segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

"Defesa pesada" do Al Ahly é o caminho apontado pelos corintianos

Alguns jogadores do Corinthians acompanharam a comissão técnica no Toyota Stadium, no último domingo, e assistiram à definição de seu adversário nas semifinais do Mundial. A lentidão da zaga do Al Ahly foi o caminho encontrado na observação.

"Eles têm uma defesa pesada, até certo ponto. O Tite vai saber explorar os piores momentos da equipe egípcia", afirmou o lateral esquerdo Fábio Santos, um dos que viram de perto o triunfo por 2 a 1 da formação africana sobre o Sanfrecce Hiroshima.

De acordo com estatísticas oficiais da Fifa, o Al Ahly permitiu 11 finalizações dos japoneses, seis delas no gol de Sherik Ekramy. O time do Cairo cometeu 15 faltas, teve de se defender em cinco escanteios - levando bola na rede em um deles - e ficou com a bola por menos tempo do que o rival.

A posse menor pode ser explicada, em parte, pela estratégia dos contragolpes. Os egípcios têm atletas de velocidade e gostam de usar essa arma, algo que certamente tentarão na volta ao Toyota Stadium, na quarta-feira, contra o Timão."É uma equipe que prioriza a marcação e tem um contra-ataque muito forte. Eles são experientes, têm vários jogadores com vários Mundiais nas costas e um time mais maduro do que o dos japoneses. Existe o respeito dos dois lados", comentou Fábio Santos.

O lateral esquerdo se mostrou especialmente preocupado com seu setor. Foi em jogadas pela direita que o Al Ahly chegou aos gols marcados por El Sayed Hamdi e Mohamed Aboutrika na partida que o classificou à etapa semifinal da competição.

"Tanto o time japonês quanto o egípcio têm na direita o lado mais forte. É assim o ano inteiro, sempre enfrento pontas-direitas rápidos. É preciso que a gente esteja atento e tenha aquela cobertura curta, da maneira que viemos trabalhando faz um certo tempo", disse o camisa 6.