domingo, 1 de julho de 2012

Após fazer cera na Bombonera, Cássio espera Boca frio no Pacaembu

Alvo de reclamação dos jogadores do Boca Juniors por causa da demora na reposição das bolas no empate por 1 a 1 em La Bombonera, Cássio acredita que a equipe argentina devolverá a cera no Pacaembu, na segunda partida da final da Copa Libertadores.

"Acho que vão fazer, sim. A maioria dos times que vem aqui faz isso. Os times de fora têm o vício de segurar o jogo, porque as equipes mandantes aceleram", disse o goleiro corintiano, que recebeu da comissão técnica a orientação de esfriar a partida em Buenos Aires.

"Comentaram comigo, mas é automático já, não dá para acelerar jogos fora de casa. Tem que segurar, ainda mais porque a pressão lá é grande", confessou o camisa 24.O corintiano reteve a bola além do tempo várias vezes. Em uma delas, a desculpa foi que precisava ajeitar a faixa que usa no cabelo. Na última, Riquelme se irritou, ajeitou a bola e reclamou. O árbitro só pediu ao goleiro para não atrasar a reposição novamente, o que de fato aconteceu, pois Cássio foi vazado em seguida, e o time precisou buscar o empate.

"Ninguém (do Boca) falou nada comigo, não sei se por causa do meu tamanho (risos). Mas eles reclamaram muito com o juiz por ele não ter me dado amarelo", reconheceu o jogador de 1,95m, que não se abalou com a pressão da torcida xeneize na Bombonera.

"Eu estava muito concentrado. Eles empurram muito o Boca, mas foi tranqüilo, não teve nada, não atiraram nada em mim também. Teve mais isso na semifinal contra o Santos, na Vila Belmiro, do que lá. Na Vila foi muito pior. Na Bombonera não teve laser nem cusparada", salientou Cássio.

A segunda final será às 21h50 (de Brasília) de quarta-feira, no Pacaembu. Para ser campeão pela primeira vez na história, o Corinthians precisa de vitória por qualquer placar. Um novo empate leva a decisão à prorrogação, e uma vitória do Boca dá o título ao clube argentino.