Duelo entre Paulinho e Riquelme agita primeira
final (Foto: Montagem Marcos Ribolli e Reuters)
Característica do Corinthians desde a chegada de Tite, a marcação no campo de ataque será determinante na final da Taça Libertadores. Para impedir que o maestro Riquelme dite o ritmo e se destaque mais uma vez, o treinador quer impedir que o jogador seja acionado constantemente pelo restante da equipe durante a primeira partida da decisão, nesta quarta-feira, às 21h50m, na Bombonera.
– A bola não pode chegar. Impedir que a bola chegue a ele é um aspecto. Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na cara do gol. É um setor importante do campo – afirmou.
Apesar de descartar marcações individuais, Tite deve apostar no mesmo estilo de combate que adotou contra o Santos. Na ocasião, Paulinho foi quem mais ficou próximo de Paulo Henrique, evitando que ele tivesse espaço para armar jogadas sobretudo para Neymar.
Ele é como o Ganso, um jogador do passe, da luz, de deixar alguém na cara do gol"
Tite, sobre Riquelme
Riquelme vem sendo decisivo para a campanha de recuperação do Boca na Libertadores. Aos 34 anos, o armador é o dono da equipe dentro e fora de campo. O jogador, aliás, tem alguns privilégios no clube e por seguidas vezes sequer participa de treinamentos para ser preservado para os jogos.
Tite, porém, não quer que a atenção corintiana fique apenas no camisa 10. Sem um craque como ele no elenco corintiano, o treinador faz questão de destacar a força do conjunto.
Em 12 partidas disputadas até o momento na competição, o Timão venceu sete, empatou cinco e sofreu apenas três gols.
– O Riquelme é um símbolo não só para o Boca, mas internacional pela qualidade e história que tem. Assim como Paulinho, Liedson, Emerson e Julio Cesar são símbolos. Talvez, não com o tempo que o Riquelme tem. A qualidade e o trabalho desenvolvido no Corinthians fazem de todos os símbolos.