quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Rosenberg se licencia de funções de vice-presidente no Corinthians

LANCEPRESS! - 20/12/2012 - 19:29 São Paulo (SP)

Rosenberg - Corinthians (Foto: Jorge Aguiar)
Rosenberg deixou sua função de vice no Timão (Foto: Jorge Aguiar)

Luis Paulo Rosenberg licenciou-se das funções de 1º vice-presidente do Corinthians na gestão Mário Gobbi Filho. Responsável por coordenar todas as diretorias técnicas e assuntos relacionados à Arena Corinthians, o dirigente não vai mais exercer a função. O afastamento - apesar de seguir como vice no quadro diretivo - até o fim do mandato de Gobbi, fevereiro de 2015, já foi comunicado ao presidente.

- Vou me recolher e ficar bem quietinho no meu canto - disse Rosenberg ao Blog do jornalista Juca Kfouri, no UOL.

Diretor de marketing na gestão de Andrés Sanchez entre 2007 e 2012, Rosenberg começou a se indispor com torcida, parte da diretoria e até mesmo membros da comissão técnica quando afirmou que a equipe de Tite era medíocre (no sentido de mediano), durante uma palestra para estudantes.

Além disso, no mesmo dia, afirmou que o clube havia contratado Ronaldo e o chinês Zizao para internacionalizar a marca, já que faltava ao Timão títulos internacionais. Dias depois, no Pacaembu, uma das organizadas puxou cantos xingando-o e pedindo sua saída.

Desde aquele momento, a presença do dirigente começou a incomodar aos homens do futebol alvinegro. Em outras ocasiões, ele chegou a ser criticado por tirar sarro da situação do rival Palmeiras, prestes a cair para a Série B, enquanto Gobbi e Tite mantinham o respeito.

No Japão, ele ficou afastado da equipe durante todo o Mundial de Clubes da Fifa. Apesar de ter se oferecido para participar de algumas reuniões com a Fifa, o presidente e a diretoria de futebol acharam melhor que ele não aparecesse para evitar indisposição.

Na comemoração do Mundial já em São Paulo, torcedores ovacionaram todos do elenco, mas na hora de falar de Rosenberg, que também estava em cima do trio elétrico, xingaram e voltaram a pedir sua saída.

Dias depois, ele comunicou ao presidente que não seguiria.