O rodízio de capitães no Corinthians sempre foi um símbolo da união pregada pelo técnico Tite. Sem um líder que use sempre a faixa no braço, a responsabilidade é dividida entre todos do elenco, formando assim um conjunto forte. Essa ideia tem funcionado até agora, mas gerou uma dúvida: se a equipe for campeã da Copa Libertadores da América na próxima quarta-feira, quem levantará o troféu no Estádio do Pacaembu?
O momento certamente será histórico. Afinal, se vencer o Boca Juniors, o Corinthians conquistará pela primeira vez o título que tanto buscou nos últimos anos. O homem que vai levantar esse troféu tão esperado com certeza se tornará ídolo para sempre. E, de acordo com Fábio Santos, essa honra pode ficar com dois jogadores: o lateral Alessandro ou o meia Danilo.
"O Tite começou isso de rodízio, mas agora tem ficado mais entre o Alessandro e o Danilo. Não deve fugir disso, deve ser um dos dois", analisou ele, fazendo lembrar exatamente o primeiro duelo contra o Boca: em La Bombonera, no empate por 1 a 1 da última quarta, quem usou a faixa de capitão foi Danilo, meia experiente que está no Corinthians desde 2010 e já conquistou a Libertadores na passagem pelo São Paulo, em 2005.
Já o outro candidato ao momento histórico está há mais tempo ainda no Corinthians. Alessandro chegou em 2008 e desde então tomou conta da lateral direita. Aos 33 anos, ele tem sofrido com problemas físicos e esteve perto de perder espaço para Welder e Edenílson, mas será titular no jogo da próxima quarta, contra o Boca Juniors.
Além de Danilo e Alessandro, outros jogadores que já usaram a faixa de capitão recentemente foram Chicão, Paulinho e Jorge Henrique. O volante Ralf também teria a chance, mas pediu para não receber tal responsabilidade por enquanto, alegando não estar pronto. Em geral, os atletas aprovam a ideia de Tite, confirmando que isso colabora para a união do grupo: "o Tite conseguiu fazer um ambiente muito bom aqui. Todo mérito, sem dúvida, é do Tite", analisou Fábio Santos.
Aliás, para o lateral esquerdo do Corinthians esse rodízio de capitães não vai mudar a cena que todos corintianos querem ver no Pacaembu. "Não temos esse tipo de vaidade. Tenho certeza que quem for levantar o troféu vai chamar todo mundo", visualizou Fábio Santos, imaginando uma cena que consagraria ainda mais a principal força do Corinthians: a união. As informações são do site terra.com.br
