Na tentativa de conquistar o bicampeonato da Copa Libertadores, o Corinthians terá pelo caminho um time que só chegou à primeira divisão do futebol mexicano em 2011. O Tijuana tem apenas cinco anos de vida e uma ascensão muito rápida.
Depois de lutar para se manter na elite em seu primeiro campeonato, a equipe do noroeste mexicano fez uma boa campanha no Clausura, o Mexicano do primeiro semestre, conquistando sua vaga na Libertadores. Há 20 dias, bateu o Toluca por 2 a 0 e venceu o Apertura.A surpreendente conquista foi ligada à profecia maia que apontava o fim do mundo para esta sexta-feira. O Tijuana fica na Baixa Califórnia e tem muito orgulho de sua raiz asteca, outra das civilizações pré-colombianas que habitou o atual território mexicano.
"A profecia maia não marca o fim do mundo. Indica o início de uma nova era", celebra o site oficial do clube, que carrega no distintivo - e no nome completo - mais um símbolo da cultura asteca, os cães xoloitzcuintles. Por isso, os mexicanos do Tijuana são também conhecidos como xolos ou perros (cachorros)."Não se falava espanhol na América, e os Xoloitzcintles já povoavam o território asteca. Milhares de anos depois, essa autêntica raça mexicana tenta escrever a sua própria história no terreno do futebol profissional. Acaso do destino, obra da casualidade, produto do trabalho diário, seja como for, os Xoloitzcuintles de Caliente se tornaram referência no esporte do México, e o projeto de se converter em um clube protagonista do futebol nacional cresce e cresce", diz um texto oficial que resume a história do Tijuana.
