domingo, 5 de agosto de 2012

Jogadores de Vasco e Timão detonam gramado do estádio de São Januário

LANCEPRESS!
Publicada em 05/08/2012 às 19:36
Rio de Janeiro (RJ)

Vasco e Corinthians se enfrentaram na noite de 16 de maio em São Januário e empataram sem gols pelas quartas de finais da Libertadores. Em campo encharcado e cheio de lama, o nível do futebol foi baixo e causou reclamações por parte do Timão. Menos de três meses depois, os times se encontraram no mesmo local pelo Brasileirão e, sem chuva, os buracos tiraram do sério os jogadores. Mas, desta vez, também os do Vasco.

Questionado por uma repórter sobre a quantidade de passes errados do time cruzmaltino (42, contra 23 do adversário), Juninho mostrou a sua irritação com o gramado:

– Dê um passeio no campo e veja se ele dá condição de tocar a bola bem tocada. Desculpe a ignorância, mas é só para você ter noção. Está do mesmo nível que o do Engenhão, até com mais buracos, pois o campo do Engenhão é mais duro. O campo até foi trocado, com boa intenção, mas a gente treina aqui, não temos CT, e ele está castigado. Fica difícil não errar os passes – desabafou o Reizinho, que foi quem mais acertou o fundamento no seu time, com 18 passes.

Antes de viajar ao Rio de Janeiro, o goleiro Cássio já havia demonstrado preocupação com o campo.

– Eles jogam uma areia verde para cobrir as falhas e aí na televisão parece que está tudo bem – disse.

Nesta rodada, Flamengo e Atlético-MG tiveram seu jogo adiado
por conta da péssima condição do campo do estádio João Havelange. A decisão foi tomada após um pedido de interdição do Botafogo, clube que administra o local. Diretor de competições da CBF, Virgilio Elísio vistoriou o campo e acatou o pedido.

Sempre a fim de se envolver com causas que ultrapassam as quatro linhas, o zagueiro Paulo André concordou com as críticas do meia, pediu maior união dos esportistas e providências da confederação:

– Foi difícil. Vi que interditaram o Engenhão para um jogo, mas temos de nos movimentar e quem gerencia o futebol também. Porque vendem um produto de má qualidade para o público. É difícil unir as pessoas, mas temos de juntar os capitães e os jogadores interessados para que isso melhore. Não queremos nada demais, só um palco melhor para jogar – afirmou.