Marcelo Braga - 03/01/2013 - 07:03 São Paulo (SP)
Muitos torcedores ainda não ligaram o lance à pessoa, mas um dos reforços que o Corinthians deve anunciar nos próximos dias já protagonizou um lance que deu muitas alegrias aos corintianos. E despertou a ira dos cruzeirenses.
Na reta final do Brasileirão de 2010, com o Timão, a Raposa e o Fluminense brigando pelo título - que ficaria com o Tricolor das Laranjeiras - os clubes paulista e mineiro fizeram um jogo duro no Pacaembu. Que acabou sendo decisivo por um pênalti polêmico marcado pelo árbitro Sandro Meira Ricci, quando Gil se chocou com Ronaldo e o durrubou, aos 41 minutos do segundo tempo. Vitória por 1 a 0 que, naquele momento, alimentava o sonho corintiano.
- (Risos) Eu sabia que você ia perguntar algo disso...- disse ele, ao atender a reportagem do LANCE!Net no fim da tarde de quarta-feira.
- Mas são coisas do futebol, a gente está ali no futebol sujeito à tudo. Acho que aquilo nunca me atrapalhou em nada. No ano seguinte consegui dar a volta por cima, me destaquei, tiramos de lição...Mas, para mim, não foi pênalti (risos) - recordou.
Gil está em Campo dos Goytacazes, cidade carioca a 286 quilômetros da capital, onde curte as férias. Na França, o Valenciennes iniciou pré-temporada na quarta-feira. Ele ganhou dois dias a mais para ficar no Brasil. Para, assim, definir o seu futuro. A proposta feita pelo Corinthians, de 3,5 milhões de euros (R$ 9,4 milhões), foi aceita pelo clube europeu.
- Nem eu estou sabendo, estou chegando da praia, estava no Espírito Santo, nem falei nada com o meu empresário (Carlos Leite) ainda. Estou acompanhando tudo mais pela internet - disse, em frase que vem repetindo há alguns meses.
Desde sempre, porém, vem repetindo o desejo de voltar ao Brasil. E a situação "quase certa" o deixa animado, admite:
- Estou me sentindo feliz, se acontecer, é um desejo meu voltar ao futebol brasileiro, vai ser muito bom - diz, lembrando da força do Timão:
- Se acontecer mesmo, vai ser muito bom para mim, até para poder continuar desenvolvendo um excelente trabalho. É um grande clube, mas vamos esperar o final de semana para ver se vai dar certo - desconversou.
No futebol francês, Gil atua pela esquerda, vaga que hoje pertence a Paulo André. Questionado se é possível brigar por uma vaga entre os 11, preferiu não se complicar:
- A gente não sabe, não pode falar, fica meio em cima do muro, não pode falar que sim ou que não...