segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Substituto de Castán, Paulo André celebra boa fase da zaga corintiana

Paulo André Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Paulo André festeja boa fase da defesa
  (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

Com o ataque em baixa, a defesa se transformou no ponto forte do Corinthians em 2012, principalmente na conquista do inédito título da Taça Libertadores - quatro gols em 14 partidas. Mas o setor precisou se adaptar. Em grande fase, Leandro Castán foi negociado com o Roma e Paulo André assumiu a vaga. Apesar da troca, a barreira de proteção ao goleiro Cássio continua em alta.

Desde que o torneio sul-americano acabou, o Timão disputou dez partidas pelo Campeonato Brasileiro e sofreu oito gols. São 15 em toda a competição, o que coloca a equipe com a sexta melhor defesa entre os 20 participantes. O Atlético-MG lidera o quesito, com apenas oito.

- Estou aqui há três anos com Chicão, Alessandro, Ralf e Paulinho. Não tive dificuldades de entrosamento. A equipe continua sofrendo poucos gols. A intenção é que quem entrar consiga fazer um bom trabalho para manter esse padrão de excelência da zaga - afirmou Paulo André.

As primeiras partidas com Paulo André no lugar de Leandro Castán levantaram uma certa desconfiança, sobretudo quando o Corinthians foi batido por 3 a 1 pelo Botafogo, no Pacaembu. Recuperado de um problema no joelho que o tirou de todo o primeiro semestre, o jogador reconhece que precisou se acostumar com a maneira de a equipe atuar.

- Parece bobo, mas a equipe mudou a maneira de jogar. Senti um pouco isso. Fui percebendo e me adaptando - lembrou.

O setor, porém, embalou pouco depois, ajudando a iniciar a recuperação que colocou os corintianos na décima posição, com 21 pontos. O Timão passou ileso contra Cruzeiro (2 a 0), Bahia (0 a 0) e Vasco (0 a 0) e só voltou a levar gols diante de Atlético-GO (1 a 1) e Coritiba (2 a 1).
Agora, a defesa terá uma prova de fogo para confirmar que está em alta. O Corinthians enfrenta um dos favoritos ao título, o Internacional, quinta-feira, às 21, em São Paulo.