Campeão do mundo com o Corinthians, Emerson Sheik visitou o Globo Esporte nesta quarta-feira e, agora, com a taça garantida, admitiu que considerava o Timão favorito ao título na final contra o Chelsea, no Japão, no último domingo. E não quis revelar onde vai passar as férias.
- Nestes próximos quatro dias vou pegar as crianças e dar uma volta e depois não posso falar para onde vou, senão vou ser mandado embora (risos). Vou curitr, foi um ano sofrido, teve Libertadores, teve Brasileiro, encaramos uma viagem cansativa e chata... Adoro o Japão, mas é longe. Ainda tivemos essa pressão toda pelo título. Eu entendia que o Corinthians era sim o favorito. A gente não fala porque soa mal, mas no meu pensamento sim, era favorito, então foi muito desgastante. Agora é a hora de descansar - explicou Sheik.
Emerson Sheik durante a comemoração do Timão
(Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)
O jogador falou ainda sobre uma cena que marcou a chegada do Corinthians ao Brasil, na última terça-feira. Ao chegar com a delegação de ônibus no CT do Timão, Sheik pegou a taça e levou até a grade, onde estavam os torcedores, motivado por uma criança.
- Quando o ônibus entrou no CT direto, a gente combinou de ir lá na torcida, mas na hora o pessoal foi pro vestiário, pois estava muito cansado. E eu vi uma criança e pensei: vou deixar esse molequinho tocar na taça. Daá a galera veio chegando mais perto e eu aproveitei, foi bonitinho. Acho que faz parte, né. Tinha bastante criança, todo mundo sabe que sou apaixonado por criança e fui lá levar a taça, que bom que todo mundo gostou.
Emerson comentou também o lance no qual sofreu uma entrada dura de Gary Cahill, do Chelsea, na final do Mundial de Clubes. O jogador brasileiro ficou com uma marca na perna após a partida.
- Ali teve um momento em que, na dividida, ele acabou pisando um pouco mais forte, antes da agressão. Eu abaixei o braço e pegou nele, daí ele perdeu a razão e revidou com uma tesoura. Ele pegou pesado, foi muito forte, na hora doeu bastante.
