Na tarde desta sexta-feira (madrugada no Brasil), o time do Corinthians deu sequência à sua preparação para enfrentar o Chelsea, neste domingo, pela final do Mundial de Clubes. Em treino realizado no estádio do Yokohama FC, na região de Mitzukawa, em Yokohama (Japão), o técnico Tite teve como principal baixa o meia Douglas, que sentiu dores na coxa esquerda.
Titular na vitória sobre o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0, na última quarta-feira, o jogador pode perder a vaga na decisão contra a equipe inglesa, já que o próprio treinador do Timão já afirmou que pretende aumentar a velocidade do seu ataque e o poder de marcação no meio-campo. Com isto, o comandante deve substituir o armador por Romarinho, Jorge Henrique ou Edenílson.
Com incômodo no músculo posterior, Douglas ficou sob os cuidados dos preparadores físicos Bruno Mazziotti e Caio Mello. O atleta de 30 anos, porém, está confirmado para as atividades deste sábado, quando o Alvinegro faz um reconhecimento do Estádio Internacional de Yokohama, palco da final do torneio, por cerca de 15 minutos, com movimentações leves.
Durante o coletivo, Tite não deu dicas sobre a formação do jogo deste domingo. No entanto, o técnico afirmou que as alterações feitas na equipe devem ser reveladas em breve, e não apenas momentos antes da partida decisiva. "Há uma possibilidade de eu jogar com mais um homem de velocidade na transição. Nós vamos pensar depois", afirmou Tite na quinta.
Os outros desfalques dos treinamentos desta sexta-feira foram o lateral direito Alessandro e o zagueiro Paulo André, que realizaram exames e foram diagnosticados com cansaço muscular, sentido após o triunfo sobre o Al Ahly. Os dois jogadores apenas correram em volta do gramado, mas não preocupam o departamento médico e estão garantidos na final do Mundial.
Menos torcida e mais jornalistas: se as atividades corintianas na cidade de Nagoya, sede que antecedeu Yokohama, eram marcadas pela ‘invasão’ de torcedores, as atuais, no novo local, não. Nesta sexta-feira, aproximadamente 20 torcedores compareceram ao treinamento. Mas o contraste foi com o número de jornalistas da imprensa internacional, acima do ‘normal’.
