Vilson Ribeiro de Andrade se preocupa com a
atuação contra a Macaca(Foto: Divulgação/Coritiba)
Após a goleada para a Ponte Preta, por 4 a 1, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade fez questão de atender a imprensa, ainda no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O revés para a Macaca foi classificado por ele como o pior jogo que o Coritiba fez desde que assumiu a diretoria alviverde, em 2010.
Sem definir detalhes, o dirigente promete colocar os erros e acertos em pauta durante a reunião tradicional que acontece toda a segunda-feira. Além da derrota, a cúpula alviverde pode avaliar medidas para o restante do Campeonato Brasileiro.
- Essa partida foi a pior que eu vi o Coritiba jogar nos meus dois anos e meio que estou na diretoria. Temos uma reunião na segunda-feira, vamos discutir o que aconteceu, chamar a comissão técnica e ver o que podemos fazer. Só que é um assunto interno e vamos continuar tratando internamente - ressalta.
O Coritiba fez uma Copa do Brasil excelente e hoje (sábado) não foi bem. Não é ir do céu para o inferno, foi somente uma partida ruim e que eu mesmo admito que não merecíamos vencer "
Vilson Ribeiro de Andrade
No entanto, Andrade evita um clima de crise no Coritiba e nega que a equipe tenha saído do céu para o inferno. O Coritiba está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
- O Coritiba fez uma Copa do Brasil excelente e hoje (sábado) não foi bem. Não é ir do céu para o inferno, foi somente uma partida ruim e que eu mesmo admito que não merecíamos vencer - completa.
Rafinha no Corinthians
Outro questionamento que tomou conta da coletiva do presidente coritibano foi sobre um possível interesse do meia Rafinha pelo Corinthians. Segundo ele, o Coritiba não recebeu uma proposta, mas caso outro time queira levar, será necessário o pagamento de uma multa rescisória de R$ 6 milhões.
- Já disse isso várias vezes, desde o meio da semana, mas não recebemos nenhuma proposta ou contato oficial do Corinthians pelo Rafinha. Agora, se eles quiserem o jogador, e for da vontade dele, tem uma multa a ser paga. Isso funciona em qualquer time de futebol. Se a gente quiser um jogador com vínculo em outra equipe, também vamos precisar pagar.
Após a resposta, Andrade foi perguntado se ele aceitaria uma troca entre Rafinha por Liédson. Sem responder se era do agrado, o presidente se limitou a dizer que não pode pensar em jogadores caros para a situação coritibana.
- O Liédson, com o que ele ganha no Corinthians, não tem como a gente pagar aqui. Não adianta trazer um jogador com uma salário alto e depois não conseguir pagar e atrasar salários dele ou de outros atletas.