Nesta quinta-feira, em visita às obras da Arena Palestra, em São Paulo, o presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que se algum clube brasileiro estiver insatisfeito com a convocação de jogadores pela Seleção que então mande um ofício à entidade. Horas depois, na convocação, Mano Menezes falou a respeito.
Para os duelos com a África do Sul, no dia 7 de setembro, no Morumbi, em São Paulo, e a China, no dia 10, no estádio Arruda, no Recife, o técnico da seleção brasileira convocou nove atletas que atuam em clubes brasileiros. São eles Arouca e Neymar (Santos), Damião (Inter), Cássio e Paulinho (Corinthians), Lucas (São Paulo), Dedé (Vasco), Rever (Atlético-MG) e Jefferson (Botafogo).
- Eu não tenho solução para esse problema e não cabe a mim ter. Tenho de enxergar prioritariamente a seleção brasileira, minimizando o que é possível. Minha função é convocar os principais jogadores do país – resumiu o treinador.
Muito embora converse com Marin sobre situações políticas da CBF, Mano Menezes prefere ficar apenas na área técnica. Em especial nessas situações em que alguns clubes brasileiros ficarão desfalcados por duas rodadas na competição nacional.
- Estive reunido com o presidente e isso é uma questão política. E o presidente pode ter essa abordagem, a minha deve ser mais técnica. As questões políticas são importantes, mas as questões técnicas têm de estar acima disso. Queremos ganhar uma Copa do Mundo no Brasil e temos de pagar um preço por isso – finalizou.
Recentemente, quem mais reclamou das convocações de Mano Menezes foi Muricy Ramalho, técnico do Santos. Ele perdeu Neymar e Paulo Henrique Ganso durante as Olimpíadas. Depois, ainda ficou sem o seu principal craque, que disputou o amistoso do último dia 15 de agosto com a Suécia, em Estocolmo.
