Julgamento do Corinthians na Conmebol será com
'portões fechados' (Foto: Cassio Barco)
A Conmebol julga nesta quarta-feira, através de seu Tribunal de Disciplina, o incidente de Oruro, na estreia do Corinthians na Libertadores, que resultou na morte do jovem boliviano Kevin Spada e na punição em medida cautelar ao Timão, impedido o clube de atuar com o apoio de sua torcida, dentro ou fora de casa, até o final da competição.
Assim como no primeiro jogo do Corinthians no Pacaembu pela Libertadores, a reunião acontecerá com 'portões fechados', com a entidade impedindo até a imprensa de acompanhar a decisão dos delegados. A Conmebol adotou postura rigída: o departamento de comunicação não dá declarações oficiais sobre o caso e orienta diretores a não falarem sobre o julgamento até depois da decisão final.
Até sobre o resultado, que pode ir desde multa financeira à exclusão do Corinthians da competição, a organizadora da competição foge dos holofotes. Segundo o departamento de comunicação da Conmebol, a entidade não anunciará a pena do Coritnhians: repassará a decisão à Confederação Brasileira de Futebol, que terá a tarefa de divulgar a sentença estipulada ao Timão. O clube brasileiro não enviou representantes à Assunção, onde fica a sede da entidade e será realizado o julgamento.
A decisão do Timão, que abriu mão até de uma audiência a que teria direito para apresentar argumentos, faz parte de uma manobra do departamento jurídico do clube, que preferiu evitar o atraso do julgamento confiante de que terá pena abrandada e o retorno de seus torcedores já no primeiro jogo do returno da fase de grupo da Libertadores, contra o Tijuana, na próxima quarta-feira, dia 13.
Em meio a este imbróglio, o Corinthians enfrenta na noite de hoje o Tijuana, no México, pela terceira rodada da competição continental. O Alvinegro está em segundo lugar no Grupo 5, atrás somente do time mexicano, com quatro pontos conquistados.
