01/03/2013 11:53:00
Ex-presidente do Timão aproveitou e criticou José Maria Marin e Marco Polo Del Nero
O ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, se manifestou em relação aos últimos acontecimentos com o Timão. Ele concordou com a punição imposta ao clube paulista na Libertadores após morte de torcedor boliviano."Se valer para todos os clubes, se servir para moralizar a competição, acho perfeito. Se for de mentira, de fachada, é ridículo. O Corinthians tem que pagar, mas os outros também. Quase teve morte entre Peñarol e Vélez [pela Libertadores, após a morte do adolescente na Bolívia] e até agora não saiu nenhuma punição lá", disse Sanchez em entrevista à Folha de S.Paulo.
Perguntado sobre a atitude dos torcedores que entraram no Pacaembu mesmo com a punição imposta pela Conmebol, Andres disse:
"Como corintianos, foram ridículos. Respeito que busquem seus direitos, mas podem prejudicar o clube".
Ainda na entrevista, o ex-mandatário corintiano foi questionado quanto a sua saída da CBF. Sanchez relembrou que se demitiu porque queria Mano como treinador da Seleção, mas segundo ele, o presidente da entidade José Maria Marin e o vice, Marco Polo Del Nero, decidiram por Felipão.
"Saí porque acertaram com o Felipão sem eu saber", relatou.
"Eu pedi um voto de confiança, seis, sete meses. Eles deram. Mas quando o time começou a melhorar, resolveram demitir (Mano)", revelou.
Questionado se era considerado uma ameaça dentro da CBF, Andres Sanchez disparou:
"Não. Mas talvez o Marco Polo se incomode que digam isso. A minha decepção maior não é o com o Marin, a quem eu pouco conhecia antes, mas com o Marco Polo Del Nero, com quem convivi anos aqui em São Paulo", exclamou.
"Deveria ter saído (da CBF) quando eles assumiram. Mas me fizeram um pedido para eu ficar. E eu entendi que podia ajudar na seleção. Mas eu só tinha a perder", disse.
