"Eu não falo de sorte, não acredito. É trabalho. Eu quero que o Guerrero jogue assim sempre. Se for assim sempre, vai dar oportunidade para os companheiros e será inevitável fazer o gol", afirmou o treinador.
Tite está animado com a presença do centroavante no grupo. Ele sonhava com a chegada de uma referência na área desde o primeiro semestre. Liedson caiu muito de rendimento após a conquista do título brasileiro, perdeu espaço e sequer teve o contrato renovado. Já Elton nunca caiu no gosto do treinador e acabou emprestado ao Vitória.
Guerrero foi contratado do Hamburgo, da Alemanha, para ser usado como um pivô. Depois de problemas físicos e convocações para a seleção peruana, o jogador finalmente começa a engrenar. Mais do que os gols (tem apenas um), na visão do técnico, os outros jogadores do Timão estão conseguindo se adaptar à presença de um grandalhão na área.
"O Guerrero segura a bola e dá tempo de os outros jogadores chegarem. A equipe retomou a virtude de saber jogar com uma referência. Ele jogou muito de novo, o que me deixa muito contente", ressaltou.
Tite, aliás, não fala abertamente sobre o assunto, mas mostra em suas entrevistas que dificilmente abrirá mão de atuar com um “camisa 9” no Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão. O peruano tem até o fim do Brasileirão para convencê-lo disso e ficar com a vaga.
"Chegaremos muito bem no Mundial. O Tite terá dificuldade em montar o time, tamanha a qualidade dos jogadores. Mas tenho confiança que consigo uma vaga", disse Guerrero.