quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Situação disciplinar do Corinthians não preocupa Tite nem diretoria

Rodrigo Vessoni
23/08/2012 - 08:53
São Paulo (SP)

A cena dos jogadores do Corinthians irritados na Vila Belmiro, rodeando o árbitro Flávio Rodrigues Guerra, não é comum. Ao contrário do que acontece com o técnico Ney Franco, arbitragem não é assunto que preocupa Tite nem diretoria do Timão.

Em 2012, a equipe alvinegra foi advertida bem menos vezes do que seu rival do próximo domingo, confronto da última rodada do 1º turno do Brasileirão. Em termos de cartões vermelhos, o Timão levou menos da metade. Foram quatro expulsos contra nove são-paulinos.

O primeiro foi Vítor Júnior que levou o segundo amarelo após segurar a camisa de um jogador do Bragantino, dia 5 de fevereiro, pelo Paulistão. Quase três meses depois, foi a vez de Jorge Henrique, numa atuação contestada do árbitro colombiano no primeiro jogo das oitavas da Libertadores, contra o Emelec, em Guaiaquil (ECU).

Os dois últimos expulsos foram Fábio Santos e Sheik, respectivamente, contra Atlético-MG (Brasileiro) e Santos (Libertadores). Ambos foram penalizados por faltas cometidas que tiveram como consequência a segunda advertência.

– Você pode reparar que o nosso time não tem o costume de rodear o árbitro para reclamar, eles são instruídos pelo Tite a não fazerem isso, mas na Vila isso aconteceu – lembrou o gerente Edu Gaspar.

A quantidade de cartões amarelos é outro fator que mostra a maior disciplina dos corintianos em relação ao grupo tricolor. Em 52 jogos, foram 102 advertências. Já o rival, apesar de disputar menos jogos (48), levou 107 cartões amarelos. Ralf, sem dúvida, é o “cara”. Em 43 jogos, o volante marcador levou apenas quatro cartões amarelos.

Apesar dos números comprovarem uma maior frieza, os corintianos querem usar os acontecimentos do último domingo em Santos como exemplos para o Majestoso, que será disputado no Pacaembu.