que se recupera de lesão no joelho direito. O peruano corre o risco de ficar de fora da estreia corintiana no Mundial, mas, se a sua recuperação continuar neste ritmo, ele deve ir a campo. O departamento médico do Corinthians deve ter um parecer até o início da próxima semana.

Quem compareceu às atividades desta sexta-feira foi a torcida do Timão, que, no entanto, não pôde entrar no Wave Stadium, em Nagoya. Representantes das torcidas organizadas no Japão tentaram contatar o gerente de futebol Edu Gaspar e o presidente Mário Gobbi, mas não foram liberados e protestaram. A expectativa dos alvinegros é a de que o treino deste sábado seja aberto.



Após briga, Federação mantém triunfo do Corinthians sobre Palmeiras

Em comunicado oficial, a Federação Paulista de Futsal confirmou, nesta quinta-feira, a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras, na primeira partida da final do Campeonato Paulista Sub-20, interrompida por briga generalizada no ginásio da Arena Palestra Itália. O Derby foi paralisado com pouco mais de sete minutos restantes, com o placar 7 a 4 a favor do Timão.

A confusão começou com uma briga entre Neguinho, capitão corintiano, e um atleta palmeirense. Um tapa do jogador alvinegro, que foi expulso, provocou a invasão de quadra dos dois bancos de reservas e, posteriormente, de torcedores. Objetos também teriam sido atirados em quadra.

Na versão alvinegra, os torcedores tentaram a agredir o elenco do Corinthians. O Palmeiras não se manifestou a respeito do jogo ou da decisão da Federação.

Mantido o resultado, o Timão vai para a segunda e decisiva partida com vantagem do empate. O Palmeiras precisa vencer para levar o jogo para a prorrogação. O duelo final está marcado para o Ginásio do Parque São Jorge, em 11 de novembro.



Corinthians inclui filho de Rivaldo em pré lista da Copinha

O Corinthians anunciou nesta quinta-feira os 30 jogadores pré-relacionados para a Copa São Paulo de Juniores de 2013. O nome mais conhecido entre os convocados é do atacante Rivaldo Vitor Borba Ferreira Júnior, filho do pentacampeão Rivaldo.

O garoto foi contratado pelo Timão em agosto, para um vínculo válido por três anos. A pré-lista já foi enviada à Federação Paulista de Futebol, mas a relação definitiva só será divulgada em janeiro, poucos dias antes da disputa.

Atual campeão do torneio, o Corinthians também anunciou o treinador que dirigirá a equipe na Copinha. Rodrigo Azevedo Leitão treinou o time Sub-18 nesta temporada e faz parte de uma parceria com o Flamengo de Guarulhos.

O profissional, que é Mestre e Doutor em Ciências do Esporte pela Unicamp, iniciou a carreira como analista de desempenho no Timão e chegou a ser auxiliar de Carlos Alberto Parreira em 2002.

"O grande desafio será fazer a mesma coisa do ano passado, não só o que diz respeito ao título. O time mudou justamente porque o trabalho foi bem feito para a conquista do torneio e os jogadores subiram, foram aproveitados no profissional. Alguns estarão no Campeonato Paulista, outros na Seleção para jogar o Sul-Americano. Nosso desafio, mais do que o título, é conseguir de novo uma geração que possa ser aproveitada", afirmou, ao site oficial do time.

Confira abaixo a pré-lista:

Goleiros:
Caíque França Godoy
Henrique Teixeira Martins
Matheus Santos Silva

Zagueiros:
Ivan Magalhaes dos Santos
Lucas Balardin Rodrigues
Nikolas Mariano da Silva
Rafael Augusto Damazio de Castro
Victor Oliveira

Laterais:
Lucas Roncato Branco
Luis Guilherme Campos Silva
Victor Pagliari Giro

Volante:
Ayrton Pinheiro Victor
Lucas dos Santos Neves
Paulo Cesar Amaral do Valle Neto
Ualefi Rodrigues dos Reis

Meias:
Allano Brendon de Souza Lima
Jean Theodoro Sobrinho
José Paulo de Oliveira Pinto
Luan da Conceição Silva
Lucas Kevin Izo de Lima
Patrick dos Santos Cruz
Victor Alves

Atacantes:
Cesar Romero dos Santos Júnior
Leandro Augusto da Silva
Leonardo Artur de Melo
Lucas Douglas Pajeu de Sousa
Marcos Yuri Goncalves da Silva de Souza
Michael Thuique Dias Santos
Paulo Victor de Menezes Melo
Rivaldo Vitor Borba Ferreira Júnior



Tite agradece à Fiel pelo apoio dado na chegada ao Japão

A recepção que o elenco do Corinthians recebeu na chegada ao Japão encheu o técnico Tite de orgulho. Acostumado ao apoio que ganha no Brasil, o treinador gostou de se encontrar com os corintianos no hotel em que o Alvinegro fica hospedado em Nagoya.

"Parece que você muda de País, de local, mas o carinho continua o mesmo", declarou o comandante, em entrevista à rádio Estadão ESPN. O gerente de futebol alvinegro, Edu Gaspar, seguiu o discurso do treinador. "É emocionante e de surpreender ter uma receptividade dessa".

Em função do cansaço pela longa viagem, os jogadores não conseguiram ter um contato maior com os torcedores, já que precisavam descansar para entrarem logo em sintonia com o horário japonês.

"É legal ter uma recepção assim. Nós queríamos dar mais atenção, mas estamos cansados e vamos tentar entrar no fuso", afirmou o lateral esquerdo Fábio Santos.

O apoio na chegada ao Japão fez o elenco se lembrar da grande manifestação da Fiel no embarque no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na noite de segunda, quando cerca de 15 mil alvinegros marcaram presença.

"Para mim, é um orgulho grande fazer parte disso. Conversamos bastante sobre o que vivemos no aeroporto. Agora, é fazer nosso trabalho e sabemos do incentivo que vamos ter", concluiu o zagueiro Chicão.