terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

'Volto a sorrir', diz irmão de corintiano preso após conversa com defensor

Carlos Augusto Barreto, de 46 anos, esteve na Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE), na manhã desta terça-feira (26), com a finalidade de obter orientação de como ajudar o irmão, o amazonense Cleuter Barreto Barros, de 24 anos, indiciado como um dos responsáveis pelo disparo de sinalizador que matou o garoto Kelvin Douglas Beltran Espada, de apenas 14 anos, fato ocorrido na última quarta-feira (20), durante a partida entre San José e Corinthians, em Oruro, pela Libertadores da América.

Ele foi recebido pelo defensor geral do Amazonas, Ricardo Trindade, que tranquilizou Carlos Augusto dizendo que todo e qualquer auxilio necessário será dado ao irmão que permanece preso na Bolívia. O que será feito pela diplomacia brasileira, em Brasília, por meio do consulado do Brasil instalado no país vizinho.

- É obrigação das autoridades diplomáticas exatamente prestar a assistência aos cidadãos brasileiros que se encontram em dificuldades em outro país. Então, nós temos conhecimento de que já está havendo interferência do consulado brasileiro lá na Bolívia, inclusive o consulado já teria contratado um advogado local boliviano para prestar assistência a esse cidadão brasileiro – atenuou o defensor.

irmão de corintiano preso na Bolívia (Foto: Silvio Lima)Irmão de corintiano preso na Bolívia se diz mais tranquilo com o apoio da defensoria (Foto: Silvio Lima)

Ricardo Trindade enfatizou, ainda, que a obrigação maior da defensoria pública estadual é fazer o elo entre a família e a pessoa arrolada no sucedido, no que tange as situações burocráticas sobre o caso.

- O nosso papel fica reservado mais para essa assistência jurídica no sentido de ficar, em nome da família, buscando informações junto ao Itamaraty, em Brasília, e repassando a família para que eles fiquem tranquilos de que de fato o seu parente está recebendo um atendimento adequado – completou.

Após ouvir o defensor público, Carlos Augusto Barreto se disse mais sossegado a cerca do ocorrido. E que tudo seria repassado aos seus familiares.

- Estou muito mais tranquilo. E vou passar esta tranquilidade para a minha família também. Agora, eu fiquei aliviado demais. Com isso, volto a sorrir novamente – salientou confiante o irmão.