Corintianos presos em Oruro (Foto: Ricardo Taves) Os doze corintianos presos preventivamente na Bolívia desde o último dia 20, acusados de envolvimento na morte do jovem Kevin Espada, vivem a expectativa de deixar a Penitenciária de San Pedro. Com a cidade paralisada por causa de uma greve geral local, o advogado Miguel Blancourt não conseguiu entrar com o pedido de apelação na quinta-feira, mas a expectativa é que isso aconteça nesta sexta.
Caso a situação na cidade seja normalizada e o pedido seja encaminhado à Corte de Justiça Superior, a tendência é que a apelação seja julgada entre terça e quarta-feira da próxima semana.
Kaiser Araújo, cônsul brasileiro da cidade de La Paz, esteve em Oruro nesta quinta-feira. Ele visitou a fiscal de investigação Abigail Saba e outros dois juízes que poderão analisar o pedido feito pela defesa dos torcedores.
Dependendo da análise das autoridades locais, os doze poderão responder às acusações em prisão domiciliar, aguardar o julgamento em liberdade, mas na Bolívia, ou até retornar ao Brasil, desde que todos se comprometam a retornar ao país sempre que solicitado pela justiça boliviana.
De acordo com inquérito policial boliviano, os torcedores Cleuter Barreto Barros, conhecido como "Manaus", e Leandro Silva de Oliveira, conhecido como "Soldado", foram os responsáveis principais pelo acionamento do artefato que atingiu o menino morto. Os outros respondem como cúmplices.Em São Paulo, o menor H.A.M. se apresentou a Vara da Infância e Juventude na última segunda-feira e prestou depoimento confessando ser o autor do disparo que acabou vitimando o torcedor boliviano.
