sábado, 1 de dezembro de 2012

Esperançoso com Seleção, Sheik garante que não deixará Timão em 2013

A troca no comando técnico da Seleção Brasileira reacendeu a esperança de jogadores que se destacaram nesta temporada, mas foram esquecidos por Mano Menezes nas convocações para o time canarinho. Herói corintiano na Libertadores e principal esperança da torcida no Mundial de Clubes, o atacante Emerson Sheik é um dos atletas que já sonham com a amarelinha sob o comando de Luiz Felipe Scolari.

A esperança do jogador com relação a uma possível convocação vem justamente do discurso adotado por Felipão em sua apresentação aos torcedores. O treinador disse que irá manter a base montada por Mano Menezes e buscará jogadores mais experientes para dar liga ao time que terá apenas três amistosos antes de lutar pelo título da Copa das Confederações, em 2013.

"Eu já trabalhei com o Muricy e o Tite, mas fiquei feliz pela escolha do Felipão. Ele é um vencedor e por isso está lá. E as declarações dele me deixaram motivado. Eu fui impedido de atuar pela seleção do Catar, por ter atuado nas categorias de base do Brasil, e para o meu bem e de quem gosta de mim, eu só posso defender a Seleção. É uma motivação a mais para eu voltar bem no próximo ano", avaliou o atacante alvinegro.

A possibilidade ganhar uma chance na Seleção Brasileira fez com que Emerson negasse qualquer tipo de transferência na próxima temporada. Apesar de ser amigo de um milionário xeque catariano, o jogador disse que o momento vivido no Corinthians é mais significativo do que qualquer quantia em dinheiro. Aos 34 anos, o atleta coleciona longas passagens por Japão e Oriente Médio e dificilmente deixará o Timão para atuar no exterior novamente.

"O xeque é um cara que gosta muito de mim e já tentou me tirar algumas vezes do Brasil. Mas eu estou bem aqui. Eu estou feliz e isso não depende de grana. Lá eu receberia muito mais e procurou pensar naquele ditado de que dinheiro não traz felicidade. Eu não consigo me ver longe do Corinthians e dos meus filhos. Eu quero fica, sim", concluiu o Sheik.