sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Marquinhos, Antônio Carlos e Giovanni são espelhos da nova geração

Em busca do bicampeonato consecutivo da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2013, o Corinthians trabalha diariamente no encerramento dos preparativos para a viagem a Araras, que acontece no próximo dia 4 de janeiro. À espera de cinco cortes, 30 jogadores treinam na Fazendinha, mas garantem que a inspiração está em três nomes que já passaram por lá e hoje têm objetivos diferentes na carreira: Marquinhos, Antônio Carlos e Giovanni.

Marquinhos é, atualmente, o jogador campeão da Copinha de 2012 com mais sucesso profissional. Logo após a conquista, despertou o interesse da Roma, que o contratou por empréstimo de um ano, pagando R$ 3,7 milhões. Titular da equipe italiana, o zagueiro atuou 15 vezes pelo time de cima. Com menos chances entre os profissionais, Antônio Carlos é a quinta opção de Tite na zaga, mas agrada na base da Seleção - ele foi convocado para a disputa do Sul-americano Sub-20, entre janeiro e fevereiro de 2013.

"A gente se espelha bastante no Antônio Carlos e no Marquinhos, mesmo eles sendo só um pouco mais velhos que o grupo que disputa a Copa São Paulo de 2013. São jogadores com competência e que saíram do mesmo lugar onde a gente está agora. Ano passado foi a oportunidade deles, esse ano é a minha e a de mais tantos garotos que jogaram pouco ou nem foram para a competição neste ano", lembra o zagueiro Lucão, de 17 anos, candidato a substituto de Marquinhos ou Antônio Carlos no time profissional.O último jogador a ser motivo de admiração para quem disputa a Copinha de 2013 é o meio-campista Giovanni, que renovou contrato com o Corinthians logo após o título, e chegou a marcar um golaço no Campeonato Brasileiro, em partida contra o Grêmio. Nascido em Sorocaba, jogou por quatro anos na base do Timão antes de ganhar o Planeta com o título do Mundial de Clubes, competição para a qual foi chamado pelo técnico Tite.

"Do time de 2012 vários subiram, e ainda teve um que jogou o Mundial, que foi o Giovanni. Para mim o Giovanni ter estado no Japão, não importa se ele jogou ou não, é fundamental. Ainda há outros que treinaram no profissional e foram para jogos durante a temporada. O processo continua. Para o Giovanni chegou a hora, mas para outros continua por mais um ano, às vezes dois. Isso nos orgulha", analisa o técnico Rodrigo Azevedo Leitão, otimista pela formação de ‘novos Giovannis’.