quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sem casa, Guerrero diz que prefere futebol sul-americano ao europeu

Paolo Guerrero Corinthians coletiva (Foto: Sergio Gandolphi / Globoesporte.com)Paolo Guerrero, em entrevista coletiva no CT
(Foto: Sergio Gandolphi / Globoesporte.com)

Paolo Guerrero chegou há menos de um mês ao Brasil, mas diz que já está adaptado. O atacante do Corinthians, porém, ainda precisa de uma coisinha para ficar mais tranquilo: uma casa. Morando em um hotel, o atacante espera arrumar logo um lar para poder voltar seu foco para o futebol.

– Creio que me sentirei ainda mais tranquilo quando arrumar uma casa. Sigo dormindo no hotel, mas não gosto. Quero uma casa para me concentrar apenas no futebol. Nos próximos dias, quero encontrar algo confortável. Eu me sinto bem fora de campo, São Paulo é uma cidade grande e linda, com muitos restaurantes e estou me adaptando bem – disse o jogador.

Esta é realmente a última barreira do peruano. Nem mesmo o idioma é problema. Ele já demonstrou que consegue falar o português e foi bem recebido pelo grupo. Os jogadores do Corinthians, até, já o tornaram alvo de piadas por conta do estilo do cabelo.

Na Europa, futebol é mais contato físico, a todo momento se vai para cima. Aqui é mais ousado, mais técnico. Gosto mais"

Paolo Guerrero

– Trato de estar bem, concentrado no futebol. Meu estilo é normal. Vivi dez anos na Europa e vivi normal lá. Aqui na América do Sul não será diferente. Tenho coragem (de cortar o cabelo), mas quero ficar como eu gosto. Meus companheiros me falam todos os dias para cortar – comentou, aos risos.

O atacante já entrou em campo duas vezes pelo Corinthians desde que chegou. Na vitória contra o Cruzeiro, em sua estreia, ele atuou por apenas sete minutos. Já no empate contra o Bahia, ele jogou 30 minutos.

Mesmo com pouco tempo, o peruano já percebeu as diferenças entre o tipo de jogo do Brasil e o que ele jogava na Alemanha. Antes de se transferir para o Corinthians ele jogava no Hamburgo.

– Há muita diferença. O futebol brasileiro é mais técnico, mais lento. Na Europa, é mais contato físico, a todo momento se vai para cima. Aqui é mais ousado, mais técnico. O sul-americano, de uma maneira geral, é assim. Eu gosto mais. Se tem mais tempo de rodar a bola e ir para cima, na Europa não é assim.

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