LANCEPRESS! - 01/09/2012 - 12:45 São Paulo (SP)
Tite conviveu com Ronaldinho Gaúcho no Grêmio quando o meia tinha 21 anos (Foto: Ramon Bitencourt)
Contratado pelo Grêmio em 2001, logo após o título gaúcho pelo Caxias (RS), Tite encontrou pela frente um Ronaldinho Gaúcho no início da carreira e prestes a se transferir para o PSG (FRA). Após longa batalha judicial e alguns meses sem jogar, o meia iniciou sua vitoriosa carreira na Europa e o treinador seguiu o seu caminho.
Neste domingo, Tite e Ronaldinho se enfrentam no Pacaembu, em duelo entre o atual campeão brasileiro e da Libertadores contra o líder do Nacional. E Tite se recorda com carinho da convivência no Sul do país.
- Foi pouco tempo, eu estava chegando e logo depois ele saiu. Mas ele tinha uma qualidade técnica impressionante, velocidade de raciocínio, execução, criatividade...Está aí a mostra - comentou o técnico, ao LANCENET!.
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Questionado pela reportagem se Ronaldinho foi o atleta que mais o impressionou em campo ao longo de suca carreira, devido ao talento demonstrado com apenas 21 anos, o treinador o colocou em uma seleta lista:
- Não dá para apontar um, cada um tem uma característica. Essa é a marcante dele, a criatividade e capacidade de execução e raciocínio, era impressionante. Mas se eu pegar Ronaldo e a finalização aqui, tá louco! (sic). Eu dizia: "Não é possível que esse homem finalizar tanto assim." Queria ver ele fininho comigo. Aí Marcelinho Paraiba no Grêmio, finalizando com os dois pés, trazia para o pé direito, conchinha e gol. No esquerdo também. Eu diza: "Tchê, ele bate com as duas" (risos). Cada um empresta algo...O Zinho e sua leitura tática e de posicionamento. No Corinthians sou suspeito para falar, mas tenho um grupo muito inteligente, que capta a informação que a gente passa com facilidade - disse.
Ex-técnico do Atlético-MG, Tite sempre elogia o comando do clube e mostra ter bastante respeito pela agremiação. Ao falar sobre a presença do craque no time que lidera a competição, o gaúcho não poupou elogios:
- Tu vê como o time potencializa a individualidade. Foi muita competência do Cuca e do presidente (Alexandre) Kalil, que é um baita cara. Tinham a velocidade, mas deram a sustentação no meio para fazer os outros jogarem. Foi muito feliz na ideia - finalizou ele.
