Depois de deixar o Japão na noite de domingo (às 23h25m de Brasília), fazer uma escala na Alemanha e chegar ao Brasil às 7h desta terça, o atacante Emerson revelou que alguns jogadores do Corinthians pensaram na possibilidade de participar rapidamente da comemoração pelas ruas de São Paulo. No entanto, a ideia não emplacou, porque seria uma atitude injusta com a Fiel.
- No avião, a gente tinha comentado de ficar uma hora ou duas horas e ir para casa, ficar com a família e os amigos. Mas seria muito injusto. A galera está fazendo essa festa, muitos vieram de longe para poder ver a gente. Vamos curtir este momento, que é especial. Também para eles - disse o jogador ao SporTV.
Questionado se a torcida do Corinthians seria diferente das de outros clubes em que atuou, como Flamengo e Fluminense, Sheik procurou demonstrar respeito aos times pelos quais passou, mas exaltou a Fiel.
- Eu jamais seria injusto com todas as pessoas de todos os clubes em que eu joguei, que têm uma torcida linda. Mas o que o corintiano faz, não, não, não (tem).
O atacante, autor dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, na final da Taça Libertadores, agradeceu à torcida por todo o sacrifício, ao seguir o time no Japão, e apoiá-lo em sua passagem pelo clube.
- É impossível descer e agradecer a cada um, mas a nossa gratidão e nosso reconhecimento são muito grandes. Eles fazem parte dessa conquista por tudo que fizeram. Obrigado por deixarem eu vestir esta camisa.
E destacou as histórias de dedicação de anônimos ao clube.
- Antes do Mundial, sempre comentávamos o que as pessoas estavam fazendo para viajar. A gente comentava muito isso, no hotel, no Japão. O mínimo que a gente podia fazer era mostrar garra, determinação, afinco. Assim veio o título. Agora, é justo dividir essa alegria com todos.
Alessandro levanta a taça, ao lado de Chicão e Emerson (Foto: Ag. Estado)
