Os melhores momentos da sofrida classificação do Corinthians para a decisão do Mundial de Clubes

POR FERNANDO H. AHUVIA

Foi sofrido, do jeito que a Fiel gosta.  Em partida muito mais dramática do que se podia imaginar, o Corinthians venceu o Al Ahly, do Egito, com gol do centroavante Paolo Guerrero. Confira os melhores momentos da classificação do Timão para a grande decisão do Mundial de Clubes da Fifa:

Grande maioria entre os mais de 31 mil torcedores que compareceram ao estádio Toyota, a Fiel foi um espetáculo a parte na estreia do Corinthians no Mundial de Clubes da Fifa.

Como era esperada, a promessa de uma invasão corintiana a terra do sol nascente se concretizou. Multidões de torcedores espalhados pelas diversas cidades japonesas chegaram cedo a Toyota.

Sem se importar com a baixa temperatura, a massa alvinegra não parou de cantar e impressionar os japoneses e outros turistas durante toda a partida. A festa feita hoje e que se repetirá no domingo ficará marcada para sempre na história.

Contra o Corinthians, o Al Ahly atuou de maneira diferente da que mostrou contra o Sanfrecce Hiroshima. Bem postada defensivamente com duas linhas de quatro fixas, a equipe egípcia quase não deu espaços para o Timão criar. Na frente, porém, os atacantes não conseguiam incomodar o time alvinegro.

Ao contrário da tradicional marcação no campo do adversário, o time comandado por Tite valorizou a posse de bola à espera de uma oportunidade. Com dificuldades, o Corinthians só conseguiu finalizar aos nove minutos, com Douglas batendo à direita do gol.

Para driblar a marcação dos africanos, Tite tirou Emerson da esquerda e o trocou de lado com Danilo. Assim, o Corinthians passou a prender a bola no campo ofensivo e dar mais trabalho para o time do Cairo.

EXPLOSÃO COM O GOL DE GUERRERO

Aos 29 minutos do primeiro tempo, a massa corintiana explodiu no estádio Toyota e em diversos lugares do Brasil. Da esquerda, Douglas enfiou de três dedos a bola na área para o centroavante Paolo Guerrero marcar o primeiro gol do Corinthians no Mundial.

O peruano correu o risco de não estar na partida. Substituído ainda no primeiro tempo contra o São Paulo por conta de um problema no joelho direito, o jogador surpreendeu a todos com sua rápida recuperação, foi confirmado por Tite como titular e garantiu o Corinthians na decisão do Mundial.

- O mais importante é quando o time vence. Se é com gol meu, tudo bem. Quero conquistar o Mundial, não importa se eu marque – declarou Guerrero.

TIME RECUA NO SEGUNDO TEMPO

Após o intervalo, o rendimento do Corinthians caiu muito. Precisando do gol para pelo menos levar a partida para a prorrogação, o Al Ahly resolveu se arriscar mais vezes no ataque e o Timão não conseguiu se aproveitar dos espaços deixados pelos egípcios.

Depois da entrada do experiente meia Aboutrika no lugar de Said, o Al Ahly passou a dar ainda mais trabalho para a defesa corintiana. O time africano teve pelo menos duas chances para empatar.

- Recuamos demais. A gente criou a estratégia de dar a bola para eles e tentar roubar pelo contra-ataque, mas para a gente isso foi ruim. Eles tiveram qualidade. Mas o importante é que não tiveram muitas chances. Tiveram posse, mas não infiltração – disse Danilo.

DO JEITO QUE A FIEL GOSTA

Tentando arrumar a marcação e dar força ao contra-ataque , Tite resolveu mexer. Emerson e Jorge Henrique entraram nas vagas de Emerson e Douglas, respectivamente.

No entanto, as substituições não deram certo. O Corinthians teve de suportar a pressão do Al Ahly até o final. Só após o apito final que a angústia da torcida passou. O Timão chegou a decisão do Mundial com sofrimento.

A grande decisão acontecerá no domingo, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama, contra o Chelsea-ING ou o Monterrey-MEX, que se enfrentam nesta quinta-feira.

Mundial: Corintianos querem encarar o Chelsea

Mal terminou a semifinal, os corintianos nem ao menos se deram tempo para celebrar e já voltaram todos os olhos para o que realmente interessa: a final de domingo. Mas se engana quem pensa que o Timão quer ter vida fácil.

"Que venha o Chelsea!" disse Emerson Sheik após a vitória alvinegra sobre o Al Ahly, por 1 a 0, em entrevista ao Lance!Net.

Para o atacante, o espetáculo será muito mais bonito contra os ingleses.

"Não vou secar o Chelsea," explicou o Sheik. "Como o clube que quer ser campeão não tem que escolher adversário, que venha o Chelsea. Acho que fica mais bonito, para vocês da imprensa cobrir um jogo desses, é mais atrativo. Não estou escolhendo, mas que venha!"

O aniversariante do dia, Romarinho, uniu-se ao coro e declarou sua preferência por encarar os campeões da Europa.

"Espero pegar o Chelsea, esperamos isso. Vai ser um jogo muito bom e todo mundo está esperando isso. Mas são 11 contra 11 e a gente não pode menosprezar ninguém. O time do México é bom também e quem vier vai dar bom jogo," disse. O Chelsea é difícil, o Monterrey também. Mas prefiro enfrentar o Chelsea," disse.

O adversário do Timão será conhecido nesta quinta-feira, quando os ingleses do Chelsea encaram os mexicanos do Monterrey, às 08h30, horário de Brasília.

Mundial: Após sufoco da estreia, Tite fala sobre final

Michael Regan - FIFA FIFA

Na entrevista coletiva após o jogo de estreia do Corinthians no Mundial de Clubes, o técnico Tite exaltou as chances da equipe diante de Chelsea ou Monterrey no próximo domingo em Yokohama.

“Temos a possiblidade real de titulo. O time chegou nesse estágio. Noventa minutos nos credenciaram e agora tem o peso emocional do jogo”, disse Tite.

Durante a coletiva, Tite fez questão de ressaltar os méritos da equipe egípcia, que fez sua quarta participação em Mundiais desde a adoção do atual formato, em 2005.

"Muita experiência, qualidade técnica individual. Tivemos um primeiro tempo agudo, eles não foram bem. Com a troca, eles passaram a ter mais posse de bola com o Aboutrika. Perderam a contundência, mas não conseguimos a posse de bola e perdemos a característica do time", avaliou.

Mudial: Paulinho alega ansiedade para sufoco do Corinthians no segundo tempo

Após a vitória do Corinthians sobre o Al Ahly por 1 a 0, o volante Paulinho disse que o sufoco do Timão no segundo tempo da partida foi devido a ansiedade. 

“Não foi um espetáculo, mas nosso objetivo era chegar na final. Agora é trabalhar para isso. Houve ansiedade, é normal, mas uma ansiedade boa". 

 
O volante disse não ter preferência sobre o rival da decisão.

"Na primeira etapa jogamos melhores que na segunda. Conseguimos o resultado. Agora, não tem preferência. Um dos dois vai ser um grande jogo",

As duas equipes se enfrentam nesta quinta, às 8h30. No próximo domingo, a final será em Yokohama, no Japão, também às 8h30.

Chicão joga responsabilidade para o Chelsea

Depois da vitória de 1 a 0 sobre o Al Ahly, o zagueiro do Corinthians, Chicão falou sobre a atuação da equipe diante dos africanos. Chicão exaltou o bom resultado, ressaltando a pressão que a equipe brasileira tinha para a vitória:

"A reponsabilidade era toda do Corinthians. Fizemos 1 a 0, descemos para o vestiário sabendo que iam atacar, que iam colocar dois ou três atacantes em cima da gente, que seria difícil. (Foi difícil) pela estreia, pelo clima, mas estamos felizes pelo resultado, que foi a classificação".

Além disso, Chicão lembrou que o Chelsea não terá vida fácil diante dos mexicanos do Monterrey:

"O favorito é o Chelsea, mas tivemos uma prova hoje que não existe jogo fácil. O Chelsea vai ter que lutar bastante para passar, mas acredito que passem. Vamos analisar todos os pontos deles", afirmou o zagueiro brasileiro. Chelsea e Monterrey se enfrentam nesta quinta-feira para ver quem será o adversário do Timão na final do Mundial.

Al-Ahly 0 x 1 Corinthians: Timão oscila durante a partida, mas segura resultado e vai à descisão em Yokohama!

O Corinthians está na final do Mundial de Clubes FIFA 2012! Com muita garra e inteligência, o Timão fez 1 a 0, suportou a pressão do Al-Ahly em Toyota e se credenciou para brigar pelo título de melhor equipe do planeta! O peruano Guerrero anotou o único gol da partida no primeiro tempo.

O bom e velho Timão

Estreando no Mundial, era até compreensível que o Corinthians demonstrasse alguma afobação nos minutos iniciais, ainda mais diante de um time relativamente mais experiente como o Al-Ahly. Os egípcios não esperavam, no entanto, que o Timão conseguiria ficaria tão à vontade para dar início à sua característica marcação sob pressão e troca de passes paciente, em busca da melhor oportunidade para agredir o adversário.

Mesmo melhor postado, e consciente, em campo, o Timão teve enormes dificuldades para superar um adversário tão disposto a se resguardar e esperar o contragolpe para definir a partida. Talvez por isso, as oportunidades mais claras nos primeiros vinte minutos foram raras: os brasileiros chutaram a gol pela primeira vez aos nove minutos, com Douglas aproveitando sobra na entrada da área e chutando muito perto do pé da trave. Pelo lado dos africanos, Rabia apareceu nas costas da defesa para explorar um raro erro de posicionamento e cabecear com perigo.

O avanço cada vez mais perceptível de Paulinho no gramado coincidiu com o domínio cada vez mais amplo exercido pelos paulistas na metade final do primeiro tempo. O que não significou, necessariamente, o aparecimento de boas chances para abrir o marcador, já que os egípcios continuavam bem fechados atrás.

É bem verdade que o Timão não conseguia criar lances poucos óbvios, de criatividade capaz de desmontar a defesa adversária e deixar Guerrero em condições de abrir o placar. Pelo menos até os 29 minutos: Douglas cobrou escanteio, a zaga afastou e a bola retornou para o camisa 10. De primeira, pegando com a parte de fora do pé esquerdo, ele levantou novamente na área e o peruano, surgindo nas costas da defesa, tirou do goleiro Ekramy e fez 1 a 0.

Pressão egípcia e Timão na final

Sem dar chance para sustos até o término da primeira etapa, o Corinthians voltou do intervalo dosando mais as energias. Por um lado, a marcação menos agressiva trouxe o Al-Ahly para seu campo e abriu o campo para o contragolpe, por outro, se mostrou uma medida arriscada, ainda mais com a entrada do perigoso Abou Trika após o intervalo.

Os egípcios ganharam não só em posse de bola, mas passaram a criar algumas oportunidades especialmente perigosas ao longo dos 45 minutos finais. Rabia finalizou de muito longe aos 20 minutos e por pouco não testou Cássio. Que levou outro susto dois minutos mais tarde, quando Abou Trika achou Badik com um lançamento genial e fechou o ângulo para o atacante finalizar na rede, pelo lado de fora.

Tite logo tratou de mexer no time para renovar o fôlego do ataque e estabelecer de vez o contragolpe como a principal alternativa de sua equipe na partida. A partir da entrada de Romarinho, Paulinho ganhou alguém com quem dividir as preocupações da defesa, e chegou duas vezes com perigo ao longo dos trinta minutos. Na primeira delas, limpou a marcação após o pivô de Guerrero e chutou sobre a defesa. Depois, puxou ataque sozinho contra vários defensores a acabou se enrolando com a bola.

O final de jogo foi tenso, com o Al-Ahly tomando conta das ações, mas sempre barrado no ótimo trabalho defensivo dos comandados de Tite. A segurança de Cássio na bola aérea, mesmo após os cinco minutos de acréscimo, foram cruciais para garantir o Timão na grande final de Yokohama!

Herói do Al Ahly começa no banco de reservas contra o Corinthians

O experiente Mohamed Aboutrika saiu do banco para decidir a vitória sobre o Sanfrecce Hiroshima na estreia do Al Ahly no Mundial. Contra o Corinthians, o jogador mais famoso do time egípcio será novamente reserva.

O campeão africano deve adotar um comportamento mais defensivo diante do Timão e terá a seguinte formação: Ekramy; Fathi, Gomaa, Nagieb e Kenawi; Rabia, Ashour, Said e Soliman; Hamdy e Gedo.

Já o Timão foi confirmado pelo técnico Tite sem nenhuma surpresa entre os onze jogadores titulares: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Danilo, Douglas e Danilo; Guerrero.

Dentro do possível no Japão nesta época do ano, as condições climáticas estão boas para o Corinthians, que se preocupava com a neve. Com 4ºC e umidade do ar em 56%, o céu está estrelado na noite de Toyota.

Fiel chega ao estádio, vê ingressos sobrando e carrega Marcelinho

Os corintianos cumpriram a promessa e começaram a invadir o Toyota Stadium. Apesar do ótimo número de alvinegros, eles perceberam na chegada que ainda havia ingressos para a partida desta quarta-feira, contra o Al Ahly.

Antes de entrar na arena, parte da torcida encontrou Marcelinho Carioca nos arredores. Um dos grandes ídolos da história do Timão, ele foi abraçado e literalmente carregado por alguns metros pelos fãs.

Em meio à alegre confusão, o craque deu o seu palpite para a semifinal do Mundial. "O Corinthians vai ganhar de 1 a 0, gol do Emerson", disse o ex-jogador, campeão mundial com o Alvinegro em 2000.

Enquanto a Fiel já fazia a festa do lado de fora, Tite confirmou à Fifa a escalação de sua equipe, sem surpresas: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Danilo, Douglas e Emerson; Guerrero.

Após 1 a 0, Chicão alerta: 'Chelsea vai ter que lutar para passar'

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 12/12/2012 - 10:47 Enviados especiais a Toyota (JAP)

Chicão acredita que o Chelsea vai sofrer diante do Monterrey (Foto: Ari Ferreira)

A vitória apertada do Corinthians na semifinal do Mundial de Clubes, por 1 a 0, contra o Al Ahly (EGI), é uma prova de que, mesmo para um time favorito, a estreia no torneio é difícil. É o que Chicão alerta para o Chelsea (ING), que vai enfrentar o Monterrey (MEX) na outra semifinal, na manhã desta quinta-feira (no horário de Brasília).
 
- O favorito é o Chelsea, mas tivemos uma prova hoje que não existe jogo fácil. O Chelsea vai ter que lutar bastante para passar, mas acredito que passem. Vamos analisar todos os pontos deles - afirmou, na saída do gramado.

O zagueiro admitiu que a exibição corintiana não foi muito bonita, principalmente no segundo tempo, quando a equipe árabe cresceu e quase empatou. Experiente, atribui a situação ao nervosismo da estreia.

E MAIS:
Dúvida até o Mundial, Guerrero supera lesão e garante o Timão na final
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- A reponsabilidade era toda do Corinthians. Fizemos 1 a 0, descemos para o vestiário sabendo que iam atacar, que iam colocar dois ou três atacantes em cima da gente, que seria difícil. (Foi difícil) pela estreia, pelo clima, mas estamos felizes pelo resultado, que foi a classificação - disse ele, garantindo uma equipe mais solta na final:

- Sim, vai ter passado o peso da estreia, mas a responsabilidade é a mesma. Independente de quem for, temos condição (de vencer). Vamos procurar descansar e assistir o jogo - finalizou.

Boca afiada! Após vitória, Emerson Sheik pede: 'Que venha o Chelsea!'

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 12/12/2012 - 12:11 Dos enviados especiais a Toyota (JAP)

Emerson Sheik quer enfrentar o Chelsea na final do Mundial de Clubes (Foto: Ari Ferreira)

Emerson Sheik já está ansioso para a final do Mundial de Clubes. Minutos depois de garantir vaga na final, o corintiano, ao LANCE!Net!, tornou pública a preferência por enfrentar o Chelsea (ING). O finalista será definido na quinta-feira em jogo contra o Monterrey (MEX).

- Que venha o Chelsea! - pediu.

O atacante ainda falou que a partida contra o Al Ahly, do Egito, é uma daquelas decisões que gosta de estar em campo e "que a estrela brilha".

- Assim como hoje, são jogos que eu gosto de jogar, a estrela brilha, mas nesse momento independe de quem vai brilhar. O grande sonho de todos nós é voltar com a taça, a gente fica muito feliz por hoje, de ter passado, mas o nosso jogo mesmo é a final, viemos para disputar a final - disse.

- Voltamos para o hotel feliz, mas a gente veio pra final, não para jogar a semifinal e ficar feliz, queríamos mesmo é o jogo do dia 16, o mais importante nesse segundo semestre é esse - enalteceu.

Ainda sobre o rival na decisão do título, Sheik espera os ingleses pela grandeza do clube e prevê um espetáculo mais bonito.

- Sinceramente? Não vou secar eles (Chelsea), não. Como o clube que quer ser campeão não tem que escolher adversário, que venha o Chelsea. Acho que fica mais bonito, para vocês da imprensa cobrir um jogo desse, é mais atrativo. Não estou escolhendo, mas que venha! - concluiu.

Corinthians finaliza menos do que Al Ahly e leva sufoco no Mundial

Marcio Porto - 12/12/2012 - 11:16 São Paulo (SP)

Danilo disputa bola com jogador do Al Ahly (Foto: Toru Yamanaka/AFP)

A diferença técnica entre Corinthians e Al Ahly (EGI) tão cantada antes da semifinal do Mundial de Clubes não se evidenciou na partida desta quarta-feira, no Toyota Stadium. Pelo menos analisando os números do FOOTSTATS, a superioridade corintiana caiu por terra. No quesito finalizações, por exemplo, o Timão ficou atrás: cinco contra sete dos egípcios.

As chances do Al Ahly, campeão africano, foram em sua maioria no segundo tempo, etapa em que foi superior à equipe brasileira. Foram seis chances dos vermelhos no período, finalizado com forte pressão e o Corinthians totalmente no campo de defesa. O Timão, por sua vez, teve duas finalizações no primeiro tempo. Entre elas, a que definiu o jogo: a cabeçada de Guerreiro, a única finalização certa do jogo inteiro.

Na posse de bola também houve equilíbrio, com ligeira vantagem para a equipe de Tite: 56% a 44%, novamente com domínio brasileiro no primeiro tempo e egípcio, no segundo.

O número de passes foi semelhante. O Al Ahly acertou mais: 457 contra 410. E errou apenas um a mais: 52 a 51. Quem mais acertou passes no Corinthians foi Alessandro, com 59. Já Danilo errou 14 e foi o recordista negativo no quesito. Vale lembrar que o Timão chegou ao Mundial gabaritado pela maneira como exerce o domínio sobre o adversário, sobretudo no toque de bola. Também não foi soberano.

O próprio volante Paulinho reconheceu a situação após o embate, mas atentou para a falta de poder de fogo da equipe adversária, que não conseguiu acertar o gol, já que todas finalizações foram erradas, para fora do gol de Cássio.

- Eles tiveram mais posse de bola no segundo tempo, mas não tiveram tantas chances. O importante é a gente ter conseguido a classificação - afirmou o volante, que exige melhora na final.

- Temos de ter mais posse de bola e conseguir equilibrar os dois tempos. Quem vier, será uma grande final - disse, sem escolher entre Chelsea e Monterrey.

As duas equipes se equipararam no jogo até nos quesitos de defesa. O Al Ahly desarmou 20 vezes, mostrando boa pegada no meio de campo, contra 22 desarmes corintianos. Alessandro, Paulinho e Danilo realizaram quatro cada. Ralf, em partida pouca inspirada, desarmou três vezes.

- O Ahly, no primeiro tempo, finalizou uma vez, numa batida de falta inversa. Se tivesse sido o contrário... Mas também jogamos com a responsabilidade. O Ahly não jogou o que jogou contra o Hiroshima, porque também tinha a reponsabilidade de passar, um jogo só, pesa muito. Nós erranmos passes excessivos e demos volume - analisou o técnico Tite.

Tite elogia Guerrero, mas diz que time perdeu a naturalidade no segundo tempo contra o Al Ahly

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 12/12/2012 - 11:33 Enviados especiais a Toyota (JAP)

Tite falou da vitória do Timão (Foto: Ari Fereira)

Herói do Corinthians na partida semifinal do Mundial de Clubes contra o Al Ahly, Guerrero ganhou elogios do técnico Tite que, a princípio, nem sabia que ele tinha marcado o tento da vitória por 1 a 0. O comandante alvinegro explicou que não foi uma questão de ter bancado o centroavante no time titular e sim uma situação de necessidade.

O treinador voltou a frisar que sempre adotou uma forma e um sistema de jogo para os jogadores se entrosarem. E deixou claro que não será agora que mudará o estilo da equipe para a final, que poderá ser contra Monterrey (MEX) ou Chelsea (ING), que se enfrentam nesta quinta-feira.

- Vê como é a alegria de técnico de pensar como equipe... Nem sabia que tinha sido o Guerrero que subiu para cabecear. Minha visão é sempre do conjunto. Não é que fiz questão de bancá-lo, não tive preferência. Foi o campo que avaliou e procuro ser justo. Tenho uma equipe no 4-2-3-1 e ter um pivô é importante. Só temos um 9, esse jogador terminal, no nosso elenco - explicou.

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O técnico Tite também disse não ter gostado da atuação da sua equipe no segundo tempo. Apesar de ter elogiado a primeira etapa, o comandante acha que os alvinegros perderam a naturalidade na forma de jogar nos momentos finais do duelo.

- Começamos a arriscar por dentro. Aí colocaram o Abutrika, que é um jogador de articulação. Passaram a ter mais posse de bola e nós jogamos contra o tempo. É inconsciente, o técnico não pede, é natural, não é mata-mata, é mata. É um jogo só. Tu tem uma responsabilidade grande e daqui a pouco o tempo vai passado. Toma um contra-ataque e perde a naturalidade. A equipe perdeu a naturalidade nos últimos 15 ou 20 minutos - concluiu.

Técnico do Al Ahly, após derrota para o Timão: 'Merecíamos a vitória'

Felipe Bolguese e Rodrigo Vessoni - 12/12/2012 - 11:57 Enviados Especiais a Toyota (JAP)

O técnico do Al Ahly (EGI), El Badry, lamentou muito a derrota por 1 a 0 para o Corinhians, na semifinal do Mundial de Clubes, na manhã desta quarta-feira. O treinador acredita que o time egípcio merecia melhor resultado por ter sido superior durante o segundo tempo.

- Na minha opinião, jogamos melhor que o Corinthians. Acho que merecíamos ter vencido - afirmou o técnico.

El Badry aproveitou para explicar a opção por deixar Aboutrika no banco de reservas. Apesar de ser considerado o craque da equipe, o jogador só entrou em campo no início do segundo tempo. Com ele em campo, o Al Ahly cresceu na partida.

- Ele não conseguia jogar o 90 minutos. Ele tem grande técnica, grande domínio - resumiu o treinador.

Agora, o Al Ahly espera pelo perdedor de Chelsea (ING) e Monterrey (MEX) para a disputa do terceiro lugar no Mundial. Sobre a decisão do torneio, ele não aponta favoritos. Mas faz elogios ao Corinthians.

- O Corinthians é um grande time, famoso, foi campeão brasileiro. É um dos favoritos. Agora, eles vão esperar o resultado entre Chelsea e Monterrey, e claro, vão jogar com o vencedor. Aí, ser um jogo difícil para o Corinthians. Mas é um ótimo time, tivemos o privilégio de jogar contra eles, ficamos honrados - avaliou o comandante do time egípcio.

Dúvida até o Mundial, Guerrero supera lesão e garante o Timão na final

Renato Rodrigues - 12/12/2012 - 10:37 São Paulo (SP)

Guerrero comemora seu gol salvador do Corinthins (Foto: Toshifumi Kitamura/AFP)

Ele era, até semanas atrás, a única dúvida do Corinthians para o Mundial de Clubes. Tratou o joelho direito, tomou infiltração e enfrentou a fisioterapia. Inteiro - de corpo e alma -, Paolo Guerrero foi o herói do Timão na sofrida vitória sobre o Al Ahly por 1 a 0, em Nagoya, que garantiu a sua equipe na grande final. E os R$ 7,5 milhões investidos para trazê-lo do Hamburgo (ALE) valeram a pena...

Até então questionado se deveria ou não ser titular, o peruano foi letal e chegou a seu quarto gol de cabeça com a camisa do Timão. O sétimo em 16 jogos pelo clube desde que chegou da Alemanha, em agosto. Ao todo foram 1083 minutos do atacante em campo pelo time de Parque São Jorge.

Fazendo valer a sua "obrigação" de camisa 9, o centroavante deu apenas uma finalização durante os 90 minutos da primeira decisão. Mas foi o suficiente para testar o cruzamento de Douglas no canto direito do goleiro Ekramy e correr para o abraço. Pronto. Valeu toda a insistência desde a partida contra o São Paulo, ainda pelo Brasileirão.

Desde lá, após ser substituído ainda no primeiro tempo, o peruano mantém otimismo. Deixou o Pacaembu com gelo no local e já na segunda-feira, dia da viagem para a Ásia, fez exames e fisioterapia. As palavras de Tite em sua última entrevista coletiva no Brasil, mostraram a mesma confiança do seu atleta.

Já em Dubai, dois dias após embarcar, Guerrero surpreendeu e treinou. Tudo certo. O pivô de Tite estaria em campo. Não que tenha sido uma atuação de gala. Longe disso. O centroavante pegou poucas vezes na bola - foram 1'06'' de posse. Além do gol, deu um bom passe para Paulinho na área, que chutou em cima da zaga. Tocou 23 vezes: 20 certos e três errados.

No final, quando o Corinthians corria riscos de ser surpreendido pela zebra, ele até voltou para marcar. Brigou, dividiu, tentou... Mas a sua verdadeira contribuição já havia sido dada. Um toque, uma cabeçada e o sonho de ser campeão mundial segue vivo. A Fiel agradece!

FOTOS: Torcida do Corinthians acompanha jogo em São Paulo

12/12/2012 09h15 - Atualizado em 12/12/2012 09h21

Na quadra da organizada, na Arena em Itaquera, no Parque São Jorge, todo mundo ligado no duelo com o Al Ahly, pelo Mundial

No Parque São Jorge, torcedores acompanham a partida nos bares e lanchonetes

Daniel Romeu / Globoesporte.com]

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Sem medo do Chelsea, Monterrey exalta México e projeta 'fazer história'

O adversário impressiona, mas não assusta. Franco-atirador no Mundial de Clubes, o Monterrey encara o Chelsea, quinta-feira, às 8h30m (de Brasília), por uma vaga na decisão e, ciente de que a pressão é toda inglesa, promete coragem para montar na zebra no Estádio Internacional de Yokohama. Antes do treinamento de reconhecimento do gramado, nesta quarta, os mexicanos atenderam a imprensa e usaram o sucesso do futebol do país em um passado recente para garantir que os Blues não terão moleza. Sem meias palavras, o treinador Victor Manuel Vucetich colocou sua equipe como candidata ao título e projetou um triunfo marcante no Japão.

- O futebol do México tem crescido. Mostramos isso em torneios internacionais na América do Sul, com a seleção olímpica, a equipe sub-17 que foi campeã do mundo... Para nós, é importante se manifestar também a nível mundial. O desejo é de ser campeão. Pensamos por fases, e já cumprimos a primeira. Sabemos da importância do Chelsea, mas vai ser um confronto interessante. Temos que estar preparados para qualquer rival. Eles jogam na melhor liga do mundo e é um jogo significativo para nós. Queremos fazer história – empolgou-se.

Victor Manuel, técnico do Monterrey (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Bicampeão da Liga dos Campeões da Concacaf, o Monterrey sabe que o “fazer história” não é só da boca para fora. Até o momento, os empates do Necaxa por 1 a 1 com Real Madrid e Manchester United, que garantiram a terceira posição no Mundial de 2000, no Brasil, são apontados como os mais significativos de um clube mexicano em todos os tempos.

- Com certeza (uma vitória será o maior resultado de um clube mexicano na história). Sabemos do que o Necaxa fez no Brasil, no Rio, em 2000, e agora queremos superar isso. Vamos tentar fazer a nossa parte. Sabemos da responsabilidade, mas temos qualidade e confiança no nosso plantel.

Campeões olímpicos se mostram destemidos

Ao lado do treinador, a dupla Hiram Mier e Darvin Chavez se empolgou com o discurso otimista. Campeões olímpicos sobre o Brasil, o zagueiro e o lateral-esquerdo foram escolhidos a dedo para agradar a imprensa inglesa após a conquista em Londres e recordaram justamente a medalha de ouro como exemplo de que os mexicanos não devem impor limites a si próprios.

- Isso nos mostra que não estamos tão longe desse nível mundial que é jogado fora do México. Podemos enfrentar qualquer um. No futebol, nada está escrito. Vai ser complicado, temos que estar concentrados, mas podemos conseguir. O Chelsea é o campeão da Europa, está acostumado a disputar torneios importantes, mas vamos entrar em campo para vencer – disse Mier.

Hiram Mier aposta no crescimentgo do futebol mexicano para vencer (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)

Chavez lembrou a importância de um triunfo para o país como um todo e não se intimidou com o fato de ter pela frente nomes como Mata, Hazard, Oscar e Fernando Torres.

- A experiência que tivemos nas Olimpíadas é importante para esse jogo. Mostra que quem está ali é apenas mais um jogador e que podemos detê-lo. Estamos aqui com o desejo de triunfo, de fazer algo importante para o Monterrey e para o México.

Na atividade realizada nesta quarta em Yokohama, Vucetich repetiu a escalação da vitória por 3 a 1 sobre o Ulsan, domingo, com Orozco, Pérez, Basanta, Mier e Chávez; Corona, Ayovi, Meza e Neri Cardozo; Chelito Delgado e Aldo De Nigris.

Bom dia, Timão: 500 pessoas se reúnem para ver o jogo em São Paulo

Em uma quarta-feira atípica, sanduíches de pernil e linguiça frita entraram no cardápio do café da manhã. Pelo menos dos mais de 500 corintianos que foram até a quadra da maior torcida organizada do Corinthians nesta manhã. Barraquinhas já vendiam as iguarias desde a primeira hora do dia. Uma batucada animava o pessoal que segurava o sono e havia passado a madrugada no local, na concentração para acompanhar Timão x Al Ahly, do Egito, a partir das 8h30 (de Brasília).

Confira a galeria de fotos da torcida pela cidade de São Paulo

Sanduíche de pernil entra no cardápio do café da manhã dos corintianos (Foto: Daniel Romeu/Globoesporte.com)

A colocação de um telão atraiu os torcedores à quadra. Muita gente que acordou cedo e até atrasou a chegada ao trabalho só para ver o Corinthians jogar. Quando o time embarcou pelo Japão, a festa destes fanáticos já havia sido grande no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. No dia da estreia do time no Mundial de Clubes, não poderia ser diferente.

Torcida acompanha duelo pelo telão na quadra (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)

Os comerciantes viram a boa oportunidade de ganhar dinheiro com uma concentração tão grande de pessoas e montaram barracas nos arredores da quadra, como faziam antigamente em dias de jogos no entorno do Pacaembu. E apostaram certo. Os sanduíches de pernil e linguiças na brasa não paravam de sair. Perto do telão, muita animação, música e festa, antes mesmo do jogo começar. E confiança total. Alguns torcedores já falaram sobre a possível final com o Chelsea, e mandavam recados para o time inglês.

Torcedor manda recado para o Chelsea (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)

Garçom no clima do Timão no Japão
(Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)

No Parque São Jorge, até os garçons entraram no clima do Mundial e colocaram faixas com a bandeira do Japão na cabeça. Cerca de 100 torcedores acompanharam o jogo em várias TVs nos bares e lanchonetes do clube. Mas a entrada nas dependências do complexo era apenas para sócios. No entanto, os não sócios, que eram cerca de 30, foram liberados para entrar, mas já estão avisados que não poderão acompanhar o jogo de domingo no local. A administraçãodo Parque São Jorge avisa que não fará nada de especial para a próxima partida.

Operário apela para o celular para ver o jogo}
(Foto: Renato Cury / Globoesporte.com)

Enquanto os torcedores viam o jogo espalhados pela cidade, os operários da Arena Corinthians, em Itaquera, não tiveram permissão para dar uma pausa no trabalho e ficaram frustrados. 

- Poxa, poderiam ter parado a obra por uma hora e meia, depois trabalhávamos até mais tarde, mas paciência, vamos dar um jeito de saber o que está rolando no jogo - lamentou um dos operários.

O jeito foi acompanhar a partida pelo celular, que conseguia captar imagens da TV e da internet, e até apelar para o rádio, pelo menos para saber o que estava acontecendo do outro lado do mundo. 

Em vários pontos da cidade, torcedores se reuniram em bares e padarias, tudo para não perder a estreia do Timão no Mundial. Um bar de sinuca na Zona Oeste da capital mudou sua rotina para receber os torcedores e fez promoção para atrair os corintianos. Quem fosse com a camisa do Corinthians entrava de graça, e cada gol do time valia um chopp. 

Na Zona Oeste, torcida ganha chopp se Timão fizer gol (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)

Corintianos pintam Toyota de preto e branco antes do jogo

12/12/2012 07h03 - Atualizado em 12/12/2012 08h23

Corintianos provocam o Palmeiras em Toyota

Marcos Ribolli/Globoesporte.com

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Em dia corintiano, Toyota 'ganha' coxinha, festa e provocação ao rival

Corintianos provocam o rival Palmeiras em Toyota
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

A cidade de Toyota não será a mesma depois desta quarta-feira. A tão esperada invasão corintiana mudou os hábitos dos moradores, que se mostram surpreendidos e encantados com a quantidade de torcedores alvinegros no local e, principalmente, com a festa promovida pela Fiel na porta do estádio, horas antes do início da partida contra o Al Ahly, do Egito, em duelo válido pela semifinal do Mundial de Clubes da Fifa.

A região da arena de Toyota lembra os dias de decisões no Pacaembu. As ruas de acesso ao local já foram totalmentes tomadas por torcedores com faixas e camisas alvinegras. Sem deixar a rivalidade de lado, diversas provocações ao Palmeiras são vistas entre os corintianos. Faixas lembrando o rebaixamento da equipe alviverde para a Série B do futebol brasileiro ganham destaque entre os fiéis.

Dez torcedores mais "empolgados" comandam a festa corintiana, no fim de uma ponte que dá acesso ao estádio, totalmente tomada pela massa alvinegra. Todas as músicas cantadas e faixas que pintam a região atraem mais a atenção dos curiosos japoneses.

Japoneses improvisam comércio em Toyota (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

Para lucrar com a presença dos brasileiros, japoneses improvisaram diversos comércios pela cidade com diversos produtos ligados ao futebol. E para quem sente saudade da culinária paulista, até as tradicionais coxinhas são vendidas por ambulantes na porta da principal estação de trem de Toyota. Cerca de 200 foram comercializadas em poucas horas, o que obrigou os vendedores a reforçar o estoque.

A partida entre Corinthians e Al Ahly terá início às 8h30 (horário de Brasília), com transmissão do GLOBOESPORTE.COM ao vivo e em tempo real, com vídeos exclusivos e flashes ao vivo direto do estádio, a partir das 7h30.

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Coxinha fez sucesso com os corintianos em Toyota (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

Hora da invasão! Fiel domina Toyota e já faz festa dentro e fora do estádio

Torcedor do Corinthians chega ao Toyota Stadium
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

A torcida do Corinthians começa a ocupar o Toyota Stadium muito antes do apito inicial para a estreia no Mundial de Clubes, contra o Al Ahly, do Egito, nesta quarta-feira, às 8h30m (de Brasília). A Fiel já faz barulho na arena mesmo durante a partida preliminar.

Derrotados na fase anterior, Sanfrecce Hiroshima, do Japão, e Ulsan, da Coreia do Sul, se enfrentam na disputa do quinto lugar. Posicionado atrás de um dos gols, um pequeno grupo de torcedores nipônicos tenta empurrar a equipe com cânticos de incentivo.

Nos momentos de pausa, os brasileiros aproveitam para se manifestar com o tradicional grito de “Vai, Corinthians!”. Por enquanto, os alvinegros estão bastante espalhados pelo estádio, mas também devem se concentrar atrás das metas, já que apenas lá a Fifa permite a colocação de bandeiras e faixas.

O número de torcedores cresce nas imediações da arena. Uma ponte que dá acesso ao estádio já foi totalmente tomada por milhares corintianos, que se reúnem em uma das entradas com diversas faixas e fazem muito barulho. A festa é tanta que é possível ouvir algumas músicas alusivas ao clube paulista de dentro do estádio, vindas do estacionamento e das proximidades dos portões que dão acesso às arquibancadas.

O trânsito também é tranquilo para quem se dirige de Nagoya para Toyota no trajeto de aproximadamente 40km. Apenas na chegada ao estádio há um pequeno congestionamento em virtude de o acesso ser feito somente por uma faixa da rua.

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Corintianos começam a dominar a região do Toyota Stadium  (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)